A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

MAKE SOME NOISE!!!
HEY to aqui de novo, e sim literalmente brisando em Noise. Como amo essa música, posso escutar a voz do pintinho pequeno! =) há quanto tempo Tay não chama Tom assim não é mesmo. haha
Bom chega de enrolação.
Boa Leitura.
Leiam as notas finais, haverá novidades.



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Nós saímos da propriedade do conselho, que não existia mais, e nem voltaria a existir. Saímos do enorme jardim da mansão, pegando a estrada, que parecia muito fria e calma. Uma neblina cobria toda sua extensão e Dean se infiltrava ainda mais nela. O dia amanheceu frio, o sol que antes nascia agora estava escondido por nuvens escuras. Vi Samy mexer no rádio do carro e o mesmo ligar tocava Bon Jovi, Have Nice Day. E foi com essa musica que peguei no sono. Pra falar a verdade não sei se dormi ou desmaiei, mas o que importa é que tive um sono pesado e tranqüilo, coisa que não acontecia há muito tempo.

Acordei em uma cama de solteiro, em um quarto meio bagunçado e simples, em um hotel ou motel qualquer da estrada. Ao meu lado Dean dormia como se não houvesse amanhã. Sentei-me e olhei em volta. Avistei mais a frente três degraus que subiam para o outro cômodo, o cômodo não havia porta, só havia uma mesa de madeira redonda, com cadeiras também de madeira, e uma delas ocupada por Samy, ele mexia no notebook e rodava uma caneta entre os dedos. Levantei e só assim percebi que faltavam roupas em mim. Meu sobretudo, meus tênis, minha calça e minha regata, ou seja; eu estava apenas de roupa intima. Ele me olhou e desviou o olhar. Logo começou a se explicar.

-suas roupas estão na lavanderia Taylor.

Eu assenti e caminhei até o outro cômodo avistando o banheiro.

-vou ir tomar um banho.

-ali tem toalhas limpas- ele apontou pra um armário pequeno dentro do banheiro- e se quiser lhe empresto uma camisa minha.

-obrigada.

Eu respondi apenas e entrei no banheiro, me olhei no espelho, algumas manchas de sangue ainda estavam no meu corpo, só não sabia se era de algum ferimento meu, pra falar a verdade eu nem sei se me feri.

-por falar nisso quem tirou minhas roupas?

Falei alto o suficiente para Samy escutar, ao invés de uma resposta escutei primeiro uma risada rouca que não pertencia a Samy, e logo depois de cessar a risada ouvi uma resposta.

-é claro que fomos eu e Samy loira.

Loira? Ouvir essa palavra me fez lembrar de Tom. E lembrar de Tom me fez lembrar das palavras de Elena. Sai do banheiro fitando Dean.

-pode, por favor, parar de me chamar de loira? Antes que eu vire um murro nessa sua cara de idiota!

Ele fez uma careta e saiu andando pro banheiro enquanto eu ria de sua cara com Samy ao meu lado rindo também.

-eu não acredito que acreditou. – eu disse rindo.

-e eu não acredito que ficou com medo. – disse Samy rindo e batendo na mesa a sua frente.

-haha muito engraçado idiotas.

Disse Dean pegando sua escova de dente e começando sua higiene matinal.

-eu estava no banheiro sabia?!

-se estava no banheiro como eu entrei e não tinha ninguém?

Rebateu Dean com a escova dentro da boca fazendo uma espuma branca e fazendo sua voz sair engraçada.

-idiota.

Eu disse me sentando. E lembrando do loira. Como será que Tom reagiria?

-Se vocês fossem um cara...

Eu disse os olhando e Samy me interrompeu.

-somos um cara Taylor!

-eu sei que são. Digo um cara especifico.

-há sim entendi.

Ele disse fazendo sinal pra eu continuar.

-então se vocês fossem esse cara, nós fossemos amigos de anos, nos odiássemos e gostássemos ao mesmo tempo...

-como é odiar e gostar ao mesmo tempo?- perguntou Dean ainda com a escova de dente na boca.

-é tipo, num minuto estamos brigando, xingando um ao outro,implicando, irritando e por ai vai e no outro estamos e queremos estar juntos...

-já teve alguma coisa com esse cara. – afirmou Samy me olhando e eu assenti.

-sim. Deixa-me contar direito. Nos conhecemos á anos pelo meu pai que virou produtor dele, de cara nos gostamos, viramos amigos, mas depois de um tempo mais que isso, mas nunca assumimos, até porque não era namoro ficávamos de vez em quando sem compromisso, até que paramos com isso, e sem admitir um pro outro sentíamos falta, começamos a ficar com outras pessoas, até que entrei em turnê com esse cara e sua banda e tudo começou de novo, os xingamentos, as discussões, os apelidos idiotas, inclusive o loira, mas numa noite acabou acontecendo e ele disse que me amava, na noite seguinte Elena apareceu e eu tive de voltar pra casa para conhecê-la, no entanto, voltei dois dias depois pra onde ele estava, e o encontrei num quarto de hotel dormindo com outra, depois daquilo literalmente sumi de sua vida, mas não só da dele, de meus amigos e de meu pai também, já se passaram quase dois meses e eu não os vejo e nem falo com eles e agora que esta tudo resolvido eu queria voltar pra casa e explicar tudo o que aconteceu, mas se vocês fossem esse tal cara o que pensariam de mim?

Eu parei finalmente olhando seus rostos e depois desviei o olhar. Sinceramente. Se eu fosse esse tal cara, me acharia louca.

-depende Tay- disse Samy me olhando.

-depende do que exatamente?- perguntei arqueando a sobrancelha.

-de como esse cara é, se ele tem alguma noção desse mundo em que você vive existe, se ele te ama de verdade como disse, depende de muitas coisas, mas você o conhece á anos não é? Deveria saber como ele iria reagir Tay.

-ele é pessimista, egocêntrico, idiota, realista e com toda certeza não vai aceitar minhas palavras, dizendo apenas que eu estou tentando acha uma desculpa pra voltar pra ele, por ele ter um ego gigante.

Eu disse. E me surpreendi quando descrevi Tom, percebendo que a resposta que eu queria que eles me dessem estava na minha mente esse tempo todo.

-ou seja, ele vai me chamar de louca.

Eles fizeram uma careta e eu ri, sem humor algum, levantei da cadeira e entrei no banheiro, antes de fechar a porta disse:

-mesmo assim eu vou correr risco, quero meus amigos e meu pai de volta, eles são a minha família e Elena me tirou eles.

Eles sorriram e se levantaram prontamente.

-nós vamos com você. – disse Dean.

-sempre quisemos conhecer Los Angeles. – Samy disse sorrindo e eu apenas assenti, fechei a porta e comecei a tomar meu banho.

Então eu voltaria para casa. Com dois novos amigos também anormais. Contaria toda aquela história maluca também conhecida como os dois últimos meses de minha vida, e veria qual iria ser a reação de cada um dos cinco. Tom, Bill, Gustav, Georg e meu pai; David Jost. Só espero que eles me aceitem de volta.

(...)

Estávamos os três ali. Esperando que aquele homem, baixo e careca, de uniforme resolvesse trazer o carro de Dean pra que pudéssemos ir embora. Dean disse que não iria pra L.A sem seu precioso carro, então pagamos para trazê-lo da Alemanha para os EUA.

Quando finalmente o trouxeram nós entramos e seguimos o caminho de minha casa. Não demorou muito, pois, Dean tem o costume de andar rápido, mas não queria que fosse tão rápido. Paramos em frente a casa. Em frente dela também havia um AUD A8 cinza meio fosco com detalhes em prata e em preto. Logo o reconheci. Tom Kaulitz estava ai. Meu estomago se embrulhou e eu não queria sair do carro, Samy saiu do carro junto de seu irmão e eu continuava parada. Respirei fundo e sai do carro. Fechei a porta e demorei a virar pra ver a casa novamente. E assim que virei vi cinco pessoas estáticas na porta, elas iam sair, mas pararam assim que me viram á alguns metros de distancia. Respirei fundo e olhei nos olhos de cada um. Todos tinham expressões surpresas e seus olhos eram igualmente surpresos. Samy e Dean estavam ao meu lado e me deram um leve empurrão nas costas, e assim me fizeram andar pra frente, e eu fui Dean pegou minha bolsa e segurou enquanto eu caminhava lentamente até meu pai, que apesar de surpreso tinha um sorriso enorme no rosto que seria capaz de rasgar suas bochechas, ele abriu os braços me convidando para um abraço do qual eu aceitei, ele me apertou contra seu corpo e eu fiz o mesmo olhando pelo seu ombro os sorrisos dos rapazes.

-filha...

Meu pai sussurrava em meu ouvido passando a mão em meu cabelo de um modo urgente.

Ele me soltou e logo outros abraços se seguiram, e finalmente o dele. Tinha um afeto que eu nunca senti, misturado com saudade, e urgência.

Ele me apertava contra seu tronco definido, e eu tive de passar os braços pelos seus ombros largos, suas mão estavam em minha cintura e ele me ergueu do chão. Quase me rodando no ar, finalmente me soltando e deixando-me respirar.

-onde estava loira? Eu senti tanta saudade de você e seus apelidos pra cima de mim.

Ele disse de um jeito brincalhão passando a mão em meu cabelo o bagunçando.

-nós estávamos saindo agora mesmo pra ir à delegacia, nós íamos dar queixa de desaparecimento e você resolve aparecer.

Disse Bill rindo pra mim e me abraçando de lado.

-sentimos tanto sua falta, e de ver você implicando com Tom.

Georg disse me abraçando também e quando percebi todos estavam me abraçando.

-tudo bem gente chega de melação. Eu sei que sou insubstituível e que sentiram saudades, mas isso ta muito gay.

Gustav bateu na minha cabeça rindo.

-sempre estragando momentos sentimentais. –disse rindo e se afastando de mim.

-continua a mesma imbecil.

Georg disse também se afastando. Bill e Tom continuavam e eu os empurrei.

-deixem de viadagem.

Eu disse rindo e Bill se afastou rindo, mas Tom continuava abraçado a minha cintura.

-você ainda continua sendo a minha loira burra?

Perguntou ele colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, e me olhando nos olhos, eu sorri, mas por dentro estava quase chorando.

Uma parte de mim queria esconder tudo àquilo dele e de todos, outra parte sentia que ele e todos ali tinha o direito de saber a verdade. Então respondi.

-talvez Tom, isso vai depender de você, depois de eu te contar onde estava durante dois meses.

Ele não entendeu e eu chamei Dean e Samy.

-esses são Dean e Samy.

Eu disse pra eles, Dean e Samy cumprimentaram todos. Enquanto eu apontava e falava:

-esse é meu pai; David Jost. Esse é Georg. Gustav. Bill e Tom.

Eu disse na seqüência em que eles estavam e todos se cumprimentaram com um aceno de cabeça.

-eles são meus amigos, e fizeram questão de vir comigo.

-e onde estava filha?

Perguntou meu pai me olhando e olhando para meus amigos.

-o senhor sabe onde, eu avisei antes de ir embora. Estava em Berlim.

Isso não era totalmente verdade, pois, fui para muitos outros países.

-porque não entramos pra eu explicar tudo pai?

Ele assentiu e nós entramos. Todos se sentaram deixando um sofá para mim, Dean e Samy, os mandei deixarem as malas no chão mesmo e comecei.

-tudo começou naquela noite de sexta, vocês estavam no escritório em uma reunião e eu em meu quarto, eu disse que ele estava assombrado e bom vocês não acreditaram, obvio...


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Notas finais do capítulo

iai gostaram? mereço reviews? como acham que eles vão reagir a toda a his´toria da Taylor?
Hey se lembram de minha outra fic que talvez eu postaria? então eu postei e ela se chama "That Day".
Abaixo um trecho do primeiro capitulo dela. passem lá e deixem um review dizendo o que acham please? obrigada.
Ele disse pervertido, a mão em meu quadril desceu pela minha coxa a mostra por causa de minha camisola curta. Ele sorriu e apertou minha coxa se aproximando, me dando leves selinhos pelo ombro, pescoço e maxilar, chegando ao meu queixo com uma leve mordida, depois mordeu meu lábio e começamos um beijo feroz como costumávamos ser. Ele apertava minhas coxas, e eu segurava sua nuca, depois de algum tempo com aquele beijo cheio de segundas intenções nós precisávamos de ar, mas nenhum dos dois queria quebrar aquele contato físico. Sua mão desceu até meu joelho, onde ele segurou e passou minha perna esquerda por cima de sua cintura, agora eu estava em cima dele, uma perna de cada lado de seu corpo, paramos o beijo por segundos, mas sua boca não deixou minha pele, continuava o belo trabalho em meu pescoço, suas mãos passeavam pelo meu corpo por cima do fino tecido de seda da minha camisola curta.
483 Küss
Bruh



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