"Niikura respirou fundo, levantando o rosto, fitando as lâmpadas foscas no teto. Grunhiu relativamente alto, saindo à passos pesados também.

Podia ser o melhor à fazer, mas à vista do líder –e claro, à de Die-, estava sendo o pior."

"Mas o melhor... Fora ouvi-lo dizer que tudo ficaria bem. Melhor que o beijo, que a sensação de torpor à que Roxas se entregara, foi...

Foi saber que estava seguro. Que o espelho não quebraria."

"O garoto loiro já havia deixado bem claro para o número VIII que queria sair –desertar, fugir, sumir- da Organização. Que não queria aquilo p’ra vida dele. Em primeiro momento, Axel ficou perplexo. Não imaginava uma vida fora da Organização, não imaginava como Roxas conseguiria fugir da Organização, fugir da provável ira e da perseguição de Xemnas, ter uma vida normal."

"[...]Odiava quando Atsushi virava a mesa para cima de si, quando invertia os papéis, quando ele virava a vítima e Imai o monstro.
Ambos estavam errados, cada um à sua forma, mas o guitarrista não conseguiria viver achando que ele era o monstro, e o vocalista sempre dava um jeito de fazer com que ele ficasse com a consciência pesada por dias."

"Que mais uma tortura comece."

"O loiro riu para si mesmo quando saiu da loja, voltando a enfiar as mãos nos bolsos da calça, num ato de descontração.
Voltaria para comprar aquele maldito vinil, mesmo que não gostasse da banda."

"Ele sorriu fraco e se afastou, saindo do meu quarto e então, da minha casa."

"-Ué, voltou? – riu, vendo o guitarrista mais velho voltar ao estúdio, entrando pela porta recém aberta.
-É, eu esqueci uma coisa.
-Que coisa?"

"(...)Mais do que não gostar, morria de inveja de Daisuke. Todas as reuniões de família que tinham, ele se encontrava com Daisuke e seus pais perfeitos, seus tios. Praticamente não brigavam, não xingavam o filho e muito menos o ignoravam.
Kaoru gostava de seus tios, os adorava. O problema era filho chato e intrometido deles."

"E minha vida se resumia àquilo.
Do colégio para casa da minha mãe, da casa da minha mãe para a casa do meu pai, e da casa do meu pai para a livraria perto da casa dele."

"(...) Mais uma vez protegeria o líder do clã Hayashi, o yakuza mais imponente que conhecera...
Mas dessa vez, Shinya tinha a quase certeza de que não sairia vivo."

-Um fio de cabelo branco? É só isso?
-“É só isso”? “É SÓ ISSO?!” – Atsushi fez uma expressão indignada, abrindo e fechando a boca várias vezes. –Você ainda acha que é pouco, Hisashi?!

"Sabe quando você vê a pessoa e sabe que num futuro vocês terão algo? Que ela é a pessoa certa para você? Sua outra metade? Aquela que completa seu vazio?
A única que consegue te acalmar e te fazer rir mesmo nas situações mais desesperadoras?
Então..."

“Cansado de sempre se dar mal? Cansado de levar botas das garotas? Cansado de ser sempre um zero à esquerda?! Ligue para mim, seu conselheiro amoroso, Uruha.”
Akira ergueu uma sobrancelha.
Uruha, conselheiro amoroso, hein?

"Os dois se afastaram do abraço, ainda com sorrisos.
“Hm...O que será que ele vai me dar de presente, hum?”
Shinya estava ansioso. Ele e o guitarrista estavam juntos há dois meses, então era lógico ele estar ansioso para saber o que ganharia."