Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 37
It's too late to apologize


Notas iniciais do capítulo

Vamos lá amores!!
Vamos ficar tristes, mas amahã, meu dia feliz, vai melhorar.
Boa leitura!
Trilha sonora indicada: Apologize. Onerepublic



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"Lembre de mim, logo quando e me for, guarde-me em sua mente e me mantenha no seu coração... Por favor não se esqueça que eu um dia já tive você em meus braços e por favor, nunca se esqueça de um dia já foi minha..." (Um amigo depois de muita coca-cola)
           Assim como as coisas começam... Um dia elas terminam... O pior de tudo de ter um passado é lembrar das partes ruins, e pensar que elas é que definem nossas vidas. Vamos nos magoar muitas vezes, mas nunca poderemos deixra que isso nos afete, o pior di passado é pensar neles apenas para lembrar das mágoas, estas que nos perseguem eternamente, essas que não conseguem deixar a nossa mente...

 E deixar assuntos inacabados no passado é pedir para que velhos fantasmas nos persigam para sempre. Não perdoar aqueles que um dias nos fizeram mal apenas faz com que fiquemos piores... Então perguntamo-nos: É tarde de mais para perdoar?

 O tempo passa as coisas ruins ficam, principalmente quando apenas as arquivamos em um lugar triste da nossa memória, como um grade almoxerifado de dor... "Tudo que morre fica vivo na lembrança, como é difícil viver carregando um cemitério na cebeça".

 E assim continuamos, com todo esse peso no coração, mas a verdade é que sempre perdemos um pouco de vida toda vez que deixamos algo assim nos mmaxucar. O amor vence tudo... O amor nos faz melhor, mas nunca poremos amar guardando uma mágoa no coração. Por isso mais uma vez perguntamos... É tarde demais para perdoar? As dores do passado sempre estaram no presente se nunca perdoarmos o que um dia nos deixou triste.

Quando ela finalmente se sentiu forte o bastante para abrir os olhos... Ela encontrou aqueles olhos, aqueles olhos que ela nunca se atraveu a esquecer, aqueles olhos que lhe dominaram a mente durante anos de sua vida, aqueles olhos que ela viu crescer no rosto da filha... Aqueles olhos lindos que lhe lembravam todo dia aquilo que mais lhe maxucara em toda sua vida e cuja voz da consciência sempre lhe lembrava: "Ele foi embora, ele não a escolheu".

Depois de anos convivendo com a realidade de que o único homem que amou de verdade só lhe deu uma única noite de amor e um desgosto para levar a vida toda!

Muitas vezes ela chegou a pensar que o único motivo para um dia tê-lo conhecido foi para que Alice chegasse ao mundo, E apenas isso a fazia ter pelo menos a aceitação de que aquele romance passageiro com aquele palestrante de fora teria valido a pena. Ele mudara sua vida desde a primeira vez... Para sempre, ela não conseguia tirar da memória a imagem dele indo embora para sempre e nunca ligando para nem ao menos saber se estava viva ou morta.

Não havia mais desculpas para o que ele fez, o fato dele simplesmente ir a fez pensar durante todos esses anos o porquê dele ter estado com ela, se não valia nem ao menos o esforço de uma ligação, por que valeria o amor daquele homem? Ele já a confundiu uma vez, quando a deixou e só piorou a situação quano a chamou de volta... E com toda aquela friesa com que lhe tratava... Ela achou que perto dele, as coisas iriam mudar, que o passado voltaria e que eles seriam felizes, mas isso não aconteceu... E ela acabou se achando boba por um dia pensar que ele poderia querê-la de volta...

Ah malditas esperanças, idiotas possibilidades, por que a fizeram parar aqui? Os amigos fizeram valer á penas, o trabalho a nova família, tudo isso a fez suportar Vegas, mas ele... Ele sempre era um caso delicado, como se seu coração sempre ficasse em cima de uma agulha gigante que o perfurava a cada mais toda vez que ela tinha a audácia de olhar naqueles olhos... Ah aqueles olhos... Como ela os queria de volta.

Mas algo a atormentava... Sempre a mesma coisa: Ele foi embora, ele não a escolheu...

-Sara... -a voz dele estava embargada, os olhos vermelhos, ele havia chorado - Que bom que você acordou, querida.

-Grissom. -a voz dela era cansada, seca e cheia de resentimento.

-Fiquei com tanto medo de você me deixar, amor...

-Não me chame assim. -ela disse em um sussuro.

-O quê?

-Não me chame assim, não somos íntimos.

-Do que está falando? -ele pegou sua mão.

-Não me toque. -ela puxou a mão de volta assustada. -Você não tem mais esse direito, ha tempos!

-...

-Você me deixou... Você foi embora, você não me escolheu... -ela repetiu tudo que aquela voz de suas mente lhe sussurava a todo momento.

-Sara... Você lembrou de nós?

-Como eu poderia me esquecer? Você acabou comigo... Você me machucou... Deixou uma ferida que nunca cicatrizou, me deixou quebrada... E quando eu achei que as coisas iriam mudar, você provou mais uma vez que não é o homem que eu conheci anos atrás... -ela chorava, toda mágoa do passado tinha voltado e coberto seu coração com todo aquele sentimento ruim que ela havia guardado para si todos esses anod.

-Sara, me desculpa eu sei que se conversarmos ... Vamos nos entender, vamos superar isso...

-Eu não quero mais te ouvir, Grissom. Eu lembrei, lembrei do passado, do presente de tudo!

-E não viu ainda o quanto eu te amo?

-Você não me ama, você apenas me quer... Você me deixou uma vez... Você não sabe como foi difícil, eu não te procurei quando descobri que estava grávida, eu nunca contei a ninguém o que nós tivemos, eu nunca destruí sua carreira, mas você... Você fez questão de deixar um rastro na minha vida, um rastro que nunc vou esquecer... Onde lá estou eu... Grávida e sozinha, sentindo sua falta... Por que você me deixou? Por que foi embora?!

-Amor me deixa te explicar...

-Para! Vai embora, sai daqui, por favor! -os batimentos cardíacos almentaram, a pressão subiu e uma enfermeira veio correndo para tentar estabilizar a situação de Sara.

-Senhor, vá embora. -a mulher lhe pediu e vendo a situação de Sara, correu e foi embora.

-Eu te amo, não se esqueça disso. -ele disse com lágrimas nos olhos e olhando para o chão... -E isso será para sempre.

-Eu não posso te perdoar... É tarde demais.

-Nunca é tarde demais para perdoar... Pense nisso... Somos uma família... Disso você deve se lembrar.

...

Mesmo que o que Grissom lhe disesse fosse verdade, ela não conseguiu sentir a mesma coisa, não conseguia ver o que um dia sentiu por ele. Três dias depois, quando recebeu alta... Sara fez o que ninguém imaginava...

Foi a casa de Grissom, pegou suas coisas e Alice e simplesmete foi embora...

-Você não pode ir... Alice é minha filha também, você não pode me afastar dela outra vez, não acaha que já perdi demais da vida dela?

-Você pode vê-la, mas fique bem longe de mim.

-Você não irá me perdoar, nunca é tarde...

-Não posso Grissom! Aqui dentro -ela apontou para o coração -Tem muita coisa, tem muita mágoa, eu preciso sair de Vegas eu preciso pensar, eu tenho que viver. Eu parei de viver no momento que você me deixou!

-Sara podemos viver outra vez, podemos ser uma família!

-Não posso! Estamos em São Francisco... Você pode nos encontrar lá, mas ligue antes, para que antes eu saia.

-Não faça isso...

-Adeus.

Chegando ao carro, Sara começou a chorar compulsivamente no carro enquanto dirigia.

-Mamãe... Eu não quero ir embora... Eu quero meu papai. -disse a pequena.

-Eu também quero o meu... -ela disse bem baixinho. - Vai dar tudo certo filha, já ficamos sem ele antes e estavamos bem...

-Mas com ele estávamos melhor... Eu quero uma família.

-É tarde demais para que a mamãe perdoe o que o papai fez...

-O que ele fez?

-Quando você for mais velha você vai saber...

-Eu quero te ver feliz mamãe... E você nunca foi tão feliz do que quando estava com ele... Como uma família.

-Vamos seguir em frente... Eu sei que podemos, vai dar tudo certo.

-Não vai ser como antes, você vai voltar a chorar de novo, toda a vez...

-Amor é melhor assim...

-Nunca vai ser melhor se faltar alguma coisa e o papai sempre vai fazer falta...

-Eu sei... -ela disse baixo demais para que a menina disse, mas não olhou para trás, seguiu em frente em direção á São Francisco.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, ou então não posto o fim!
Beijos!
Até logo