Our Kind Of Love escrita por MandyLove


Capítulo 3
Só Minha Melhor Amiga?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Me desculpem por não ter postado antes. É que ontem uns parentes de outra cidade vieram fazer uma visita e não deu para postar.
Espero que gostem do capitulo... Enjoy...



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POV Percy

A semana passou rápido e depois do episodio com a Drew, todos no meu trabalho já sabiam que eu e Annabeth estávamos namorando. Vou contar uma coisa, parece que baixou a Thalia neles porque todos ficaram no meu pé com piadinhas.

Eu tinha certeza que tinha um dedo da Thalia nisso mesmo eu sabendo que tinha sido a Drew que tinha contado a todos sobre o meu relacionamento e de como minha namorada era estranha. Tive que desmentir isso sem contar que Annabeth estava era com ciúmes.

Annabeth tem uma, nova e prazerosa, maneira de me fazer tudo o que ela me pedir e ela me pediu para não falar que estava com ciúmes da maneira como a Drew falou comigo e se insinuou, não foi exatamente essas palavras que ela disse – só a parte da Drew se insinuar para mim – já que Annabeth ainda negava que estava com ciúmes, mas deu para eu entender direitinho o recado.

A semana passou e eu ainda não tinha contado a minha mãe que eu e Annabeth estávamos namorando, Annabeth também não tinha contado para os pais dela.

Nós dois decidimos que contaríamos pessoalmente principalmente pelo fato que nossas mães sempre diziam que acabaríamos juntos. Dizíamos que era impossível e elas que intuição de mãe nunca falhava. Agora eu acredito.

Minha irmã, Samantha – filha da minha mãe e de Paul, atual marido da minha mãe –, já sabia que eu e Annabeth estávamos namorando porque nessa semana ela foi me visitar e todos abriram a boca contando tudo sobre o meu relacionamento.

Pedi que ela não contasse nada para a mamãe, que eu queria fazer isso pessoalmente.

– Vai ser muito engraçado quando contar para a mamãe. Por favor, no dia que for contar eu quero estar presente só para ver o que a mamãe vai falar e a sua cara de bobo.

Essa foi minha irmã me dando muito apoio em minha decisão. Thalia é má influencia, eu nunca deveria ter deixado minha irmãzinha passar muito tempo sem supervisão com minha prima punk desmiolada maliciosa.

Annabeth e eu tínhamos planejado um final de semana só nosso. Longe de todos, principalmente de Thalia e Nico – mesmo que Nico estava evitado ficar perto da gente junto com Thalia e agia estranhamente, não me perguntem por que, porque eu também estou boiando nessa.

Mas minha sorte não é lá muito boa e, infelizmente, teríamos que ir a um jantar que não poderíamos recusar, no caso eu não poderia, mas eu fiz questão de incluir a Annabeth nessa também, não ficaria sozinho mesmo que o jantar seja na casa dos meus pais.

Minha mãe, Sally, me ligou avisando que teríamos um convidado muito especial em casa de ultima hora e que ela iria preparar um jantar para essa ocasião e eu teria que ir junto.

Obviamente perguntei o porquê eu tinha que ir e minha mãe disse que esse convidado especial, que ela não quis me dizer o nome ainda, tem um filho da minha idade e que viria junto com ele e como ela não queria que ele se sentisse sozinho disse que eu iria.

Eu disse que só iria se Annabeth também pudesse ir comigo e minha mãe não se importou dizendo que Annabeth era praticamente da família, e olha que ela nem sabe dos últimos acontecimentos. E também, eu aproveitaria e contaria para ela sobre a gente.

– Tenho mesmo que usar uma gravata? –perguntei lutando com a peça citada. Porque é tão difícil dar nó em gravatas e porque as benditas tem que ser tão sufocantes? – Posso muito bem jogar ela janela afora. – brinquei, mas no fundo isso era o que eu mais queria fazer.

Minha mãe disse que a gente deveria ir de traje a rigor vê se pode. Me pergunto como antigamente a maioria dos homens viviam usando esse negocio no pescoço apertado em todos os lugares que iam.

– Sua mãe disse que deveria usar terno e gravata. – disse Annabeth saindo do banheiro terminando de colocar um brinco prata na orelha.

Ela estava usando um vestido azul simples com uma corrente fina prata em torno do pescoço, maquiagem leve e usava salto alto. Era tão injusto ela estar tão simples e tão linda e eu aqui tendo que lutar para usar o bendito terno e a maldita gravata. Estava um tremendo calor e isso fazia as coisas ficarem mais injustas ainda.

– Não precisa ficar assim, Percy. Você só vai ter que usar isso por no mínimo duas horas. – disse Annabeth rolando os olhos quando bufei frustrado. Ela pegou a gravata na minha mão e rapidamente deu o nó no bicho de sete cabeças, para mim é claro.

– Como você faz isso? –perguntei impressionado. Eu tentando a não sei quanto tempo dar nó nessa coisa e ela faz isso em segundos. Os homens que têm que usar as gravatas, mas são as mulheres que sabem mexer com elas.

– Pratica. – disse ela dando de ombros e ajeitou a gravata depois de abotoar minha camisa. Eu tinha deixado alguns botões soltos, mas para ficar certinho tudo tinha que estar abotoado para o bicho da gravata ficar bom.

Passei as mãos por sua cintura e a puxei para perto de mim tomando seus lábios nós meus. Ela gemeu em protesto, a gente estava em cima da hora para ir até a casa da minha mãe e Annabeth não gosta de atrasos, mas logo ela se entregou correspondendo ao beijo.

– Você esta linda. – falei quando nós separamos. Peguei em sua mão e a fiz dar uma volta em minha frente. – Muito linda.

– Agradecida pelo elogio. – disse ela sorrindo e me analisou dos pés a cabeça. Eu estava usando um terno preto com uma camisa social branca e gravata preta. – Você devia usar ternos mais vezes, fica muito lindo neles.

– Dispenso, prefiro ficar sem nada. – falei fazendo uma careta. Deus me livre de ter que ficar usando esse negocio sufocante e quente mais vezes.

– Só se eu estiver junto com você e que tenha quatro paredes a nossa volta. – disse Annabeth com um sorriso malicioso.

– Você esta aqui, estamos sozinhos e tem quatro paredes a nossa volta. – falei roucamente a puxando para mais perto de mim. – Podemos muito bem fazer isso agora mesmo.

Desci meus lábios até os seus os beijando de leve e descendo meus beijos por seu pescoço. Annabeth gemeu involuntariamente e eu sorri contra sua pele satisfeito com o efeito que eu estava causando na minha garota.

– Para, Percy. Temos que ir, ou vamos nós atrasar. – disse ela tentando se soltar de mim, mas eu a prendi mais contra meu corpo.

– Vamos nós atrasar, sabidinha. – sussurrei em seu ouvido e com prazer eu vi ela se arrepiar e suas mãos voarem para o meu cabelo, arranhando o couro cabeludo de leve.

Annabeth puxou o meu rosto para o seu me beijando com voracidade. Afrouxei o nó da gravata e vamos dizer que realmente nós atrasamos.

Durante o caminho todo eu ouvi Annabeth reclamando que chegaríamos atrasados. Ela só reclamou do horário e não do motivo do atraso.

Estacionei meu carro na garagem, ela era espaçosa e mesmo que minha mãe tivesse dois carros cabia o meu certinho, e correndo fomos para a porta da frente. Minha mãe já estava na porta nós esperando com seu caloroso sorriso.

– Achei que vocês tinham se esquecido de minha pobre pessoa. – disse minha mãe dramaticamente quando me abraçou.

– A culpa é do Percy. – disse Annabeth rapidamente.

– Não vi você protestar. – falei sorrindo maliciosamente quando minha mãe abraçou Annabeth, assim minha mãe não poderia ver o sorriso que estava em meu rosto, que rolou os olhos emburrada.

– Vamos crianças, vocês dois já estão atrasados, não comecem. – disse minha mãe passando um braço entorno de Annabeth e colocou uma mão em meu peito me empurrado em direção a porta enquanto guiava a minha namorada. – Logo vou servir o jantar, só estávamos esperando vocês.

– Ok. – falei levantando as mãos em forma de rendição entrando dentro de casa.

Annabeth veio para o meu lado enquanto minha mãe fechava a porta e me deu um beliscão na bunda. Rosnei em sua direção e ela sorria cinicamente para mim.

– Você esta bem, Percy?  Que careta é essa que esta fazendo? – perguntou minha mãe chegando perto de mim e colocando a mão na minha testa.

– Sim, estou bem. Não é nada não. – falei sorrindo para minha mãe que assentiu e chamou a mim e Annabeth para segui-la até a sala.

– Você me paga. – murmurei baixinho para Annabeth. Ela se virou para mim sorrindo maliciosamente. Pronto, tó ferrado. Ou talvez não, enfim.

Assim que coloquei os pés na sala desejei ter inventado a desculpa mais esfarrapada do mundo para não ter que estar aqui agora.

A sala da casa da minha mãe continha dois sofás, uma poltrona, uma mesinha de centro e mais duas mesas pequenas colocadas estrategicamente ao redor, uma pequena estante com alguns livros e fotos. Simples.

Paul, marido da minha mãe, estava sentado na poltrona. Minha irmã estava sentada em um dos sofás e do lado dela tinha dois homens, um que eu acho que é o cara que minha mãe estava falando, cabelos loiros cor de areia com alguns fios brancos e olhos azuis, e o outro era o filho dele que era a copia exata do homem só que mais jovem.

O motivo do meu desejo de nunca ter vindo para esse jantar estava sentado no outro sofá e eram duas pessoas. Thalia e Nico. Ambos com sorrisos marotos no rosto assim que viram Annabeth e eu chegamos à sala.

Todos ficaram de pé com nossa chegada. Abri um sorriso forçado. Merda, porque não da para voltar atrás? Queria poder voltar no tempo.

– Olha só quem chegou. – disse Thalia com uma falsa surpresa vindo ao nosso encontro e me abraçou. – Quando soube desse jantar eu não podia perder a oportunidade. – murmurou rente ao meu ouvido soando divertida.

– É, claro. Se não, não seria você, né priminha? – falei sarcasticamente, mas ainda sorrindo, me separando de Thalia que piscou pra mim. To ferrado e nesse não tem um provável talvez como com Annabeth. 

Thalia vai aprontar muito pra cima de mim e da Annie e pelo sorriso do Nico, o que quer que seja que o tenha feito não pegar no nosso pé no meio da semana, agora ele vai entrar na dança junto com a Thalia.

Depois de cumprimentarmos as pessoas já conhecidas, Thalia, Nico, Samantha e Paul, minha mãe guiou a mim e a Annabeth até os convidados. Reparei que o filho do cara não tirava os olhos da minha Annabeth.

Respirei fundo e tentei não pensar em besteiras. Ele tinha acabado de nós ver, Annabeth é linda, é normal ele, ou qualquer homem – mesmo comprometido, isso não é crime nem um –, olhar para uma mulher linda.

– Esse aqui é Jonathan Hermes Castellan e o filho dele, Luke. – disse minha mãe apontando para o cara mais velho e depois para o mais novo. Ela passou a mão levemente no meu ombro e trouxe Annabeth para mais perto de nós dois. – Esse é meu filho, Perseu, mas gostam que chamem ele de Percy. E essa linda mulher é Annabeth, melhor amiga do meu filho e praticamente da família.

– Você não faz ideia de como o praticamente vai mudar para é. – ouvi Thalia murmurar atrás de mim e Nico e Sam rirem do comentário dela.

– Prazer senhor Castellan. – falei estendendo a mão para ele torcendo para que ninguém mais tenha ouvido o comentário da minha prima punk que estava usando um vestido preto colado, mas não vulgar.

– O prazer é meu, Percy. – disse ele apertando minha mão e sorrindo simpaticamente. – E sem o senhor, já sou velho, não precisa jogar na cara desse jeito. – todos nós rimos da brincadeira dele. –Por favor, só me chamem de Hermes ou Jon, está bom.

– Claro, Hermes. – falei sorrindo e me virei para Luke estendendo uma mão para ele. – Prazer.

– O prazer vai ser meu quando eu cumprimentar ela, sem ofensas. – disse Luke apertando a minha mão, mas sem tirar os olhos de Annabeth que estava cumprimentando Hermes.

– Nem uma. – mas o que eu queria mesmo era dizer que ela é minha e que se ele engraçasse para cima dela iria manda-lo para o inferno.

– Prazer, Luke. – disse Annabeth vindo para o meu lado e estendendo a mão para o pilantra na minha frente que abriu um sorriso de lado e pegou a mão de Annabeth com delicadeza.

– Pode apostar que o prazer é todo meu. – disse o salafrario beijando a mão de Annabeth sem tirar os olhos dela. Para a minha felicidade, e para o meu ego não ficar no chão, Annabeth sorria, mas eu sabia que era um sorriso forçado.

– Acho que o Percy vai matar alguém hoje. – ouvi Thalia murmurar divertida.

– Disse alguma coisa Thalia? –perguntou minha mãe fazendo todos se virarem para a minha prima. Menos o salafrario que não tirava os olhos da minha Annie.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu espero que tenham gostado do capitulo.
Será que eu mereço uma recomendaçãozinha nessa fic? Se eu merecer hein? Shahshas Surpresas aguardaram essa alma caridosa...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^