Uma Simples Viagem À Paris escrita por Lolanita
Notas iniciais do capítulo
Hey amores! Primeiro, queria me desculpar pela superhipermega demora, rs. Realmente não estava inspirada :/ Enfim, espero que gostem e não tenham me abandonado.
Lizzie não consegue acreditar no que vê à sua frente. Isso não é possível, não pode ser real. Mas é, e está falando com ela. A loira tenta, em vão, absorver o que está sendo dito. Nada faz o menor sentido. Sua cabeça está começando a rodar, ela precisava de uma explicação mais direta.
–Harry, me diga sem rodeios: porque não está em New York?
Seu ex-namorado finalmente se cala. Agora, parece terrivelmente tenso. Não que isso afete em nada a sua beleza, é claro. Harry tem estatura mediana, lindos e sedosos cabelos castanhos que formam uma franja bem interessante, lindos olhos azulados como o céu diurno e um sorriso dócil. É difícil ressistir à sua beleza, mas a loira empenha-se ao máximo em ouvir o que o moreno tem a dizer:
–Seus pais me disseram que você vinha passar uns tempos aqui e pensei que não havia mal em dar uma passadinha aqui e te fazer companhia. Paris é belíssima. Se importa, Lizzie?
“É claro que sim!. Qual é a graça de mudar de cidade se não se pode ficar longe do seu ex?” Essa é a primeira coisa que passa por sua cabeça, porém a jovem limita-se a dar um sorriso e dizer, com toda a calma e educação que consegue:
–Não, imagina. Eu adoro você, Harry! Mesmo tendo terminado, nós ainda podemos ser amigos certo? Só que agora eu realmente preciso ir, ok? Até mais, querido.
A jovem saí praticamente correndo pela rua e adentraa estação de metrô mais próxima, ofegante. Vai matar seus pais! Ainda com respiaração descompensada, entra no vagão velho e senta-se em um banco, tentando organizar seus pensamentos.
Então, em meio ao velho e sujo metrô de Paris, lembra-se de como aconteceu o fim do seu namoro com Harry.
“Era uma noite comum e Lizzie estava enroscada no coberto, com uma caneca de chocolate quente na mão esquerda e o controle remoto na outra. Assistia a uma comédia romantica enquanto bebericava o chocolate e ouvia o barulho da chuva caindo.
O filme era bom, mas ela estava entediada. Levantou-se, pegou seu celular e olhou a hora. Eram oito e meia, Harry já deveria ter chegado em casa. Discou o número do namorando e esperou. Ninguém atendia. Tentou de novo e de novo e de novo. Nada.
Estranho... A loira suspirou, trocou seu velho moletom por um vestido branco de renda, colocou sua sapatilha preferida e arrumou o cabelo em um rabo de cabalo.
Se enfiou no carro novo e dirigou calmamente até o apartamento do noivo, no Upper East Side, assim como o seu. Tudo estava calmo e o vento gelado parecia fazer as pessoas quererem se trancar em casa.
Estacionou, saltou do carro e toda alegre, adrentou na mais próxima delicatessen, comprando um bolo de chocolate (era o que o namorado mais adorava!) e um vinho. Tudo parecia em harmonia pare que aquela noite fosse perfeita, mas sempre tem algo (ou alguém) para estragar a nossa felicidade.
Entrou animada no elevador, apertou o número 8 e dirigiu-se ao apartamento 801. Quando colocou a chave que o namorado havia dado na porta, ouviu um som que soava com uma risada. Em seguida, para seu total e completo choque, ouvi a voz de Harry dizer:
–Comprei esse champange especialmente para você, princesa. Sei que você odeia vinho tinto. Sim amor, eu me preocupo com você.
A loira pode ouvir seu coração despedaçar e quebrar-se em mil pedaços, como um copo de vidro que caí no chão.
Sua mão parou, a loira engoliu em seco, segurou o choro e mordeu os lábios para não chorar ali mesmo. Aquele canalha não merecia seu sofrimento, de jeito nenhum.
Fez força para continuar e com toda coragem que conseguiu reunir, virou a maçaneta e adrentou o loft.
A cena que encontrou fez seu sangue subir. Harry sentado no sofá, com a vadia no colo trocando carinhos.
Ficou encarando os dois com nojo até que o moreno notasse sua presença. Seu namorado, ops, ex levantou-se em um pulo e começou a babulciar.
–Lizzie, por favor... Não é que isso que você está...
E então, depois de doloroso minutos segurando sua raiva, a loira explodiu.
–Seu canalha! Me poupe! É isso, que você chama de AMOR? Pois bem, eu vou te mostrar o que é amor!
E a loira saiu quebrando tudo o que via pela frente, enquanto os dois desgraçados simplesmente a encaravam perplexos.
Lágrima de fúria, ódio e dor escorriam pelo seu belo rosto. Estava louca de raiva! E ao mesmo tempo estava triste...
Nada mais fazia sentido em sua cabeça, então continuou a quebar tudo, xingando Deus e o mundo.”
Lizzie fecha os olhos, ainda horrorizada com a cena que vem à sua mente. Ela prometeu-se que iria esquecer tudo e ia cumprir a promessa. Mas com Harry na cidade tudo seria mais difícil.
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E aí? O que acham? Preciso de ideias e opiniões, ok? Adoro vocês! Beijos