Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 2
Novas impressões...


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a
MariMalfoy
Jamie_Samira
pink_rock_girl
Mila Pink
AriiRockstar
Helena
pelos lindos e maravilhosos reviews, esse cap é pra vocês!
Boa leitura ;D



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Eu chego um minuto antes da hora marcada até minha mãe, e me salvo por não estar atrasada, mas Albus está, e quando chega, trás seus amigos Sonserinos e Grifinórios, porque para eles não há distinção entre casas, nem para mim, só não gostaria que todos eles fossem tão chatos e babacas como eram.

            -Oi tia! – eu escuto a voz arrastada de minha prima que abraça minha mãe e lança um olhar de desprezo para mim. Minha mãe não percebe, ou finge não perceber, ela cumprimenta todos, até o nojento do Riley Malfoy, e ninguém dirige a palavra a mim.

            Descubro que Al os convidou para almoçar lá em casa, e mamãe sorri mesmo ficando assustada ao ver que terá que cozinhar mais do que imaginara, eu finjo um sorriso. E nós todos vamos de pó de flu para minha casa.

            -Mãe eu estou meio tonta, acho que comi algo que não me fez bem – eu minto descaradamente para minha mãe, que olha para mim começando a ficar preocupada – Mas relaxa, vou dormir e tenho certeza que mais tarde já estarei bem.

            -Você não vai almoçar então Lilly? – minha prima pergunta se intrometendo no assunto, eu faço que sim com um gesto de cabeço, e ela dá um sorriso o qual minha mãe não percebe. Mas acho que ela está fazendo isso para agradar Scorpius que também está ali.

            -Tudo bem, mas coma alguma coisa mais leve depois que acordar filha, e se não melhorar me avisa – minha mãe fala gentilmente eu assinto, e subo quase que correndo para meu quarto, onde e fecho a porta e a tranco. Finalmente me sinto segura.

            Suspiro e olho em volta, o meu quarto com as cores da Grifinória, vermelho e dourado, é lindo, e é o meu refúgio, é enorme também, tanto que cabe um piano aqui dentro. O meu piano. Tenho um banheiro também.

            Minha cama é enorme e é de casal, meus livros estão espalhados pela escrivaninha, e vejo minha pantera negra abrir os olhos saindo de meu tapete e vindo me dar uma lambida.

            Sim, minha pantera negra, ao invés de escolher um gato, eu escolhi uma pantera, ou devo dizer, ela me escolheu? Acho que a segunda opção, e por isso meus pais e a diretora me autorizaram a tê-la. E sinceramente ela é a única com quem posso contar. Seu nome é Lithium, e é fêmea. Ainda não é completamente adulta, mas já não é mais um filhote, e era as primeiras férias dela ali em casa, já que ela viera até mim na Floresta Negra em Hogwarts, e desde lá nunca mais me largara.

            -Como foram as compras?

            Meu pai falava com cobras, e eu falava com qualquer espécie de felino, estranho? A diretora disse que a fada Morgana também tinha esse dom, e que era para mantê-lo em sigilo, apenas ela e eu sabíamos. E claro Lith.

            -Horríveis – e eu contei tudo o que acontecera para ela, vi Lith rosnar, e eu a acalmei, falando que tudo estava bem, que eu já estava acostumada.

            -Senhorita – sim ela tinha a péssima mania de me chamar com pronomes formais, e não adiantava a repreender, ela dizia que era assim que eu merecia ser tratada, com respeito, isso só porque eu salvara a vida dela – Esses cheiros estranhos vem deles?

            -Creio que sim Lith, mas os ignore, é o que veio fazendo, venha ver meus uniformes, Madame Malkin caprichou esse ano – eu lhe dou um sorriso e se ela pudesse também teria sorrido. Mostro meu punhal também a Lith, que tira ele da minha mão e o coloca em cima da minha penteadeira.

            -Toca para mim senhorita Lilly?

            -Que música Lith?

            -A de sempre.

             

            Deixe deixar explicado que minhas conversas com Lith são feitas quase que em transmissão de pensamento, por isso eu poderia falar com qualquer pessoa e falar com Lith ao mesmo tempo sem que qualquer um percebesse.

            Bem, como eu tocava piano, e Lith simplesmente adorava o som do instrumento, eu sempre tocava e treinava com ela, que sempre me dizia se eu havia desafinado, ou estava perfeito, e de tanto que ela gostava do pião, ela tinha até escolhido sua música preferida, era uma música Trouxa, mas simplesmente linda, ela se chama Innocence e era de uma cantora chamada Avril Lavigne.

             Riley Black Malfoy narrando:

            O dia de compras havia sido engraçado e divertido, tínhamos até mexido com a esquisita da Lilly Potter, ou simplesmente conhecida como “A Potter Idiota”, nem os próprios irmãos gostavam dela, algum motivo deveriam ter, e sinceramente ela era estranha.

            Al tinha convidado todos nós para irmos almoçar na casa dele. Obviamente nossos pais sempre nos deixavam ir, então lá estávamos. A mãe dele cozinhava muito bem, e o almoço estava muito bom. A esquisita não almoçou conosco, mas isso não preocupou a ninguém nem a Senhora Potter.

            Depois do almoço subimos para uma sala que os Potter têm, que é enorme, e cabe todo mundo ali. As meninas estão agora cochichando em um canto e rindo, exceto Rose que está na maior pegação com o Scorpius. E todos os garotos estão fazendo um campeonato de poker.

            Eu não gosto de jogar poker, se fosse truco até ia, mas como era poker estou tentando achar o violão de James, que disse que deveria estar por ali. Eu não consigo achar, e peço para ele, que está jogando contra Al, e os dois me mandam ir ver no quarto dele. Eu reviro os olhos, e saio dali, começo a ouvir o som de uma música no piano, sendo acompanhada por uma voz muito bela.

            Reconheço a música, é Innocence da Avril Lavigne, a música é bonita, apesar de não gostar muito desse estilo de música. Se bem que cantado por essa garota, a música está linda.

            Eu deixo meus pés me levarem até a porta de onde a música está saindo, e leio uma placa com o nome de “Lilly Luna Potter” em cima da porta, eu li novamente o nome, esse é o quarto dela?

            Eu me escoro à porta, e escuto o resto da música, e me pergunto como ela pode cantar tão bem?  Como ela pode ter todo esse talento e seus irmãos a odiarem? Será que talvez ela pudesse ser uma pessoa legal? Por Merlin! O que estou pensando? Tenho que ir buscar o violão de James, não ficar pensando essas besteiras. Quer dizer, é Lilly Potter, A esquisita, a idiota, eu a odeio, certo?

            Ouço um clique na porta, e ela se abre, eu caio para dentro de um quarto enorme e vejo a Potter me encarando brava, enquanto faz carinho na cabeça de uma pantera negra que está rosnando para mim.

            Não que eu tenha medo de panteras, eu tenho um leopardo negro, tão bonito quanto essa pantera, e mesmo que isso pareça loucura posso falar mentalmente com ele e alguns outros felinos, um dom raro, e que ninguém sabe que eu possuo. Achei interessante a Potter ter uma pantera, só não gosto do fato dela estar rosnando para mim.

            -Calma garota, eu sou amigo – penso olhando para a pantera que continua rosnando.

            -Não você não é amigo, você faz à senhorita Potter sofrer – ela responde para mim e eu vejo a Potter ficar corada, espera, ela estava escutando aquela conversa?

            -Calma Lithium, ele não irá te escutar minha pequena, e não gaste nosso tempo matando-o – a voz da Potter soa melodiosa em minha mente, ela suspira e olha para mim com raiva – O que faz aqui Malfoy?

            -Estou procurando o violão de James... – eu respondo ainda confuso e com a voz baixa, ela fica surpresa, acho que eu nunca havia usado aquele tom de voz com ela.

            -Ele deixou na casa da vovó, você não irá achá-lo – ela responde virando as costas para mim e sentando de volta no piano, como se me ignorando assim eu fosse embora.

            Só que agora eu estava curioso, normalmente pessoas que tocam instrumentos tem sentimento, não podem ser ruins, e talvez eu tenha feito um julgamento errado da ruiva sem ao menos tê-la conhecido. Espera aí, eu fiz isso, mas fiz o que foi necessário para conseguir amigos.

            -Potter – eu a chamo e fecho a porta do quarto lentamente e me aproximo dela, vejo aqueles olhos castanhos claros me fitarem, ela está com medo, e eu tenho que me concentrar para não me hipnotizar com seu olhar. Sento do seu lado e toco seu braço, ela treme e isso me faz sentir mal – Era você que estava tocando?

            -Você já pode ir embora Malfoy seus amigos devem estar procurando por você. – Ela responde e levanta, desviando do meu toque, e indo até a porta.

            -Se você não entendeu, ela está te mandando ir embora – a pantera fala e rosna, eu olho para Lilly e vou até onde ela está e coloco uma mecha de seu cabelo atrás de seus ombros e lhe beijo a testa, não entendo porque faço isso mais faço e então saio dali, tentando entender porque eu estava me sentindo tão mal.

            Quando estou quase chegando na sala onde estão meus amigos eu dou um longo suspiro e balanço a cabeça, decido esquecer a cena, ela é uma idiota, e não posso gostar dela, mesmo que ela toque música e fale com felinos, ela é a mesma perdedora de sempre. Mesmo que aqueles olhos e aquele rosto não saiam da minha cabeça, ela continua sendo a Lilly Luna Idiota Potter, não é mesmo?


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Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews?
Com três reviews eu posto o próximo (:
E aí o que deu no RIley? Será que vai demorar muito para ele se tocar que ele gosta da Lils?
Bem só lendo e mandando reviews pra saber kk
Beijinhos ;*
B_M_P_C