Uma Simples Viagem À Paris escrita por Lolanita


Capítulo 3
Quem está vivo sempre aparece


Notas iniciais do capítulo

Olá flores! Tudo bem? Quero me desculpa pela demora e pelos erros que possam haver no texto. É isso aí, espero que gostem.



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Apartamento 301. Lizzie parou e sorriu, abrindo a porta de seu novo lar animada. Começava em um estreito corredor, que dava para à sala, onde havia uma TV presa à parede, um sofá azul-marinho e uma mesa de centro. As paredes eram azuis e no centro havia um lustre prata. Um pouco ao lado havia uma pequena cozinha, com uma mesa de jantar, alguns balcões, fogão, geladeira e micro-ondas.

Apesar de um pouco apertada, sua nova casa era bem interessante. Passou por um corredor e chegou à sua suite. Ficou impressionada com o que viu. Uma escrivaninha dourada, uma penteadeira branca e uma cama de dossel. Isso mesmo, uma cama de madeira com dossel. Notou mais algumas coisas: a parede era creme, com alguns pontos dourados e haviam duas portas.

Apressou-se para descobrir o que havia por trás dela. Na primeira, o banheiro. As paredes e o chão eram cobertos por ladrilhos brancos, havia um grande espelho com bordas douradas e ah... Uma banheira! Ela sempre quis ter uma banheira como aquela, antiga e espaçosa. Suspirou, inconsientemente. Aquele lugar era um sonho!

Por trás da porta ao lado, havia um pequeno espaços quase vazio. Ficou encarando-o por alguns segundos até notar o que era: um closet!

Voltou ao seu quarto dando pulinhos de alegria, e viu uma coisa até então não notada. Uma pequena janela. Correu para olhar através dela. A visão da cidade movimentada fazia-a se sentir mais em casa. Tudo bem, Paris não era nem de longe tão agitada quanto New York (pelo menos não de dia), mas ver as pessoas andando apressada com café na mão e celulares no ouvido lhe dava uma sensação de casa.

Então notou, de lá dava para ver a coisa mais interessante (na sua opinião) de toda a cidade: a Torre Eiffel.

Parou de observar, levantou-se e jogou a bolsa na cama, soltando um suspiro. Ficar parada ali não era uma opção. Andou até o espelho, retocou a maquiagem e voila, estava pronta para um dia na Cidade Luz.

Chegando à recepção debruçou-se no balcão, observando a recepcionista mais de perto. Seus cabelos eram cor-de-fogo e seus olhos de um azul profundo.

–Deseja alguma coisa, senhorita?

Lá vem ela com esse “senhorita” de novo. Não consigia suportar essa palavra saindo de sua boca e ao invés de pedir a informação que queria, respondeu:

–Sim. Primeiramente queria te pedir para me chamar de Lizzie e não de “senhorita”, “madame” ou qualquer coisa do tipo.

Um sorriso formou-se no canto dos lábios da moça.

–Tudo bem, Lizzie. O que a senh... você deseja?

–Queria saber onde fica a estação de metrô mais próxima. Desculpe, como se chama?

A ruiva me lançou-lhe olhar confuso, como se a maioria das pessoas não fizesse aquela pergunta. Achava muito falta de educação as pessoas que não chamam funcionários pelo nome e sim de formas rudes. Achava que devemos tratar todos com respeito, não importa o nível social ou a cor da pele, opção sexual...

–Sou Lauren Adams. E se você quiser pegar o metrô, a estação mais próxima é na esquina. Para onde vaí? Ah, perdão... Eu não devia perguntar, senhorita.

Dá uma risada ao ver o rosto de Lauren adquirir um colaração avermelhada como a de seus cabelos. Parece que na França não é muito educado perguntar à hóspedes onde eles vão.

–Não se preocupe. Vou até o lugar meu novo emprego, se não me engano é aqui perto.

Novamente, Lauren não resisti e pergunta:

–Emprego? No que trabalha?

–Sou jornalista. E com toda honestidade, adoro meu trabalho. Sempre foi meu sonho, desde novinha.

–Mesmo? Nossa, que sorte a sua. Meu sonho sempre foi ser veterinária, mas como não pude pagar a faculadade...

O telefone toca e Lauren corre para atendê-lo, provavelmente agradecendo por não ter que ficar conversando com a loira. Os patrões dela não devem ficar felizes em vê-la conversando durante o expendiente.

Acena para a ruiva que lhe retribriu com um sorisso e volta aos seus afazeres. Começa a andar animadamente pela calçada quanto sinte alguém esbarrar nela. Está prestes à pedir desculpa e seguir seu rumo, quando notaque conheçe aquela pessoa.

–Ah meu Deus! O que você está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Então, amores? Preciso muito de opiniões e ideias, para melhorar minha escrita e a fic. Ou seja, comentem! Beijos



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