Steve continuou caminhando a procura de um rio para pode pegar água. Estava super exausto e su corpo doía como se tivesse sido empurrado de um precipício. Algumas horas depois, Steve achau um rio. Ele parara para descansar diversas vezes e cuidar dos ferimentos, que agora já não estavam mais sangrando. Ele lavou o ferimento e passou uma água na roupa que estava suja de sangue seco, colocou água na jarra e bebeu um pouco. Ficou ali por minutos. Um lobo se aproximou para beber água em um momento. A presença dele ali não era normal, o que indicava que havia alguma região mais fria por perto. Logo, o lobo saiu correndo e desapareceu em meio a mata.

Sem perder muito tempo, Steve se levantou e continuou sua jornada. Não sabia o que ia fazer, não tinha onde se esconder e não tinha nenhum meio de defesa ou ataque, agora sim era o fim. Definitivamente ele estava sem chances, o melhor que poderia fazer era esperar anoitecer e o pior aconteceria com ele. Steve tentou tirar esses pensamentos da cabeça. A solidão estava fazendo mal a seu cérebro. Porém, era um fator que ele não podia mudar, por quase toda a vida vivera sozinho, exceto o tempo que passara com seus pais e na fazenda de John. "Eu sou um homem que caminha sozinho", pensou Steve, "E isso não vai mudar", pensou triste.

Andando sem rumo pela mata, exausto, sujo e abatido, viu o Sol se pondo no horizonte, descendo e sumindo de vista. Agora era tarde demais, não tinha como escapar, a noite chegara, os monstros logo iriam aparecer e ele estaria sem saída. Mas honraria a sua morte, lutaria até o fim ou até a última gota de sangue cair. Pegou e flecha que o esqueleto atirara nele e ficou atento a qualquer movimento. Provavelmente a flecha não iria servir para quase nada, mas era o único meio que ele tinha para resistir. De repente, ele ouviu um galho se quebrando perto dele, e logo o barulho cessara. Só se podia ouvir o vento uivando naquela noite fria. Seria apenas a imaginação dele? Ou o medo do escuro? Steve ficou parado com o coração prestes a explodir observando tudo a sua volta, e não conseguiu avistar nada. Tentando manter a calma, Steve continuou caminhando. Olhava nervosamente para os lados, procurando alguém que tinha o pressentimento de que o estava observando, mas nada havia por ali. Foi quando pode-se ouvir um rosnado vindo do meio da mata. Steve gelou, sabia do que se tratava, e não gostava nem um pouco da ideia, um zumbi. Sim, por incrível que pareça essas criaturas mortos-vivos rondavam pela Terra também. Não estavam a procura de cérebro para se alimentar ou algo de gênero, jogavam no mesmo time dos Creepers e esqueletos, o time que era contra os humanos. Desesperado, Steve olhou por toda a sua volta a procura dele, e tomou um susto quando aquele ser de pele verde podre se jogou em cima dele, com baba escorrendo pela boca e roupas todas rasgadas e lascadas .Steve o atacou com a flecha, mas como o zumbi já estava morto, matá-lo novamente seria um tarefa muito complicada. O zumbi caira no chão com a flecha fincada no peito, e sem o menor esforço, se levantou e arrancou a flecha da pele, jogando-a na mata. Steve começou a correr, os zumbis não eram rápidos, mas teria que manter uma boa distância do monstro se quisesse viver mais. No meio da correria, uma flecha passou perto dele. "Esquetos, é o meu fim.", pensou, então deu de cara com um garoto mais ou menos do tamanho dele, usando uma armadura de ferro e com um arco e flecha a mão.

–Q-quem é você?! -Perguntou Steve com o coração a ponto de explodir.

–Quem é você?! - Retornou o garoto.

Steve percebeu que aquilo não ia terminar rápido, então chamou o garoto:

–Se esconda aqui comigo, rápido!

O garoto o seguiu para o meio da mata e perguntou:

–Do que estamos nos escondendo?

–Shhh! -Fez Steve sem olhar para ele.

Um momento de puro silêncio pairou no ar, mas logo foi quebrado pelo garoto.

–Eu me chamo Bruce, estou em missão de treinamento para me tornar um arqueiro oficial para a proteção da minha aldeia, e quem é você?

As únicas palavras que Steve prestara atenção foram "da minha aldeia."

–Há alguma aldeia aqui por perto? -Perguntou Steve aos cochichos.

–Sim, a minha é logo depois da montanha, ali. -Bruce apontou para uma montanha não muito alta a mais ou menos dois quilômetros de onde eles estavam.

–Precisamos ir para lá...

Nesse instante, Steve foi interrompido pelo zumbi que pulou em cima dele.

–Rápido Bruce, me ajude. -Gritou Steve.

Bruce se atrapalhou um pouco ao colocar a flecha no arco, alguns segundos depois, Bruce atirara no zumbi, dando-os a oportunidade de fugir, o que eles não contavam era com a presença de outros zumbis fora do esconderijo. Eles começaram a fazer um círculo e a fechá-lo em torno de Bruce e Steve.

–Rápido, atire! -Gritou Steve.

Bruce não respondeu, tremia loucamente enquanto tentava preparar a flecha. Steve percebera o nervosismo dele e procurou a sua volta algo que pudesse ajudá-los. Avistou um Creeper ao longe e teve uma ideia. Tomou o arco das mãos de Bruce e rapidamente, atirou no Creeper ao longe. Bruce ficou impressionado com tamanha agilidade. O Creeper reagiu correndo até deles.

–Por que fez isso? -Indagou Bruce.

–Ao meu sinal nós corremos. -Foi a resposta dada por Steve.

O Creeper se aproximou e quando chegou bem perto, começou a inchar.

–Agora! -Gritou Steve.

Ele e Bruce escaparam do círculo de zumbis.

-Conseguimos! Estamos vivos! - Comemorou Bruce.

E então escutaram uma explosão atrás deles, o Creepeer explodindo e aniquilando todos os zumbis. O plano dera certo, porém com uma falha, o chão onde estavam começou a cair por causa da explosão. Terra se desfez como um pano sendo rasgado aos pés deles, e sem chance de escaparem, foram engolidos pelo buraco.