Marvels New Avengers - Next Generation escrita por Joke


Capítulo 46
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

SIM, EU ESTOU VIVA!

Desculpem, mas eu estava em semana de provas, fui mal na maioria e bla bla bla, mas é a vida.

Enfim, eu gostei muito desse capítulo, e espero que vocês também gostem ^-^

PS: Provavelmente terá alguns (muitos) erros de português, pois eu não estou com tempo pra betar, mas assim que tiver uma folguinha eu o faço.



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Capítulo 44 - Luke Barton



Assim que não consigo mais sustentar meus olhos devido a forte dor que eu sentia no meu peito, que fora atravessado pela lança de Eldred, eu me entrego para a escuridão.


– Luke. – uma voz doce e conhecida me chama, seu tom suave me faz lutar contra o breu que me cerca e reabrir meus olhos. Assim que vê que estou acordado, a pessoa que havia me chamado, a menina dos olhos violetas esboça um leve sorriso no rosto pálido e estende a mão magra para me ajudar a levantar.

– Geirahod.– sussurro seu nome enquanto pego sua mão, colocando-me em pé novamente. – O que houve? Onde estou? – pergunto a ela ao mesmo tempo em que olho para os lados a procura de James, Thomas, Erika, Howard e Mayday, porém, não encontro nenhum sinal destes.

– Eles não estão aqui, Luke. – Geirahod me diz com sua voz leve como um sussurro. – Eu avisei que iria acontecer.

Prendo a respiração com sua fala, notando logo em seguida que poderia ficar assim para sempre, pois não sinto a menor necessidade de sugar o ar para os meus pulmões. Ainda assustado, tento sentir o meu pulso: sem sinal algum de que meu coração está batendo. Mas mesmo assim, eu continuo a tentar achar uma esperança em algo que está mais do que óbvio. Todavia, meu último esforço é interrompido quando olho para baixo e me observo caído de bruço. Em minhas costas um enorme rombo. Em volta do meu corpo uma enorme poça de sangue. Aproximo-me de mim mesmo, observando com aflição meus olhos abertos encarando o vazio e o sangue escorrer pela minha boca, tingindo meus lábios de vermelho e dando um contraste na minha pele pálida em meio à neve.

– Não acredito que aquele desgraçado... – sinto uma enorme fúria se formar dentro de mim, querendo mais do que tudo esfaquear Eldred e dá-lo de comer para os leões. Toco meu peito a procura de algum rombo, mas não há nada além da minha pele.

– Eu te avisei, não tem como escapar da morte. – Geirahod pousa uma de suas mãos em meu ombro. – Mesmo assim eu sinto muito. Você era uma pessoa boa.

Solto um rápido riso infeliz pelos lábios enquanto tento colocar meus pensamentos em ordem.

Estou morto. Eldred, aquele maldito me assassinou pelas costas, apenas provando o quão covarde ele é. As memórias da minha morte vão voltando conforme eu forço meu cérebro a me mostrar como aconteceu. Minha discussão com Loki, Eldred aparecendo e me matando, eu caindo no chão... E Mayday correndo para o meu auxílio com seus olhos tomados por lágrimas.

– Onde eles estão? – inquiro a Geirahod, arrancando da mesma uma expressão de dúvida. – Meus amigos... Estão bem?

Ela afirma de leve com a cabeça, fazendo-me soltar um suspiro de alívio.

– Mas por enquanto... Em pouco tempo eles terão o mesmo destino que os seus pais.

Volto meus olhos para Geirahod.

– O que foi que você disse?

O rosto de Geirahod se enrijece.

– Eu não deveria ter aberto a minha boca...

– Nossos pais estão aqui?! – exclamo, sentindo uma enorme euforia dominar meu corpo. – Nesse castelo! Onde?!

– Luke... – Geirahod solta um longo suspiro. – Eu não deveria ter falado nada, fui cruel.

Franzo meu cenho.

– Do que está falando?

– Você está morto, Luke, não pode fazer nada para ajudá-los. – ela abaixa seus olhos violetas, tentando desviar sua culpa do meu campo de visão.

Toda a alegria que há segundos me contaminou agora cessa. O seu calor agora dá vez ao frio da tristeza. Solto um longo suspiro, amaldiçoando por me deixar vencer pela morte. Não acredito que agora não passo de uma energia ambulante e inútil do que eu uma vez fui... Há cinco minutos.

Fixo meus olhos em Geirahod e a observo sem muito interesse. Percebo que ela está diferente da última vez que nos encontramos, parecendo mais uma elfa lilás a uma menina de dez anos.

Esse mundo sobrenatural está começando a me irritar.

É então que sou atingido por um caminhão de pensamentos que me resulta em uma ideia.

– Geirahod? – eu chamo pela Valquíria, recebendo de pronto sua atenção. – Não há nada que você possa fazer para me fazer voltar à vida?

Minha indagação a faz me olhar com um enorme questionamento, porém, ela não reluta em me responder.

– Não, não tenho esse poder, sou apenas uma serva.

Posso sentir minha empolgação voltar aos poucos.

– Então você tem um superior? Um chefe?

Ela assente.

– Hela, a deusa dos mortos. – seus olhos me estudam sem parar, querendo entender o que eu tenho em mente, e estes logo o desvendam, fazendo Geirahod me olhar apreensiva. – Não é uma boa ideia, Luke.

– Eu tenho que tentar... Meus amigos, meus pais, Asgard, todos precisam de mim vivo e não aqui!

Geirahod reflete sobre meu argumento, mas logo desiste de me apoiar.

– É muito perigoso para uma alma jovem como você, a minha senhora Hela não tem muita... Consideração pelos recém chegados.

– Mas ela pode reverter a minha situação?

Os segundos se arrastam até eu receber minha tão desejada resposta.

– Sim, ela pode. Mas não o fará se você simplesmente pedir.

Aproximo-me de Geirahod e pela primeira vez toco em seu corpo. Este é quente e pude sentir sua pele se arrepiar quando minhas mãos encostam em seu ombro.

– Você precisa me ajudar, Geirahod. – eu a peço, quase implorando. – Não vou conseguir suportar ficar de braços cruzados enquanto vejo meus amigos morrerem.

Não sei exatamente o que faz efeito, se é minha súplica, meu tom de desespero, ou meu olhar de desamparo, mas não me importo, pois Geirahod cede ao meu pedido e começa a me explicar com uma voz lenta e sem a menor emoção.

– Quando se entra nos domínios da mestra Hela não há mais saída. O reino dela é sombrio, onde todas as almas são punidas pelos crimes que cometeram enquanto vivas. Caso escolha entrar no mundo das sombras, não há mais saída a não ser que seja julgado. E é o que você procura. – ela dá uma breve pausa para organizar seus pensamentos antes de prosseguir. – Todas as almas têm direito a um julgamento perante a deusa Hela e toda a sua corte banhada em tortura e sangue. Você contará sua história a eles, Luke Barton, e se acharem seu motivo justo, e se a senhora Hela gostar de você, poderá então retornar ao mundo dos vivos.

Mesmo não querendo saber a resposta, eu pergunto.

– E se minha história não os convencer?

– Isso significa que você é culpado... E será punido por toda a eternidade.

Engulo seco com sua frase final, e meu ato não passou despercebido por Geirahod.

– Não vale a pena o risco, Luke. Fique aqui, onde é seguro.

– E o que eu farei aqui? Observar os Gigantes de Gelo massacrar Asgard?

– Minha senhora Hela é cruel, Luke, suas chances são remotas...

– Pelo menos eu tenho alguma. – rebato determinado a fazer o que é certo. – Eu tenho que tentar.

Geirahod nota que é inútil tentar me convencer a ficar, e logo depois de ficar por bons e longos minutos me encarando, ela estala os dedos e num piscar de olhos tudo a minha volta muda.

Todo o gelo foi consumido pela escuridão. O chão úmido se tornou seco e firme, e o ar gelado agora está quente e abafado. Olho para os lados e quase me arrependo da minha decisão. Dezenas não, centenas de milhares de almas estão sendo torturadas das maneiras mais horrendas que se pode imaginar. Alguns aguentam bravamente a dor, outros gritam de agonia e seu desespero me penetra de uma maneira que me faz ficar parado, como se todo o medo daquelas pessoas estivesse agora em mim.

– Eu falei que aqui não seria agradável. – Geirahod comenta enquanto me conduz por um caminho estreito em meio às almas. – Você terá o mesmo destino se a sorte não estiver ao seu lado.

– Então é melhor nós torcemos para que ela esteja.


[x]



Demoramos mais ou menos dez minutos para chegarmos ao tribunal dos mortos, e confesso que mesmo curta, a caminhada não foi nada agradável.


Enquanto Geirahod me guiava, fomos parados duas vezes por espíritos que estavam com tamanho medo e dor que vinham recorrer a nós, que nada podíamos fazer para ajudá-los. Quando eu mencionava em oferecer alguma ajuda, Geirahod me repreendia e mandava que eu ficasse na trilha e não os encarasse mais.

No começo, eu achava que ela estava sendo paranoica de mais, contudo, entendi que na verdade ela estava salvando a minha pele (ou seja lá o que me restou dela) quando vi os carrascos e os mestres da tortura me observando com seus olhos vermelhos cor sangue, como se eu fosse um frango assado desfilando em meio a uma matilha de lobos famintos.

Foi um alívio gigantesco avistar a enorme estrutura negra e prateada do tribunal.

– Vamos logo, Luke, minha senhora Hela não gosta de esperar. – Geirahod me apressa com uma voz baixa, porém autoritária.

Atravesso um longo e largo corredor repleto de guardas morto vivos com armaduras retalhadas e cobertas de sangue. Nenhum dos zumbis se move, ficam apenas nos observando, ou pelo menos parecem já que seus olhos não passam de órbitas negras e assustadoras.

Continuo a andar cabisbaixo até que Geirahod abre uma porta, revelando uma enorme sala de julgamento lotada por espíritos irrequietos que desejam que sua vez chegue logo.

– Fique perto de mim. – Geirahod me instrui e eu a obedeço, tentando manter meu corpo o mais próximo do dela enquanto a mesma abre passagem para nós dois em meio à multidão.

– Ah, mas olhem só quem está aqui! – uma voz feminina potente se sobrepõe ao barulho das almas, fazendo todas se calarem no mesmo instante. – Geirahod, você me trouxe um novo súdito?

No mesmo instante eu levanto a cabeça para encarar a imagem da dona da poderosa voz eu acabo me deparando com uma mulher alta e magra. Seu corpo é coberto por um manto verde e negro assim como sua cabeça, que é coberta por uma máscara da mesma tonalidade verde do manto, mas com vários chifres ramificados. A única parte de seu corpo que posso ver são seus olhos, ora verdes ora brancos, e seus lábios cor sangue.

– Minha senhora. – Geirahod faz uma rápida referencia a Hela, a deusa dos mortos. – Estou aqui com a alma de...

– Luke Barton. – Hela completa, surpreendendo-me por saber quem sou. – Sim, os mortos dizem muito sobre você.

– Espero que sejam coisas boas.

– Certamente. – a deusa me dá um rápido sorriso. – Posso perguntar a que devo a sua visita, mortal? – pergunta-me, mas seus olhos estão fitando Geirahod.

– Eu tentei convencê-lo a vir comigo à Valhalla, minha senhora, mas Luke Barton exigiu um julgamento.

– E o que espera com este?

– Quero minha vida de volta. – digo-lhe.

Um rápido silencio tomou a sala antes dos mortos presentes começarem a rir da minha cara, como se eu tivesse acabo de contar a piada da década. Hela me observa com um sorriso torto nos lábios, como se meu pedido a divertisse, mas não o suficiente para se dar ao trabalho de sorrir.

– De fato eu posso mandá-lo ao mundo dos vivos novamente. – a deusa asgardiana confirma o que Geirahod me contou há pouco tempo. – Mas por que eu deveria realizar seu desejo, Luke Barton?

– Meu julgamento já teve início? – questiono.

– Está sendo julgado por mim desde o seu primeiro passo em meu reino.

Engulo seco, tentando manter a calma e organizar meu discurso.

“É agora ou nunca, Luke, tente não falar nenhuma besteira.”

– Quando Geirahod me alertou sobre o meu destino, eu não acreditei de primeira. Mas depois, conforme o tempo foi passando, eu percebi que eu não poderia estar apenas imaginando coisas, pois percebi que o perigo era real. O que eu fiz? Tentei evitar a minha morte e localizar o meu assassino. – paro por alguns segundos para refletir sobre tudo o que aconteceu comigo. – Porém, eu acabei sendo traído por alguém em quem eu confiava, ou pelo menos quase, e agora eu não tenho como ajudar os meus amigos a vencer uma batalha que provavelmente... Destruirá Asgard. – dou um passo à frente. – O que eu estou querendo dizer é que minha missão não acabou. É meu dever ajudar Asgard, os meus amigos e os Vingadores.

– Mas por que anseia em voltar ao mundo dos vivos se todos os seus amigos virão em breve para cá? – Hela inquire.

– Pois senão jamais poderei “descansar em paz” sabendo que eu poderia tê-los ajudado a sobreviver. Se eu tenho uma chance de voltar e lutar, caso eu caia, eu o farei lutando e protegendo àqueles que eu amo. – quando acabo, a imagem de Mayday aparece na minha mente. Seus cabelos vermelhos e sedosos emolduram seu belo rosto. Seus olhos castanhos me fitam e seus lábios me presenteiam com seu sorriso.

Se eu tenho a chance de poder tocá-la mais uma vez, eu darei tudo de mim para voltar para seus braços.

Meu discurso não comove ou diverte Hela. A deusa me fita com um olhar vago, provavelmente refletindo se deveria ou não me ajudar.

– Eu vejo um grande potencial em você, Luke Barton. – esta me diz. – Não faria o menor sentido eu me livrar de uma alma tão única e valiosa como a sua mandando-o de volta ao mundo dos vivos.

– Mas, minha senhora... – Geirahod tenta intervir, porém, Hela a silencia apenas com um olhar.

– É extremamente raro encontrar uma alma mortal tão forte quanto a sua. – a deusa asgardiana prossegue. – E aposto que todos os seus amigos e também os Vingadores não sobreviverão ao ataque... Terei súditos poderosos para me servirem. – Hela se levanta de seu trono. – Então me esclareça, Luke Barton, o que eu ganharia se o mandasse de volta, apenas para morrer novamente, se já o tenho aqui?

Respiro fundo. Geirahod me disse que Hela é cruel... Então tenho que jogar no time que ela joga.

– Estou também atrás de vingança. – falo num tom sombrio. – Pretendo enfiar uma flecha na garganta do meu assassino: Eldred, filho de Loki.

E como previsto, Hela muda sua atitude, passando a sorrir um pouco mais para mim.

– Eldred. – ela repete o nome do filho de Loki com nojo. – Meu meio-irmão que se julga mais esperto que eu. – Hela, vendo um enorme ponto de interrogação estampado na minha cara, esclarece. – Loki é meu pai, mortal. – e ela tira a mascara, revelando-me suas estranhas feições. Do lado direito, Hela é uma linda mulher com cabelos negros e olhos verdes brilhantes. Do lado esquerdo, a deusa é uma criatura negra de olhos totalmente brancos e com o rosto cheio de cicatrizes vermelhas. – Sou filha de dois gigantes, porém, quando meu pai me abandonou para morrer, Odin me adotou e concedeu a mim os poderes perante o mundo dos mortos, tornando-me metade asgardiana. – ela recobre a face e me dá as costas, como se o assunto estivesse encerrado.

Tento colocar meus pensamentos a par da situação. Loki na verdade tem dois filhos, o desgraçado do Eldred, e Hela, a deusa da morte. Porém, aparentemente Loki e Eldred não se dão muito bem com Hela. E isso eu posso usar a meu favor.

– Eu posso matá-los. – proponho a deusa dos mortos. – Seu pai e seu irmão, e mandá-los pra cá para serem seus servos.

Geirahod me faz um sinal de que eu me calasse, todavia, sua tentativa foi em vão, pois consigo novamente a atenção de Hela para mim.

– Está tão desesperado para voltar ao mundo dos vivos que deseja servir a mim? – ela questiona.

Olho rapidamente para o lado e vejo que Geirahod está pálida. Seus olhos violeta me encaram com terror. Sei que não é uma boa ideia me vender a Hela, mas se é a única maneira de ela me mandar de volta, que assim seja.

Eu me ajoelho diante dela.

– Sim.

A deusa dos mortos vem em minha direção rapidamente, deixando tudo a nossa volta coberto pela sua áurea negra. Em segundos, estamos apenas eu e ela em meio à escuridão.

– Você está disposto e me dar sua alma em troca de eu torná-lo meu cavaleiro no mundo dos vivos?

Respiro fundo.

– Minha alma é sua.

Hela sorri.

– Que assim seja. – e então eu sou tomado por uma dor insuportável. A escuridão a minha volta parece entrar em mim, ocupando cada pedaço do meu ser. – Sendo meu cavaleiro, você terá a escuridão e as sombras como seus aliados. Seus olhos poderão ver as almas que estão banhadas pelo sangue dos inocentes e com sua nova arma que atenderá aos seus comandos, você os vingará, mandando seus assassinos diretamente a mim. – berro de dor ao sentir algo crescer em meu corpo. – Você será o meu vingador, Luker Barton, use as habilidades que lhe concedo agora com responsabilidade e astúcia, caso contrário, eu o trarei de volta para cá, onde sofrerá por ter me traído.

Agora cada parte do meu corpo começa a formigar, tento olhar para o meu braço e percebo que os músculos estão nascendo sobre meus ossos, e que meus vasos sanguíneos estão começando a voltar.

Como dói se sentir vivo.

– Ajude os Vingadores, eles estão na ala leste do castelo, confinados numa máquina que rouba a alma dos mortais e as transformam em energia. Com ela, meu pai está cada vez mais forte, e você, juntamente com seus amigos, tem que impedi-lo. Para encontrá-los, apenas siga o rastro no chão que os Gigantes de Gelo deixaram. E lembre-se, quero as almas de Eldred e Loki. – Hela enfatiza seu desejo. – Boa sorte, meu cavaleiro.

E eu acordo.

Estou ofegante e empapado de suor enquanto cada parte do meu corpo treme com o frio e dor. Minha visão ainda é demasiadamente clara e tudo a minha volta não passa de um borrão azul e branco. Conforme tento fazer o ar entrar em meus pulmões eu me engasgo com o excesso do mesmo, como se tivesse acabo de voltar de um longo e demorado mergulho.

Devagar, eu me coloco em pé, tentando me equilibrar na neve fofa. Quando minha visão volta, percebo que estou no mesmo lugar em que fui morto e de pronto olho para o chão, tentando, em vão, achar o meu corpo caído na neve.

Ainda um tanto tonto, eu foco meus olhos em meu corpo, e tomo um susto ao vê-lo coberto pela mesma escuridão que Hela havia me envolvido com seu manto. Noto também que estou com uma arma na mão, mas não qualquer uma, mas sim o meu arco. Este está diferente, sua coloração está mais escura do que nunca, e suas pontas saem uma fumaça cinzenta. Tento pegar uma flecha na parte no meu compartimento que carrego nas costas, mas percebo que este sumiu.

Estou com um arco sem flechas. Obrigado, Hela, que grande presente.

Estudo o arco por alguns segundos, procurando algum compartimento secreto para flechas ou coisas do gênero. E devo admitir que sou um idiota por isso.

Sem querer, eu puxo a corda e logo uma pequena flecha aparece. Puxo novamente, dessa vez com mais força, e uma nova flecha, maior que a anterior, aparece.

“Sua arma atenderá a todos os seus comandos.”, relembro o que Hela me disse, e, pensando talvez alto de mais, preparo uma flecha e sussurro para meu arco.

– Exploda. – a flecha negra corta o ar e explode a enorme parede de gelo que colide.

Correção: Estou com um arco com flechas infinitas que atendem ao meu comando.

Aposto que o Howard vai explodir com a falta de lógica.

Escuto o barulho dos guardas vindo em minha direção e rapidamente me camuflo em meio as sombras e começo a seguir o rastro dos pés dos Gigantes de Gelo que haviam levado meus amigos para longe.

Preparo meu arco e sigo a trilha com um sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso, agora já sabem que o Luke não é um zumbi.

Não deixem de comentar seus lindos, já são mais de 1500 reviews *------------*, metade do que é preciso pra ganhar a surpresa vcs já fizeram, só faltam mais 6 recomendações ;)

PS: Vou tentar responder os reviews dos capítulos anteriores ainda hoje e sejam mais que bem vindos leitores novos *w*

PSS: obrigada a todos os meus leitores, eu amo vocês ♥