A Destination Funny - Segunda Temporada escrita por ItsCupcake


Capítulo 4
The Best Welcome




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Chegamos na fazenda e eu me surpreendi por ver uma de minhas primas na porta da casa da minha avó. Ela se chama Amélia, tinha uns dez anos e era a cara da minha tia, cabelo e olhos escuros de um jeito gracioso. Ela sorriu para mim e entrou correndo para dentro da casa. Poucos minutos depois vi Ashley sair da casa correndo e trás dela três primas minha gritando. Ashley foi rápida e fechou o portão vindo até a mim.

— Mel, suas primas estão loucas para ver o Justin. — Disse ela ofegante por ter corrido.

— Suas primas são minhas fãs? — Justin perguntou saindo do carro com um sorriso metido.

— Eu vou falar com elas. — Erik disse saindo do carro e abrindo o portão indo em direção a minhas primas que estavam acenando loucamente na direção do Justin que retribuía com um sorriso.

— Não quero ver você com gracinha pra cima delas, só não me importo com a mais nova porque ela só tem dez anos, mas as outras têm de dezessete acima.  — Disse ao Justin. — Estou de olho em você.

Ele riu e me abraçou de lado.

— Gostei do lugar. — Kenny disse saindo do carro e olhando ao seu redor sorrindo.

— Só por que você não acorda às cinco da manhã e fica fazendo tarefas da fazenda.

Observei Erik levar as meninas para dentro da casa da vovó e então abri o portão

— Oi Ashley, como você está? — Perguntou o Justin sorrindo para ela e eu pensei que ela fosse desmaiar ali mesmo.

— B-bem.

As únicas vezes que ela tinha visto o Justin, foi no hospital e no ano novo, mas ela não teve uma oportunidade de trocar mais do que um simples “Oi” e “Tchau”.

Entramos na fazenda com Kenny logo atrás olhando para todos os lados como uma criança em parque de diversões. Minha mãe apareceu na porta e veio cumprimentar o Justin. Depois de entrarmos na casa, apresentei o Justin para minhas tias e tios que estavam sentados no sofá contando histórias de sua infância. Todos adoraram conhecer o Justin e minhas primas estavam em um canto só sorrindo para o meu namorado.

— Bom, hoje terá fogueira à noite. — Disse o Tio Adam.

— Sério pai? — Perguntou Amélia entusiasmada.

— Sim. E o canadense  e a novo-yorkina estão convidados. — Ele disse se referindo ao Justin e a Ashley.

— Uma fogueira? Nossa, faz um bom tempo que não faço essas coisas. — Falou Justin com o mesmo entusiasmo de Amélia.

— Trabalha duro, hun? — Disse minha avó.

— Sim. Raramente tenho descanso. E sempre quando tenho férias, aproveito ao máximo, mas ainda tenho um show e um ensaio fotográfico para fazer aqui em Dallas.

— E você gosta disso Justin? Sabe, deve ser ruim trabalhar tanto e não ter descanso. — Reconheci o tom de voz da minha avó. Ninguém parecia ter notado, pois ela só fazia esse tom de voz comigo. Ela ia tentar tirar vantagem do Justin se ele respondesse errado. Eu só pude rezar para que ele soubesse o que falar.

— Que isso, eu adoro o meu trabalho. Eu sempre quis isso, é gratificante. E toda vez que eu vejo uma multidão de gente quando subo ao palco gritando meu nome, é como se o descanso não importasse. Mas como ninguém é de ferro, eu também gosto das minhas férias e pretendo aproveitá-las o máximo que puder.

— E você já trabalhou em um sitio Justin?

— Já. — Ele sorriu. — Meus avós moram em um. E o que eu mais gosto de fazer quando vou lá, é pescar com o meu avô.

— Que maravilha. — Falou minha avó e percebi que ela havia gostado do Justin.

Certo, então ele passou no teste da velha exigente. Só eu que até hoje não passei.

Depois de muita conversa, eu levei o Justin até o quarto que ele ficaria e o ajudei a desarrumar as suas coisas.

— Justin você está me devendo uma coisa. — Disse o abraçado por trás enquanto ele fechava sua mala já vazia.

— O quê? — Perguntou ele com um sorriso malicioso e se virando para me encarar.

— Um beijo. — Falei o puxando pela nuca.

Depois de tanto tempo, agora sim eu estava matando a saudade. Seus lábios nos meus, sua língua se encontrando com a minha, seus braços ao meu redor e suas mãos me apertando contra o seu corpo... Eu estava no paraíso.

Até que ouço alguém pigarrear e o Justin partiu nosso beijo rapidamente.

Maldita hora que esqueci de fechar a porta do quarto.

— Espero mais respeito aqui na minha casa. — Minha avó disse antes de continuar andando com uma muda de roupas sujas no braço.

Fui em direção a porta e a fechei. Estava me controlando para não sair do quarto e dizer umas poucas e boas para a vovó.

— Por que ela pega tanto no meu pé? — Disse revoltada enquanto dava a volta pelo quarto.

— Talvez porque você seja a neta favorita dela? — Sugeriu Justin.

— Essa foi a pior resposta para a minha pergunta.

Justin riu e me abraçou. Nos deitamos na cama depois, e acabamos dormindo a tarde inteira. Eu me sentia muito confortável ao redor dos braços do Justin. Me fazia esquecer completamente de tudo e me focar só nele.

...

Todos estávamos sentados em improvisados bancos de tronco de árvore em volta da fogueira. Peguei o melhor tronco e o menor, para que só eu e o Justin no sentássemos ali. De jeito nenhum eu iria querer uma das minhas primas ao lado dele.

Era o terceiro marshmallow que eu queimava na fogueira.

— Droga, eu não nasci pra isso. — Falei tentando tirar o marshmallow queimado do meu graveto.

— Quer o meu? — Perguntou Justin rindo enquanto estendia o seu graveto na minha direção.

— Não, obrigada. Não vou parar até conseguir não queimar mais eles.

Nessa hora, tio Adam entrou na roda. Ele sempre era o mais legal quando fazíamos fogueira. Me lembro vagamente de quando era pequena e adorava ouvir as suas histórias.

— Hoje eu vou contar a vocês um milagre que aconteceu na vida de um pobre trabalhador chamado Firmino, — Começou ele. A história falava sobre um homem pobre que acreditava em Deus e não deixava nada abalar a sua fé por ele e no final das contas, valeu a pena ter acreditado em sua fé, pois ele recebeu uma grande recompensa, ele e a sua família.

Todos adoraram a história. Inclusive eu e o Justin que nem piscamos enquanto fitávamos o tio Adam contar a história.

— Que tal tocarmos algo? — Perguntou tio Andrew e a mulher dele, tia Tânia sorriu como se aquilo fosse a melhor idéia do mundo.

— Claro. — Concordou o Tio Adam.

Os dois pegaram seus violões e começaram a cantar músicas country. Algumas eu me lembrava, pois o tio Andrew e o tio Adam conseguem fazer uma música country chata, ficar alegre e divertida. Todos começamos a bater palmas e a cantar junto. Fiquei um pouco surpresa ao ver que o Justin sabia a letra da música, mas ele é cantor né? Deve conhecer milhares e milhares de músicas. Apenas a Ashley não cantava, mas batia palma, ela estava muito contente de estar ao lado do Erik  e do seu outro lado minha mãe.

Quando o tio Adam e o tio Andrew cantaram umas três musicas, todos nós aplaudimos.

— Muito bom. — Falou minha mãe sorrindo.

— Ei pai, por que você não empresta o seu violão para o Justin? — Sugeriu Angel, minha prima filha de Andrew. Ela tem cabelo cacheado bem loiro e os olhos claros, por isso ganhou o nome Angel, mas para mim agora ela merecia ser chamada de Devil.

— É, você nos daria a honra de cantar uma música para nós? — Perguntou Jolie, irmã um ano mais velha que Angel.

— Claro. — Justin disse sorrindo e o tio Andrew entregou seu violão a ele.

— Ah, canta Favorite Girl? — Sugeriu Amélia.

— Uma ótima escolha. — Falou ele ajeitando o violão em seu colo. Ele sorriu para mim e começou a tocar e a cantar logo em seguida:

Oh uh uh oh,

Oh uh uh oh,

Oh uh uh oh,

Oh uh uh oh

I always knew you were the best

The coolest girl I know

So prettier than all the rest

The star of my show

No refrão da música ele não desviou seu olhar do meu.

My favorite, my favorite

My favorite, my favorite girl

My favorite girl

Ele de vez em quando olhava para o pessoal sentado em volta da fogueira, mas seu olhar sempre se encontrava com o meu e eu, com certeza, estava sorrindo que nem uma boba. Esse é o efeito do amor sobre uma pessoa, faz ela fazer coisas que jamais imaginariam.

My favorite girl. — Cantou ele finalizando a música.

Todos bateram palmas, principalmente minhas primas e a Ashley. O único que não bateu palmas foi o Erik.

— Isso foi realmente bom. Não é a toa que as garotas te amam hein? — Disse o tio Andrew sorrindo e Erik revirou os olhos com o comentário do pai dele.

Todos riram e eu fingi estar nervosa, fazendo o pessoal rir mais.

...

— Por favor Ash, faz isso por mim? — Perguntei fazendo bico.

— Ta, eu só vou te ajudar porque ele não é um garoto comum, porque ele é o meu ídolo. — Ashley disse colocando um monte de travesseiros por baixo da coberta na cama em que eu estou dormindo.

— Amanhã eu vou te agradecer muito. — Disse abraçando-a e sorrindo enquanto beijava sua bochecha.

— Ta bom, chega. Vai logo antes que o Justin durma. E não esquece de falar para mim como foi.

— Vai querer saber os detalhes? — Perguntei com um sorriso maroto enquanto me afastava dela.

— Não, prefiro continuar com a imagem do Justin puro.

Ri e dei um ultimo beijo em sua bochecha antes de sair do quarto.

Andei pelo corredor na pontinha dos pés e segui até o final, onde era o quarto de hospedes onde o Justin está dormindo. A minha sorte é que o quarto mais próximo do que ele está, é o quarto meu e da Ashley, então deu para entender que as portas dos quartos tem uma grande distancia uma das outras.

Abri a porta bem devagar e o vi deitado na cama de costas para mim. Ele estava mexendo em seu celular.

— Bu! — Falei bem perto do ouvido dele.

Justin deu um pulo na cama e relaxou quando viu que era eu.

— Sua louca, eu poderia ter tido um ataque cardíaco.

— Mas não teve. — Disse rindo e me deitando ao seu lado na cama. — Twitter?

— É. Eu tenho um show aqui, e estou twittando sobre o quanto eu estou gostando do Texas.

Tirei o celular das mãos dele e o coloquei em cima do criado mudo ao lado da cama.

— E irá gostar ainda mais agora que eu poderei dar as boas-vindas do melhor jeito. — Sussurrei em seu ouvido e o senti arrepiar.

— E qual seria esse jeito? — Perguntou ele sorrindo maliciosamente.

— Só demonstrando pra saber. — Falei me virando na cama e ficando por cima dele.

Passei minha mão pelo seu rosto até o seu cabelo. Era ótimo ter ele só para mim depois de tanto tempo.

— Senti sua falta.  — Disse.

— Eu também. — Falou ele fitando meus lábios.

Me aproximei dele e urgentemente selei nossos lábios.


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