A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oie. já voltei.
Espero que gostem.
Boa Leitura Aliens



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Vocês concordam comigo certo? Resolver minha vida, arranjar um trabalho, jogar meus poderes fora.  Só tem um problema, não quero perder meus poderes, e também nem sei se tenho talento pra trabalhar em alguma coisa. Mas eu já tenho 20 anos, e tenho que dar um rumo a minha vida, meu pai não vai me sustentar a vida inteira, e eu nem quero isso.

(...)

Os dias passaram, rápido demais, eu ainda não sabia o que fazer, ficava praticamente o dia inteiro dentro do meu quarto, isolada, as vezes escutando musica, outras vezes procurando na internet vagas para trabalho, mas sentia que nada daquilo combinava comigo, meu pai me deu um mês pra resolver tudo, eu já estava na metade dele, e ainda não havia conseguido nada. Fora os meninos que eu não vejo mais quase, e quando os vejo ficam me olhando estranho, e eu odeio o olhar deles. Catherine estava apaixonada por Bill e Bill por ela, estava na cara, eles estavam se resolvendo, e pareciam felizes juntos. Todos estão seguindo seu caminho, e eu sou a única parada no tempo. Meu telefone tocou...

Pov Tom On

Eu queria conversar com a Taylor, saber se ela já havia resolvido alguma coisa, mas era em vão, ela quase não saia do quarto, e quando saia e eu a via, bom aquela cena voltava a minha mente automaticamente, ela me olhava com raiva e voltava pro quarto. Eu já não agüentava mais isso.

Bill está se resolvendo com a Catherine, e eu me desculpei com ela. Ela felizmente entendeu, eu estava nervoso aquele dia, e acabei descontando minha raiva nela, mas ela não tinha culpa de nada e pra falar a verdade eu devo uma á ela, por ter salvado meu irmão e nos ajudado a fugir. Fico feliz que meu irmão esteja finalmente se ajeitando com uma mulher, ele sempre falava coisas sobre o verdadeiro amor, acho que dessa vez é pra valer com a Catherine.

Eu estou na casa do Jost, junto com os meninos, e Jost, controlando minha vontade estúpida de subir no quarto dela, Jost disse que ela tem que resolver tudo sozinha. Que não podemos influenciar, mas e se ela não quiser perder os poderes?

-TOM!

Georg gritou me olhando e eu me assustei.

-há desculpa, eu estava distraído.

-sei bem qual é sua distração. - Disse Bill bufando e eu dei de ombros.

Estávamos conversando sobre o novo álbum, já que fazia um tempo que estávamos sem fazer nada. Os meninos davam suas opiniões para nome, novas musicas, e tudo mais, mas eu não tinha nada na cabeça a não ser ela. Ela apareceu na sala, olhou pra nós e foi pra cozinha, voltou com um copo de água na mão e ia subir novamente pro quarto quando Gustav disse:

-Taylor porque não fica aqui com a gente?

Todos nós olhamos pra ele e ele deu de ombros pela cara de Jost, ela bufou e disse:

-não obrigada Gustav, não quero ficar aqui só pra vocês ficarem me olhando desse jeito.

Nós não respondemos nada, apenas ficamos olhando pra ela, sua mão começou a apertar o copo de vidro na sua mão com força, ela olhou diretamente pra mim e ficou me encarando. O copo estourou na sua mão e ela pareceu nem perceber.

-eu odeio o jeito como me olham.

Ela disse olhando sua mão. Um pedaço de vidro ficou cravado na sua palma, ela riu de raiva e arrancou o vidro, vimos o sangue escorrer, ela sorriu, levou a mão até o rosto, e passou a língua no corte, no mesmo instante o corte cicatrizou.

-estou aprendendo algumas coisas sobre meus poderes.

Ela explicou sorrindo de nossos olhares e foi jogar o copo no lixo, quando voltou ela disse:

-não se preocupe, a anormal vai sumir da vida de vocês em breve.

E assim subiu para seu quarto. O que como assim sumir de nossa vida? Olhei pra Jost e ele voltou a ler nosso contrato com a gravadora, sem se preocupar com o que ela disse.

-vai a deixar ir embora assim Jost?- perguntei o olhando.

-não caia na dela, ela não tem emprego, não tem pra onde ir, não vai ir embora.

-eu não teria tanta certeza Jost.- Disse Bill olhando pra ele.

-o que você sabe que eu não sei Bill?- eu perguntei o olhando.

-Catherine a chamou pra morar com ela, a Taylor disse que ia pensar no assunto, e pela resposta acho que aceitou a proposta de Catherine.

-há, mas a Catherine mora aqui perto, e é sua namorada, ela não vai sumir.- eu disse tentando me convencer disso.

-se é o que diz...

Disse Bill sem argumentar conta o que eu disse. Ótimo. O que eu vou fazer agora?

-nada. - disse Bill me olhando e eu bufei.

-bom acho que por hoje é só. Já esta ficando tarde, amanhã ligo pra marcarmos uma hora, temos que resolver tudo isso logo. – Disse Jost olhando pra nós. Eu me levantei do sofá, e fui direto pro meu carro, esperando logo os outros três entrarem pra irmos embora.

(...)

Chegamos em casa depois de comer um pedaço de pizza, eu fui direto pro quarto e tomei um banho, coloquei uma boxer e me deitei, pegando no sono rapidamente.

Acordei com um vento batendo no meu corpo, olhei em volta e estava muito escuro, tudo o que eu via era apenas minha janela aberta e a cortina voando, mas eu a fechei antes de sair de casa e não abri quando cheguei, olhei em volta de novo e acho que vi alguém em pé em frente minha cama, virei rapidamente e acendi o abajur, mas quando olhei de novo, não vi nada além de meu quarto, o vento bateu novamente e a cortina voou pra fora do quarto e não para dentro como antes, me levantei e olhei pra rua. Não tinha ninguém ali, mas eu sabia quem era.

-Taylor...

Ela venho aqui durante a noite, entrou e saiu pela janela, me olhou dormindo e foi embora, ninguém faz isso certo? Ninguém, além da Taylor, o que isso quer dizer? De repente o que ela disse a tarde venho a minha cabeça.

“não se preocupe, a anormal vai sumir da vida de vocês em breve.”

Eu sabia que ela não estava blefando. Ótimo. Pra onde diabos ela estava indo a essa hora da noite?

Pov Tom Off

Pov Tay On

Depois de passar rapidamente no quarto de Tom eu fui até meu encontro.

-Bem Philips. Achei que tinha te matado.

Eu disse sorrindo, não estava com raiva dele, e se ele ainda quisesse me matar, bom eu daria um jeito, só não mataria mais ninguém.

-eu sei que pensou isso. E sinto muito Taylor.

Eu arqueei a sobrancelha, não entendendo, ele sorriu e disse:

-eu quero lhe explicar tudo, por isso resolvi ir atrás de você.

-bom então tudo bem.

Eu disse me sentando de frente pra ele. Vamos ouvir o que ele tem a dizer. Não custa nada.

-aquele dia quando te ataquei, bom eu fui forçado, por Damon é claro, mas eu não iria te matar, eu apenas fingi, e deixei que você pensasse que havia me matado, seria bom para os dois lados, você continuaria viva, e Damon iria pensar que seu estava morto, e me deixaria em paz.

-então foi só isso?- Perguntei o olhando e ele assentiu- há tudo bem.

-não esta com raiva de mim?

-claro que não.

-nossa Taylor,muito obrigado.

Ele disse sorrindo, visivelmente feliz, eu sorri de lado e disse:

-mas o que tem feito depois de se fingir de morto?

-há, eu tenho uma banda, acho que lhe contei que toco guitarra e canto e tudo mais, nós iríamos começar uma pequena turnê pela América, mas acabamos de perder nossa vocal.

-sinto muito.

Ele pareceu pensar um pouco e disse:

-nós já tínhamos as musicas, o nome da banda e tudo mais, mas quem escreveu as musicas foi ela, e agora que ela saiu temos que arranjar novas letras, um novo nome pra banda e fazer tudo isso em um mês, se não perdemos o contrato com a gravadora.

-há então já tem gravadora? Algum cd lançado?

-não ainda não, esse iria ser o primeiro, mas nós fazíamos shows por ai, temos alguns fãs, ou tínhamos.

-é uma pena. Espero que consigam uma nova vocal logo.

-estamos fazendo alguns testes, mas não encontramos nenhuma ainda.

Testes? Banda de rock. Cantar. Esse sim seria um bom trabalho pra mim.

-Hey espere, eu me lembro quando disse que você cantava, porque não faz um teste? Você parece ser perfeita pra nossa banda.

-o que eu?!

Eu perguntei surpresa e ele riu.

-o que é só um teste, se passar e mesmo assim não quiser, tudo bem, a gente tenta achar outra.

-parece legal.

Eu disse dando de ombros. Era só um teste. Não iria matar ninguém. E nem é certeza também.

-então nos vemos amanhã?

-claro. – Eu respondi apertando sua mão.

-aqui nesse mesmo lugar, ás dez da manhã esta bom?

-perfeito.

Eu concordei e ele riu.

-até Taylor.

-até Ben.

Corremos para lados diferentes e eu rapidamente cheguei no apartamento de Catherine, onde minhas malas já estavam.

-oi.

Eu disse entrando pela varanda e ela pulou no sofá.

-Taylor porque não usa a porta?- Ela disse rindo e eu me sentei ao seu lado.

-pela janela é mais fácil.

Eu disse e ela concordou.

-você contou á eles que vai morar aqui?

-o que? Pra que Catherine? Eles não vão se importar, vão tirar um peso de suas costas isso sim.

-falou ao menos com seu pai?- ela perguntou e eu me levantei, caminhando pelo corredor que levava até o banheiro já tirando minha blusinha.

-deixei um bilhete.

Respondi e escutei ela bufando. Sorri de lado e entrei no banheiro. Não sabia se estava fazendo a coisa certa, mas quer saber? Dane-se. Eu tinha que tomar uma decisão não tinha? Então essa foi a melhor que achei. E por enquanto resolve. Se passar no teste amanhã pra banda de Ben, bom quem sabe eu não faço da banda minha carreira.


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Notas finais do capítulo

Reviews?
Vejo vcs no próximo.
Até
483 Küss
Bruh



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