O Leão A Feiticeira E O Guarda-roupa escrita por LaryFluffy


Capítulo 3
2 - Isso vai ser muito, mais muito divertido!




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No capitulo anterior...
– Minhas belas e doces sobrinhas! – Ele exclamou, chamando toda atenção para ele e depois para nós, Titio, D. Marta, Judith e as crianças olhavam todos para nós duas, aí finalmente reparei nas crianças.

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Na cadeira do lado da cabeceira onde nosso tio se sentava, estava um rapaz, ele era loiro seu cabelo cortadinho Chanel, pele branquinha, possuía bi locas azuis no lugar dos olhos, era muito bonito e parecia ser pouca coisa mais velho do que Mellady, uns 16 anos, tinha expressões acolhedoras, mas nos olhava com curiosidade. Do lado dele sentava-se uma menininha branquinha e pequena, cabelo castanho claro cortado na altura do queixo, olhos azuis como os do garoto, nariz arrebitado traços finos, ela parecia está meio acanhada, em seus olhos encontrava-se curiosidade, ela era mais nova que eu uns dois anos ou mais, talvez ela tenha uns nove anos, ela era fofinha. A seu lado tinha um garoto, ele nos olhava com um pouco de tedio e curiosidade, seus olhos eram castanhos, me prendi ali ele parecia meio perdido e até mesmo com medo, mas não acho que era medo de nós um medo que ia além tenho que dizer nunca vi olhos castanhos tão lindos, mas não eram só seus olhos que eram lindos, seu nariz era igual o da menininha, ele era branquinho e tinha o mesmo corte do rapaz porem seus cabelos eram castanhos escuros, dono de traços finos parecia ser no máximo um ano mais velho que eu, não sabia bem o que achar dele e sinceramente não queria desviar minha atenção dali, mas minha curiosidade falou mais alto. A seu lado sentava-se uma moça que parecia ser da idade da minha irmã ela tinha cabelos castanho escuro igual o do garoto dos olhos castanhos, só que no seu caso seus olhos eram azuis como dos dois primeiros, seus traços eram finos e delicados ela nos olhava com atenção e cuidado até certa desconfiança, ela era muito bonita uma beleza descomunal ouso dizer.
Foi então que acordei de meus devaneios e olhei Mellady, ela parecia está hipnotizada sua boca semiaberta, suas bochechas extremamente coradas e seus olhos verdes brilhantes colados em determinado ponto, segui seu olhar e dei de cara com o garoto loiro de olhos azuis que sentava perto da cabeceira, ouso dizer que sua face reproduzia uma expressão igualzinha a da minha irmã e seu olhar estava totalmente grudado nela, abri um sorriso enorme e olhei curiosa para Mellady que continuava do mesmo jeito parecendo uma estatua lesa. Dei-lhe uma cotovelada discreta e sem muita força, ela pareceu acordar de um transe e fechou a boca e seus olhos desviram para mim, ela parecia irritada.
– O que foi? – Sussurrou, dando-me total certeza que ficou irritada com minha cotovelada pelo tom de voz.
– Nada ué! – Dei de ombros – Só lhe despertei da hipnose, trazendo-a a realidade para enxugar a baba – Sussurrei rindo e ela me deu uma careta, colocando as mãos na cintura e bufando. Eu sorri mais, e desviei meu olhar dela, todos ainda nos olhavam, olhei fixamente nosso tio.
– Titio! – Eu falei enquanto corria para abraça-lo e fui recebida de braços escancarados, rodei no ar com suas mãos em minha cintura e sorri abertamente, com meus pés fora do chão – Bom Dia Titio! Dormiu bem? – Perguntei sorrindo e recebi um enorme sorriso, ele olhou para algo atrás de mim, olhei também, Mellady caminhava lentamente em sua direção, ele abriu os braços novamente e levantou-a do chão.
– Sim minha querida eu dormi bem, obrigada! – Titio nos disse com um sorriso, depois de tê-la posta no chão – E vocês duas, boa noite de sono? – Ele perguntou sorrindo.
– Sim uma ótima noite, teria sido melhor se a Mel não tivesse me acordado tão cedo! – Falei emburrada, fazendo tio Digori sorri e Mel revirar os olhos.
– Não foi nada cedo senhorita Dana! – Ela exclamou – e sim titio nossa noite foi maravilhosa! – ela disse olhando entre nós dois pra ele de forma doce e para mim com ar de “concorde comigo, ou eu te mato” eu sorri falsamente para ela.
– Bem D. Marta, pode nos apresentar há meus convidados? – Tio Digori perguntou casualmente. Finalmente olhamos todos para as quatro crianças na mesa.
– Oh Claro, senhor Kirkley – D. Marta respondeu, “prestativa” – Bem vamos pela ordem, hum... Este é Pedro Pevencie ele é o irmão mais velho desta família com seus 16 anos. – Ela finalizou apontando para ele, eu certei em cheio a idade dele.
– Olá! – Ele exclamou sorrindo timidamente.
– Olá – Mel respondeu por todos com um sorriso que não cabia em sua face revirei os olhos.
– Hum!? – D. Marta chamou atenção e continuou – Esta é Lucia Pevencie, a irmã mais nova desta família, ela tem 11 anos – Ela apontou para a menininha que estampava um sorriso simpático.
– Olá! – Ela disse fazendo o impossível, aumentando ainda mais seu sorriso.
– Olá! – Eu disse, não contendo a vontade de sorrir de volta para ela.
– Este é Edmundo Pevencie, ele é o mais novo depois da menina Lucia, com seus 14 anos – Ela apontou para o garoto e levou minha atenção toda a ele, não sorria como os outros, mas olhava para mim eu fiquei ali parada olhando pra ele, seus olhos castanhos eram realmente lindos.
– Olá! – Eu acabei dizendo sem nem perceber. Ele sorriu, tenho que dizer que o seu sorriso é lindo.
– Olá – Ele respondeu, logo depois fechou a cara de novo.
– E por ultimo, está é Susana Pevencie, ela é a mais velha depois do rapaz Pedro. Com seus 15 anos. – Ela apontou para Susana que sorria fraternalmente, sorri de volta.
– Oi – Ela disse meio tímida.
– Olá – Mellady respondeu por todos outra vez.
– Bem... – Começou Tio Digori – Eu sou o professor Kirkley, sejam bem vindos a minha casa e fiquem a vontade. Essas são as minhas sobrinhas que estão morando comigo pelo mesmo motivo que vocês... esta – Ele disse apontando Mellady – É Mellady Kirkley a mais velha com 15 anos. – Mellady sorriu, ele apontou para mim agora – e está e Dana kirkley, a mais nova com 13 anos. Espero que possam ser amigos. – Ele disse para todos – Agora vamos comer? – Ele nos perguntou e nós acenamos um sim.
Mel sentou em frente a Pedro que sorriu, fazendo minha irmã ficar de cabeça baixa, eu estava de frente a Lucia ela sorria de canto a canto e eu não podia evitar, parecia ser contagiante, sorri também, comemos em silencio e quando acabamos virei para D. Marta que esperava nós terminamos de comer para continuar seu tour pela casa com os quatro.
– D. Marta – Eu chamei e ela me olhou me incentivando a continuar vi que todos pararam de comer e olharam para mim, eu continuei a falar, agora com a atenção de todos – Você irá terminar de mostrar a casa aos quatro certo? – Eu perguntei e ela acenou um sim – Ótimo... – Eu continuei – Pode deixar eu e a Mel fazermos isso... – Eu fui parada pela minha irmã que acabara de engasgar, a olhei assustada, ela bebia agua para desengasgar D. Marta já estava perto dela ajudando-a a desengasgar e tio Digori a olhava preocupado, minha irmã sinalizou um prossiga com a mão e D. Marta me olhou, todos fizeram o mesmo menos Pedro, que olhava cuidadosamente para minha irmã.
– Você está bem? – Ele perguntou preocupado. Ela o olhou por instantes e corou fortemente. Sussurrando um “estou”.
– Então... – Agora Pedro também olhava para mim, assim como minha irmã, ele sorria, ela estava mais vermelha do que um tomate. – como eu estava dizendo, a senhora pode deixar eu e a Mel apresentarmos o resto da casa a eles, assim a senhora pode continuar seus afazeres costumeiros. – Eu finalizei e D. Marta me olhava pensando.
– Não sei se seria uma boa ideia, jovens sozinhos com jovens! – Ela disse com certo tom irônico, eu abri a boca para responder mais alguém foi mais rápido.
– Hora D. Marta, as minhas sobrinhas são bastante ajuizadas, e pelo que percebi estes jovens também então não vejo porque não permitir isso, afinal, seria uma ótima oportunidade para a construção de uma amizade! – Tio Digori começou e finalizou com um sorriso aberto e por fim tomou um gole de seu vinho.
– Está bem! – Ela nos informou contra sua vontade – Porém, não me responsabilizo pelos atos destes jovens! – Ela informou nosso tio, eu revirei os olhos – Vejamos... eles não viram ainda...
– D. Marta! eles tem total capacidade de nos dizer o que já viram, assim vamos mostra-los as outras coisas usando um processo de eliminação. – Mellady a interrompeu e finalizou, sorrindo cordialmente.
– Tudo bem! – D. Marta disse meio que derrotada com um sorriso falso nos lábios – Fiquem a vontade. – Ela disse sorrindo sem o menor humor nunca vi alguém dar um sorriso falso tão falso. Vi quando Tio Digori se levantou e caminhou em nossa direção, pôs uma mão em meu ombro e a outra no ombro de Mel.
– Bem minhas queridas, espero que se saiam bem em seu trabalho – Ele disse sorridente – Estarei em meu escritório se precisarem. – dito isso deu um beijo em minha testa e na de Mel – Foi muito bom conhecer vocês – Ele disse para os quatro – tenham um bom dia – Ele disse a todos, e subiu pela escada que eu e Mel descemos. O observamos até desaparecer. D. Marta nos olhou por instantes, todos sem exceção, estávamos calados a fitando, com a maior cara de inocente.
Eu tenho os meus afazeres e por tanto preciso ir cumpri-los – Ela disse com uma voz enjoativa tentando por ordem, eu acho – Vocês duas – preciso dizer que estava se referindo a mim e a minha irmã – é bom que cumpram com gloria a responsabilidade que estou confiando a vocês – Pelo amor de Deus! Com gloria? Responsabilidade? Mostrar a casa para as visitas é uma super responsabilidade! Essa mulher esta viajando – Juízo! – Dito isso se retirou da sala de jantar. Eu olhei pra frente, os quatro nos olhavam curiosos, desconfiados e até mesmo amedrontados, olhei em volta estávamos só nós seis naquela sala. Olhei novamente para eles, e me prendi nos olhos de Edmundo, mas desviei rapidamente, Isso vai ser muito, mais muito divertido! Eu ironizei em meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

ok!!!
Eu quero comentarios...