Contos Da Infância escrita por Blue


Capítulo 5
Capítulo Especial


Notas iniciais do capítulo

Uhu! Ohayo Minna!
Eu estou aki para postar mais um capitulo da fic! -E estaria aki por outra coisa?
Este é um capitulo Especial, então ele não tem ligação com o ultimo capitulo, mais eu achei o mais fofo de todos que eu escrevi, -Também o menor... xD.
Mas espero que gostem... Ah e eu não postei antes por que não tava conseguindo acessar a mina conta pelo computador.. -Só pelo Smartphone - Eu tenho certeza que a senha estava certa...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186268/chapter/5

Capitulo Especial: O nascimento e infância de Sasuke

O garoto de sete anos olhava de relance para a mãe que estava sentada no sofá da sala ao seu lado. A mulher tinha em suas mãos um pote cheio de sorvete de chocolate e comia cada colherada com gosto.

-“Não sabia que a Okaa-san gostava tanto de doces.” - Pensou Itachi, mantendo o mesmo semblante sério.

Antes de pensar algo mais; sons tiraram Itachi de seus devaneios. A mulher ao seu lado começou a chorar. Ora, mas o que o garoto tinha feito? Que se lembre, nada.

-Okaa-san, está tudo bem? –Perguntou olhando dentro dos olhos marejados da mulher.

Mikoto se levantou, deixou o pote de sorvete na mesa; correu para o quarto e se trancou lá.

O pequeno ficou atônito a atitude inesperada da mais velha. Ficou refletindo sozinho a causa do ocorrido.

Quando foi se deu por si já era tarde, umas 5 da tarde. E desde que se trancou a mulher não saiu. Iria esperar o seu pai chegar para lhe perguntar o que acontecia com sua a Okaa-san, com certeza o homem saberia o que estava acontecendo.

Ficou tanto tempo assim que acabou cochilando no sofá.

o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o

Fugaku andava calmo pelo caminho que o levaria até em casa. O homem massageava as têmporas, ainda pensava como contaria para Itachi que iria ter um irmãozinho?

De qualquer modo, não iria ser muito surpreendente se o garotinho não mostrasse nenhuma reação. Mas talvez um irmão lhe fizesse melhor, assim Itachi teria uma companhia; e claro o homem teria mais um motivo de orgulho. Outro filho prodígio.

Caminhou até a mansão principal e chegou sorrateiramente. Hoje iria contar que o filho iria receber um irmão ou irmã.

Quando chegou até a sala; encontrou o menino adormecido no sofá. O rosto do garotinho se assemelhava á um anjo. Fugaku suspirou; o filho já estava para se formar na academia, com apenas sete anos. Ele parecia ser uma criança, mas com certeza tinha a idade mental mais avançado.

Aproximou-se do sofá e com uma das mãos balançou o filho para que acordasse.

-Itachi, não deveria ter dormido aqui. – Falou o homem.

-Desculpe otou-san, é que estava lhe esperando. –Disse o menino e sentou-se no sofá de maneira mais confortável.

- O que lhe fez esperar até essa hora? Já é mais de meia noite. –Falou o homem repreendendo a atitude do filho. –Mesmo assim, diga.

- É sobre a Okaa-san. Ela está diferente, e muito mais emotiva. Aliás, ela come sem parar.

Como o homem foi tão burro em pensar que o filho não perceberia? Ele realmente pensa mais maduramente.

- Bom... Onde está a Okaa-san agora? –O homem perguntou. Antes de contar algo para Itachi, ele iria falar com a mulher.

- Ele se trancou no quarto desde cedo. –Vendo o olhar indagativo do mais velho, o garoto continuou. –Ela começou a chorar de repente e foi para lá.

- Está bem, eu vou falar com ela. –E o homem se retirou, olhando um pouco cansado para o filho.

Seguiu pelo corredor estreito. Este mesmo era feito de um piso de madeira e as paredes eram bem adornadas por pinturas da família Uchiha.

Chegou e bateu levemente na porta, aguardando a esposa abrir. Vendo que não teve nenhuma reação, ele a chamou.

-Mikoto, sou eu. –O homem falou calmo. Sabia que nem precisaria dizer quem era para a consorte abrir.

A porta foi aperta e um pequeno rangido permaneceu no ambiente.

-Fugaku... Desculpe-me, eu não sei o que deu em mim. Acabei deixando Itachi sozinho o dia todo. Realmente eu não sei o que deu em mim. –Falou se virando e sentando na cama.

-Tudo bem, deve ser o hormônio da gravidez. Mas temos uma questão para resolver. Quem vai contar sobre o bebê para o Itachi? – O marido disse se sentando na cama; ao lado da dona.

-Eu conto. Afinal fui eu que o deixei sozinho hoje. E você também não é muito bom com as palavras. –Falou carinhosa, partindo para a sala.

Os dois seguiram para a sala onde o garoto ainda continuava a olhar o nada a sua frente. Um pouco receosa Mikoto perguntou:

-Itachi, podemos conversar? –Perguntou.

A criança nada respondeu, e apenas afirmou com a cabeça.

-Eu e seu pai temos um presente para você. –Falou e logo depois observou o semblante confuso do menor.

Afinal, não era para menos. O seu aniversário já havia passado, e não se lembrava de ser uma festa comemorativa.

-Mesmo? –Perguntou desconfiado.

-Sim, querido... Mas antes... Você gostaria de ter um irmãozinho? –Perguntou tentando disfarçar o interesse que tinha na resposta.

- E para o que serve os irmãos? –Perguntou curioso.

-“Itachi pode parecer maduro, mais ainda carrega as mesmas duvidar de uma criança normal.” - Pensou Fugaku.

-Para você irá servir como um aluno, assim você poderá ensinar para ele muitas coisas. –Mikoto falou sorridente.

-Ah... Então parece que eu gostaria. –Falou fitando os pés que balançavam por não encostar-se ao chão.

- Bem. Esse é o seu presente. Um irmão só seu e de mais ninguém. –Falou amorosamente a mulher.

-Obrigada Otou-san e Okaa-san! –Falou abraçando a mãe.

-Não há de que, querido. – A mulher respondeu satisfeita por o filho ter aceitado bem.

-Mas onde ele está? Eu não o vi... –Disse o pequeno preocupado. Afinal, alguém poderia ter roubado o seu novo irmão. E como a sua mãe disse ele era só SEU e de mais ninguém.

-Ele está a caminho querido. E aparecerá por aqui daqui uns seis meses...

-Oh...

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0

Seis meses depois

Itachi foi chamado pelo o pai; o garoto estava um pouco assustado. Desde manhã uma mulher estranha havia chegado e ido diretamente para o quarto da mãe. Logo depois a mãe começou a dar gritos bem altos e parecia que sentia dor.

Há um tempo a sua mãe havia explicado que o bebê estava “dormindo” dentro da sua barriga. Mas não citou como o ser foi parar lá.

Seguiram os corredores e foram até o quarto da mulher, quando o pai abriu a porta o garoto teve uma surpresa: Nos braços da mãe estava um pequeno embrulho de cobertores azuis.

O menino foi se aproximando devagar por causa de um pedido da mãe.

-Vamos querido, pode vir ver. Ele não vai te morder. –Falou sorrindo fracamente.

A mulher se encontrava um pouco suada, devido ao esforço e muito cansada; e também o pequeno bebê já tinha mamado. E bem muito; isso quase a deixou sem forças.

-Hai... –Falou um pouco receoso, mas também estava ansioso para ver o “SEU presente”. Já fazia seis meses que estava esperando e agora se encontrava também um pouco nervoso.

Subiu na cama com dificuldade sentou-se ao lado da mulher e com cuidado observou a face do “anjinho” que estava no colo da mãe.

-Ele é bonito. –Falou e logo depois corou as bochechas. Nunca tinha falado isso para ninguém a não ser sua mãe.

Itachi olhou para o bebê com afeto e com a pequena mão acariciou o rosto do pequenino.

-E a pele dele também é macia... -Falou baixinho. –parece um pedaço de algodão. –Qual o nome dele?

-Sasuke. Ele vai ser um grande guerreiro, como o próprio nome diz. –Fugaku respondeu orgulhoso.

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o

Um ano e seis meses depois...

-Nii-san! Nii-chan! –O bebê diz no chão –Nii-san! “Cabeoooo”, “Cabeooo”! –Falou esticando os braços e pedindo colo.

- Sasuke... É cabelo, não “Cabeooo”. –O menino mais velho falou.

Sasuke estava no chão do quarto, em cima de um tapete que cobria todo o cômodo. Ele estava tentando dar passos incertos na direção do mais velho. E ainda para completar balbuciava coisas sem coerência.

-“Cabeooo”! –Falava como se corrigisse Itachi. –Nii-chan! –Gritou mais uma vez, entre gargalhadas altas.

O pequenino tentou caminhar até o irmão mais velho, mas caiu no meio do caminho. Nem fez questão de se levantar e começou a chorar.

-Oh Sasuke... Não foi nada. –Falou Itachi andando até o lugar que o garotinho estava chorando. O pegou no colo e o segurou com delicadeza com uma mão e secou as lágrimas dos olhos do pequeno com a outra. Logo o bebê parou de chorar, e se agarrou ao irmão.

-Nii-san! –Olhou para os cabelos soltos do mais velho. –“Cabeooo”, “cabeoo bunitu”. –Falou alisando com uma das pequenas mãos, macias, o cabelo do irmão.

-Parece que você gosta dos meus cabelos, não é, Sasu-chan? –Perguntou o mais velho de forma brincalhona.

-Nii-san... Mizu... Mizu*! – Falou o bebê com a língua enrolada.

-Tá bom, eu vou pegar água para você. –Falou o maior de levantando e deixando o irmãozinho no chão. –Mais você vai ter que ficar aqui. –Falou achando que o menor entenderia.

Foi só o irmão sair do lugar que o bebê saiu engatinhando pela porta, saindo do quarto com decoração infantil.

Para o pequeno a casa era um parque de diversões. Lá sempre encontrava algo para brincar; como por exemplo: revistas que ficavam na mesa de centro da sala, vasos que permaneciam em cima de toalhas de mesa, as frutas da fruteira, e o fogão.

Sasuke sempre teve uma atração por fogões. Nas poucas vezes que esteve na cozinha, -sempre com a mãe ou o pai- via como aquilo emanava luz, e claro; bebês adoram luzes. Mas também, o que lhe chamava a atenção para com o tipo de objeto, era o forno. Muitas ocasiões viu que lá também possuía uma luz. –A do forno- E se admirou muito; por isso sempre quis toca-las, mas ninguém nunca permitiu.

Com um sorriso travesso no rosto, engatinhou até a sala. Viu o seu pai lendo um jornal e já que era domingo, essa atitude era comum.

O pequenino atravessou a sala e sequer foi notado pelo maior; que por visto de mantinha muito ocupado. O seu “alvo” era a cozinha. Continuou o trajeto, até que se encontrava no local.

Observou o irmão abrindo a geladeira, e a mãe perto do “seu brinquedo” chamado fogão. Soltou mais uma risadinha travessa, -típica de nenéns- e se “arrastou” até a mãe. Foi ai que a mais velha percebeu a criança. Abaixou-se e a pegou no colo, logo em seguida disse:

-Sasu-chan, o que faz aqui? –Perguntou meiga.

Agora Itachi observa a cena. E com um semblante sério olha para o pequeno e diz:

-Ah, mãe... E o deixei no quarto e pedi pra ele esperar... Mas parece que ele nãome obedeceu. –Falou dando ênfase ao “não me obedeceu”.

-Não se preocupe demais Itachi. Ele ainda nem tem dois anos, provavelmente nem sabe os significados de suas palavras, né Sasu? –Perguntou balançando um pouco o colo; arrancando uma gargalhada do pequeno. –Mas agora o leve para o quarto e tome cuidado, pois cozinha não é lugar de criança. –Falou docemente.

-Hai. –O menino pegou o irmão no colo e os dois seguiram para o quarto. Ao passar pela a sala o maior pode ver o olhar de reprovação do pai.

Fugaku já havia dito milhares de vezes ao filho, para ele parar de brincar por ai com um bebê e se concentrar mais nos estudos. Era verdade que ele estava orgulhoso, Itachi já havia se formado na academia e estava evoluindo bem. Mas também não deixava de pensar que se deixasse um pouco o irmão de lado, ele iria evoluir mais ainda.

Enquanto ao filho mais novo, já não esperava muito. Está certo que ele ainda era muito pequeno para aprender coisas complexas, mais com essa idade Itachi já sabia fazer vários kanjis, enquanto Sasuke só sabia riscar e comer o papel.

Além do mais, já havia perdido a conta de quantas noites foram mal dormidas desde que Sasuke nasceu. Quando Itachi era bebê não fazia nenhum barulho, e nunca chorava. Agora Sasuke pranteava por tudo.

Nem troca-lo de quarto adiantava; por coincidência o garoto chorava mais alto, e acordava todos da casa do mesmo modo. Talvez isso esteja acontecendo por que existem duas pessoas que o mima muito: Itachi e Mikoto.

Foi cortado dos se devaneios quando ouviu a voz da sua esposa, o perguntando “se estava tudo bem”.

o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o

 No quarto os dois irmãos agora permaneciam quietos. O maior se mantinha confortável sentado em uma grande poltrona do local, e o pequeno aparentemente estava confortável deitado no colo do irmão, brincando com os seus fios negros.

O bebê aos poucos foi cochilando e caiu em sono profundo. Agora foi a vez do mais velho; acariciou os seus cabelos com carinho.

Permaneceu um bom tempo lá, sabia que logo depois que cruzasse aquela porta iria receber um longo sermão do seu pai. E como a sua mãe havia dito anos atrás:

“- Bem. Esse é o seu presente. Um irmão só seu e de mais ninguém.”

E nada melhor do que “marcar o seu território” brincando com o irmãozinho...

-Sasuke... Eu te amo... –Falou baixinho, acariciando uma das bochechas e se lembrando de como aquela pele é macia a ponto de ser confundida com um algodão. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai mereço reviews? -Só deixe se gostar tá?
Tipo, eu não sou daquelas escritoras que só vão postar se tiverem reviews... Eu escrevo pra mim... -E pra vc que acompanham tambem, amores xP-
Mas chega de papo. Ah! E criticas construtivas são bem vindas, desde que não me ofendão, tá?
Ah... E também agradeço atrassadissima, o recomendação da minha Imioto, de consideração, Asayo... Brigado linda!