O Último Dia de Vampiro escrita por Kilja Blóm


Capítulo 2
C2 - Dando um Jeito


Notas iniciais do capítulo

O C3 pode demorar um pouco já que estou com problemas com tempo para revizá-lo, mas quando estiver pronto, espero que o entretenimento seja garantido! Bem, boa leitura õ/



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Diana estava tão perplexa com a redação do Sr. Matthews, que a fizera escrever sobre a batalha de Stalingrado em seis parágrafos de seis linhas, que quase se esquecera de apanhar o celular entulhado com outros aparelhos sobre a mesinha, quando entregou a folha da redação má caligrafada de seu momento ocultamente designado, á um plano nazista contra o professor de História.


– Interessante Srta. Hongs, que o assunto lhe agrade tanto.. Vendo que até se esqueceu da difama conversa com a Srta Singh.. – disse o Matthews distante fazendo Diana parar no corredor, extremamente aborrecida consigo.


Hongs andou calmamente até a mesa do professor e mirou por detrás dos

aparelhos plastificados, o homem de corpo sedentário espalhar-se nas extremidades de sua cadeira os vários anos de cardápios do McDonald, numa visão pouco agradável.


Ele adorava fazer aquilo.. Sempre que supostamente achava que zombavam com cochichos de sua gordura ou simplesmente conversavam, lamentava por tirá-los de seus aparelhos eletrônicos e boicotá-los á redações em papeis ácido. O que era um jeito estranho, já que constantemente dava á Diana, a sensação das redações serem guardadas secretamente em um extenso mural afim de investigá-los.

A garota às vezes chegava a supor se Matthews manteve algum anseio policial no passado, devido sua natureza ser repleta de excêntricismo.



Como o professor observava as letras garranchadas de sua redação com ar vitorioso, não percebera o aborrecimento que o seu comentário causara e nem a intenção que Diana tinha carregado ao mirá-lo por longos segundos desdenhosos. Ela levantou um pouco a voz, fazendo-o voltar á atenção para si e disse pausadamente, como a evidencia do recôndito.


– Não se preocupe Professor.. Eu e Singh não começaríamos aqui a parte em que difamamos a sua aula, já que seria mais lisonjeio por detrás de suas costas; num intervalo mais privado, com a mesa cheia de conhecidos.. É modesto de minha parte dizer que é só pouco mais que terrível... – Diana pareceu satisfeita quando encontrou Shalin tentando se conter, rindo em uma das carteiras.

O professor como não agira de imediato, pois levantava os olhos levemente compreendidos, deu tempo à garota de se retirar dignamente.


O celular na mão e a mochilas nas costas, ouviu já na porta da sala, o Sr. Matthews se precipitar com um tardio “Diana Hongs!”. Logo, a garota correu imediatamente porta afora, antes escapasse á sala de Mortícia Addams com uma sexta detenção.


Apressava-se para que a chuva não a encobrisse completamente. Mais tarde teria tempo para pensar, agora havia quem a esperasse em casa.




~~†~~




– Merda, Matthews! A sua aula é tão ruim que o dia já ficou péssimo!.. – disse Diana preparando-se com o capuz da toca para correr em meio á chuva, vendo que esta não melhoraria.

Alimentara a esperança de que conseguiria contar á Shalin sobre Vicky antes que o boato ocorresse, mas sabia que havia o embate persistente do professor de estragar a tudo.

Ao menos, pensou se poderia ficar ali até que aquele mal tempo passasse, em resolução de esperar a amiga, porém Hongs sabia que era impossível a Shalin concluir aquela redação hoje... Ou até mesmo algum dia já que, a pobre havia se estabilizado na América apenas no ano passado, sendo de uma família indiana privativa e com um pai preconceituoso á tudo que provinha do ocidente, Singh nunca entenderia os ingleses e suas colonizações de guerras, simplesmente.

Foi por essa razão, se bem Diana sabe, que as duas se aproximaram na 7ª série.

Era no inverno de 2009; Sigh fazia intercambio na casa da tia e tão pouco falava seu idioma ou sabia dos costumes e idiotices dos ingleses. Logo, comprou uma casa á dois quilômetros da Beetledale Memorial Park, na divisa com a Bothgard. O Sr. Sigh via os mesmos góticos do ano anterior naquele cemitério pela tarde e, mesmo naquele ano, repugnava-os.. Mas agora estavam á três anos no Reino Unido e, ela continuava sendo apenas aquela.. a Shalin de antigamente.


Diana então decidiu que iria sozinha, tentava se esquivar da chuva como pôde. Reparava na tarde escura que seguia com os últimos raios de sol das 18 horas; isso fê-la apertar um pouco o passo, quando surgiu sobre as ruas, as primeiras sombras noturnas..

Chegou a parar cansada no ponto de ônibus, em um extremo de uma rua vizinha ao caminho mais longo, que usualmente pegava. Observava vagamente o local.

A rua estava tão vazia e solitária que quase já não lhe parecia fictício o que Sr. Singh dizia sobre as fariges - prostitutas- solitárias, que eram apanhadas pelos sacanas nas altas manhãs de Beetledale para as exortar, matando-as simplesmente por serem mulheres..

Bem, definitivamente Diana não se lembrava no discurso do Sr. Sigh, haver um sacana colegial, como as aberrações da escola..

Pois exatamente, naquele lúgubre equinócio, ela viu um garoto distinto e possivelmente adorador de Satã, se opor á direção oeste da onde agora o sol se punha..

Ele mergulhava em direção das trevas que cobria parte do seu rosto pálido; possibilitando-a ver-lhe a boca, fina e de serpente. Diana teve certeza que este colegial ou não, possuía o perfil de sacana que exortaria naquele pôr do sol sem que esperasse pelas altas manhãs , para que pudesse fazê-lo..

A loira teve de se mexer mesmo que seu desejo fosse intencional, seu corpo sentia perigo..

Subir aquela rua deserta em que o horário não era propício de um ônibus chegar, tinha uma sede proposital de mexer com a única garota parada no lugar.. ela soube quando ele começou a alcançá-la.

A garota com roupas coloridas no escuro e com um corte parecendo trabalho de facas, era olhada intrigantemente enquanto também observava.. E, parecia absolutamente, não se convencer de que o rapaz fosse apenas um amante de Tim Burton ou mais um dos góticos daquela cidade mórbida. Por este motivo, manteve a lança oculta, grudada ao lado da jaqueta quando o espaço entre o desconhecido passou-se á ter três metros e meio. Ela esperava o seu movimento.

Um ônibus passara, mas o contato visual foi mantido reciprocamente.


– Jovem, você não esperara o ônibus Norte agora, não?.. Ele não vai chegar em menos de 45 minutos.. E pegando o ônibus Oeste a deixamos num local de maior cobertura para ficar. Está ficando encharcada aí.. – disse um homem barrigudo que assustara Diana.



Ela olhava o motorista dentro do ônibus com as portas abertas, com cara de aterrorizada.


– Ele sumiu!.. Ele sumiu! – a boca de Diana não cabia mais em tamanho de tão perplexa que estava.

– Moça.. Está tudo bem?! – o homem perguntou meio sem jeito, parecendo se aterrorizar tanto quanto a garota.


– É.. Sim. Hahaha, sim! Sim!


– Então entra garota! Meu Deus, o frio está entrando pela porta!.. Esses jovens.. Pra dentro, agora!. – disse ele casmurro.


– Oh, minha nossa! Oh, claro! Claro!



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Notas finais do capítulo

hm.. será que está bom? - como saberei se eles não comentam poxa..- o que é que vc acha?



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