RESURRECCIÓN - La Experiencia escrita por ConstançaAconstante


Capítulo 7
Capítulo Três - Homem, Dicionário Ambulante


Notas iniciais do capítulo

Capítulo muito mal editado... a preguiça e a falte de tempo falaram mais alto desta vez... sorry
Por favor, leiam as notas finais!
gente, desculpa se houver algum erro grave de organização ou ortografia no parágrafo, mas agora realmente tá difícil de editar bem editado.



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– Orihime-chan! Acorda! Temos que ir ao Urahara's Shop! – a ruiva menor acordou, totalmente indisposta. Sua noite havia sido muito mal dormida, pois uma coisa com os peitos do tamanho da Terra a empurrava da cama de meia em meia hora. Fora o fato de que um ex-arrankar dormia no quarto ao lado. Tipo, o cara poderia simplesmente desaparecer no meio da noite e puft!, como num passe de mágia, seria executada pela SS.


Desprendeu a cabeça do travesseioro com um muxoxo de 'Já vai!', apenas para desobrir que tendo-a acordado, Matsumoto já havia ido para o banho.


A primeira coisa que fez ao apoiar os pés no chão foi abrir um armário no corredor e tirar de lá uma toalha. A segunda foi guiar os pés até o ex-quarto de seu irmão, e a terceira foi colocar a mão na maçaneta e girá-la, com uma pontada de curiosidade e ansiosidade brotando no peito. Espiou furtivamente o recinto e suspirou aliviada ao constatar que o ex-arrankar e Quarto Espada Ulquiorra Schiffer dormia profundamente na cama.


A dona dos orbes acinzentados se aproximou mais um pouco para ver como Ulquiorra passava suas noites de sono. Dava para notar que o moreno não se mexia muito enquanto dormia, mas alguma coisa ele se mexia, pois estava de bruços na cama com a cabeça para o lado e sobo travesseiro. Deu uma risadinha, ele dormia igual a si!


Hábitos eram algo humano...


Colocou a mão sobre o ombro pálido e chacoalhou-o um pouco – Ulquiorra-san! Ulquiorra-san! Acorde, temos coisas a fazer! – nada, Ulquiorra simplesmente não acordava. Deu uns tapas nas costas dele. Nada. – Ulquiooorra!


– Acho que ele tem um sono pesado, Orihime-chan. – mostrou-se Matsumoto, encostada no batente da porta.


– Um sono... pesado? Isso não parece combinar com ele...


– Quem disse? Arrankars não dormem, Orihime-chan, mas agora, ele está em um corpo humano pelo menos... – Era isso que Rangiku pensava, no entanto ela não sabia do fato de que Ulquiorra era um Vasto Lorde –pouquíssimas pessoas sabiam–, então não há como saber se sua suposição era correta ou não.


– Huuum, entendo. Então como o acordaremos...? Como se acorda pessoas que dormem pesado?


– Assim ó. – a ruiva peituda tirou de trás de si (lê-se: do nada) um copo enorme com água, do qual poderia ouvir-se coisas tilintando: gelo.


A outra ficou olhando, meio boba. Neste meio tempo a maior já havia até jogado o travesseiro sobre o moreno longe – Matsumoto-san, acho melhor vo-Não! – mas já era tarde demais, a água friíssima fora derramada no rosto sereno de Ulquiorra, que acordou imediatamente, com olhos arregalados e furiosos. Suas mãos abriam e fechavam como num reflexo. A água devia estar realmente muito gelada, fora que o inverno era a estação do momento.


O recém-acordado levantou-se lentamente, apenas deixando a ruiva menor mais nervosa – Quem-fez- – a pergunta não foi completada, antes que isso ocorresse, a dona da casa jogou sobre a cabeça de fios ébano a toalha antres ente os braços, secando-a (lê-se: esfregandobrutalmente)


Matsumoto-san! O que pensa que está fazendo?


– E é assim que se acorda pessoas dorminhocas! – deu uma risadinha, percebendo que no couro cabeludo do único homem presente não se prendia mais melenas negras e brilhantes e sim... – Um ninho de ratos? Orihime, o que você fez com o cabelo desse cara?!


– Ah, Kami-sama! Acho que exagerei um pouco! Como sou destraída, como sou destraída! – ele começou a rondar o quarto a procura de um pente ou uma escova para o cabelo de Ulquiorra, que não via sentido no que via: por que tanta dramatização por um cabelo?


– Mulher, para que isso? – disse enquanto já abria uma gaveta para pegar a tal de cueca –foi ignorado, quer dizer, Orihime nem sequer ouviu.


– Essa não, Ulquiorra, pega a preta – opinou Matsumoto.


Orihime, por um milagre de Kami-sama (lê-se: um milagre da autora XD), escutou o que a outra ruiva peituda dizia – Isso o qu-Ahh, Matsumoto-san, o que é isso? – surpreendentemente, a corada garota parecia já se acostumar com essas situações vergonhosas, podendo manter sua sanidade, mesmo vendo um homem pálido como a clara do ovo cozido –comparações de Hime-chan–, segurando uma cueca preta, os cabelos ninho-de-ratos-style e a expressão tão indiferente que, acreditem se quiserem, deixava tudo mais cômico –para Matsumoto, claro.


– Francamente, Hime-chan, como que você compra uma cueca amarela para ele? Não vê que ele é branco demais para usar cores assim? – Matsumoto falava séria... mas seus olhos eram inundados de diversão. Depois da morte de Gin, tornou-se mais suscetível ainda a brincadeirinhas... "Gin... Chega! Tenho que pensar em outra coisa!"


– Eu-eu não sei, tá legal? Apenas peguei o que vi pela frente! – a peituda maior sorriu internamente


– Então por que a maioria é preta e verde?

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Sentados em volta de mesa oriental do Dono loiro da Urahara's Shop estavam: este último mencionado, Yoruichi, Matsumoto e Orihime, Ulquiorra não, ele ficara do lado de fora –a mando do propretário– sentado, vendo, com as íris inexpressivas de sempre, Jinta brigando com Ururu.



– Então, Orihime-chan... Como foi seu primeiro dia com o Arrankar?


– B-bem... Urahara-san, é meio difícil lidar com ele... Ele me deixa irritada, mas-


– Espere – interrompeu a gata de cabelos arroxeados – Ele te deixa irritada? Você, Orihime?! – olhou para o loiro ao seu lado, que não parecia surpreso.


– É... estranho, né? Eu sempre sou tão calma... – a dita cuja "calminha" não sabia o porquê da reação de Yoruichi, mas parecia algo sério.


Tendo esses pensamentos, mal notou o olhar que a morena lançou à Urahara. "Como que esse moleque consegue mudar tanto Inoue Orihime?". Em resposta, ele apenas a olhou de esguelha, indiferente, talvez.


– Ura-Urahara-san... você realmente acha que conseguirei despertar sentimentos em Ulquiorra-san? – envergonhou-se ao perguntar isso. Afinal, aonde estava toda sua coragem de antes? A verdade, é que depois da coragem às vezes vem a dúvida, o caso de Inoue.


– Eu não faço apostas perdidas, Orihime-chan. Além do mais, se há alguém que pode fazer isso, essa pessoa é você, ninguém mais.


– Como assim?


Eu também não sei, Orihime-chan, mas com o tempo iremos descobrir – a gata preta ao lado revirou os olhos. "Não sabe? Ah, poupe-me!"


E a conversa prosseguiu. Urahara explicou-lhe que quando as férias terminassem, e ela fosse para o terceiro e último ano escolar, Ulquiorra iria consigo.


– Mas Urahara-san, acho que Ulquiorra-san não sabe a maioria das coisas do Mundo Human-


– Deixe-me te mostrar uma coisa... – o loiro se levantou e andou até onde o assunto estava – Ulqui-chan!, poderia juntar-se a nós, por favor? – o pedido foi atendido, sem nenhum pestanejo ou questionamento sobre o motivo ou o "Ulqui-chan", porque, como todos sabemos, Ulquiorra aparentemente não dava a mínima para nada.


O moreno pálido sentou-se na mesa ao lado de sua ruiva anfitriã.


– Agora, Ulqui-chan, você sabe o que é facebook?


– Sim


– Então responda-nos o que é, por favor!


– É a rede social mais usada no mundo, criada por um homem chamado Mark Zuckeberg. – Orihime estranhou


– Quantos habitantes tem o Japão?


– 128 milhões.


– O que é Síndrome de Estocolmo?


– É uma síndrome na qual o sequestrado começa a sentir simpatia, a se identificar, ou até a adquirir sentimentos amorosos por seu agressor. – agora, até Matsumoto, que estava a par de muita coisa –por Urahara, claro– estranhou, Ulquiorra Schiffer sabe o que é umsentimento amoroso ou até simpatia?


– Entendi já. Isso é estranho para vocês duas, não? Pois já que ele não sente, como pode saber o que é? Pois bem, vejam isso: O que é o amor?


– Ligação de afeto com outra pessoa ou ser vivo. – Orihime e Matsumoto se chocaram, mas ele não sabia o que eram os sentimentos! E além do mais, essa não era exatamente o que o amor era... para si.


– Eu sei o que estão pensando, mas prestem atenção. O que é a inveja?


– Desejo de possuir o que outro tem.


– Medo?


– Perturbação diante da perspectiva de um perigo real. – enquanto respondia, o ex-arrankar perguntava-se inconcientemente o porquê de tudo isso, além de quê, não sabia de onde vinha essas respostas, ele apenas sabia. E mais outra, só porque ele sabia, não quer dizer que concordava ou acreditava no dito.


– Ciúmes?


– Possessividade em relação a algo ou alguém.


– Veem? Ele sabe o que são os sentimentos, apenas não pode sentí-los. Orihime-chan, não sei se isso vai facilitar ou dificultar a sua vida, nem se Ulquiorra saberá distinguí-los, isso não é problema meu! – e soltou uma risada. Como ele podia dizer isso? Que cruel...


– Mas então... o que é tudo isso? E as outras respostas?


– Bem, tomei a liberdade de inserir algumas coisinhas na cabeça dele... para facilitar sua estadia no Mundo Humano. Coloquei a definição de quase tudo –inclusive os sentimentos– e tudo o que se é aprendido até o terceiro ano, entende?


A meina ponderou sobre isso. "É, talvez isso facilite muito as coisas, apesar do quase tudo não incluir microondas e cuecas..." – Urahara-san, obrigada, eu acho. Mas acho que tem coisas que faltaram você coloc-


– Mas claro! Senão, qual seria a graça? – olhou para Ulquiorra, balançãndo a mão, num "Xô xô!" – Você, pode voltar para onde estava! – uma grande gota de suor desceu pelas têmporas dos outros presentes. O dono da Urahara's Shop tinha realmente a cara-de-pau de chamar uma pessoa apenas para uma demonstração e depois descartá-la? Como se sentiria o outro? Nada, na verdade, quando se é Ulquiorra Schiffer, não se sentiria nada, então, ele simplesmente voltou ao lado de fora, olhando Jinta e Ururu novamente.


A partir daí, a conversa tomaria um tom mais sério, não haveria perguntas feitas a esmo ou atos engraçados...


– Inoue Orihime... o que você está achando de tudo isso? – a questionada engoliu em seco. "Como ele consegue mudar o clima de um lugar tão rápido?"


– Ah, bem, foi tudo muito repentino... mas estou tão ansiosa para ensinar a Ulquiorra-san as emoções. Aposto que ele contaria tudo para mim, as experiências dele no nosso Mun-


– Inoue... você sabe do que Ulquiorra Schiffer é capaz? – Yoruichi fez a pergunta, ainda mais sério que o do loiro ao seu lado. Matsumoto até agora quase nem emitira algum som, como pedira o mais inteligente que si própria. "Apenas observe, Rangiku-chan, no fim da conversa te pedirei algumas coisas."


– Ué... sei... Ulquiorra-san é muito forte e nunca hesitaria em matar uma pessoa, além de que é muito frio e calculista então, com ele, ou você ganha vergonhosamente– "Como foi com Ichigo, que precisou recorrer a seu hollow" –, ou você perde vergonhos-


– Inoue... Ulquiorra é um homem. E uma mulher atraente é a maior tentação para um homem, entende? E você é uma destas.


– Não... não entendo, Yoruichi-san...


– Oras!, não o trate como uma criança, muito menos como seu filho! Um homem, principalmente um homem como o em questão, pode gritar com você, te amedrontar, te machucar, ele pode te tocar, Inoue.


Sua inocência não ia à total ignorância, sabia o que Youruichi dizia. Desviou momentaneamente sua atenção para Matsumoto, e suas feições mostravam o quanto ela concordava com a de cabelos roxos: muito.


– M-mas... ele nunca faria isso com-


– Não subestime ninguém, qualquer um é capaz de qualquer coisa – Urahara interrompeu, a pesar de ser uma conversa de mulheres... Visto que a menina essentiu, disse, num caloroso sorriso – Orihime-chan, pode ir embora agora, com Ulquiorra-kun, claro, aproveite para explicar sobre a escola e as "misteriosas" informações que apareceram em sua mente! – deu uma risadinha – Ah!, e outra coisa: nosso mundo, nossas regras, comece a chamá-lo por '-kun', ou o que preferir, nada muiito formal, ok? Tchaaaau! – balançou a mão energéticamente, enquanto a menina se dirigia à porta


– Obrigada por tudo, Urahara-san, Youruichi-san, Matsumoto-san! – reverenciou-se e deus as costas, dirigindo-se a Ulquiorra–kun.


O sorriso de Urahara diminuiu quando falou a Matsumoto – Fique preparada, Matsumoto-san, você vai fiquer hospedada aqui a maioria do tempo, mas às vezes terá que dar uma passada na casa de Inoue-san para ajudar nas coisas... Tenho a impressão de que se depender de um desses dois, nada aconteceria... eu acho...


– Sim, pode deixar!


– Seu quarto é a terceira porta à direita, vê se está à seu gosto ou sei precisa de mais alguma coisa... – assentindo, Matsumoto se retirou, deixando Youruichi e Urahara sozinhos.


Suspirando longamente, Youruichi disse – Você está complicando as coisas, Urahara. Eu simplesmente poderia aparecer lá em forma de gato e "ajudar nas coisas", como você diz! Nem iriam perceber, há tantos gatos pretos no mundo! Para quê envolver Rangiku Matsumoto?!


– Matsumoto precisa desviar sua atenção para outra coisa, ficar só pensando no quão estúpido foi Ichimaru Gin a deixará mais deprimida ainda


– E isso importa?! De qualquer modo, você iria resolver isso daqui há um tempo!


– Mas será que ela suportaria mais alguns anos sem seu amor?


– Não é questão de conseguir, é questão de necessitar. Estou repitindo: complicar já é de seu feitio, mas você está passando do limite – a essa altura, a mulher já estava de pé, prestes a abir a porta.


– Mas, Youruichi, grandes histórias de amor têm que ser complicadas! – falou meio que rindo o loiro.


Ficando um pouco confusa, pois não sabia de qual amor falava, o de Orihime ou o de Matsumoto, perguntou – Mas qual história de amor?


O loiro riu de canto, e tão rápido que nem a ex-capitã do 2º Esquadrão poderia perceber, puxou-a pelo braço, fazendo com que caia em seu colo. Abraçou-a, a contragosto da outra – A nossa história de amor, Youruichi! – com um sorriso tanto sádico quanto feliz, deu-lhe um selinho. A de cabelos roxos fez uma careta.


– Você não muda nunca mesmo... – lembrou-se de algo ouvido no começo da conversa – Você... você não acha estranho Ulquiorra ter a habilidade de irritar Orihime?


– Oras, você não espera mudar alguém sem ser mudado, não é? Pense no caso de Byakuya e Hisana, lembra-se em como ele era dócil e gentil apenas com ela? E Gin e Matsumoto, olhe o que ele fez por ela! Não estou dizendo que isso se aplica a todos os caso, mas se Orihime tem aquela reação só em relação a Ulquiorra, as coisas estão mais rápidas do que eu esperava...


A Shihouin logo fez outra pergunta, que a preenchiam neste momento – Por que justo eu tive que fazer aquelas perguntas à menina?! Além do mais... Machucar? Tocar? Ele pode fazer muito pior com ela! O que falei foi um eufemismo! Odeio isso...


– Comodidade apenas! Sabe...? Conversa de mulher para mulher...



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Notas finais do capítulo

Bem gente, acho que vcs já perceberam, mas tive muitas dúvidas em qual época do ano a história deveria passar... Bem, eu finalmente me decidi de vez: no inverno, no começo das férias de janeiro. Fiz o possível para denotar isso na fic até agora, mas não sei se deus muito certo, por isso que to falando isso hoje.
Desculpa pelo transtorno, Minna. hehehehe
PS: nem sei direito se no japão há férias janeiro inteiro, tem alguns países que não têm... mas vou deixar assim mesmo, ok? Será janeiro inteiro ^^