A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela imensa demora, mas é que é chato saber que tenho 14 leitoras e que apenas 2 delas me deixam reviews. :(
Mas chatices a parte, vim postar mais um pra vocês.
Espero que gostem. ;)
Boa Leitura Aliens.



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Pov Tay On

Eu acordei em um quarto todo branco, olhei em volta e ao contrário do que eu pensei não havia ninguém ali. Me sentei na cama olhando para aquele lugar e aquele corpo cheio de curativos por todo o corpo. Me lembrei de tudo, Damon, nossa luta, e de quando voltei  pra casa. Eles deviam estar inconformados com o que viram. Ao meu lado havia uma pequena campainha, toquei ela, esperando alguém dar o ar de sua graça. Alguns minutos depois um médico alto entrou na minha sala sorrindo.

-então finalmente resolveu acordar senhorita Taylor.

Eu assenti sorrindo, mas espera ai como assim finalmente? Eu dormi tanto assim?

-quando tempo eu dormi?

-três dias.

Fiquei surpresa. Pra mim pareciam horas e não dias.

-quando vou ter alta?- perguntei me sentando direito na maca.

-pra falar a verdade já teve, só estávamos esperando que acordasse.

-ótimo.

Eu disse colocando as pernas pra fora da maca, esperando que ele tirasse aqueles curativos, mas ele continuou parado na minha frente.

-pode, por favor, tira-los pra mim?

-infelizmente não. Você ainda tem que ficar uns dias com eles.

-e como acha que eu vou embora?- argumentei o olhando.

-peço que ligue para alguém vir lhe buscar, há e por falar nisso, sua amiga Catherine lhe trouxe isso hoje cedo.

Ele pegou uma sacola no canto do sofá no quarto e me entregou, dentro dela havia uma muda de roupa, mas em cima havia um bilhete, eu o peguei e abri pra ler.

“espero que você goste das roupas que eu trouxe, não sabia ao certo qual pegar. Gostaria de ir lhe buscar no hospital, mas seu pai não permitiu mais que isso. Sinto muito. Vejo-te em breve.

                                                                                                                                                  Catherine”

Ótimo, meu pai não quer me ver e não quer deixar que ninguém me veja. Bufei e mostrei o bilhete para o médico.

-vê isso? Ninguém vem me buscar, então eu preciso tirar essas coisas perna.

-mas seu tornozelo está fraturado, não pode andar.

-garanto que estou ótima.

-todos garantem. - ele debochou me olhando.

Eu bufei novamente sem paciência e tirei um curativo do braço, mostrando pra ele.

-havia um corte aqui se lembra?- eu disse mostrando o braço pra ele.

-você tem poderes curativos?- ele disse rindo e eu ri, se ele soubesse que sua piada em parte é verdade nunca me deixaria sair daqui. Não tenho poderes curativos, tenho poderes, e o efeito dos mesmos me fazem ter um sistema curativo acelerado. Sorri de lado quando ele começou a retirar todas aquelas faixas e gazes de meu corpo. Ele pegou uma tesoura dentro da gaveta pra cortar a tala e o gesso de meu pé. Quando finalmente terminou ele caminhou pra porta.

-vou deixar você se trocar. Quando terminar passe na minha sala pra assinar os papéis da alta.

Eu assenti e ele saiu. Peguei minha roupa. Catherine, uma pessoa que nem me conhece direito me ajuda, e minha “família” não. Suspirei e comecei a me trocar, quando terminei peguei minha carteira que estava em cima da mesa no quarto e meu celular, coloquei no bolso do short e caminhei pra fora do quarto. Parei na porta do médico e bati duas vezes. Escutei ele falar “entra”. Entrei e ele estava sentado em sua cadeira atrás de sua mesa. Me sentei na cadeira em frente a mesa dele e ele sorriu.

-você com certeza foi a paciente mais fácil que eu já tratei, levando em consideração seus ferimentos.

-obrigada, eu acho.

Ele riu e me passou algumas folhas, sem ler nem nada assinei tudo e me levantei, ele estendeu a mão pra mim.

-foi um prazer Taylor.

-igualmente doutor. Adeus.

Disse e sai da sala. Sai logo daquele prédio. Finalmente respirando ar fresco. Não sabia se ia a pé pra casa, e nem se ia pra lá direto. Pode me chamar de frouxa, ok. Mas as coisas estão um pouco ferradas pro meu lado dessa vez. E meu pai deve estar bem nervoso comigo, pra não vir nem me buscar no hospital. Ponderei entre andar por ai sem rumo até criar coragem de ir pra casa ou se ia direto pra lá e encarava a fera. Minha resposta venho com meu celular vibrando no bolso.  Era uma mensagem de meu pai.

“Já sei que acordou e teve alta. Venha direto pra casa, estou lhe esperando.”

Ótimo, recebendo ordens de meu pai depois de velha, olhei de relance pro alto prédio do hospital, e vi o médico na sua janela me olhando, na sua mão havia um telefone. Balancei a cabeça indignada e escutei seu pensamento.

“sinto muito, ele me pediu pra fazer isso”

É uma conspiração contra minha pessoa só pode. Entrei no primeiro taxi que vi na frente e fui direto pra casa. Paguei o motorista e caminhei lentamente pra dentro. Quem será que estava aqui? Só meu pai? Ou todos iriam me dar um sermão coletivo? Pensando nisso entrei rindo da cena. Mas parei assim que vi meu pai, Dean e Sam na sala. Eles me olharam assim que escutaram o barulho da porta, caminhei até o sofá onde eles estavam, aos pés de Dean e Sam estavam, suas mochilas. Eu os olhei confusa e os dois se levantaram.

-foi um prazer conhecê-lo senhor Jost. Adeus. – Disse Sam apertando a mão de meu pai.

-Adeus Jost, e sinto muito por aquilo. - Disse Dean apertando a mão de meu pai.

-aquilo não foi nada rapaz. Foi um prazer conhecê-los. Adeus rapazes.

Meu pai disse aos dois que caminharam pra porta de saída.

-Taylor acompanhe seus amigos até lá fora. Eu espero.

 Eu assenti e fui com eles, fechando a porta de casa atrás de mim os olhando.

-vão mesmo embora?- Perguntei os olhando.

-só da sua casa loira. - Respondeu Dean rindo.

-ainda vamos ficar um tempo aqui, queremos conhecer a cidade. – Sam disse sorrindo.

-então nos vemos de novo?- perguntei hesitante.

-é acho que sim- disse Sam e me abraçou, eu sabia que era “acho que não”.

-isso é um adeus Samy?- perguntei no seu ouvido.

-sinto muito Tay, vou sentir saudades.

Sam disse, colocou a mochila nos ombros e virou em direção ao carro.

-vou deixar vocês se despedirem. - ele disse acenando e se afastando.

Eu olhei pra Dean e o abracei de surpresa, ele sorriu e me abraçou também.

-que isso Taylor, a gente vai se ver por ai.

-pra onde vão?

-sei lá, viajar de carro por ai, sem rumo.

-eu gostaria de poder ir com vocês.

-hey não diga isso, você tem seu pai, seus amigos... Tom.

Ele disse meio a contragosto e eu disse:

-nem sei se tenho mais.

-não seja tão dramática, eles te ama e vão te perdoar, seu pai pode parecer rude com você, mas no fundo ele está orgulhoso de você e sabe disso.

Eu não respondi apenas apertei mais ele contra meu corpo, tampando o rosto em sua jaqueta.

-vou sentir saudades Tay. - ele disse alisando meus cabelos.

-eu também vou Dean.

Eu me afastei um pouco e ele me olhou, me deu um selinho demorado e depois disse:

-se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, nos procure.

Eu assenti e ele sorriu, passou a mão no meu rosto.

-adeus loirinha.

-adeus segurança.

Eu respondi e ele riu triste, colocou a mochila no ombro e caminhou pro carro. Assim que ele entrou no carro, Samy bateu no seu ombro, falando baixo, mas mesmo assim eu ouvi.

“Você está bem mano?”

“Vou ficar Samy... Vou ficar.”

E assim deu a partida, sumindo de minha vista. Suspirei pesado e entrei em casa, agora tinha que encarar a fera. Caminhei até meu pai que continuava parado no sofá da sala. Ele se levantou quando me viu.

-pode falar pai. - eu disse o olhando.

-não vou dizer mais que o necessário. - ele garantiu e eu esperei- sei que você está triste pelos seus amigos, e por esse Bodhi, mas principalmente pelo que sua mãe fez a você, sei que eu tenho uma parcela muito grande de culpa nisso tudo, e me arrependo, mas quero passar uma borracha nisso. Então, por favor, filha jogue esses poderes que só te trouxeram problemas no inferno se for preciso, arranje um trabalho, ou trabalhe comigo, você quem sabe, volte ao normal. Eu quero a minha filha de volta, e sem anormalidades se for possível.

-e se eu não quiser perder os poderes pai?- perguntei hesitante.

-não vou obrigá-la a nada. Resolva isso. Decida sua vida de uma vez por todas. E quando tiver uma solução, me avise.

Ele disse subindo pra seu escritório. Eu me permiti cair no sofá e ali fiquei acho que pelo resto da tarde. Decidir minha vida? Não pode ser tão difícil, eu acho que não.


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo assim que puder, e vai depender dos reviews tbm.
Acho que a fic já esta na reta final. :/
Até Aliens.
483 Küss
Bruh