Living Behind Books escrita por koala_die


Capítulo 5
Chapter Four. Yeah, baby, oh, yeaaaah!


Notas iniciais do capítulo

Hm, demorei.
Acho. ._./
Me batam D: -n
MAS EU TINHA TRAVADO E.. ç_ç

Ogay, enjoy it. :*



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Fiquei uma semana sem ir na livraria.

Fiquei resfriado e...Tá, mentira, eu estava muito sem jeito, não sabia como reagiria se visse o Uruha lá de novo.

Uruha...Esse nome, apelido, ou seja lá o que for, ficou martelando na minha cabeça, me deixando ansioso, nervoso e mais do que nunca, excitado.

Sempre fui meio louco com coisas agressivas, muitas delas me excitavam, e aquele soco que o Uru dera no tal Shiroyama me deixa arrepiado até hoje.
...
NÃO! EU NÃO SOU MASOQUISTA!

 

 

 

 

Rolei na cama. Era sexta-feira e como era reunião de Professores, não tive aula. Acordei umas dez da manhã, mas fiquei na cama até meio dia, pensando, cochilando, jogando no celular.

Levantei porque a velha gritara me chamando para o almoço.

“DESCE LOGO, RYUICHI!” ela dissera. Ótimo, agora minha vó assistia Gravitation¹ também.

Levantei e arrumei minha samba canção, pondo uma camiseta aleatória e desci para comer, vendo a velha no sofá, tricotando algo, sei lá.

 

 

-Não vai comer, obaa-san? – disse, sonolento, indo até a cozinha.

-Já comi, você ficou enrolando na cama. – ela resmungou sem nem me olhar na cara.

-Ah, tanto faz. –revirei os olhos, me sentando a mesa na cozinha, puxando meu almoço. Arroz, salmão e um treco que eu esqueci o nome, mas que não me parecia bom.

 

 

 

Comi em silêncio, as vezes parando para olhar em volta, admirando a cozinha. É, admirando. Eu nunca tinha percebido que ela era tão branca e bem cuidada.

...Comer sozinho dava nessas, admirar a cozinha da sua mãe.

 

 

 

Levantei após terminar, levando os utensílios à lavadora. Sai da cozinha e voltei para meu quarto, me jogando na cama. Não tinha o que fazer, estava calor e...Será que o Uruha estava de regata e shortinhos hoje? TÁ, não pude controlar, eu tive que pensar nisso, porque ele tem as coxas mais...Volumosas e tentadoras que eu já vi, e só imaginar ele de shortinhos já é meio que uma realização pessoal. IMAGINE VER ELE DE SHORTINHOS, ENTÃO!
Ri sozinho, apertando o volume que insistia em aumentar entre as minhas pernas só de pensar nessas coisas. Deus, eu precisava de um tratamento! Ou de um psicólogo, mas ia ser estranho.

“Qual o seu problema?” , “Sou punheteiro!”.

 

...Não ia ser legal.

 

 

 

 

 

 

Cheguei na livraria por volta das cinco. Cumprimentei Kai e subi até o segundo andar. Eu não estava com vontade de ler nenhum livro no momento, mas fui até a livraria por força do hábito mesmo. Ou por força do loiro, já que ele estava lá.

Me esquivei de seu olhar, correndo até o corredor de estantes mais afastado e que quase ninguém ia, na seção de Livros Didáticos. Era uma parte vazia, já que as pessoas já pediam diretamente os livros para os atendentes e não iam atrás deles pessoalmente. Puxei um livro qualquer, tentando me distrair, e pus os fones em um volume razoavelmente alto.

 

 

Eu estava no segundo capítulo de um livro tosco quando senti mãos envolverem minha cintura e algo roçar no meu traseiro, fazendo arrepios gigantescos e desproporcionais subirem minha espinha.

Puxei um de meus fones por reflexo, o tirando da orelha, tentando olhar quem estava me agarrando. Senti o hálito quente já conhecido acariciar minha orelha.

 

 

-Você não me deixou agradecer direito aquele dia. –o ouvi dizer contra minha orelha e então senti uma mordida, ligeiramente forte e extremamente provocante, no lóbulo. Minhas pernas amoleceram e eu me segurei nos braços que envolviam minha cintura para não escorregar até o chão.

-E-e-e-eu... –eu tentava falar, mas minha garganta, minhas cordas vocais, se opunham a mim, me fazendo falar (entenda-se por balbuciar) coisas sem nexo e muitas vezes nem palavras formavam. Senti seu perfume e então seu queixo encostar em meu ombro, um de seus braços desfez o laço em minha cintura e senti seus dedos brincarem com a barra da minha camiseta.

 

 

 

Deus, assuma, isso é só uma alucinação minha de pós-masturbação, sim?

 

Senti seu corpo pesar contra o meu e fui obrigado a me apoiar na estante, soltando o livro, ouvindo um baque ao vê-lo chocar-se contra o chão. Aparentemente, Uruha não se importara, ainda roçando seu quadril contra minha bunda, sem descolar os lábios da minha orelha. E agora os dedos que antes brincavam com a barra da minha camiseta, brincavam com o zíper do meu jeans, o abrindo e fechando, roçando por vez ou outra (intencionalmente ou não) sua mão no meu baixo ventre.

 

 

 

-Uruha...! – sibilei, cerrando os olhos.

-Ora ora, como sabe meu apelido? –ah, então não era um nome...É, suspeitei. – Ah...O Aoi gritou ele semana passada, lembrei. – mas não era Yuu? Ah, tanto faz.

 

 

Finalmente a mão dele parara de brincar com meu zíper, adentrando minha calça. Soltei um gemido baixo, segurando a mão que me massageava o membro. Deuses!

 

 

-A-alguém pode...Ver! – eu disse, ou tentei dizer, não sei se o som realmente saiu, sentindo sua mão agora entrando na minha boxer. Eu devo ser o ser mais BURRO da Terra. To realizando meu sonho mais querido e estou tentando impedi-lo. Ruki anta-mor.

-Assim é mais divertido, não? – riu baixinho, começando a me mastubar.

 

 

Sua mão macia se movia com uma lentidão que me dava vontade de virar um soco na cara dele, mas a carícia não era menos gostosa por causa disso. Pelo contrário, me deixava louco.

Resolvi tentar não pensar nas pessoas que poderiam nos flagrar ali e decidi não segurar mais meu gemidos, principalmente quando ele dava leves mordidas no meu pescoço e alguns chupões.

Ah, ótimo, vou chegar marcado em casa.

“Filho, que isso no seu pescoço?”, “Caí da escada, mãe.”

 

 

Tirei minha mão de cima da dele, agora usando as duas para me apoiar, enquanto sua outra mão começou a subir pelo meu abdômen, até chegar em meu tórax e encontrar meus mamilos, apertando um deles com vontade, me fazendo soltar um gemido mais alto. O ouvi rir e sua lingua passou pela minha orelha de um jeito mais safado do que antes.

 

 

-Se já tá tão... –o senti apertar de leve meu membro, me fazendo suspirar. -...Duro assim, imagine... –agora um apertão mais forte no meu mamilo. -...Se estivessemos numa cama, hm?

 

 

Senti um arrepio percorrer meu corpo todo depois dele sussurrar aquilo no meu ouvido e não pude deixar de imaginar como seria.

Ele aumentou a velocidade e a intensidade dos movimentos de sua mão em meu membro, me fazendo cerrar os olhos e morder o lábio inferior, soltando gemidos abafados.

 

 

-A-ah...E-eu... – eu juro que eu tentei formar palavras com nexo para avisar que eu iria gozar, mas...Tentar não é conseguir, certo? Senti sua mão habilidosa se mover mais algumas vezes antes de fisgadas fortes no meu abdômen me fazerem jogar a cabeça para trás, a apoiando no ombro de Uruha, e gozar, provavelmente acertando algum livro na prateleira de baixo.

 

 

Sua mão se moveu mais algumas vezes, diminuindo a velocidade gradativamente, espalhando o sêmen por todo meu membro, até parar de vez. A mão que antes estava em meu peito desceu até minha cintura e eu encostei a testa nos livros a minha frente, tentando recuperar o fôlego.

 

 

-U-uru.. – virei meu rosto o máximo que pude para vê-lo, me deparando com uma cena que eu provavelmente nunca esqueceria. Ele lambia os dedos sujos com vontade, me olhando de um jeito provocante, sorrindo depois de parar de lambê-los.

-Vira pra mim, chibi. – sua voz soou levemente rouca e eu não pude deixar de atendê-lo, engolindo minha vergonha e me virando de frente para ele, um pouco (um pouco?) tímido. Ele sorriu e levou ambas as mãos para minha cintura, aproximando seu rosto do meu.

 

 

 

Entreabri os lábios assim que sua lingua pediu passagem, retribuindo ao beijo que, diferente da situação de alguns minutos atrás, era calmo e carinhoso. Suas mãos alcançaram minha calça, dessa vez para subi-la, junto com a boxer. Ele fechou o botão e subiu o zíper, finalizando o beijo com vários selinhos molhados em meus lábios.

 

 

-Da próxima vez, você é quem vai aliviar o meu tesão, ouviu? –disse, mordendo meu lábio inferior.

-H-hai. –respondi, sentindo meu rosto queimar e abaixei um pouco a cabeça, sem jeito.

-Tá, agora eu tenho que ir. – ele disse, me mordendo a bochecha.

-M-mas - -

 

 

Ele sorriu e se distanciou, caminhando normalmente em direção ao corredor principal, sumindo do meu campo de vista. Suspirei, me desencostando da estante.

Arrumei minha calça e comecei a caminhar em direção as escadas para o primeiro piso, sentindo minhas pernas bambas ainda pelo orgasmo.

Desci as escadas quase rolando, tropecei umas duas vezes. Kai veio até mim rindo, rindo feito um louco.

 

 

-Que que foi isso? Eu jurava que você ia rolar escadaria abaixo. – ele disse, ainda recuperando o fôlego. –Cê ta bem?

-T-to. –ri um pouco, coçando a nuca.

-O livro tava tão bom assim que você perdeu as forças nas pernas?

 

 

Tá, agora eu ri.

E muito.

 

 

 

-Cê nem imagina.


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Notas finais do capítulo

¹: OMG, vocês gostam de yaoi e nunca ouviram falar nele? D: °apanha° Ogay, ogay, Gravitation é um manga/anime yaoi, muy random e legal 8D q Que tem um personagem chamado Sakuma Ryuichi [EU JÁ FIZ COSPLAY DELE *-* /quemperguntou]. É.