Madness, Sweet Madness escrita por Guardian


Capítulo 4
Desaparecido


Notas iniciais do capítulo

Oiê ~
Demorei, né? Bom, vocês já estão cansados de ouvir como eu odeio demorar, então vamos pular essa parte Kkkk
Só queria avisar que agora, postagens, reviews e resposta de reviews, só de sábado. Triste, eu sei, mas quero que esse seja o meu primeiro e último ano de cursinho, então ~
Narrado pelo Near.



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– Se eu chegar e encontrá-los no aeroporto ainda, prometo que não vou fingir que não os conheço.

“Já é alguma coisa”. De certa forma conseguia imaginar ele sorrindo ao pronunciar essas palavras.

Pouco depois, desligamos. Depositei o aparelho em meio aos diversos brinquedos espalhados ali, e deitei de bruços no chão duro e gelado de azulejo, apoiando a lateral do meu rosto no braço e fechando os olhos. Realmente fazia tempo que eu não os via... E mesmo assim tinha a certeza de que nada havia mudado.

Senti vontade de sorrir com o pensamento.

Verdade, nada havia mudado. Ou melhor, quase nada. Agora, nós não simplesmente esperávamos pelo dia de trabalhar ao lado de L, nosso alvo de admiração e respeito. Nós não precisávamos mais esperar, porque agora finalmente podíamos tornar isso realidade. Agora, nós trabalhávamos, não sob o nome de L, mas era como se fosse. Matt, Mello, e eu.

Mesmo que...

Abri minimamente os olhos e com minha visão periférica visualizei de relance o quebra-cabeças branco quase ao meu lado, com praticamente todas as peças espalhadas em volta da parte central. Aquilo tinha sido uma das únicas coisas que eu trouxe comigo, ao deixar a Wammy’s.

Nós trabalhávamos da mesma forma que L - por assim dizer -, e o seu sucessor oficial ainda não havia sido escolhido, mesmo que...

...

Bom, o fato é que atualmente, L está desaparecido.

Não de uma forma perigosa, suspeita, nem nada assim... Eu espero. Pelo que fomos informados, ele estava focado em um importante caso junto àquele homem, na Oceania.

“Não devemos interferir”. Foi a última coisa que nos disse.

Então agíamos como sempre, centrados em nosso próprios negócios e apenas isso.

E um desses negócios, na verdade, era a razão de estarmos indo os três para o México. Um homem, a “peça-chave”, digamos, de um caso em que estou trabalhando, tinha fugido para aquele país em busca da proteção do grupo principal do traficante, Nathaniel Sánchez. O alvo de Matt e Mello.

Eu poderia já ter ido atrás dele, para acabar logo com isso, mas não o fiz. Sánchez era para ser pego pelos dois, e eu respeitava isso. Afinal, sua prisão - ou morte, se houver algum imprevisto - seria o resultado de meses de trabalho deles, e eu não tinha o direito de me meter.

Bom, contanto que eu consiga chegar ao meu alvo, não vejo problema algum em esperar.

Ouvi algumas poucas e ritmadas batidas na porta do quarto de hotel, o que me fez erguer enfim o rosto, sem vontade.

Levantei devagar, indo com igual velocidade para lá, imaginando quem seria. Conseguia me lembrar de apenas uma pessoa que batia na porta com esse ritmo...

...

Talvez seja um efeito de assistir aquele seriado americano, o dos físicos, por tempo demais. Talvez seja hora de parar.

De qualquer forma, não tinha como um personagem fictício bater na minha porta, obviamente, então assim volto para o ponto de não saber quem pode ser.

Mais batidas.

...

Posso ter tido o máximo de cuidado de não demonstrar, mas ao abrir a porta, a surpresa me atingiu.

E atingiu em cheio.



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Notas finais do capítulo

Capítulo curtinho, né? (foi basicamente mais pra dizer onde anda o L e terminar desse jeito curioso Kkk)
Então aqui vai uma proposta: se até de noite, umas 21, 22h, tiver pelo menos quatro reviews, eu posto o próximo capítulo ainda hoje :)
Não gosto de postar dois seguidos porque muitas vezes um deles acaba no esquecimento, então ~