Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 57
Intimada


Notas iniciais do capítulo

Aqui está, estou participando do desafio de sonfics, dá uma fuçada no perfil e vê lá também :3
Boa leitura



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Lily Luna Potter narrando:

Estamos ensaiando. E obcecados com isso. E como não estar? Estamos escrevendo músicas quase como se fossemos músicos de verdade, e estar perto de poder ter uma carreira musical e se apresentar para mais gente do que o pessoal de Hogwarts é inebriante e é quase como se eu sentisse o som dos aplausos, mesmo que e a nossa banda não ganhasse aqueles momentos estavam sendo únicos e não existia nada mais maravilhoso do que isso.

–Lils – escuto Albus chamar da porta da sala de ensaio, eu arqueio uma sobrancelha parando de tocar, Riley vem atrás de mim, nós dois estamos ótimos, Riley está limpo e eu não me corto há um bom tempo. Tem sido bom ter ajuda e eu estava começando a me sentir bem o suficiente para me permitir ser feliz e nada pode estragar isso.

–Papai acha conveniente você ir ao St. Mugus, faz um mês que a mamãe está lá e você foi a única a não ir visita-la – eu respiro fundo, Albus parece achar a ideia péssima, mas só está passano um recado – Eu sei que semana que vem é a grande apresentação é só que... Ela está bem mal.

–Mal do tipo? – cruzo os braços, sinto as mãos de Riley em meus ombros, isso me conforta e me dá força. Albus retrai os ombros, a verdade parece assustadora para ele, pois está escolhendo o que falar e meu irmão não é de escolher palavras.

–Algo fritou o cérebro dela, está há um ponto de entrar em estado vegetativo e dali tem no máximo uma semana de vida – ele respirou fundo – Ou algo assim, não entendi direito, talvez ela só tenha se dado conta de tudo que fez e tenha desistido de viver. Papai acha que pode ajudar você ir lá e falar com ela...

–Por que ela precisa ajudar alguém que só ferrou com ela? – quem pediu isso foi Jason, ele estava atrás deles na porta e Hugo também.

–Porque ela ainda é a minha mãe – sussurrei, respirando fundo e passando a mão na franja – Você vai me levar agora?

–Só se você quiser ir... – Albus coloca as mãos nos meus ombros e fita seus olhos claros em mim – Ela fez muita merda pra você ruivinha, não precisa perdoá-la se não quiser, não precisa ir lá só porque é seu dever...

–Não é apenas o meu dever como filha Albus, é o certo a se fazer – respiro fundo – Ante de tudo ela é alguém doente, o perdão pra ela não é algo que eu possa escolher dar ou não é algo que devo a ela, porque no fundo... No fundo tudo o que ela fez não é sua culpa...

–E de certa forma é também – Hugo disse – Tem certeza que quer ir?

–Tenho...

–Então vá – Riley disse isso, e todos olhamos para ele que havia permanecido quieto e sem interagir, eu me virei para ele – Se você não for vai ter que conviver com a culpa de não ter ido vê-la quando ainda dava tempo e se você não for nunca vai saber se ela não tem algo interessante para te falar...

Ele sorri brevemente, juro que me encorajo com esse sorriso. Apenas Riley tem esse poder sobre mim, o poder de mesmo em momentos confusos e que a escuridão possa tentar me carregar para longe novamente me fazer voltar a realidade e ver o que é preciso fazer mesmo que seja difícil.

E ver a minha mãe é uma das cosias mais difíceis que farei em toda a minha vida, inclusive é mais difícil do que pensar em encara um show que pode decidir o meu futuro ou não, porque aquilo envolve o meu passado, algo imutável e que não pode ser apagado da minha história.

–Você não quer vir junto? – peço segurando as mãos de Riley, ele sorri doce.

–Eu quero ir, você sabe que quero, mas te conheço bem demais para saber que prefere fazer isso sozinha – e ele está certo, não posso me esconder para sempre atrás das costas largas e delineadas dele, apesar da ideia parecer bem agradável. Mas é algo sobre recuperar a minha coragem grifinória.

Sobre recuperar o rugido do leao, ser nobre e corajosa. E para isso eu preciso ir sozinho, preciso enfrentar isso entre eu e eu mesma. E acredite esse é um dos piores tipos de confronto.

–Então vamos – Albus suspira, ele realmente não quer que eu vá. Eu o entendo, ultimamente todos querem evitar que eu sinta qualquer tipo de frustração ou dor, creio que tem se falado por aí que já sofri isso por uma vida inteira. Mas é mentira, ainda aguento mais. Apesar de que não quero, estou bem sendo feliz e sem minha família sendo um porre comigo, prefiro que permaneça assim.

Albus me conduz até a sala da diretora, aonde James está nos aguardando, ele franze o cenho ao me ver, acho que nenhum dos meus dois irmãos acreditavam que eu realmente iria vir. Talvez fosse normal para eles que eu fosse sentir raiva ou ódio de Gina.

Mas eu não consigo sentir isso. Não consigo sentir nada. O máximo de sentimento que tenho é pena, pena por ela ter feito todas as escolhas erradas e não ter sabido contornar nenhuma das situações e se entregado sem lutar.

Mas era apenas isso. Então quando James perguntou se eu estava realmente pronta não êxito em dizer sim e nem chego a tremer quando me agarro nele e aparatamos no St. Mungus. Talvez agora seja a verdadeira hora do confronto.

Riley Black Malfoy narrando:

Eu a deixei ir porque sei que ela vai voltar. E sei que ela precisa disso, assim como precisei do confronto que tive com meus tios onde os forcei a contar sobre meus pais. Sento-me em um canto recordando-me.

–Tio, eu sei que já não preciso voltar para sua casa e que para Tia Astoria isso fique mais tranquilo – Draco suspirou, sempre tivemos um ótimo relacionamento, o ponto fraco era Astoria – Mas a história sobre os meus pais... Ela nunca foi muito bem explicada.

–Nem nunca será, nós te encontramos em um cesto na porta de nossa casa Riley, presumo que não foram seus pais que te abandonaram, mas sim que eles foram mortos por alguém e te confiaram a um guardião que te trouxe até mim – levantei uma sobrancelha – Acredito que o Sr Potter te trouxe até aqui.

–Mas... Por que eles seriam mortos?

–Eles confundiram muitas famílias como famílias seguidoras das trevas e muitos fanáticos assassinaram muitos bruxos depois da guerra, você provavelmente foi outra vítima – Draco sorriu – Foi um prazer poder ter criado você Riley, sinto muito por Astoria...

–Está tudo bem, eu entendo – sorri – Obrigado por tudo.

Respiro fundo voltando a realidade, de certa forma saber a verdade foi libertador, talvez encarar e conversar com Gina também fosse libertador para Lily e então finalmente poderíamos só ser felizes.


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Notas finais do capítulo

Querem recomendação de livro pra ler?
Vê aqui: http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2014/09/resenha-do-livro-fangirl.html
E é isso :3