A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

oi estou aqui de novo. =)
apenas 1 review no cap anterior? o que aconteceu com minhas leitoras? kkk
Obrigada Catherine Masen pelo seu comentario ele me deixou muito feliz, atendendo ao seu pedido e seguindo seu conselho vou tentar postar com mais frequencia.
espero que curtam! ;)
Boa Leitura.



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Assim que comecei pude ver a careta que eles, todos eles iam fazendo. Olhei para Dean e Samy ao meu lado e eles me incentivaram a continuar. Eu respirei fundo. Olhei para a mesa de centro com tampão de vidro, na esperança de ver o reflexo deles pela mesa, sem ter que olhar diretamente em seus olhos.

–então eu contei vocês sobre meu quarto e não acreditaram. Mas a verdade é que ele não estava assombrado. Tinha realmente alguém lá, mas não era um fantasma. E sim um menino. Se chamava Bodhi. Ele tinha poderes. Conseguia ficar invisível...

Eu parei novamente vendo pelo reflexo da mesa a cara deles, uma careta estranha e engraçada, mas no momento eu não estava rindo, estava decidindo se devia continuar ou não.

–termine filha.

Meu pai respondeu a pergunta em minha mente, então ignorando a careta que cada um mantinha no rosto continuei;

–ele disse que eu poderia ter o poder, assim como ele, mas para isso eu teria de cumprir com uma condição...

–e qual era?!

Bill perguntou logo ficando curioso. Eu olhei para Tom, diretamente em seus olhos.

–fazer Tom Kaulitz se apaixonar por mim, em apenas um mês. Essa era a condição.

Eu não esperava pela reação dele. Ele se levantou, parou na minha frente me fuzilando com o olhar disse:

–eu odeio você.

E saiu em direção a porta, ia ir embora, então sem me importar com os outros vissem a minha velocidade, pulei o sofá correndo até ele e o pulando também, parando assim em sua frente e bloqueando sua passagem.

–deixa eu terminar de explicar, por favor, eu quero que você saiba tudo o que aconteceu nesses últimos dois meses, então só me deixa terminar e depois você vai embora e se quiser não olha nunca mais pra minha cara.

Ele trincou o maxilar e sem falar nada a respeito do que eu fiz e disse e voltou pro seu lugar no sofá. Eu também voltei agora na velocidade humana.

–logo depois de Bodhi ir embora, Tom foi ao meu quarto avisar que o meu pai queria falar comigo.

Eu disse lembrando de Tom me prensando na parede e logo vi na mente do mesmo que ele se lembrava disso também. Olhei pra ele e deixei um sorriso de lado escapar, sendo correspondida com o mesmo sorriso de lado que eu tanto gostava de ver.

–quando desci recebi a noticia da turnê e aceitei ir. E sim só fui porque queria o poder e se Tom ficasse longe por meses iria se impossível. Mas quando viajamos tudo começou a mudar. Tom eu tinha jogado a chance de ter o poder fora pra ficar com você e foi pensando nisso que cedi a você naquela noite.

Ele abaixou a cabeça e ficou olhando suas próprias mãos cruzadas em cima do colo como de costume. Eu continuei.

–pai o senhor me avisou sobre Elena. Então a seu pedido voltei para L.A para conhecê-la. Tivemos uma rápida conversa, que tinha o único objetivo de me chamar pra ir morar com ela em Berlim, não aceitei e voltei pra turnê, vocês estavam no Brasil e eu estava disposta a ficar com vocês todos os meses. O mês que eu tinha pra cumprir a condição já havia acabado, mesmo assim Bodhi me deixou com o poder, pois, segundo ele, eu fiz Tom Kaulitz perceber que ele pode amar alguém verdadeiramente e não só por uma noite.

Tentei não olhar para Tom nesse momento, mas foi impossível, ele estava olhando pra mim também e estava um pouco corado, sorri e continuei.

–no entanto quando voltei dois dias depois encontrei Tom com uma mulher qualquer em um quarto de hotel em São Paulo, não esperei que ele acordasse pra falar comigo ou qualquer outra coisa, peguei minhas malas e avisei meu pai que estava indo pra Berlim. La encontrei Elena que também tinha uma ambição. Ter o meu poder que era o único que ela ainda não tinha e se eu lhe passasse ela me passaria o da velocidade, que viram agora a pouco. Passamos o poder uma a outra e Bodhi estava comigo. Me alertou sobre pessoas também com poderes desse tipo, as “autoridades” de pessoas como nós também conhecido como conselho viriam atrás de mim. De inicio eu não entendi muito bem. Mas a única saída foi viajar. De pais para pais, a pé. E nunca ficando no mesmo pais por mais de uma semana. Ficamos dez dias viajando. E nesses dez dias doze pessoas vieram atrás da gente. Quer dizer de mim.

–e vocês fugiram?

Perguntou Georg me olhando. Eu hesitei um pouco e disse:

–não. Eles eram fortes, e foram atrás de mim com o único objetivo de nos matar. O único jeito de sobrevivermos era...

–os matando.

Disse Tom me olhando com certa indiferença na voz.

–exato- eu disse no mesmo tom de voz dele- matamos os doze, então Bodhi disse que não podíamos continuar assim. Ele sempre falava isso. Mas tomou a decisão quando um homem em especial invadiu onde estávamos e me feriu com um punhal. Ele conhecia bem de onde era. Era o punhal do conselho. E também tomou e a decisão porque nunca tinha me visto naquele estado depois de matar um deles.

–o que você tinha?

Perguntou meu pai já preocupado comigo.

–estava tremendo muito e chorando. e nem havia percebido que tinha um corte na palma da mão.

–e porque tudo isso? Você já não estava acostumada?

Tom disse confuso e eu respondi:

–nunca me acostumei a matar alguém Tom. Eu fiquei daquele jeito porque eu conhecia o homem. Era Ben. Aquele que conheci durante a turnê na Itália.

Achei que Tom fosse pular de alegria no sofá, mas ele se conteve, o sorriso no rosto foi inevitável.

–você matou aquele cara? Realizou meu sonho Tay. Nunca fui com a cara dele mesmo.

Por um minuto todos riram da reação exagerada de Tom por eu ter matado alguém, mas depois todos voltaram a ficar em silencio esperando que eu terminasse de contar.

–fomos embora do lugar deixando o corpo dele lá, no caminho passamos no hospital e eu levei oito pontos na palma da mão- disse olhando a cicatriz fina que havia ali- Bodhi teve a idéia de pedir ajuda para Elena. Ele disse que ela poderia nos ajudar a acabar com o conselho, pois, também não gostava deles.

–e porque não?- Gustav perguntou e eu disse:

–Elena foi forçada a me entregar pro conselho quando eu nasci, pois, ela tinha um poder único, eu e ela somos as únicas que podem possuir todos os poderes, no entanto ela tem limitações, mas isso depois eu explico. Ela não me entregou pra eles, pois, desistiu na ultima hora, me deixou no orfanato e forjou sua própria morte para que não fossem atrás dela, ela fugiu, e desde então estava assim á 21 anos. Tentando criar alguém como ela e pensando que eu também não existia mais, pegaram uma amostra de DNA dela e implantaram no corpo de Bree meia irmã de Bodhi, meses depois da experiência ela morreu e essa também é uma das razões pra Bodhi querer se vingar do conselho. Então nós fomos pra Alemanha de novo e Bodhi armou um plano junto de Elena. O dia de agirmos havia chego então fomos para a mansão do conselho, que era escondida de toda a Alemanha e também de qualquer mapa, para todo o mundo aquele endereço na Alemanha nunca existiu, só para pessoas como nós, todos nós sabíamos da existência da mansão. Nos infiltramos na mansão, Elena foi direto para a sala do conselho e eu logo estranhei, quando entramos ela se juntou a eles e Bodhi entrou na sala sendo forçado por seguranças, logo depois seguranças também me seguraram, mas eu já tinha o poder da força e me soltei deles, parti pra cima de Elena e por conta disso o companheiro dela ameaçou matar Bodhi se não parasse de bater em Elena, eu parei assim que ele mandou, mas mesmo assim ele matou Bodhi.

Parei por um minuto recuperando o fôlego e Dean me abraçou de lado no sofá, eu fechei os olhos e suspirei pesado lembrando de Bodhi. Quando abri os olhos vi o olhar de Tom fuzilar o braço de Dean em minha cintura, sem me importar com isso continuei.

–ela e todo o conselho me prenderam em uma sela subterrânea na própria mansão. E foi ai que conheci Dean e Sam.

Eu disse sorrindo e eles também, Samy apertou minha mão em seu colo e Dean apertou o braço em minha cintura, Tom nos fuzilava.

–porque sua mãe fez isso com você filha?

Perguntou meu pai olhando-me com pena.

–ela não era minha mãe, pai. Eu nunca tive mãe. Ela fez isso porque tinha odeio de mim, ela queria ser a única com todos os poderes e ficou com mais raiva ainda por saber que não tinha limitações como ela, ela só podia passar o poder pra quem ela realmente ama, ou seja, ninguém. E eu não, eu posso passar para qualquer pessoa. Por isso ela me trancou na sela e colocou dois seguranças me vigiando, até marcou o dia em que me matariam. Azar o dela que os dois seguranças também odiavam todo o conselho e queriam ir embora daquele lugar, eu e os dois- disse olhando Dean e Samy- bolamos um plano, e agimos, um dia antes do dia marcado para minha morte. Matamos todo o conselho. E colocamos fogo na mansão.

–e sua mãe?

Insistiu meu pai. Eu baixei o olhar pro chão.

–eu a matei- disse Dean olhando meu pai. Eu olhei pra ele surpresa e neguei com a cabeça.

–não foi ele que a matou pai, fui eu e não nego. Eu a matei. Nós lutamos. E ela queria me matar. Eu só impedi que isso de acontecer. Era eu ou ela.

–lutou com ela e a matou?- perguntou meu pai surpreso.

–sim eu sinto muito pai.

Eles não falaram nada então eu resolvi dizer.

–isso aconteceu a três dias atrás. Resolvi voltar porque quero minha família de volta.

Eles não responderam mesmo assim, mas eu percebi que Bill mantinha a curiosidade no olhar.

–diga Bill- eu disse sorrindo e ele me olhou.

–só estou curioso, quanto poderes você tem agora?

–invisibilidade, velocidade, força e leio mentes.

–VOCÊ O QUE?

Gritou Tom me olhando e eu ri.

–relaxa Tom eu consigo controlar, só leio as mentes quando quero, não estou lendo a de ninguém no momento.

Os minutos se passaram e eles não falavam nada. Bill e Tom trocavam olhares e com toda certeza estavam se aproveitando dessa coisa de gêmeos para se comunicarem. Tom se levantou e eu o olhei.

–então deixa ver se entendi toda essa sua historia. Quer que a gente acredite que você tem super-poderes. Que existe ou existia um conselho. Que sua mãe há tanto tempo morta reapareceu e fazia parte dele. E que ela te aprisionou. E nessa sela conheceu esses dois. E que juntos mataram todos do conselho e colocaram fogo na mansão que nunca ninguém a não serem pessoas anormais como você nunca viu.

–basicamente; sim.

Eu respondi o olhando e ele começou a rir, se sentou novamente ainda rindo e se inclinando para frente dando tapas em sua perna, sempre rindo de um modo exagerado.

–sinceramente essa foi com toda certeza a pior piada que eu já ouvi.

Nos olhávamos para a cara dele sem humor algum, principalmente eu Dean e Sam, eu soltei da mão dos dois ao meu lado e levantei.

–o quer eu eu faça para te provar?

Ele parou de rir e me olhou.

–tem força não é mesmo? Aposto que não consegue levantar esse sofá com nós cinco aqui. O sofá em sim já é pesado para uma mulher.

Eu revirei os olhos e me aproximei do sofá me agachei e com uma mão levantei o sofá acima de minha cabeça. Gustav começou a balançar as pernas desesperadamente e gritou:

–me Poe no chão Taylor!

Eu ri e os coloquei no chão. Todos riam da careta de Gustav.

–acredita agora Tom?

–isso pode ter sido só um ataque nervoso, fazendo você ter força suficiente para nos levantar. Não prova nada.

Ele disse de braços cruzados e fazendo aquela cara de convencido.

–eu por acaso estou nervosa?

Perguntei arqueando a sobrancelha e ele não respondeu.

–mais alguém quer que eu prove alguma coisa?

–eu quero que diga que numero estou pensando.

Disse Georg sorrindo e eu li sua mente logo respondendo.

–essa é fácil; 483... 613... 399... 1781... 39... 751... Chega Georg!

Eu disse rindo e ele parou.

–eu desisto. Ela acertou todos.

Ele disse rindo e eu olhei para os outros.

–mais alguma prova?

Um minuto de silencio depois uma voz soa alto.

–tirar um racha com todos nós, essa noite.

Claro que essa voz era de Tom. Eu respondi.

–mas das ultimas três vezes que tiramos um racha eu ganhei.

–dessa vez é diferente.

Ele disse sorrindo e eu não entendi, ele se levantou e bem perto de meu rosto disse:

–você vai a pé e nós de carro, loira.

Eu apenas sorri e ele sorriu de volta.

–eu não participo disso.

Disse meu pai e nós assentimos.

–eu e Dean também vamos participar.

–então racha marcado para essa noite. Tudo bem pra você loira?

Perguntou Tom me puxando pela cintura sorrindo. Parecia estar fazendo de propósito, deve ser pra mostrar para Dean e Samy, mas eles eram só meus amigos.

–tudo bem pra mim pintinho.

Respondi perto de seu ouvido e ele perto do meu suspirou pesado e disse:

–te vejo de noite.

–até lá então, vocês vão perder tenham isso me mente.

–veremos.

Ele respondeu mordendo minha orelha e saindo com os outros três atrás dele.

Filho de uma puta! Como é que me deixa assim só por morder minha orelha? Droga. Tenho que admitir, Tom me deixa louca só por estar por perto. Dei um sorriso bobo quando vi que ele virou pra mim sorrindo antes de fechar a porta de casa.


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Notas finais do capítulo

iai o que acharam? digno de reviews? por favor comentem.;)
483 Küss
Bruh



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