Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 3
Na última cabine...


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, desculpem a demora mesmo! Acabei ficando meio sem tempo (mesmo sendo férias) pra postar, sem contar que essa fic exige meio que muita inspira;caim e espero que esse cap tenha ficado bom!
Obrigada a todas que mandaram review, eu amo vocês!
E obrigada a MissiePWinchesterC pela linda recomendação (:
Espero que gostem do capítulo e desculpem mesmo pela demora!
Beijinhos



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Lilly Luna Potter narrando:

            Tudo se passou lentamente até agora, dormi, acordei, tomei café da manhã, coloquei uma roupa qualquer, terminei de arrumar as coisas, sentei no carro idiota de meu pai, e vim aqui, despedi-me rapidamente de meus pais e encontrei a última cabine vazia.

            Agora estou sentada aqui lendo um livro, Lith está deitada no banco da frente e dorme como uma pedra. Eu já vesti meu uniforme, e até chegar em Hogwarts eu posso ficar tranqüila, isso se o idiota do meu irmão não me encontrar aqui e vier me incomodar, mas duvido que ele me acha, ele é monitor chefe agora, tem muito com o que se preocupar.

            -Sabe, nunca me senti assim Riley – eu ouço uma voz melada de malícia que me faz sentir nojo, é uma das amigas vadias de Rose, e não preciso nem imaginar porque ela e Riley Malfoy estavam nos últimos vagões.

            -Assim como? – a voz dele também está cheia de malícia, mas claramente, era só o desejo pelo corpo da garota que o levava até ali, ele era o tipo de garoto que não se apaixonava. E a garota com certeza estava se iludindo que ele poderia ser diferente.

            -Apaixonada... – ela fala e eu consigo ouvir ele se afastando dela.

            -Desculpe Annelize, mas não posso fazer isso com você – a voz dele agora era fria, e eu consegui sentir um arrepio passar por minha pele – Não me apaixono por garotas, principalmente por garotas como você, eu quero só sexo que isso fique bem claro, então se você deseja algo, além disso, desculpe, mas não vou querer você.

            -Você é um frio, insensível, um idiota! – a garota fala com a voz cheia de magoa, e eu escuto ela dar um tapa na cara do Malfoy, e sair batendo pés.Eu reviro os olhos, e vejo a porta do meu vagão abrir.

            -Ah, você está aqui, seu irmão te procurou por toda a parte – ele fala olhando com ódio para mim, eu reviro os olhos e finjo que não o ouvi – Sabe, eu sempre soube que você ficava sozinha em Hogwarts, mas sempre achei que ia com alguém para lá, mas esqueci que você é a esquisita Potter, ninguém te quer por perto, não é mesmo?

            As palavras dele entram em meus ouvidos como lâminas que machucam minha alma, eu ainda busco entender por um milésimo de segundo o porque ele está fazendo isso, e se aquele dia que ele fora gentil não havia sido um sonho. Balanço a cabeça e esqueço de uma pequena e idiota parte de mim, que queria acreditar que um Malfoy poderia ser gentil.

            -Não sei do que está falando Malfoy, eu não estou sozinha, estou simplesmente com minha pantera. Ela está dormindo eu acordada. E se é para ter amigos idiotas como você, ou  para tentarem me usar como um objeto como você estava tentando usar uma garota agora pouco, prefiro ficar aqui – respondo sem desviar o olhar do livro que eu seguro, fingido na cara dura que não me importava e que aquelas palavras dele não me machucavam.

            -Você é uma idiota, hipócrita! Quer dizer, você não é nada e fica aí se achando. É óbvio que você quer fazer parte do nosso grupo! Todo mundo quer, e você não é diferente, você acha que a gente não sabe? Quer dizer, você fica aí toda quietinha, na sua, tirando notas boas, fingindo não se importar com a aparência, mas a verdade é que é a mais desesperada para agradar...

            Eu tento me segurar, e continuar ouvindo aquelas baboseiras, mas não consigo, não gosto de ser pisada, e aquilo está me machucando e me magoando, que tenho que tentar fazer parar.

            -Se eu me importasse tanto para agradar Malfoy, eu não estaria aqui, quieta, tentando claramente te ignorar – eu desviei o olhar do meu livro e o encarei – Eu nunca quis fazer parte de nada em Hogwarts, eu só esperava chegar aqui,e fazer grandes amigos, mas vi que isso é impossível, porque vocês todos são tão hipócritas e egocêntricos! Não sei porque motivo me odeiam, nunca fiz absolutamente nada, e se tem alguém aqui obcecado por algo, é você e seus amigos. Vocês não me deixam em paz, e me procuram para me atazanar – eu falo isso com a voz alta e agressiva, talvez tenha sido um pouco mais do que eu pretendia. Riley dá um sorriso torto e chega perto de mim. Eu engulo em seco ao sentir um tapa atingir a minha face.

            -Cala a boca sua ruivinha de merda, você não merece ser filha de quem é, esse seu discursinho idiota! Você não passa de uma vadia, de uma idiota, como sua prima disse, como seus irmãos disseram que você é! Você acha que não largaríamos de seu pé se você merecesse paz? Mas você não merece! Seus irmãos nunca me disseram o motivo para te odiarem, mas tem um bom motivo, e acredite garota, se seus irmãos te odeiam é porque você não presta, e eu não vou te deixar em paz!

            Eu sinto meu corpo tremer, a voz dele é alta, agressiva, e ele me dá mais um tapa, puxando meu cabelo me obrigando a ficar de pé, e o olhar nos olhos, as palavras dele atingem meu peito, e eu sinto enjôo, culpa, e medo. Muito medo. Principalmente dele, e do que irá fazer comigo.

            -Você não me conhece – é a única coisa que consigo pronunciar, minha voz está tremula, e eu tremo, sentindo toda a coragem que estava em mim há alguns segundos desaparecer.

            -Não? – ele pergunta me largando no chão, ele ia falar alguma coisa, mas foi a vez de Lith que acabava de acordar agir, ela pula em cima do Malfoy e o faz cair em um dos bancos, ela o sega com as patas e rosna.

            Deixa-me matar ele vai? Pelo menos arranhar!

            Não Lithium, nós não vamos matar ele, pelo menos não por enquanto – eu falo para minha pantera, e pego o punhal que eu havia comprado, vou até o Malfoy e encosto o punhal no pescoço dele, agora eu estava em vantagem e se ele queria um motivo para me odiar, ali estaria um.

            -Bem, já que você ainda não entendeu Malfoy – eu falo tentando soar cruel, mas sei que minha voz só parece mais pesada – Eu não quero que você encha mais meu saco, entendeu?

            -Só porque você tem uma pantera, e uma faca, e pode me matar agora, isso não te torna melhor do que eu! Na verdade, só te torna...

            -Pior? Eu creio que não, você sempre me bate, puxa meus cabelos, xinga-me, e pior, ainda faz tudo sem saber quem sou – eu falo tirando a faca de seu pescoço e pedindo para Lith o largar – Agora saia daqui Malfoy, vá embora.

            Eu sento na janela, e abraço minhas pernas olhando para fora, e mordendo o lábio, sei que Riley ainda está ali, e me observa, eu ouço Lithium rosnar, e então ele vai embora.

            Assim que ouço seus passos longes, começo a chorar, e nem Lith consegue me consolar, então, desdobro as mangas do meu moletom, revelando cicatrizes nos pulsos de tentativas de conter a dor, e quem sabe aliviar o mundo da minha presença. O punhal na minha mão é conduzido até meus pulsos, e eu deixo que a dor de mais um corte tome conta de meu corpo, e que faça Lith fechar os olhos, para não ver a cena que ela não consegue parar.

            Riley Black Malfoy narrando:

            A Potter reagiu, certo, ela estava completamente pirada, ou o que eu andava fazendo realmente a fazia mal, eu sei, isso é meio hipócrita, mas até agora eu nunca havia pensando que talvez ela realmente quisesse ser deixada em paz, e nunca houvesse feito nada para Rose, ou Albus.

            Eu ignoro Annelize assim que entro na nossa cabine, e sento em um canto, ficando em silencio, e fechando os olhos, não querendo ser incomodado, enquanto ao meu lado tem pessoas jogando poker, Rose e Scorpius quase se engolido, Albus levando uma garota qualquer para as últimas cabines, e todos ali sendo fúteis e desleixados.

            Um sentimento estranho parece estar me perseguindo, acho que é culpa, ou talvez a sensação do punhal da garota que ainda estava no meu pescoço. Respiro fundo e fecho os olhos, caindo no sono, até chegarmos em Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Prometo não demorar mais!
(se eu tiver uns dois reviews eu prometo que pelo meno suma vez por semana eu atualizo essa fic!)
Beijinhos ;*