O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 2
1- Que tal fazermos novos amigos?


Notas iniciais do capítulo

Bom, aqui realmente começa a historia
Bjs...
e divirtam-se...



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Eu acordei com o sol no rosto, pelo Amor de Deus quem abriu as cortinas? Esfreguei o rosto e bocejei, abri relutantemente meus olhos e olhei o quarto com cuidado, minha cama bem de frente a super janela que agora estava aberta, dando passagem ao vento que soprava fresco do lado de fora, fazendo as cortinas serem sopradas pra frente delicadamente, as cortinas eram de duas camadas de tecido a de baixo era grossa e de cor vinho, a de cima era fina e meio transparente era de cor ouro queimado. As paredes eram creme, com um detalhe quadriculado escuro perto do teto. Os móveis rústicos de madeira escura, espalhados pelo quarto. Olhei para o meu lado direito e me estiquei um pouco para frente minha irmã não estava deitada, pelo contrario sua cama estava impecavelmente arrumada, isso me intrigou, que horas seriam? Olhei em volta com olhos piscando, bocejei mais uma vez e bem alto me espreguicei e me preparei pra me levantar ao em vez disso me joguei na cama, neste mesmo instante a porta é aberta e minha cara irmã entra saltitante viro meu rosto para esquerda observando-a ela esboça um sorriso de orelha a orelha, sua pele pálida esta impecável como sempre, destacando seus traços finos, olhos verdes ok, brilhando divertidamente, cabelos ruivos e encaracolados caindo na cintura, suas mãos presas ao quadril, ela veste uma blusa regata branca por dentro de uma blusa de um tecido transparente, é uma blusa de mangas que vão até os pulsos onde ficam apertadas e então se abrem caindo levemente no comprimento onde começa seu polegar, a blusa de fora é tão colada como a de dentro um tanto mais folgadinha e de botões, as golas caem em seus ombros e a blusa some onde começa a saia de cintura alta, a saia é plissada e vai até os joelhos é de cor verde escuro, meia calça transparente branca e sapato fechado preto, o salto é baixinho. Seu sorriso se fechou rapidamente e ela começou seu discurso:

– Oras Senhorita Dana, posso eu sua irmã saber o que faz você deitada há essa hora com uma manhã linda por se aproveitar lá fora? Tenha santa paciência levante já dai! Não me obrigue a ir aí lhe matar de cocegas – Neste ponto seus olhos ficaram semicerrados e um sorriso travesso brotou em seus lábios – Porque se me obrigar a fazê-lo vai se arrepender amargamente. – Ela disse isso se aproximando de mim parecendo uma pantera se preparando para atacar sua caça. Quando ela pulou em cima de mim eu dei um pulo da cama e sai correndo de pijama pelo quarto e ela correndo atrás de mim, é meio obvio que ela me pegou e me fez cosquinhas até me deixar sem folego, com meus gritos de protesto “para!”. Quando recuperei o folego eu consegui dizer:

– Bom... Dia Pra você também... Mellady! – Eu disse entrecortado. Ela me olhou dos pés a cabeça e sorriu travessa novamente.

– deixa eu te produzir? – Ela me olhou nos olhos provavelmente já sabendo a resposta que eu ia dar – Por favorzinho!? – Ela desmanchou o sorriso pra dar lugar a um bico, eu revirei os olhos.

– Fala Serio!? – Eu sussurrei e lembrei-me de um detalhe importante – Onde você estava Mel? As “visitas” do nosso tio já chegaram? – Eu questionei. Era tempos de guerra, era por isso que estávamos aqui, mamãe disse que estaríamos mais seguras morando com nosso tio Digori, ele era o irmão mais velho dela, ela nasceu logo depois da nossa vô se curar de uma doença grave que todo mundo jurou que ela ia morrer, é por isso que ela se chama Vitoria, nós morámos em Londres, mamãe nos mandou pra cá já faz tempo, titio mora numa fazenda, ele é um solteirão convicto, que pelo que percebo não pensa em casar, ele já está bem velho pra isso também. Mellady é minha irmã mais velha, ela é o tipo de garota patricinha mais não é fútil só gosta de se vestir bem, e esse tipo de coisa, ela e eu somos completamente diferentes, eu me visto como gosto, num estilo mais rebelde, mais muitas pessoas dizem que sou doce e meiga, delicada e que não tenho absolutamente nada a ver com o jeito que me visto, minha mãe deixa eu me vestir do jeito que gosto com a condição de deixar Mellady dar suas opiniões e me ajudar a se vestir, Mellady sabe respeitar meu estilo apesar de não acha-lo muito bom, Ela sabe que eu gosto de coisas mais cheias de ação de esportes etc. Ela respeita e torce por mim, me acoberta, ela é a irmã perfeita, nós sempre nos protegemos somos completamente inseparáveis. Voltando ao que interessa, Titio resolveu receber crianças aqui no seu casarão para refugia-las da guerra. Bom ao que parece uma família os... Pevencie vem pra cá, eles são quatro irmãos, dois meninos e duas meninas, eu estou curiosa para conhecê-los.

– Dana, Dana!? – Era minha irmã gritando – Está surda, tô te chamando a horas? – Seus braços cruzados na frente dos peitos, sua expressão de indignação.

– Por favor, sem exageros ok? Não faz horas que está me chamando! Mais vai fale, prossiga. – Ela me olhou e respirou fundo.

– Ao que parece, eles chegaram ontem, mais vaguei a casa quase toda e nada deles... hum essa casa é enorme é capaz da gente nem se cruzar morando durante anos nessa casa! – Ela disse chateada eu respirei profundamente.

– Me ajuda a me vestir? – Eu perguntei meio contrariada, minhas simples palavras foram o suficiente para fazer aqueles olhinhos verdes brilharem. Ela voou como furacão para meu guarda-roupa pegou uma blusa de botões marrom de manguinhas fofas eu revirei os olhos –Não! – Ela bufou e olhou o guarda-roupa novamente e tirou um vestido azul escuro, ele era soltinho e tinha cinco botões na altura dos seios, mangas que iam até os cotovelos bem coladinhas, ele era coladinho ate a cintura onde se abria numa saia parecida com a dela, só que com bolsos ela tirou uma blusa regata branca abriu os botões e pegou minhas botas – tuchê pra você Mel – Eu disse piscando o olho e indo me vestir quando terminei Mel estava lá me sentando em uma penteadeira linda, de um tom escuro mais ou menos da cor de madeira de ébano.

– Eu... Posso? – Perguntou eu sorri e acenei Ela pegou meus longos cabelos negros eles alcançavam minha cintura, eu tinha uma franja cortadinha na sobrancelha, me olhei no espelho enquanto minha irmã escovava meus cabelos, Meus cabelos estavam lindos eles eram preto azulados, e meus olhos eram azul cor do céu minha pele pálida se assemelhava a de Mellady, nós não éramos nada parecidas a não ser pela palidez, eu tinha que admitir ela sabia me deixar bonita, e ela era simplesmente divina de tão linda.

– Eu queria ter um terço da sua beleza – Ela me olhou e sorriu.

– Só pode ser piada!? Você é tão linda que me dar inveja – Ela disse – Se tivesse seu cabelo tão lizo sem nem uma ondinha sequer, tão pretinho e esses seus olhinhos azuis... rá eu acho que viveria desfilando para todos olharem pra mim! – Ela disse em ar sonhador e eu revirei os olhos.

– Só pode ser piada, você! Você com esses seus cachos cor de cobre e olhos verdes claros, você é deslumbrante e outra você tem curvas nesse corpinho para dar e vender! – Eu sorri e agora meu sorriso assumiu um ar travesso – e... Mel, você já anda desfilando para todos olharem pra você! – Eu conclui e ela gargalhou.

– É... Você tem razão - ela riu – Eu me acho linda, mas você com certeza é muitíssimo linda ouviu? Hum e a questão das curvas, quando você for crescendo elas vão aparecendo. – Ela concluiu e olhou para o espelho, eu já brincava com os desenhos do frasco do perfume que estava em cima da penteadeira quando ela perguntou – O que achou? – Meu queixo caiu.

– Se você me acha mesmo linda você conseguiu me deixar mais bonita ainda! – Ela sorriu satisfeita. – Hum eu posso te contar um segredo - eu disse, ela se aproximou sorrindo – Nós duas somos muito, mas muito lindas – Eu sussurrei e ela gargalhou mais uma vez.

– Com... certeza – Ela disse sem folego, depois de recuperar-se – Hum, nós somos muito convencidas! – Nós duas rimos desta vez. – Vamos tomar café, Oh Bela Adormecida – Eu dei um tapa de brincadeira nela que sorriu e nesse momento minha barriga roncou.

– Acho que eu não tenho escolha mesmo! – Nós rimos e fomos saindo do quarto, dando de cara com o corredor descendo as escadas, e andando, andando e andando até que perto das escadas que davam para a sala de jantar onde tomamos café ouvimos a voz de D. Marta a governanta que detesta crianças.

– Está é a sala de jantar, vocês não conheceram ontem porque estavam cansados e foram para os aposentos, farão as refeições aqui. A cabeceira perto da janela é o lugar do nosso estimado professor Ketterley. As duas cadeiras a direita dele é onde sentam suas sobrinhas que atualmente moram com ele. Vocês poderão sentar juntos do lado esquerdo ou se espalhar, mas não ocupem os lugares que já tem dono... – D. Marta continuou a tagarelar, com certeza para as crianças que chegaram fiquei feliz de imediato iriamos conhece-las, e pensei divertidamente se elas estão com medo da D. Marta o que não acho difícil devem esta olhando fixamente para ela sem entender nada e fingindo entender e se não estão com medo, devem está tão entediadas que não prestaram atenção a um terço do que D. Marta diz, sorri com este pensamento.

– Desse jeito ela os faz pensar que somos monstros – Minha irmã sussurrou e eu sorri, aí me veio o pensamento e se elas forem chatas e mimadas... pensamentos do tipo voaram em minha mente e eu parei de andar suspirei, minha irmã me olhou alarmada – O que foi? – Perguntou.

– E se... e se elas não forem legais, ao contrario forem extremamente chatas! – Eu perguntei e minha irmã pensou um minuto.

– Bom se for assim... Nós ignoramos elas, não precisamos deles pra se divertir, agente já se diverte muito juntas, então... – Ela deu de ombros, suspirei.

– e se elas forem do tipo pirracento, que não vão deixar agente em paz e fizerem de tudo pra infernizar nossa vida!? – Mel ficou me olhando e vi em seus olhos uma expressão meio assustada, mas ela respirou e então me olhou por alguns segundos.

– Nós vamos evita-los passar longe deles, e quer saber, somos as donas da casa, não podem fazer nada contra nós. – Ela concluiu satisfeita consigo mesma.

– Não sei se seria o caso, e se inventassem para o titio que estamos sendo chatas mal hospitaleiras? – Ela me olhou irritada, e pensou por mais alguns segundos.

– Hump! O titio nos conhece o suficiente para saber que não somos assim, eu já lhe disse em todo caso ficamos longe deles, e outra D. Marta já deve tê-los assustado o suficiente, com relação agente! – Ela sorriu – Mas vamos pensar positivo e se forem legais amh? E se forem divertidos e se eu encontrar alguém pra me ajudar com minhas loucuras de “estilista” e você alguém para suas loucuras mais... digamos... perigosas, vamos lá, e se eles forem muito, muito legais amh!? Hey! não pode ser tão ruim. – Ela disse tudo isso alegre, saltitante para falar a verdade, e ela conseguiu me animar mesmo. Minha mente viajou, será que alguma dessas garotas pode ter haver comigo ou mesmo um garoto? Eu sorri na expectativa... e olhei os olhinhos verdes brilhando da minha maninha mais velha a abracei apertado ela retribuiu é claro, nos separamos.

– Você é impossível – Eu disse – Consegue fazer o milagre da animação! – Eu disse e ela gargalhou baixo comigo acompanhando – Falando serio, seria legal ter companhia nas aventuras - eu falei e ela sorriu positivamente, aí eu lembrei de algo importantíssimo – Meu Deus! – Eu disso batendo com a mão na testa e ela me olhou preocupada.

– O que!? – Ela perguntou alarmada.

– Vamos salva-los de D. Marta ou o resto deles, pobres coitados! Vamos logo! – Eu agarrei sua mão enquanto ela sorria e seguimos paramos na porta que da para a escada.

– Que tal fazermos novos amigos? – Ela piscou para mim e entramos pela porta com sorrisos e corações abertos e demos de cara com uma sala com D. Marta em pé numa ponta da mesa onde apoiava a mão, Judith do outro lado colocando a mesa e quatro crianças sentadas do lado esquerdo da cabeceira perto da janela recebendo um sermão de sabe Deus quantas horas sobre que talher usar para que comida usar e etc. Elas estavam confusas sobre tudo e D. Marta perdendo a paciência, elas olhavam dedicadas para baixo tentando entender tudo e eu cheguei a ter pena delas D. Marta não explicava de uma maneira simples, ela estava de costas para nós por isso não nos viu. Troquei um olhar cumplice com minha irmã e quando estávamos prontas para falar Tio Digori adentrou a sala sempre com um sorriso acolhedor, ao nos ver sorriu.

– Minhas belas e doces sobrinhas! – Ele exclamou, chamando toda atenção para ele e depois para nós, Titio, D. Marta, Judith e as crianças olhavam todos para nós duas, aí finalmente reparei nas crianças.


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Notas finais do capítulo

Ok é isso...
Quero suas opiniões...