O Último Dia de Vampiro escrita por Kilja Blóm


Capítulo 3
C3 - Apenas Só


Notas iniciais do capítulo

Chegou! Será que alguém percebeu?O-O Bem, se você aparecer por aqui e ler, avise-me.. Porque sinceramente, acho que não passa ninguém por aqui *suspiro* Deixa pra lá. Enjoy!



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Din Dong


“Deixa que eu atendo!” disse uma voz familiar que acalmou o frio de Diana de imediato.

Ela abriu a porta.

– Meu Deus!.. – exclamara ao ver seu estado. Shalin prendia Chiaki, seu gato siamês, entre as pernas, para que não escapasse para o lado de fora.

– Calma Chiaki.. Shhh!.. Ah, entre Diana, rápido! – disse ela com seu sotaque oriental.

Uma vez dentro da enorme casa dos Singh, Diana sentiu um incrível clarão - isso porque a decoração era quase totalmente branca- e mal tendo tempo de se estabilizar, ouvira a voz passiva de Shalin preocupar-se.

– O que houve com você?! Pensei que tivesse ido pra casa!.. – disse mais rápido do que conseguia pronunciar as palavras.

– É que.. – Diana começara, mas se perdera no dialogo pois a senhora Singh desconcentrava-a com os aromas exóticos dos chás que produzia; carregava-os atônita pela sala.

– Oh Shalin, entra sem apresentar a convidada, “yazik”! (oras) – disse a mulher, surpresa.

– Mãe..

– Está servida querida? – disse a senhora Singh sorridente para Diana. Diana não pôde deixar de retribuir o sorriso e se sentou, assentindo com a cabeça.

– Mamãe?..

– “Bu nedir” (o que é) Shalin? Diga.. – perguntou impaciente.

– Eu estou tentando...- bufou Shalin rapidamente antes de continuar. - Essa é a Diana mãe.. – disse por fim.

Houve alguns segundos silenciosos para que as duas garotas rissem..Seguido depois foi a senhora Singh, que estava completamente sem graça.

– Diana querida! Desculpe-me!..Estava quase irreconhecível.. O que houve com aquele cabelo comprido yazik?!..- perguntou ela, estendendo-se um breve papo.

Entrementes, quando a mãe de Shalin fora cuidar das rúculas e almeirões do quintal, Diana contou a outra sua explicação.. Que pegara o ônibus Oeste aproveitando para ir á casa de Shalin, localizada mais para Centro-Oeste, devido que as condições da noite não serem propícias para volta de sua casa.

Apesar de morar no Norte de Beetledale, Hongs não disse á Shalin porque não esperou os 45 min para o ônibus certo, já que a garota indiana deu a compreender, que sua escolha deu-se devido á chuva.

– Pois é, amanhã me transformarei em ceifadora.. – disse –lhe friamente.

– Eu imagino a cara da Groostey.. Eu não acredito nisso Diana, Johnson é tão manipuladora! Se o pai dela não fosse aquele rico.. – comentou Shalin.

– É.. Hey! É isso Shisha!.. – disse Diana mudando o humor subitamente ao chamar a amiga pelo antigo apelido.

– Se ele não fosse tão rico.. Eu poderia.. Poderia..

– Oh, só não me incluía nisso, certo?! Mas eu posso te ajudar a “ceifar” a idéia.. – completou as gargalhadas.

– Certo, mas acho que não é bom o suficiente.. Mas posso contar com você para um plano, acho.. – disse Diana fazendo uma careta divertida.

– Ó christé mu!!






~~†~~





Ela parou diante das escadarias cinza de concreto. Um grande prédio coloquial esquecido. Dentro, o antigo saguão amarelado de fronte as escadas rígidas e rangentes, madeira escura; tudo ao velho toque inglês.

Chegou ao número de seu apartamento, o 14 e; sentiu o coração apertar-se diante ao passo próximo à porta. Sentia-se culpada por deixá-lo naquelas tardes, lúgubre com pensamentos em devaneios, carregado de uma possível essência do que ele era no passado ou que podia ter vindo á ser. Talvez inconscientemente, lembrava daquela sua filha e isto era um certo alívio á Diana que, por sua vez, preferia não ser marcada como uma lembrança de encargo irresponsável.

Provavelmente não fora de imediato o que sentiu quando escancarou a porta, uma vez que pretendia lançar um olhar tênue ao Sr. Hongs e prepara-lhe um delicioso jantar em desculpas mudas. Todavia, o que vira, foi Molly em sua cozinha se empolgando em uma ceia para doze pessoas.

– Diana! – dizia ela enquanto repousava os braços finos em seu ombro.

Molly era uma garota miudinha e de aparência jovem, o que a disfarçava como sua irmã mais nova, porém já estava na beira dos vinte e seis. Moradora do nº 2, Thompson trabalhava á noite como ajudante de chefe de cozinha e ajudava Diana, mesmo que não pedisse, a cuidar do pai doente. Porém, quase sempre, nunca era paga.

O apego familiar de Molly desagradava Hongs que preferia ser sozinha.

– Pai?.. – disse Diana, afastando-se da garota sem se importar se estava sendo mal educada.

– Ele está na TV...- comentou a outra tentando esconder a mágoa com o gesto.

– Pai?!.. Olhe o que eu trouxe para você! – Diana sacudia os bolinhos para o velho senhor que admirava a TV sem som.

– Você está me ouvindo?.. – tentou pela ultima vez.

– Bem, eu sei que você vai comer o jantar da Molly agora.. Mas pode comer mais tarde, como sobremesa se quiser...Certo. – continuou caminhando em sua direção. A garota deu-lhe um abraço caloroso e seguiu para cozinha apertada, onde Thompson pegava a louça de jantar.

– Ok, quanto te devo? – perguntou direta, depositando o pacote de bolinhos sobre a pia.

– Oh, não!.. Não precisa disso Dina.. Mesmo! – se precipitou Molly agitadamente.

– Tá, fique com o troco..- retrucou a outra, depositando-lhe todo o dinheiro do bolso na mão entreaberta da garota.

– O que?..

– Você precisa ir para o trabalho agora não é?! Então ande.. Tome logo! – explicou Diana.

– Mas Dia..- Molly tentava inutilmente argumentar contra isso, entretanto, era guiada à porta pela loira, com vivacidade.

– Você foi um doce Molly, eu realmente sou grata á você! Mas eu estou em casa agora, entendeu?! Talvez, quem sabe um dia..- começou Diana.

Thompson arregalou os olhos como se a compreensão se enchesse neles.

– Diana Hongs você é uma pessoa horrível! Eu só cuidei do seu pai porque os dias que você prometia que ficaria cuidando dele em casa, você o abandonava! Eu sou o mais próximo de uma irmã que você tem.. E eu amo os Hongs, não pense o contrário!..Você vai ficar arrepen.. – Diana bateu a porta com força nas palavras finais de Molly. Sabia que estava sendo horrível, era da natureza dela ser horrível, porque pensava ser uma pessoa má.

– Eu não só sei do que você diz Molly, eu acredito na verdade.. – confessou para porta de madeira.

E então se pôs a ouvir os barulhos turbulentos dos pés de Thompson que seguia correndo escada abaixo.

Ela era uma criatura boa.. Por este motivo a manteria distante.. Afinal, não era tão má como imaginava.



Diana hesitara um pouco antes de servir o jantar ao Sr. Hongs. Estava desejando por um banho já que as roupas úmidas ainda se apegavam em seu corpo, apesar de ter conseguido se secar quase que inteiramente com as toalhas da Sra. Singh.

Logo, quando terminara de dar comida à ele, ela se apressou á entrar no seu quarto. A água da banheira a esperava magnificamente evaporante.

“Matilda esperta..” louvava o Sr. Hongs da sala, sobre o filme protagonizado pelo Jean Reno.

Parecia feliz rindo. Diana não pôde deixar de achar graça do pai, emitindo um singelo sorriso no banheiro, apesar de não ter real significado quando se lembrava de Molly. Tais palavras que dissera..

Foi tão brusca quanto se é, quando é o mais próximo de uma irmã..








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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler.. (Alguém?)



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