The Best Damn Thing escrita por Priy Taisho


Capítulo 15
Parque de Diversões.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAH
Espero que gostem :3 Irei responder as reviews amanha, mas eu amei todas. Só não respondo agora por causa do sono e da fome e.e
Boa Leitura.



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- Eu me remexo muito, eu me remexo muito, remexo? MUITO. – eu cantarolava dançando, enquanto saia de dentro dos corredores do colégio.

O sinal tocou e eu parei como se tivesse desligado.

- Somente de ter a sensação de ter ficado fora da sala valeu a pena. – suspirei. – Vamo vagabunda pela escola! – completei animada. Surto de bipolaridade, você por aqui?

Coloquei meus fones, assim que as pessoas começaram a sair da sala e a musica mais dorgada apareceu: Mambo Number 5.

Um pé pra frente, e um pra trás enquanto caminhava. Não pata Choca, você vai andar pra frente fazendo o MoonWalker.

- Ironias com o próprio cérebro. – murmurei sorrindo de canto.

E assim eu vou, dançando e caminhando com esse meu caminhado super equilibrado e sensato... Ok, eu sei que isso é mentira , mas vale a pena tentar não é?

E aqui vou eu, com essa minha vida doida de manola, ok essa rima não ficou muito boa. Quando esbarrei em alguma coisa.

- SUA MALUCA! – ouvi a voz da... Kikyou?

- Maluca? – perguntei sorrindo cinicamente. – Eu não estava prestando atenção, mas você estava e mesmo assim esbarrou em mim. Quem é a errada?

- Olha aqui Higurashi, não to com o mínimo humor pra aturar as suas respostinhas. – ela apontou para mim.

- O quê? Percebeu que não pode me responder a altura? – arqueei uma sobrancelha.

- Que eu não posso te responder, Kagome? – Kikyou encostou um dedo em meu peito. – Não se esqueça de que eu posso acabar com você assim. – e então estralou os dedos.

- Kikyou querida, você não percebe que o que usa é uma mascara? – falei. – Você tenta mostrar que é melhor que tudo e todos, mas na verdade é apenas uma garotinha assustada que tem medo da rejeição e que não sabe perder.

- Vou te mostrar a garotinha assustada. – ela rangeu os dentes.

- Estarei esperando. – falei antes de dar as costas para ela, e continuar dançando feito idiota. O quê? Não vou ficar nervosa e muito menos perder o meu bom humor com a Kikyou.

- Hei, Hei, Hei. – alguém me chamava.  Nah, não é comigo – Ta, ou garota da camisa Xadrez?

Me virei e disse:

- Tenho nome, sabia ou... – analisei a roupa que ele estava usando e falei – Garoto da camisa do Linkin Park.

- Eu também tenho nome. – ele revirou os olhos. – Sou Naraku Onigumo e você?

- Vai que você tem um Death note? – levantei o pescoço, em busca de algum caderno. Ele suspirou e eu falei: - Kagome Higurashi.

- Ótimo, agora vou por seu nome no Death note. – ele se virou e eu corri até ele desesperada.

- Hei, Hei Baralho isso seria maldade. – estreitei os olhos.

- Baralho? – ele perguntou confuso.

- Hm... – sorri amarelo. – Como posso dizer que... Eu esqueci o seu nome?

- Você... – ele fez uma careta. – É retardada, só pode.

- Me diga algo que eu não saiba. – pisquei e fiz uma dança idiota. – Você é novo aqui, não? – perguntei desconfiada, claro que ele é novo aqui eu nunca o vi.

- Bem... Não. – ele assentiu. – Você é?

- Otimo, dois desligados que não prestam atenção em nada. – sorri de canto. – Te vejo por ai, Naraku! – acenei.

- Já vai assim? – ele perguntou.

- Tenho que encontrar meus amigos. – respondi antes de começar a andar rapidamente. Uau, a cada dia que passa me pergunto como não conheço todo mundo.

Passei por alguns corredores e encontrei meus amigos na lanchonete.

- O Povo que só come, viu. – Reclamei revirando os olhos, assim que me sentei ao lado deles eles na mesa.

- Cê sabe que isso não pegou muito bem, né? – Miroku franziu cenho.

- Ou você que é pervertido de mais. – Sango deu-lhe um tapa na cabeça.

- Ah, como o amor machuca. – Miroku colocou a mão na cabeça.

- As vezes o amor rouba a comida do outro. – comentei roubando o sanduiche do Inuyasha.

- HEI. – ele reclamou.

- Só pra não dizer que eu sou ruim, vou te dar um pedaço. – tirei metade do sanduiche e entreguei para ele.

- Oh, o que seria de mim se você não me desse um pedaço do meu sanduiche. – ele fez drama. E depois bagunçou meus cabelos.

- Da trabalho arrumar sabia? – resmunguei olhando ele ameaçadoramente.

- Não sabia, não. – ele fez uma careta. Eu tentei ficar seria, mas não consegui.

- Bah, que sono. – Sango murmurou encostando a cabeça no ombro do Miroku.

- Quando não estamos com sono? – murmurei encostando a minha no ombro do Inuyasha.

- Hei, virei travesseiro? – ele perguntou.

Mordi um pedaço da metade do sanduiche e assim que engoli respondi:

- Meu namorado, meu travesseiro na hora em que eu quiser.

X-X-X-

- AAAAAAAH EU NÃO SEI! – gritei tirando tudo quanto é roupa de dentro do meu armário.

- Que foi criatura? – Ellen perguntou escorada no batente da porta. Ela estava com um pote de sorvete na mão.

- Não sei que roupa eu uso. – choraminguei me jogando na minha cama.

Ela revirou os olhos, colocou uma colher na boca e foi até o meu guarda roupa. Fechei os olhos, tentando pensar em alguma coisa, quando senti roupas caindo por cima do meu rosto.

- Ai. – ela deu ombros e saiu do quarto.

Me levantei e olhei a roupa que ela tinha me dado, uma blusa azul que tinha uma caveira em detalhe e escrito “We Rock” e Um short jeans um pouco desbotado. Meu cérebro trabalhou um pouco e eu já sabia o sapato que colocar. Fui em direção ao banheiro e tomei um banho rápido, lavando meus cabelos.

Voltei para o quarto e quase como o Flash, me vesti e calcei meus Sneakers preto. (http://www.polyvore.com/kagome_tbdt/set?id=53704309).

Prendi mais ou menos os meus cabelos, e peguei meu celular, saindo do quarto. Mentira, antes disso eu arrumei a bagunça divina que eu tinha feito.

- E então, quando era pequena Kagome colou a menina na cadeira. – Ellen contava para o Inuyasha.

- Cruel desde pequena? – ele gargalhou.

Franzi o nariz ao ouvir isso e falei:

- Vou ser cruel com vocês dois, daqui a pouco. – Eu no topo da escada, escorada no corrimão. Ui, sou má.

Will you count me in?

I've been awake for a while now

You've got me feeling like a child now

'Cause every time I see your bubbly face

I get the tingles in a silly place

Você poderá contar comigo?

Eu estou acordada por um tempo agora

Você me fez sentir como uma criança agora

Porque cada vez que eu vejo seu rosto animado

Eu sinto arrepios num lugar bobo

- Acordou de TPM, foi? – Ellen perguntou revirando os olhos.

- Não, acho que não. – murmurei começando a descer as escadas, mas como a gravidade me ama fez com que eu tropeçasse faltando uns 5 degraus para terminar de desce-la. Sorte, o Inuyasha me pegou antes que eu caísse. – Er... Obrigada. – murmurei corando, ao ver a proximidade dos nossos rostos.

- Por nada? – ele sorriu de canto.

- Bem, vou comer mais sorvete que eu ganho mais. – Ellen anunciou se levantando e indo em direção à cozinha.

Depois de ter ficado no chão, Inuyasha segurou a minha mão e me levou para fora de casa. Arregalei os olhos ao ver um carro parado ali na frente.

- Nós vamos de carro? – perguntei.

- Não de disco voador. – ele revirou os olhos.

- Também te amo. – falei sorrindo sem graça.

- Amo-te mais. – ele me arrastou até o carro. Entrei do lado do carona e ele o do motorista... Acredito que se eu fosse dirigir, com certeza bateria o carro. Sabe, só acho.

Inuyasha deu a partida e eu como sou uma pessoa muito educada, comecei a mexer no porta luvas do carro.

- Nossa Inu, não tem nem chocolate aqui. – resmunguei fechando e me aconchegando no banco.

- Vou me lembrar de passar em uma doceiria antes de vir lhe buscar, da próxima vez. – A voz dele soou muito irônica.

- Bom mesmo, manolo.

O Caminho foi cheio de comentários sobre os doces que ele teria a obrigação de comprar, porque se não eu não andaria mais de carro com ele... Faria ele ir me buscar de disco voador.

- PARQUE! – gritei feito uma criança, assim que sai do carro.

- Parece uma criança. – Inuyasha deu risada, saindo também do carro. Ele passou o braço por cima do meu ombro e eu falei:

- Vamos no carrossel. – Dei pulinhos.

Inuyasha parou de andar e me olhou espantado.

- Carrossel?

It starts in my toes

And I crinkle my nose

Wherever it goes

I always know

Começa na ponta dos pés

E me faz enrugar o nariz

Onde ele vai

Eu sempre sei

Inuyasha Pov’s:

E não é que a Kagome foi no Carrossel?

Agora estou aqui, dando risada de uma maluca que está fingindo cavalgar em Pôneis malditos.

- Pôneis Malditos, crianças. – Kagome falava dando risada.

- Não seria My Liltte Pony? – Uma menina perguntou. Kagome olhou para ela e disse:

- Não, é Ponei Maldito. – E então ficou em silencio, coisa de cinco segundo. – Ah não quero mais ficar aqui não. – e então desceu, com o brinquedo ainda em movimento. Claro, que ela tropeçou e pra disfarçar começou a fingir que estava correndo.

- Você ia cair, não ia?

- Meros detalhes, meros detalhes. – ela balançou a mão em um gesto displicente.

- Vamos num brinquedo assustador agora. – Sorri maldosamente e peguei a mão dela, a puxando em direção ao castelo dos horrores.

- Não, não, não.- Kagome implorou. – Vamos brincar em todos e depois vamos nesse?

- Ta enrolando né? – arqueei uma sobrancelha.

- Você sabe que sim. – ela me deu um selinho e me arrastou em direção a aquelas barracas de tiro ao alvo. – Aposta? – perguntou.

- Eu ganho aquele leão. – falei.

- Eu ganho o Panda. – ela disse com os olhos brilhando. Comprei as fichas, quatro para cada. Errei a primeira e acertei as outras três.

Esperei Kagome, e ela estreitou os olhos.

- Jogo trol, não me deixou ganhar o Panda.

- Moço, em vez do Leão eu quero o Panda. – avisei, o carinha da banca estreitou os olhos, mas pegou o Panda e me entregou. – Pra você.

- PANDA! – Kagome disse antes de abraçar o urso com os olhos brilhando.

- Um parente seu. – dei risada.

- E ele se chamará Inuyasha. – ela sorriu.

- Inu... Inuyasha? – perguntei franzindo o cenho. – Por quê?

- Porque... – ela mordeu o lábio inferior como se pensasse e respondeu – Ele é fofo, especial e meu.  Nada possesiva eu né? – ela sorriu amarelo.

- Muito possesiva. – sorri de canto a segurando pela cintura.

- Então se acostume com o meu jeito possesivo. – ela tocou o meu nariz com o dedo, fazendo com que eu franzisse o cenho.

- Se você se acostumar com o meu. – lhe dei um beijo na bochecha.

- Nós somos a metade da Toranja? – ela perguntou dando risada, enquanto começávamos a caminhar.

- Toranja? – perguntei confuso. – Não seria melhor, metade da barra de chocolate?

- AH, eu te amo seu chocólatra. – ela disse com os olhos brilhando.

- Também me amo. – brinquei e ela me deu um cutucão.

- Você devia dizer que me ama também, seu puto. – reclamou.

- Também lhe amo, Kagome Higurashi. – falei sorrindo de canto. – Satisfeita?

- Não. – ela deu ombros.

- Quando vai ficar satisfeita? – perguntei.

- Quando formos na montanha russa, e no carrinho da frente. – Kagome disse com os olhos brilhando.

- Então vamos, oras. – dei ombros e segui com ela para a fila da montanha russa, que ia de frente, ficava de cabeça para baixo e depois voltava de costas.

That you make me smile

Please stay for a while now

Just take your time

Wherever you go

Que você me faz sorrir

Por favor fique por um tempo agora

Basta levar o seu tempo

Onde quer que vá

Kagome Pov’s:

Conseguimos, conseguimos. AHÁ quando eu digo que vou na frente, nem duas garotas mimadas conseguem me vencer.

- Moça, me de o urso. – uma das assistentes do brinquedo pediu o meu “Inu”.

- Trate bem dele. – falei o entregando.

Ela nada respondeu, e então colocamos as travas e o brinquedo começou a subir lentamente de costas.

- Nervosa? – perguntou o Inuyasha.

- Que nada. – falei quando ficamos parcialmente inclinados.

- Sabia que vão tirar fotos? – ele disse antes que o brinquedo começasse a ir na maior velocidade.

- MEU DEUS EU VOU MORRER! – Gritei assim que ficamos de cabeça pra baixo. – NÃO QUERO IR MAIS NA FRENTE! – gritei me segurando. Mais uma serie de gritos foram ouvidos ao mesmo tempo que o meu, e o Inuyasha só dava risada aquele idiota... AAAAH EU VOU MORRER!

Quando o brinquedo parou, ainda estávamos na primeira volta.

Meu cabelo estava no meu rosto, e eu apenas balancei a cabeça para que ele voltasse para o lugar, ele devia estar parecendo a juba do leão de pelúcia que eu tinha visto.

- Medo? – o Inuyasha perguntou dando risada.

- Você não tem medo não, criatura? – perguntei de olhos arregalados.

- Ãhn... Não. – ele sorriu amarelo, e então sentimos um solavanco. – Boa sorte. – falou antes do brinquedo começar a voltar contudo.

AAAAAAH EU ADIMITO FUI CRUEL COM A KIKYOU, MAS NÃO QUERO MORRER AAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Quando o brinquedo parou, senti minha respiração ofegante e minhas pernas bambas. Acredita que eu sai tão desnorteada, que nem percebi que estava do lado errado?

- Kagome, você ta bem? – O Inuyasha perguntou preocupado.

- Aham. – murmurei. Esperei um pouco e disse animada. – Vamos na casa dos horrores! – e então sai arrastando ele.

- Não era você que estava aterrorizada até agora há pouco? – ele perguntou. – Sua bipolar.

- Me diga algo que eu não saiba. – dei ombros.

- Não quer ver as fotos? – ele perguntou.

Parei de andar e o encarei estreitando os olhos:

- Queime essas fotos.

- Ainda bem que eu não gastei dinheiro comprando nenhuma. – ele deu ombros antes de continuar a andar.

- Rumo ao castelo dos Terrores!  - Falei animada.

- Feh! – Inuyasha revirou os olhos.


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Notas finais do capítulo

Continua...
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