The Weapon escrita por Claray, John


Capítulo 26
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu (Claray) irei viajar amanhã (10/10) e só voltarei na semana que vem, talvez depois da terça. Como onde eu vou não tem internet e, pelo jeito, meu parceiro (John) abandonou o barco (que no caso seria a fic), não terá capitulo até eu voltar.
Mas não vou ficar muito tempo fora, acho que no máximo até quarta.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/203192/chapter/26

(POV ACSA)

Enquanto eles lutavam, eu tentava invocar alguma coisa capaz de me ajudar a ajuda-los. Isto soou confuso, não foi?

Bom... Minha capa serve apenas para mim me camuflar, então talvez as pulseiras se transformassem em garras. Tem também a tiara. Pode ser que ela solte raios lazers ou algo do tipo!

Apertei as pulseiras em cada canto possível, o mesmo com a tiara. Nada. Tirei e coloquei. Novamente nada. Dei tapinhas e, como você já deve imaginar, nada aconteceu.

Espiei a luta deles. O velho, agarrado a cauda do dragão, gritava ofensas e jurava matar o bicho. Apenas gritava, por que, na pratica, não fazia nada. Petter, Melanie, Aeron e Johan haviam conseguido cansar e ferir o dragão, mas isto só serviu para irritar o dragão. Felizmente ele não cuspia fogo e nem resolveu voar.

Infelizmente, ele jogou Melanie longe e foi atrás dela. Caída no chão, tentou levantar, mas o movimento foi muito rápido. Caiu. Os meninos não estavam conseguindo segura-lo. Era minha vez.

Me concentrei, cerrando os punhos e fechando os olhos, e imaginando raizes saindo da terra e prendendo as quatro patas do monstro. Abri os olhos novamente. O monstro tentava soltar-se, mas as raízes eram bem fortes.

-Você está bem? - Gritei para Melanie.

Ela me encarou surpresa.

-Sim, obrigada. - Levantou-se.

O sátiro havia saído da cauda do monstro, este que foi cercado.

-Okay, e agora? - Perguntou Melanie.

-Sei lá. Estou acostumado a comprar a carne, não a caça-la! - riu Johan, sendo acompanhados por todo o resto, exceto, é claro, o velho, que resmungou algo que nem prestei atenção.

Aeron pegou impulso e correu na direção do monstro, erguendo o machado enquanto pulava, pousando nas costas do bicho. Mal firmou os pés e já atacou-o. O dragão rugiu.

Horrorizada, cobri o rosto com ambas as mãos. Sim, eu estava com pena do dragão - que mau ele havia nos feito? Estava apenas se defendendo!

Tirei as mãos do rosto, encarando a cena. Ele ainda estava vivo. Talvez...?

-Aeron, espere! - Gritei. - Pare!

Ele parou o machado quando este já estava erguido e fitou-me curioso.

-O que foi?

-Você tem mesmo que... erm... Mata-lo? - Perguntei sem-graça.

-Não quer que eu o mate?

-Ah, bem... Eu...

-O que é isto? Ele deve morrer! É um monstro! - Gritou o velho. Ele estava me irritando.

-Você é um monstro. - Bradei. - Um monstro velho, arrogante e chato, irritantemente chato!

-Ora...! - Apenas isto. Mais nada. Ainda bem, por que eu poderia muito bem da-lo de comida aos meus gatos. Será que eles gostam de sátiro assado?

-Bem, que tal fazermos uso da democrácia? - Sorriu brincalhona Melanie. - Quem vota pelo dragão vivo? - Levantou a mão, fiz o mesmo, assim como Petter.

-Estou neutro. - Sorriu Aeron.

-Voto em branco. - Riu Johan.

-E quem vota pela morte dele...? - Sorri desafiadora, encarando o sátiro.

-Tá, tá. Você venceu, egipcia.

-Mas se soltarmos ele, ele vai nos atacar... Então como pretendem fazer isto? - Johan.

-Eu não pensei nisto... - Murmurei.

-Você consegue controlar seus poderes a distancia? - Perguntou Petter.

-Nunca tentei.

-Podemos deixar ele preso aí. Uma hora ele vai conseguir se soltar. - Melanie.

Então um pensamento me veio à mente.

-Tem uma coisa... que posso tentar. - Copiei um dos sorrisos da Annie. Tomara que ela não venha me cobrar depois.

-O que?

-Existe uma planta que tem um poder sonífero imediato. Se eu conseguir invocar alguma...

-Tente! - Interrompeu-me Melanie - E o quanto antes melhor, pois esse bicho está me assustando.

Realmente. Aeron, que já tinha descido das costas da criatura, chegou a recuar alguns passos. O monstro saltava, rugia, tentava abocanhar quem estava perto e soltar-se das "correntes".

-O-ok!

Fechei os olhos e me concentrei, tentando lembrar do máximo de detalhes possívels sobre aquela planta que Asenet tanto me falava... Lembro que, antes de adormecer, havia sentido um gosto doce, ela não tinha cheiro algum. Tinha alguns poucos espinhos, estes que eram tão frágeis quanto pétalas. Tinha um formato um tanto arredondado, tinha coloração avermelhada, quase vinho. Ergui as mãos na altura do peito em formato de concha, imaginando a planta, logo ela estaria em mãos.

Mas "logo" não era o suficiente, o dragão conseguiu soltar-se. Não abri os olhos nem desconcentrei-me, se não teria que começar tudo novamente e eu realmente não queria isso.

Ouvia o barulho da batalha e logo comecei a sentir as folhas tocando a palma das minhas mãos. Assim que senti que estava pronto, abri os olhos.

Essa não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Repetindo:
Gente, eu (Claray) irei viajar amanhã (10/10) e só voltarei na semana que vem, talvez depois da terça. Como onde eu vou não tem internet e, pelo jeito, meu parceiro (John) abandonou o barco (que no caso seria a fic), não terá capitulo até eu voltar.
Mas não vou ficar muito tempo fora, acho que no máximo até quarta.
E não se esqueça de deixar um review, ein!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Weapon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.