A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

oie. desculpem pela demora. semana muito corrida. e vai continuar assim por algum tempo. tenho muita coisa pra resolver e esse mes provavelmente começo a trablhar, então vai ficar um pouco mais dificil pra postar. mas não vou abandonar vocês Liebes.
Boa Leitura Aliens.



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Pov Tay On

Caminhei lentamente de volta para casa. Sabi aque daqui a alguns minutos teria de enfrenta-los, não sabia qual seria a reação deles, e também nem me importava, só queria que me perdoassem e me aceitassem de volta, queria que esquecessem tudo que viram e tudo que eu fiz, mas sabia que seria dificil pra eles.

Sentia uma dor aguda no  pé da barriga, pois sabia que ali havia um corte profundo que Damon fez, também havia outros cortes na coxa, e meu tornozelo doia, pois havia o torcido lutando. Damon se aproveitou de meu estado de inconsciencia e fez questão de me machucar,pois sabia que não teria outra oportunida tão boa, por conta disso tenho varios cortes pelas coxas, na barriga e um no colo do seio direito, ele também se aproveitou de mim nessa parte, só peço que Tom não tenha visto aquilo, mas acho que ele ainda não estava gravando.

Caminhando sozinha pelas ruas escuras e solitária no meio da madrugada comecei a pensa em tudo que Damon fez, e percebi qu o plano dele, desde o inicio era mostrar a minha familia se é que ainda tenho uma, quem eu era quando deixava meus instintos me dominarem. Ele sabia que pra eles seria dificil engolir tudo aquilo de boca fechada e principalmente me aceitarem de novo, como fizeram quando contei sobre meus poderes, mas agora é tudo completamente diferente. Eles viram tudo. E posso apostar que não esperavam ver aquilo vindo de mim. Nem eu mesma esperava, mas aquele Damon me tira do sério.

Avistei a esquina de minha rua e caminhei ainda mais lentamente até ela. Parei assim que avistei os dois em frente a minha casa. Tom se debruçava sobre o teto de seu carro, e Bill olhava para o céu com um braço em volta do irmão. Tom não está nada bem com o que viu. Tenho certeza. Eu ia caminhar novamente, quando a dor no pé da minha barriga aumentou e eu não pude controlar a força que parecia me puxar para o chão. Cai de joelhos e coloquei a mão no local ferido. Não era só um corte. Era uma facada. E eu estava a forçando, andando tanto daquele modo. Senti um calafrio percorrer toda a minha espinha, minha garganta apertar, minha nuca doer, me inclinei pra frente, já sentindo a ancia me atingir, achei que iria apenas vomitar, mas ao inves disso, vomitei sangue. Vi os dois me olharem horrorizados. Tom correr pra me ajudar, e Bill correr pra dentro de casa provavelmte pra chamar ajuda, agora tudo que eu enxergava eram meros vultos das pessoa que corriam em minha direção. Apertava o local da facada tentando estancar o sangue, mas era e vão, o sangue escorria entre meus dedos, enxarcando minha mão, sentia o gosto nojento de sangue na boca e antes que um deles me alcançassem eu já desmaiva na calçada. Senti minha cabeça sofrer um forte impacto com o asfalto e não tive tempo de sentir a dor gritante na mesma. Eu estava novamente inconsciente.

Pov Tay Off

Pov Tom On

Corri na direção dela, o mais rapido que pude, mas mesmo assim não deu tempo, ela já estava caindo, o barulho de sua cabeça batendo no chão teve um grande eco e eu fiquei horrorozido. Finalmente cheguei até ela, e ia tocar nela, pega-la no colo, qualquer coisa, mas escutei o pai dela gritar.

-não toque nela. A ambulância já vem.

Eu assenti apenas vendo seus ferimentos, eu não vi ela se ferindo, eu só a vi matando os caras. Eu achei que eles nem tivessem conseguido encostar nela. Avaliei os ferimentos dela. Sua blusa etsva rasgada, no pé da barriga havia uma facada. Então por isso ela colocou a mão ali. Vi cortes na coxa dela não tão profundos e também no seio esquerdo. Cerrei o punho odiando aquele cara. Como ele pode fazer isso a uma garota?

Os outros logo se agacharam ao lado dela a olhando horrorizados com o que viam. Vi o Dean se agachar perto de seu rosto e acariciar o rosto dela de cabeça baixa, algo pingou nos labios dela, percebi que era uma lágrima dele, ele levou o dedão até seus labios e os limpou, ninguém parecia reparar naquela cena, só eu, e eu estava quase lhe dando um soco por tocar nos labios da Taylor. Da minha Taylor. Eu cerrei os punhos e me inclinei pra frente e senti uma mão segurando meu punho direito, o que iria com toda minha força parar na cara desse Dean. Olhei pra trás. Vi Georg me repreendendo com o olhar. Voltei pro meu lugar sem falar nada, quando finalmente digo.

-ninguém vai chamar a ambulância?

Perguntei quase gritando, para todos que pareciam velar o corpo dela. Porra ela não esta morta, mas se continuarmos todos aqui parados esperando ela vai morrer!

-Catherine esta cuidando disso.

Disse Gustav me olhando com os olhos cheios de lágrimas que ele não deixava cair, sentia que estava assim também, mesmo querendo ser forte.

-há aquela garota incompetente que disse que ela iria ficar bem?

Todos me olharam com certa raiva e eu bufei me levantando e me virando na direção contrária de todos, dei de cara com a tal garota que disse.

-a ambulância chega daqui a alguns minutos.

-pelo menos presta pra algo.- eu disse nervoso e ela suspirou.

-também prestei para salva seu irmão, não se esqueça disso.

Ela disse saindo da minha frente e eu bufei. Eu sei ela salvou meu irmão e eu deveria agradecer a ela, e muito, pois não conseguiria viver sem ele, mas eu estava muito nervoso no momento para me importar se estava sendo rude com ela. Depois quando Taylor realmente ficer bem e eu estiver mais calmo, converso com essa garota direito e pedirei desculpas, se ela vai aceitar ou não já não é da minha conta.

Escutei a sirene da ambulância e agradeci em silêncio, a mesma virou a esquina rapidamente e parou. Dois paramédicos desceram dela rapidamente com uma maca e todos se afastarem para que eles a pegassem. A colocaram dentro da ambulância e um dos homens perguntou:

-alguém vai com ela?

-eu!- dissemos eu e Dean juntos e nos encaramos. Trinquei o maxilar e vi que ele fez o mesmo.

-nenhum dos dois vai. Eu vou. Eu sou o pai dela.

Disse Jost nos encarando e sem mais delongas entrou na ambulância com o paramédico que fechou a porta da mesma. Corri pro meu carro, tentei colocar a chave na ignação, mas percebi que tremia demais. Georg apareceu do meu lado e disse:

-deixa que eu dirijo Tom.

Eu passei pro banco do carona e ele entrou, dei a chave pra ele e Bill e Gustav entraram se sentando no banco de trás. Atrás de nós Dean entrava no seu carro, Samy se sentava no banco do carona e Catherine ia no banco de trás. Georg deu a partida acelerando e rapidamente ficando na cola da ambulância. Chegamos no hospital e eles levaram ela para a emergência. Não podemos entrar. Enão ficamos esperando por noticias na sala de espera.

As horas foram passando. Todos já estavam com sono. Cansados de tanto ficar sentados. Todos quase dormiam naquelas cadeiras desconfortaveis quando escutamos a voz grossa d um homem velho.

-parentes de Taylor Monsem.

Todos levantamos e o médico arqueou a sobrancelha, mas não disse nada.

-ela esta bem doutor?

Perguntou Jost visivelmente aflito. O medico sorriu.

-sim, ela está bem. Nós já cuidamos dela.

-ela teve muito ferimentos?- Jost perguntava.

-hm, vejamos, o tornozelo direito foi quebrado, os cortes nas pernas levaram pontos, os cortes do braço não eram tão profundos e já foi devidamente cuidado, o pior foi mesmo a pancada na cabeça e a facada na barriga. Mas já cuidamos disso também e ela não corre riscos de morte.

Todos suspiraram aliviados. E o médico disse:

-o que me faz lembra, vão ter que me contar muito bem essa história, senhor Jost como tudo isso aconteceu?

Perguntou o médico e todos nós saimos de perto de Jost, fugindo daquela explicação, ele sempre foi muito bom de papo, iria inventar umahistória convincente para o doutor. Só que eu não queria estar perto pra ver as desculpas esfarrapadas dele. Depois de algum tempo conversando com o doutor Jost voltou pra perto da gente e disse alto:

-vamos embora.

Todos o olharam sem entender. E eu disse:

-não vamos nem ver ela?

-não podemos, ela precisa de descando, e não era você mesmo que disse que ela não é a sua Taylor? Qual o interesse em ve-la?

Eu não falei nada e ele bufou saindo do hospital sussurrando.

-ela não precisa de nenhum de nós, ela mesma disse isso.

-mas...- Bill tentou argumentar mas foi interrompido por Jost.

-não tem mas Bill, eu fiz minha parte, agora ela que faça a dela, se cure logo e resolva as coisas de uma vez por todas.

-resolver as coisas?- disse Dean o olhando.- ela é sua filha e você não está nem um pouco preocupado com ela?

Jost se virou pra ele e o prensou na parede, Jost era mais alto que ele e estava visivelmente nervoso.

-você não me conhece e não conhece a Taylor, não tem nem o direito de estar aqui, só estou te respeitando por esse tempo, pois é amigo da Taylor, mas não me tire do sério garoto, eu estou meio sem paciência hoje porque minha filha esquartejou um cara.

Empurrou ele na parede que estava de olhos arregalados, ele bateu as costas na parede e Jost saiu, sendo seguido por todos nós que não ousariamos discutir com ele.

(...)

Os dias foram se passando. Já era o terceiro dia de internação da Taylor, e por mais que ninguém fosse lá visita-la sabiamos que ela sairia de alta hoje. Mesmo assim ninguém foi lá busca-la. Catherine pegou roupas limpas pra ela e levou até lá ontem de tarde, Jost disse que não queria nenhum de nós lá quando ela chegasse, e que também não queria que nenhum de nós fossemos busca-la.

Eu concordei com ele, eu não queria ve-la, não tão cedo, eu posso ter ajudado ela, mas foi na hora do desespero, eu não queria ve-la, mas a amo o bastante pra não querer que ela morresse em uma calçada fria.  Jost parecia sentir o mesmo e os outros também. Nesses três dias pensamos muito sobre o que aconteceu, e mesmo vendo o lado dela e as razões dela, ainda não estavamos acreditando que ela teve toda aquele frieza a matar dois homens. Nós não conheciamos aquele lado da Taylor, e preferiamos não ter conhecido.  Ela acordou ontem a noite, o médico nos ligou pra avisar, e devido a rápida cicatrização dos machucados dela ela já teve alta.  Ela provavelmente deve estar se arrumando a essa hora pra voltar para casa, e deve estar decepcionada por ninguém ter ido lá busca-la. Mas eu não me importo. E acho que nem os outros. Precisamos de tempo pra processar toda essa informação.

Virei de cara no travesseiro, colocando os braços por baixo dele e prendendo a respiração, apenas escutando o som da música alta que tocava nos fones no meu ouvido. É assim que tenho ficado durante esse três longos dias.

-mano sai do quarto, vem comer alguma coisa!

Disse Bill na porta do qaurto e eu me virei pra ele.

-não estou com fome Bill.

-você não come desde ontem.

-eu sei.

-porque você não se troca mano, vamos sair, conhecer algumas raparigas.

-não estou afim de sair, estou bem só com essa calça de moletom, e você não gosta de sair para conhecer novas raparigas, principalemente quando está apaixonado então esqueça, deixa eu aqui mano, eu estou bem.

Ele suspirou pesado e disse:

-tudo bem, ao menos coma o lanche que trouxe de manhã.

Olhei o lanche em cima do criado mudo e uma garrafa pequena de coca.

-tudo bem.

Eu disse assentindo pra ele que sorriu e saiu do quarto. Eu peguei a bandeja, chamei o Scoty do canto do quarto e dei o lanche pra ele, peguei a coca e joguei ela pelo ralo do lavatório jogando a garrafa no lixo. Voltei pra cama e me deitei colocando os fones no ouvido novamente e vendo Scoty na sua cama no canto do quarto terminando de comer meu lanche. Sorri de lado e o chamei pra cama. Ele se deitou em cima de minha barriga nua e eu fiquei acariciando sua cabeça enquanto ele dormia,ele dormia sempre que eu fazia isso.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado desse cap. Por favor deixem reviews se der. ;)
Até.
483 Küss
Bruh



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