Carla’s P.O.V on:

Terminei de calçar os vans vermelhos, me olhei no espelho do quarto da Ana. Tom já havia descido com as malas dela, e Georg com as minhas, assim como Bill com as da Sara.

Ana: pronta? - apenas assenti, arrumando a blusa e olhando minha maquiagem.

Descemos as escadas e os rapazes conversavam com David sobre alguma coisa da viagem.

Simone: queridas! - veio com os olhos marejados, sorrimos - foi ótimo conhecer vocês e saber que os rapazes estão com meninas tão belas e educadas como vocês - ela nos abraçou, uma por uma, minha cabeça doía pois mal dormi ontem á noite.

Carla: foi um prazer dona Simone - enquanto ela falava com Ana e Sara caminhei até Georg e me sentei em seu colo, ele sorriu e passou os braços á volta da minha cintura.

Georg: tudo bem? - enterrou a cabeça em meu pescoço por breves segundos.Neguei com a cabeça - o que você tem?

Carla: minha cabeça ‘tá doendo - disse com voz manhosa e ele riu, ri também - só quero ir pra casa o mais rápido possível.

David: está tudo então - Georg me apertou com mais força contra seu corpo - está na hora de irmos pessoal - depois daquele chororô todo, despedidas para aqui, despedidas para ali. Christine e Hagen vieram se despedir, assim como Gustav e Kathleen, que iriam ficar aqui.

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O aeroporto estava um pouco vazio, afinal hoje é Domingo, e normalmente nesse dia de semana isso ‘tá assim: vazio. Fizemos o check-in e esperando naquela sala cheia de gente, para que pudéssemos finalmente entrar no avião já ali muito parado.

Me levantei da cadeira e caminhei até um pequeno bar que havia ali dentro.

Carla: um pacote de batatas por favor e uma lata de Coca-Cola - a senhora loira e de olhos claros sorriu e depois de um tempo me entregou o que eu pedi. Paguei e me sentei ao lado de Sara e Georg.

Tom: boa, batatas! - se levantou e veio até mim.

Carla: tira a mão, se quer vai comprar - rimos da cara dele e ele foi lá, comprou a mesma coisa que eu. Assim que joguei o pacote no lixo aquela voz irritante avisou que os portões estavam abertos.

Em fila indiana passamos por uma porta de vidro, e depois demos naquele corredor uma pouco escuro que dava para o avião. Passamos por duas mulheres altas, as aeromoças, olharam para nossas passagens e diziam aonde tínhamos que ir. Fiquei ao lado de Georg, Sara e Bill atrás, Ana e Tom ao lado e David e uma mulherzinha da produção atrás deles.

Nem estava acreditando que depois de 3 meses, estou voltando para casa.A viagem correu bem, perfeitamente bem e quando chegamos em L.A eram 08h da manhã. Georg iria para a casa dos Gêmeos, e Diogo estaria á minha espera no aeroporto.

Andávamos com cuidado, e com as malas no carrinho, tentando não atrair muita atenção para o nosso lado, ao longe conseguir vê-lo, apenas sorri boba e Georg ficou sério e vi que todos os outros também, momento da verdade.

Diogo: Pequena! - abriu os braços e corri até ele, o abracei como se tivesse ficado toda a minha vida longe dele, como se dependesse dele e de certa forma isso é verdade.

Carla: tive tantas saudades - nos separamos e limpei a única lágrima que deixei cair sobre meu rosto. Olhei para os meninos, Sara estava vermelha e Bill evitava olhar para ele. Eu queria tomar uma iniciativa, mas não conseguia, acho que Ana percebeu isso.

Ana: olá Diogo! - abriu um sorriso gigante em minha direção e o abraçou - tanto tempo né? - ele assentiu um pouco surpreso com sua atitude, até eu estava.

Sara: olá Diogo - sorriu um pouco tímida, e caminhou até ele, se cumprimentaram com um simples beijo no rosto, que para mim significou muito.

Carla: Diogo estes são Bill, namorado da…Sara - acenou e se cumprimentaram com um aperto de mãos - Tom, namorado da Ana - fizeram o mesmo - e Georg, você já…sabe - cocei a cabeça e foi a vez de Diogo ficar sério, acho que até assustou o Georg.

Diogo: prazer - sorriu depois e todos rimos. Eu estava feliz, muito feliz pois sabia que mesmo sendo difícil para todos ali, eles estavam dando uma segunda chance para Di, e isso era perfeito pra mim.

Sara: mãe!? - a viu no carro ao lado, junto com tio Pedro ao lado. Ana foi com ela e os cumprimentaram, vieram até nós, cumprimentaram os rapazes e cumprimentaram Diogo também.

Pedro: não quero apressar mas, vamos? - nos despedimos e quando chegou a vez dele, sorri e olhei bem fundo nos seus olhos.

Carla: a gente se fala depois ok? - assentiu sorrindo, ficamos mais perto um do outro e lhe dei um selinho longo, que se tornou num beijo rápido - ‘té depois.

Georg: até - entrei no carro do meu irmão e ele começou a dirigir em direção á minha casa.Sorria bobo, o que fez eu sorrir também.

Carla: feliz? - assentiu sempre de olhos na estrada.

Diogo: muito, mesmo! - assenti e me olhei no espelho. Eu estava cansada e o que mais queria era ver minha cadela e deitar na minha cama.

Ele estacionou o carro na frente da casa então saímos e mesmo antes de entrar me senti bem. Os empregados com um sorriso no rosto, levaram minhas malas para dentro de casa, então entrei e respirei fundo, tinhas saudades daqui.

Subi para meu quarto, tudo estava do mesmo jeito que eu havia deixado.Olhei para aquela parede cheia de fotografias e minha primeira reação foi sorrir, apenas.

Carla: queria tanto vir aqui logo! - saltei para cima da cama e vi ele rir, me sentei tirando os tênis e bati na cama ao meu lado.

Diogo: tive muitas saudades sabia? - assenti e ele deitou a cabeça no meu colo, sorri - aquele…Georg né?

Carla: o que tem ele? - o olhei desconfiada, Diogo sempre foi muito protetor em relação aos meus namorados.

Diogo: nada. Só…percebi que vocês se amam mesmo - sorri e corei um pouco, o mesmo aconteceu com ele - só quero que você seja feliz, muito feliz - passei a mão por seus cabelos negros.

Carla: quando é que vai trocar o piercing? - olhei para a jóia prata e apertada no lado esquerdo do lábio.

Diogo: não sei, porque não gosta? - rimos.

Carla: não, eu gosto.Até porque você já tem ele há anos - ficamos em silêncio - já sei o que podemos fazer - ele se levantou do meu colo, o puxei pela mão e descemos as escadas, indo para a cozinha.

Abri a geladeira e tirei de lá uma  espécie de taça de vidro, cheia de morangos lavados e frescos.

Diogo: nada melhor pra comemorar sua chegada do que morangos - rimos juntos e fomos para a área da piscina. Nos sentamos com os pés dentro da água enquanto comíamos os morangos.

Carla: como vai tua vida amorosa? - riu sem jeito - conta… - sabia que ele estava escondendo alguma coisa.

Diogo: conheci uma menina, Danielle. Tenho que apresentar ela um dia destes - sorri com a boca cheia e assenti concordando com a ideia.

Diogo não pode almoçar comigo, pois tinha que ir para o trabalho, então chamei as duas pessoas que eu sabia que iriam vir.

Taylor: ah! - gritou como uma menina quando me viu parado na porta. Me abraçou e rodopiou no ar.

Jeremy: só falta gritar “que saudade amiga!” - fez voz de mulher e rimos, empurrou Tay para o lado e me abraçou forte, apenas me tirando do ar - tive saudades Moranguinho - rimos juntos.

Os puxei até a sala de jantar, aonde o almoço foi servido, nos sentamos e começamos a falar sobre o que aconteceu na turnê.

Taylor: então quer dizer que a menina está namorando - o olhei receosa e mordi o lábio inferior - que bom! Eu também, e preciso de mostrar quem é! - rimos todos e o resto do almoço correu bem.

Não vi meu pai até a noite chegar, mas quando ele chegou fez a festa.

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Eduardo: filha!!!! - outro que me rodopiou no ar. Sorri e ele me soltou - que saudades! Desculpa não ter ido te buscar, por isso, combinei com seu irmão pra ele ir lá - assenti entendendo.

Carla: eu percebo - sorri.Eduardo: bem, eu vou deixar você descansar, amanhã conversamos ok? - assenti - e hum…filha eu… - olhou para os lados - eu vou sair e não sei se volto para casa - sorri assentindo.

Carla: Tia Marie - sorri com a ideia dos dois juntos - eu já sei - ele sorriu envergonhado - boa-noite para os dois - me deu um beijo no topo da testa e saiu do quarto.

Liguei para a cambada toda, e combinei com todos para trazer bebidas, enquanto eu encomendava pizzas. Vamos comemorar nossa chegada bebendo, rindo e comendo muito.