Me Ama? escrita por Priih _ ncesa


Capítulo 12
Chafariz


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capítulo!!! Nem acredito que a fanfic está acabando. Vou sentir falta dela... Mas deixa eu parar de enrolar!
Enjoy~



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Capítulo XI

Chafariz

Alguém está tentando me matar

Alguém me quer morto

Tem que ser algum tipo de maníaco

Que tem tudo errado na cabeça.

Man Charade, Somebody’s Trying to Kill Me.

Kakashi andava de um lado para o outro no hall de embarque do Aeroporto Internacional de Londres Heathrow. Ele iria embarcar no próximo avião e ainda não havia conseguido falar com o idiota do seu amigo.

Apertou a discagem rápida, ligando pela trigésima vez para o amigo. O telefone chamou uma, duas, três, quatro, e finalmente na quinta vez, foi atendido.

Mochi-mochi? – Disse uma voz sonolenta em japonês.

– “Mochi-mochi” o caramba! – Disse um irritado Kakashi – Porque você nunca atende essa desgraça de celular?

Eh? Kakashi-sempai? – A voz sonolenta se tornou um pouco mais clara, em seguida ficando irritada – Seria porque são 3h da manhã? Onde já se viu ligar a essa hora para o seu amigo?

– Cala a boca Yamato, e me escuta com atenção, é algo importante.

Pode falar – Kakashi escutou um bocejo, e em seguida o arrastar de cobertas.

– Eu preciso de um favor – disse e continuou – acho que alguém está tentando envenenar a minha esposa, preciso que analise com urgência alguns objetos para saber se estão ou não envenenados.

Uau... Alguém quer envenenar a sua esposa? Estou surpreso.

– Bem, eu também, por isso estou te ligando, baka.

Yosh – disse Yamato – me dá o endereço para eu pegar o material a ser analisado, prometo que farei isso o mais rápido possível!

Kakashi lhe ditou o endereço, e em seguida continuou.

– E estou chegando aí no Japão em cerca de doze horas, vou direto para a sua casa.

– Para a minha casa? – Perguntou curioso – Porque você não vai ficar junto da sua esposa? Deve estar morrendo de saudades dela. Você não precisa ficar cheirando o meu cangote para eu adiantar o trabalho.

– É complicado... – Kakashi suspirou, claro que a sua vontade era apertar Jun nos seus braços, mas ele não podia fazer isso – Nós estamos meio que... separados – a palavra saiu com dificuldade.

Ah – disse simplesmente Yamato – eu não sabia.

– Tudo bem, isso não tem importância. Só saiba que eu chego aí de tarde, e espero já ter os resultados – e desligou antes que Yamato pudesse falar qualquer coisa.

Poucos segundos depois, foi feita a segunda chamada para as pessoas do seu voo. Ele se apressou, pegando sua pequena bagagem de mão e indo para o Check-in. Em cerca de meio dia ele estaria em solo japonês.

***

Yamato resmungou ao desligar o telefone. Kakashi era muito folgado mesmo. Kakashi havia sido seu sempai na Scotlam Yard. Mesmo depois de ambos terem saído de vez da polícia londrina, havia mantido contato.

Yamato bocejou. Tinha um longo caminho a percorrer até a parte alta da cidade para pegar o material a ser analisado. Suspirou. Apenas Kakashi para conseguir tirá-lo da cama as 3h da manhã de domingo.

Muito lentamente o jovem de cabelos castanhos bagunçados trocou de roupa e saiu de casa, em direção ao seu pequeno carro preto. Entrou, pôs o cinto e girou a chave. Suspirando novamente. Nem havia amanhecido ainda.

Meia hora depois ele estava estacionando em frente a uma mansão de pedra de altos muros. Suspirou novamente, o suspiro sendo seguido por um bocejo. Talvez ele tivesse problemas com os seguranças.

Desceu do carro e tocou o interfone, uma voz grave o respondendo.

O que quer? – Era a simpatia em pessoa.

– Boa dia – disse tentando soar animado – Eu estou aqui a mando de Hatake Kakashi para buscar uma encomenda com a Hinday Jun-san.

O interfone ficou mudo por alguns momentos, mas bem ao fundo, Yamato podia perceber que estava ocorrendo uma discussão entre os seguranças.

Só um momento – tornou a dizer a voz grave.

Yamato assentiu para a câmera e se encostou no muro, esperando e xingando mentalmente o filho da mãe que era o Kakashi.

Enquanto Yamato xingava Kakashi, Jun sonhava com ele, e tomou um susto quando seu telefone que ficava ao lado da cama tocou. Acordou sobressaltada e meio desorientada.

Piscou os olhos tentando se localizar. Ainda estava escuro, e o telefone continuava com o estridente ruído. Bocejou e o atendeu.

– Perdão por acordá-la Hinday-sama – disse a voz grave de um dos seus seguranças – mas tem um rapaz aqui no portão que está dizendo que está a mando o Hatake-sama, e que veio buscar uma encomenda com a senhora.

Jun pulou da cama na hora.

– Deixe ele entrar, diga para me esperar na varanda que eu já estou descendo! – Jun desligou o telefone antes de seu segurança pudesse falar alguma coisa. Enquanto ela procurava um roupão para por sobre a fina camisola, ela deu uma espiadela no mostrador do seu relógio digital. Eram 3h40min. Não se fazia nem duas horas que ela havia ligado para Kakashi.

Por algum motivo ela sorriu. Kakashi havia sido extremamente rápido em contatar o amigo que analisaria o material.

Finalmente a jovem encontrou um robe e desceu as escadas, e quase que correndo, entrou na cozinha, e mais que depressa retirou o embrulho negro de dentro do freezer. Deu mais uma corrida até a varanda, quase caindo ao fazer uma curva.

– Bom dia – disse ela meio incerta, cumprimentando um sonolento rapaz de cabelos castanhos bagunçados.

– Bom dia Jun-san – disse o rapaz sorrindo – sou Yamato, amigo do seu marido.

Jun assentiu e estendeu o embrulho para ele.

– Aqui está o material a ser analisado – a jovem disse – e você poderia me ligar assim que tiver os resultados? É muito importante para mim.

– Claro que eu ligo – Yamato pegou o embrulho e o pôs embaixo do braço, o segurando com firmesa – é só me dar o seu telefone para contado.

Jun assentiu novamente, e mais que depressa encontrou papel e caneta, rabiscando seu número e dando para Yamato.

– Por favor, me ligue assim que tiver qualquer resultado! – Ela sorriu.

Ok, ligarei.

Yamato se despediu, e ele já estava quase no portão quando Jun se lembrou de algo. Correu para alcançá-lo.

– Yamato-san – disse a jovem sem fôlego por causa da pequena corrida – analise a xícara primeiro.

– Porquê?

– Apenas um palpite – ela deu de ombro. Ela havia se lembrado de como Hidan havia insistido para ela beber daquela xícara. Agora, qualquer ação dele havia se tornado suspeira para ela.

Yosh – Yamato assentiu e reprimiu um bocejo, iria trabalhar nisso agora mesmo.

Jun observou Yamato ir embora, um sentimento de apreenção saindo de suas costas. Por algum motivo, ela achava que o fim de algo estava próximo. Apenas esperava que esse ‘fim’ fosse algo bom, que de coisas ruins, já lhe bastavam as que estavam acontecendo.

Mais feliz e mais leve, a jovem foi quase que saltitando de volta para a cama. Aquele seria um novo, e cheio de surpresas, dia.

***

Shion estava impaciente. Hidan havia lhe dito na noite anterior que ele iria desistir desse trabalho. “Como assim iria desistir do trabalho?” Fora o que ela gritara a plenos pulmões para ele. Ele só podia ter batido a cabeça!

A jovem loira estava se morrendo de raiva. Jun tinha que pagar. Ela TINHA que pagar. E Shion havia visto nesse trabalho de Hidan sua oportunidade de vingança. E agora, seu querido namoradinho queria dar para trás! Só podia estar de brincadeira com a cara dela.

Estava revoltada. Se ele não iria fazer o serviço, ela faria. E faria muito melhor que ele. Daria um ponto final naquela vadia.

Já passava das duas da tarde. Shion e Hidan haviam acordado a pouco tempo, e agora, Hidan fazia a barba no banheiro. Shion aproveitou a oportunidade de estar sozinha no quarto e revirou as coisas do namorado. Procurou, procurou e procurou, e finalmente encontrou. O celular. Passou pela lista de contatos, até que encontrou o número que queria.

Shion sorriu satisfeita ao digitar as teclas do celular e finalmente ver a palavra ‘enviado’ na pequena tela do telefone.

Jun pagaria pelo o que ela havia feito. Primeiro, ela havia roubado o amor de seu primo Suigetsu, e depois, ela havia matado Zabuza. Não poderia ficar impune. Olho por olho, dente por dente. Não era assim o ditado? Então seria vida por vida.

Shion vasculhou mais uma ou duas gavetas em busca de algo, até que encontrou. Sorriu, um sorriso maníaco, e pôs o objeto dentro da bolsa, saindo em seguida.

Hidan, que estava se barbeando, escutou o barulho da porta bater, curioso, saiu do banheiro e não encontrando sua loira, chamou por ela.

– Shion? – Nenhum resposta – SHION? – Nada novamente. Estranhou. Eles iriam descer logo para almoçar, onde será que ela havia ido? Deu de ombros, e já ia voltar para o banheiro quando algo chamou sua atenção.

Uma das suas gavetas estava meio aberta. Ele se adiantou. Aquilo era estranho, pois, aquela gaveta em particular ele sempre matinha bem fechada por causa de seu conteúdo.

Curioso, se abaixou para fechá-la, e qual foi a sua surpresa ao encontrá-la vazia. Se desesperou. Sua arma havia sumido. E havia apenas uma pessoa que poderia ter pego-a. Shion.

***

Jun estava abalada, estava realmente muito abalada. Yamato havia acabado de ligar para ela com os resultados. Seu palpite estava certo. A análise da xícara havia dado positivo para um veneno. Não em quantidade suficiente para matá-la, mas em quantidade suficiente para deixá-la dias e dias de cama.

Se segurou na cômoda. Havia ficado subitamente tonta.

Respirou fundo. Seus pesadelos a invadindo, mesmo acordada.

Abanou a cabeça, tentando tirar as imagens de Zabuza e Hidan da mente, mas era impossível. Estivera tão perto na morte novamente!

Ela estava concentrada em respirar e inspirar quando seu telefone celular apitou, fazendo com que ela se sobressaltasse.

Meio trêmula, ela estendeu a mão para o celular, que avisava que ela tinha uma nova mensagem. Inspirou e abriu a mensagem. Medo tomou conta dela. A mensagem era de Hidan.

Era uma mensagem curta, em poucas palavras, ele pedia para ela se encontrar com ele o mais rápido possível na praça do centro da cidade, no chafariz dentro do bosque. Ela prendeu o ar nos pulmões. Fora naquela mesma praça que ela havia salvo a sua vida. Deveria ter deixado que ele fosse atropelado! Sacudiu a cabeça afastando o pensamento. Nem se ela quisesse ela deixaria ele ser atropelado na sua frente. Era crueldade de mais. Ela não era igual a ele.

Ainda desconfiada, deletou a mensagem e olhou para a parede. Se perguntando se deveria ou não encotrá-lo.

Ficou quase dez minutos fitando a parede. Estava em dúvida se deveria ir ou não. O quer que fosse que ele queria lhe falar, parecia ser urgente, pois ele pedira para ir encontrá-lo o mais rápido possível. Porém, poderia ser uma armadilha.

Ela enrrugou a testa. Estava confusa.

– Bem – ela disse para as paredes – que mal ele pode me fazer num local público? – Ela deu de ombros para seu reflexo no espelho e se decidiu por ir se encontrar com ele. Queria saber quem raios o havia contratado para lhe envenenar. Ela, com certeza, poderia lhe oferecer mais dinheiro em troca dessa informação de quem quer se seja que o havia contratado.

Decidida a menina pegou sua bolsa e carteira e bateu a porta do quarto, acabou que esqueceu seu celular perdido entre as cobertas.

Desceu correndo as escadas e pediu a um dos seus seguranças que chamasse um táxi. Ela iria agora mesmo tirar essa história a limpo. De uma vez por todas queria saber quem é que queria tanto que ela morrese. Primeiro havia sido Zabuza, e agora, meses depois, havia aparecido Hidan. Alguém a queria morta, e ela iria descobrir.

Pouco depois seu táxi chegou. Entrou, cumprimentando o jovem senhor que dirigia e disse seu destino, chegando lá poucos minutos depois.

Adentrou na praça e em seguida no bosque.

Ela havia se esquecido de quão afastado ficava o chafariz do bosque. O medo começou a tomar conta dela. Mas a jovem se manteve firme e continuou pela trilha, chegando ao bosque segundos depois.

Suspirou aliviada por constarar que havia uma outra pessoa lá. Uma loira estava sentada de costas para ela, e Hidan ainda não havia chegado. Jun estava dando a volta no chafariz quando a loira se virou ao ouvir seus passos.

Ela sorriu, e Jun retribuiu o sorriso.

Em seguida, a loira levantou uma arma, o sorriso se transformando em uma careta. Jun parou de chofre. O que estava acontecendo?

– Muito bom te ver Jun, acho que temos algumas coisas a acertar – o sorriso da loira voltou – não é?

Jun engoliu em seco, e pulou, ao escutar a arma ser engatilhada.

Ela estava morta.

Continua...


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Notas finais do capítulo

'E agora?' é a pergunta que EU SEI que eu vou ler nas reviews hahahahaha e é claro que eu não vou respondê-los, né? KKKKKKKKKKKK mas só digo que o que vai acontecer, VAI SURPREENDÊ-LOS! (pelo menos eu espero hihi) MUAAAHAHAHAHAHHAHAHA.
Ja nee~



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