Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 38
Borboletas


Notas iniciais do capítulo

Foi mal postar tarde...
Boa leitura.
Esse cap vai para a Alana, pq hj é níver dela, mas o presente mesmo vem amanhã, v6 vão ver pq!



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 Quando tudo que mais amamos é tirado de nós, é normal que parte de nós se vá com junto... Falta um parte, não é mesmo? Parece que o mundo perde a cor e simplesmente perdemos a noção de felicidade. A verdade que o ser humano foi programado desde sempre para estar ao lado de alguém, mesmo que no final a história não tenha um final feliz. Mas o pior é que somos incentivados a crer que finais felizes existem apenas em conto de fatas e que os outros romances de tirar o fôlego e verdadeiro sempre acabarão em traédia. Isso deve ter começado com Romeu e Julieta, Píramo e Tipse, assim como outros...

Uma tragédia, uma separação... Nunca ficam juntos... E ouvimos essas histórias quando pequenos, o que nos faz pensar... Vale mesmo se apaixonar por alguém?

Então lá vamos nós levantar pontos negativos e positivos e fazer uma grande debate, mas posso dizer que no fim... Não teremos nenhuma resposta conclusiva. No final vamos ver que amar trás sofrimento, dor e feridas que nunca poderam cicatrizar. Mas é justamente nesse momento que eu lhe lembro que, mesmo raros e espalhado por aí, os finais felizes existem... E sempre poemos encontrá-los!

O amor é mesmo algo complicado que provavelmente ainda vai tirar o sono de muitas pessoas, mas no final temos apenas que pensar que o amor é como uma grande incógnita de uam equação gigantesca, daquelas em que passamos horas tentando decifrar, para o resultado final ser um número óbivio... No final das idas e vindas de fatores, sempre haverá um resultado, nem sempre satisfatória, mas mesmo assim haverá um.

A vida não passou para ela e muito menos para ele. Parados em um tempo desconhecido, onde não haviam momentos realmente gratificantes pois não estavam juntos. Sara tentou, tentou mesmo seguir em frente mais uma vez, era a segunda vez que ela tentava reorganizar a vida depois de uma passagem dele. Grissom, como era esperado se jogou de cabeça no trabalho, voltando a ser aquele homem vazio e sem vida de antes... Dava um certo dó vê-lo perder tudo aquilo que lhe fez um homem melhor, tudo aquilo lhe mostrou como era bom viver longe de pessoas mortas e relatórios.

Ele nem mesmo tentou achar outra pessoa, mas o jeito inconpriensível do supervisor não chegou a agradar mais nenhuma mulher... Ele até mesmo tentou com Heather, mas o que restou foi apenas uma amizade...

Sara pensou mesmo que podia ficar bem com uma filha, um trablho no laboratório de análise de vestígios durante o dia e uma solidão que não a abandonava.

Alice continuava a crescer sem o pai, ouvindo a mãe chorar todas as noites e até mesmo chamar o nome dele nos piores dias, ela estava cansada de ver a mãe daquele jeito... Ela sentia muita a falta do pai, mas também via como a mãe estava sofrendo e simplesmente não conseguia sentir raiva de nenhum dos dois, ela rezava todas as noites para que tudo voltasse a ser como antes, naquele tempo em que, mesmo daquele jeito estranho, eles estavam felizes... Era bom lembrar daquela época.

Um anos apenas havia se passado, pode não parecer muito para a algumas pessoas ou mesmo para a natureza, mas a distância é o fim para quem tem coração, ou melhor, para quem fez questão de dar o coração para outra pessoa. O único risco que temos de dar o coração e não recebe-lo de volta...

Mas o que os faria estar juntos outra vez? Sara era orgulhosa demais para ir até Vegas e dizer a Grissom que ainda o amava e ele estava magoado demais para ir até São Francisco para ter a morena de volta.

Mas... Sempre ouvimos que quando amamos, a pessoa amada sempre nos encontra, não importando a circunstância. O importante é saber que quando amamos nunca deixamos a pessoa de verdade, sempre voltamos... Como borboletas.

Espera aí, borboletas...

Sara estava em sua sala no laboratório de São Francisco, agora era fazia a análises, não era de todo mal, mas não era emocionante, foi o únco trabalho que encontrou para ficar mais tempo com a filha e conseguie equilibrar tudo.

E lá mesmo, olhando para o nada esperando que alguma coisa acontecesse para animar seu dia, ela olhou pela janela, onde, apesar da chuva lá fora, ela pode ver uma pequena borboleta roxa, uma espécie difícil de ser encontrada... Muito rara, extremamente linda!

E por mais que fosse estranho, a voz rouca e sedutora de um certo homem de cabelos grisalhos lhe veio a mente...

Flashback on:

- Sara eu vou sempre estar com você, afinal, você é a dona dos meus pensamentos... Depois de hoje você deve ter certeza de que meu amor é real... Quando eu pensar em você, você vai saber, vai sentir...

 -Como Gil?

 -Está vendo aquela janela? -ele apontou para uma janela perto da cama, onde havia um pequena borboleta roxa.

 -Sim, o que tem isso?

 -Toda vez que uma borboleta estiver perto de você, você vai lembrar de mim, vai lembrar que eu te amo... É meio bobo, mas...

 -Eu gostei... -ela disse sorrindo.

-Eu te amo Sara -ela disse beijando os lábios dela com calma.

 -Eu também te amo... Para sempre..

...

A morena sorriu com a lembrança... Era engraçado como noites como aquela podiam ficar na memória...

Uma vez, ou melhor, várias vezes eles fizeram promessas um para o outro, eles dissseram que seria para sempre... Então por que agora estão longe um do outro? Chegava até a ser boba a forma como um pensava no outro, mas sem nunca ter coragem para correr atrás...

...

EM VEGAS:

-Sr. Grissom, tem uma mulher no telefone querendo falar com o senhor. -Aninciou Juddy ao entrar na sala.

-Pode anotar o recado?

-Ela disse que precisa mesmo falar com o senhor.

-Ok, me passe a ligação. -ele disse, não queria atender... Afinal nunca seria ela, não é mesmo? -Alô.

-Oi. -ele reconheceu de imediato a voz da morena.

-Sara... -a voz saiu como um sussuro, eles não se falavam a um ano.

-Sou eu.

-Aconteceu alguma coisa? Você e Alice estão bem? -ele disse um preocupado, sabia que ela nunca ligaria.

-Não, estamos bem...

-Tão... Qual o motivo dessa ligação?

-Borboletas.

-Desculpe, acho que não entendi. -ele achou que podia ser piada, ou mesmo que ela estava delirando.

-Você disse que quando eu visse uma borboleta iria lembrar que você me ama... Era verdade?

-... Eu nunca mentiria para você.

-Então vem aqui agora, porque eu amo você também e um dia você me disse que seria para sempre, pois bem... Eu sinto sua falta! -ela disse tudo aquilo em alto e bom som, chorando ao mesmo tempo, enquanto Grissom, no outro lado da linha, tentava se manter lúcido ouvindo um pedido dela para voltar!

 Era mais do que um sonho era um milagre!


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Notas finais do capítulo

Desculpa mesmo, mas eu tenho que chegar mais cedo amanhã na escola, então infelizmente o nosso Gran Finale será amanhã! Foi mal!
Deixem reviews e não me matem!!