Os Legados de Hogwarts - A Varinha do Poder escrita por Hannah Mila


Capítulo 7
Quadribol




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DEPOIS DAQUELA PRIMEIRA VEZ na Sala de Hogwarts, os seis começaram a ir para lá todas as vezes que podiam. Afinal, eles mereciam usar aquele lugar, não? Problemas eram o que não faltava em suas vidas.

Não contaram a ninguém a respeito da Sala. Depois que o professor Longbottom saiu, eles afundaram em um enorme debate a respeito daquele lugar.

Geralmente o corredor estava vazio, mas uma vez encontraram Staples lá, que basicamente quis empurrá-los para outro lugar, mas eles foram “salvos” por Longbottom, que afastou Staples daquele corredor.

Também encontraram Malfoy uma ou duas vezes, mas eles se ignoravam. Desde o Dia das Bruxas, Alvo tem tentado manter-se fora de confusões com Malfoy, como um agradecimento; e pelo visto, o sonserino fazia o mesmo. Também toparam com Pirraça, e juraram ter visto Fred, Roxy, Violeta e o irmão de Violeta, Gabriel, levando alguma coisa pesada e suspeita por aquele corredor.

Na véspera do primeiro jogo da temporada de quadribol, Sonserina contra Grifinória, Tiago e Michael levaram as vassouras para a Sala de Hogwarts, e pegaram a porta da diretora: a porta que levava a Hogwarts. De lá seguiram para o campo de quadribol.

– Não é engraçado? – comentou Tiago, enquanto montava na vassoura – Uma Hogwarts falsa dentro da Hogwarts verdadeira – o menino deu um impulso e saiu voando.

– Não sabia que existia magia que fazia isso – disse Rosa, das arquibancadas, com a cara enfiada em um dever de Transfiguração – É fascinante. Mas temos que admitir que não é uma cópia muito boa. Às vezes ela pisca e desaparece, perceberam? Ainda assim... TIAGO!

Tiago tinha acabado de passar voando por ela, derrubando a pilha de livros empilhada ao lado dela. Rosa olhou feio para o primo, e começou a arrumar a pilha de livros resmungando, enquanto Tiago sorria.

Alvo estava deitado na grama do campo de quadribol. Nunca fora bom nisso, diferentemente dos irmãos. Observando as piruetas de Tiago e Michael no ar, ele suspirou. “Eu cairia da vassoura assim que desse impulso” pensou Alvo.

Hannah e Mary conversavam aos cochichos, no canto mais afastado do campo. Apesar de não conseguir ouvi-las, era óbvio que falavam sobre o Tal. Alvo sentia que era só sobre isso que eles falavam atualmente.

– Amanhã é o primeiro jogo – dizia Tiago para uma Rosa irritada – Nós temos que treinar. Depois fazemos os deveres. Amanhã temos que ganhar.

– Por que vocês têm que ganhar? – perguntou Rosa – É só um jogo de quadribol...

–... Contra a Sonserina – completou Michael – Adoraria ver os sonserinos quebrarem a cara, você não?

Rosa fez uma careta entre a contrariedade e a concordância. Michael sorriu.

– Pois bem – disse ele, e foi para o alto.

***

O dia seguinte amanheceu nevoento, e a neve já se prendia no chão. Não era o clima perfeito para jogar quadribol, mas o time da Grifinória acordou animado com a possibilidade de humilhar os sonserinos.

Tiago, porém, acordou com uma terrível falta de otimismo. Talvez fosse o nervosismo, ou a pressão, mas o caso é que o ruivo estava agitado ao comer seu café da manhã.

– Ouvi dizer que o Flint é muito bom – resmungou ele.

– Como um trasgo selvagem – replicou Michael.

– Não se preocupe Tiago – disse Chyna Belle, numa fraca tentativa de acalmá-lo – Você é ótimo. Todo mundo sabe disso. Não precisa se preocupar.

– Mas e se Flint apanhar o pomo antes? – Tiago estava desesperado – Não acho que vou aguentar ouvir os Zabini me atormentando até o próximo jogo.

– Tiago – Alvo perdeu a paciência – Que é isso? Só porque é seu primeiro jogo? Até parece que você é medroso assim.

– É isso aí! – gritou Roxy, passando um braço pelos ombros do primo – Não seja banana, Tiago... Não é agora que você vai fazer besteira, né?

Alvo pensou que aquele não era o melhor jeito de encorajá-lo, mas pareceu funcionar de qualquer jeito. Melhorou um pouco do pessimismo, mais continuou reclamando, até Hannah aparecer no Salão Principal escondendo algo atrás de si.

– Garantia para você – quando ela tirou o que escondia de trás das costas, era a Relâmpago, reluzindo e clamando por ser usada.

Tiago deu seu sorrisinho e pegou a vassoura. Hannah sorriu cúmplice e se enfiou entre Alvo e Mary, falando sobre como o pessimismo de Tiago era irritante. Michael começou a reclamar de não ter tido a chance de voar na Relâmpago, mas logo chegou a hora de se arrumar para o jogo. O time foi correndo para os vestiários, recebendo aplausos dos grifinórios por onde passavam.

Alvo e as meninas correram para pegar bons lugares, e as arquibancadas foram se enchendo, até estarem lotadas de alunos, professores, e murmúrios. Havia vermelho e dourado por todo lado, mas a torcida Sonserina também não era pequena.

Propositalmente ou não, os Zabini e Malfoy sentaram na frente de Alvo, Hannah, Rosa e Mary. Assim como no dia do treino, os gêmeos cochichavam constantemente, enquanto Malfoy parecia mais entendiado.

Os times entraram em campo, Scott apertou a mão de Flint obviamente de má vontade, e todos saíram voando.

– E começa o jogo de quadribol Sonserina contra Grifinória! – soou uma voz do pódio do narrador. Violeta Jordan, a amiga de Roxy e Fred, sorria de lá, ao seu lado, o minúsculo Flitwick.

“Muito bem! Potter vai com tudo para o alto... Uau, aquela vassoura é uma Relâmpago! Achei que era lenda urbana! Ela é mesmo linda... Desculpe, professor” acrescentou quando Flitwick lançou um olhar feio para a garota.

“E Flint também vai para o alto, um tanto atrapalhado, em minha opinião. Ei, não é pra tanto!” disse, quando Parks, o batedor da Sonserina, tentou jogar um balaço no pódio do narrador.

“Ah, e a goles está com Davies, que passa para Weasley que vai driblando Harper, Zara... E é gol da Grifinória!”

Gritos, aplausos, comemorações da enxurrada de pessoas vestidas de vermelho e dourado, que incluía os alunos da Corvinal e da Lufa-Lufa. Enquanto isso, os alunos com vestes verde e prata vaiaram e olharam feio para o time da Grifinória.

“E agora, é Sonserina com a posse da goles, Harper dribla Wood, e vai até o gol... Ui, essa deve ter doído, belo balaço de Weasley, e agora a posse da goles é de Wood, ele vai... passa para Davies, que está mesmo em boa posição, bem ao lado das balizas... E Davies cabeceia a goles... Droga, Hagar defendeu. Digo, bela defesa de Hagar” completou, ao receber outro olhar de Flitwick.

Enquanto isso, Tiago sobrevoava o campo, com um olhar que mesclava a animação, o orgulho, e a falta de confiança. Flint ia atrás dele, esperando que Tiago fizesse algo para segui-lo. Era uma tática meio estúpida – Alvo perguntou-se porque o irmão estava tão inseguro...

“E Harper tem a posse da goles, vai indo... Bem, ele teria se livrado desse balaço de Luke Thomas se tivesse passado a goles. Ah, não é verdade?” disse ao receber mais um olhar de Flitwick.

“Infelizmente, a Sonserina continua com a posse da goles, e Zara vai com tudo... Mas aparentemente ele não é páreo para a Grifinória, belo roubo de Wood, que vai seguindo até o gol... FOI FALTA DA SONSERINA!” gritou ela, em tom de comemoração. Aparentemente, Flitwick desistira de repreender a garota.

Simpson, um artilheiro da Sonserina deu um chute na nuca de Wood, que deixou cair a goles. A frente de Alvo, os Zabini sorriam maliciosamente.

Madame Hooch foi até onde estava Simpson e lhe deu uma bronca.

“Bom, a Grifinória pode fazer um pênalti por causa dessa falta repugnante digna de um sonserino...” continuou Violeta, ignorando o leve olhar feio de Flitwick.

“E é gol da Grifinória! Engole essa, Sonserina!”

– Violeta Jordan! – esbravejou Flitwick, em tom de ameaça.

– Desculpe professor – disse a menina com um leve sorriso.

“Voltando ao jogo” disse Violeta, e voltou a narrar o jogo de seu modo parcial.

Alvo olhou para o irmão. Ele sobrevoava o campo ainda com aquela expressão de felicidade e ânsia de vômito.

– Ele não está muito confiante, não? – perguntou alguém atrás deles, que ao se virarem, depararam com o enorme Hagrid.

– Hagrid! – exclamou Alvo, lembrando-se de uma coisa – Me esqueci de ir ao chá no outro dia! Desculpe mesmo...

– Não é nada, Al – respondeu Hagrid, sorrindo paternalmente para o garoto – Eu sei que não teria tempo de lembrar-se de mim, com tudo que têm acontecido. Olá Rosa!

– Oi Hagrid! – cumprimentou Rosa, sorrindo – Já conhece Mary e Hannah? – disse, acenando com a cabeça para as duas meninas.

– Olá, Hagrid, velho amigo dos pais desse dois – apresentou-se Hagrid, estendendo uma enorme mão.

As duas se apresentaram, embora Hagrid já soubesse muito bem quem elas eram, como tudo o que aconteceu.

– Então, Al, acha que pode ir a um chá amanhã? – continuou Hagrid – Com todos os seus amigos, se puder.

– Claro, eu... – começou Alvo, mas foi desviado por uma repentina irradiação de Violeta:

– Potter acaba de ir com tudo para o chão!

Animados, Alvo e as meninas viraram-se para o campo. De fato, lá estava Tiago, descendo como um borrão vermelho e dourado, em direção a uma pequena bolinha dourada. Estava quase chegando. No último segundo, porém, a bolinha desviou-se.

– Ele não vai conseguir! – ouviu alguém gritar.

Mas Tiago não bateu de cara no chão. Muito pelo contrário, desviou junto com o pomo, enquanto Flint tentava levantar depois de um tombo feio.

– Impossível! – exclamou Vincent Zabini, levantando-se com raiva.

– A Relâmpago tem um sensor que desvia automaticamente do chão se está indo em grande velocidade em direção a ele – explicou Hannah, sorrindo – Como eu disse quando emprestei a Relâmpago, para qualquer eventualidade... – Zabini lhe deu um olhar que mesclava a admiração, a inveja e a raiva.

– Mas ele não pode ter pegado o pomo – disse Patrícia, como se tentasse tranquilizar a si mesma – Seria impossível.

Mas novamente, os Zabini estavam errados. Não que isso fosse grande novidade, como Michael diria.

Tiago sorria segurando o pomo no alto bem em frente ao pódio onde Violeta devaneava sobre o recém-acontecido.

– É impossível...! Bem, improvável, pois possível acabou de se tornar! – dizia Violeta do pódio do narrador – Potter pega o pomo logo depois de desviar de um tombo muito, muito feio! – a garota parecia perplexa. Ainda assim, anunciou com alegria: - Grifinória ganha, de cento e setenta a zero! HÁ! Preferia que a Sonserina ganhasse professor? – disse, ao ver o professor Flitwick quase roxo de raiva.

Os grifinórios e os simpatizantes comemoravam aos gritos, aplausos e abraços, enquanto os rancorosos sonserinos cochichavam freneticamente e lançavam olhares raivosos para todos os outros. Tinha sido um jogo tão estupidamente curto.

– O campeonato tá no papo – comentou Jason, que estava sentado ao lado deles – Acho que esse é o melhor time que já tivemos desde que seu pai saiu da escola, Alvo – completou aos gritos para Alvo, que tentava se soltar da multidão de pessoas que se abraçavam e gritavam em seus ouvidos.

– É – respondeu Alvo, se soltando do abraço que Hagrid deu em uns dez alunos de uma vez – Tiago sempre foi o melhor em quadribol de todos nós. Até mesmo dos nossos pais – acrescentou, ao ver Jason abrir a boca para argumentar.

– Ei, a minha vassoura ajudou! – gritou Hannah, em meio aos berros de comemoração – Ele estaria mesmo na ala hospitalar se não fosse a Relâmpago!

– Isso é discutível – comentou Tiago sobrevoando os amigos. Michael apareceu logo depois – Eu sou incrível, Sothern. Você sabe.

– U-huh – o tom da garota era irônico.

– Bom, vamos embora – Michael estava radiante – Tem uma mega festa nos esperando na sala comunal.

***

– Trouxemos comida, pessoal! – gritaram Fred e o irmão de Violeta, Gabriel Jordan, em uníssono, entrando pelo buraco na parede com uma quantidade generosa de tortinhas, jarras de suco de abóbora, sanduíches e outras guloseimas – Vinda direto da cozinha, eu amo aqueles elfos domésticos!

Tiago e Michael apressaram-se em pegar várias tortinhas e uma jarra enorme de suco de abóbora para eles, Mary, Rosa, Alvo e Hannah.

– Melhor agora, Tiago? – perguntou Mary, com um leve sorriso – Só espero que não fique pessimista toda vez que for jogar.

– Da próxima vez não empresto minha vassoura, hein? – alertou-o Hannah com um sorriso bem maior do que o da amiga.

– Eu já disse, posso me virar sem ela – disse Tiago revirando os olhos, mas com um sorriso – Uau. Ganhamos. Demais.

– Ei, não era impossível – retrucou Michael, com um ar falsamente ofendido – Esse é o melhor time que Hogwarts já teve.

– Não acho – comentou Rosa, virando a página de seu Profeta Diário. Todos a olharam confusos – Esperem só até Lílian entrar.

– Verdade – disse Alvo, rindo alto – Lílian é a segunda melhor em quadribol da família. Bem, dê mais alguns anos e pode até virar a melhor!

– Quando jogávamos dois contra dois – explicou Tiago – qual que fosse a dupla em que Lílian estivesse ela ganhava. Geralmente era eu e Rosa e ela e Hugo. Alvo não jogava. Por algum erro genético, ele é o pior da família Potter/Weasley.

Alvo fez uma careta entre a concordância e a ofensa. Os outros riram.

– Minha mãe ensinou tudo de quadribol para mim e para Cody – contou Hannah – Meu pai, por outro lado, nos ensinou sobre baseball.

– Baseball? – indagou Michael.

– Um jogo trouxa – explicou Hannah – Um lançador, quatro rebatedores, que tem que rebater uma bola mais ou menos desse tamanho – ela indicou um formato com as mãos – com uma espécie de bastão. É legal. Uma vez eu e Cody ganhamos o campeonato infantil de baseball em Londres. Éramos bem pequenos, mas foi divertido.

– Legal. Acho – disse Alvo ao fim da explicação.

– Minha família não é exatamente fã de quadribol – disse Mary – Digo, minha mãe se preocupa mais em ficar em casa planejando festas, meu pai trabalha no Ministério da Magia, e Nicole gosta de estudar criaturas mágicas com o namorado. Só Demetria que sabe bem de quadribol. Mas é bem mais focada no trabalho.

– É impossível não gostar de quadribol na minha família – disse Michael – Vejamos, papai é jogador do Vespas de Winbourne, mamãe narra jogos algumas vezes, Sam é um tanto obcecada por vassouras... – ele fez uma careta – Bem, e eu, obviamente estou no time da Grifinória – e sorrindo, comeu um bom pedaço de sua tortinha de abóbora – Não é ruim, sabe? Mas às vezes queria que tivesse menos quadribol na minha família. E outras coisas.

Eles fitaram Michael curiosos. Ele costumava soltar poucos detalhes sobre sua família, normalmente em forma de piada. Não ficava muito sério. Alvo tomou aquilo como um sinal de que ele estava começando a ficar realmente próximo dos outros além de Tiago.

Uns alunos pararam no canto em que eles estavam para elogiar Tiago e fazer piadinhas sobre a Relâmpago de Hannah. Fred, Roxy, Violeta e Gabriel cantavam repetitivamente:

Grifinória é campeã! Grifinória é campeã!

– Resumindo, sua família é apaixonada por quadribol – disse Rosa sem tirar os olhos do Profeta – A minha também, mas por outro lado não há ninguém bom nela. Papai até joga, mas é... Bem, bobo demais para isso. Mamãe não joga nada, e eu e Hugo somos ok, mas não como os Potter.

Grifinória é campeã! Grifinória é campeã!

Victoire, que escrevia uma carta que já tinha gastado trinta centímetros de pergaminho, disse para Fred, Roxy, Violeta e Gabriel:

– Parem com isso!

– Já posso até imaginar: - disse Michael – Tiago pegando o pomo debaixo do nariz do outro apanhador, com a Grifinória a quase duzentos pontos de vantagem, no último jogo.

Grifinória é campeã! Grifinória é campeã!

– Como monitora-chefe – disse Victoire – digo a vocês para pararem de cantar.

– Esse campeonato está em nossas mãos – disse Tiago, pouco se preocupando com a prima mais velha subindo pelas paredes.

Grifinória é campeã! Grifinória é campeã!

– Vou escrever aos seus pais! – ameaçou Victoire.

GRIFINÓRIA É CAMPEÃ! GRIFINÓRIA É CAMPEÃ!

– Só calem a boca!

– Mary, achei uma reportagem sobre a sua irmã – informou Rosa enquanto Violeta, Fred, Roxy e Gabriel tomavam fôlego – Vejam só: “Demetria Duprée (filha mais velha de Paul Duprée, chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia) foi incluída na noite de ontem na Suprema Corte dos Bruxos. É a mais nova integrante da Suprema Corte da história, tendo apenas 19 anos. ‘É uma honra ingressar na Suprema Corte dos Bruxos, e eu realmente espero fazer história em todos os aspectos’ comenta Demetria. Mais informações com a reportagem de nossa correspondente especial Melissa Abercrombie, na página 57...”

Mary deu um suspiro.

– E pensar que ela começou no Departamento de Jogos e Esportes Mágicos... – disse ela – Dois meses depois já estava muito influente. Seis meses depois e foi transferida para o Departamento de Execução das Leis da Magia. Dois anos depois, lá está ela, na Suprema Corte dos Bruxos. Não me surpreenderá se daqui a um ano ela acabar virando ministra da Magia.

Os outros cinco deram um sorrisinho. Mary também não gostava muito de falar sobre a família. Mas ali estava ela.

Os seis se entreolharam sorrindo e sabiam que pensavam exatamente a mesma coisa. A amizade se fortalecia. E por estranho que pareça, não pelos perigos que passaram juntos, mas por aquela pequena vitória que compartilhavam. Aquela coisa banal e comum. Que era o que havia de mais incrível na vida louca deles.


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Notas finais do capítulo

O capítulo de hoje foi mais leve...



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