A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

oie voltei e sei que demorei, sinto muito.
Dois reviews no capitulo anterior? A fic está tão ruin assim? Bom não importa. Vim aqui postar pra vocês.
Esse cap vai ter violência. Espero que gostem.



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Enquanto Samy fazia a planta da mansão, Dean entrava na minha sela e me ensinava a lutar e a usar uma arma, nenhum dos membros do conselho se dava o trabalho de descer até aqui e ver como eu estava e isso era ótimo, pois, não nos atrapalhavam em meus treinos, Samy terminou a planta no quarto dia da minha ultima semana e no mesmo dia eu derrotei Dean em uma luta e consegui atirar exatamente onde Samy havia mandado, a planta estava pronta, eu já sabia lutar e atirar, agora a parte difícil; o plano.

Eu, Dean e Samy nos sentamos no colchão para bolarmos um plano.

-só temos uma única saída daqui.

Samy disse apontando no mapa da casa a única saída daquela sela subterrânea.

-então temos de sair por lá mesmo.

-sim, na porta á dois seguranças.

-acabamos com eles e passamos.

Dean disse sorrindo, parecia não se importar com o que estava prestes a fazer.

-sim, no corredor há quatro câmeras.

-Tay dá um jeito nelas fácil.

Dean sempre achava uma solução rápida e lógica, já Samy parecia pensar em cada detalhe.

-e depois do corredor?

Eu perguntei finalmente olhando o mapa.

-há três opções. Primeira seguimos para o outro corredor que vai para o hall de entrada. Segunda subimos para os aposentos do conselho. Ou terceira, vamos para a saída dos fundos, saímos daqui e esquecemos tudo isso.

Disse Samy me olhando.

-nós esquecemos, eles provavelmente não.

-devíamos ir direto para a sala do conselho.

Disse Dean e Samy discordou.

-e vamos fazer o que? Somos a minoria Dean, se dermos de cara com eles vamos acabar todos voltando pra cá e agora os três como prisioneiros.

-Samy tem razão.

Eu disse olhando o mapa da mansão e pegando o lápis da mão de Samy e começando a rabiscar em uma folha limpa o plano. Depois de terminar eu passei a folha pra eles e levantei andando de um lado para o outro e falando.

-saímos daqui e vocês dão um tiro em cada um dos seguranças da porta, mas com a arma silenciosa, enquanto isso eu sigo invisível pro corredor e corto o fio das quatro câmeras pra vocês passarem, matamos em silencio qualquer um que aparecer, subimos para os aposentos do conselho e matamos quem estiver lá, depois voltamos e vamos pro hall de entrada para a sala do conselho, vou entrar sozinha.

Eles me olharam de um jeito estranho quando terminei de contar o plano.

-entrar sozinha?- Perguntou Samy.

-não pode entrar sozinha!- Dean disse alto.

-tenho de entrar invisível, vocês não podem fazer isso.

Eu disse o obvio explicando a lógica, Dean se levantou.

-claro que não podemos... Pelo menos não ainda!

Samy se levantou e olhou pra mim do mesmo modo que Dean me olhava.

-não nem vem, eu não vou fazer isso!

Eu disse me afastando deles, enquanto eles davam mais passos em minha direção.

-você tem de fazer.

Disse Samy se aproximando mais.

-não tenho não!

Discordei saindo rapidamente da sela, não iria correr o risco de tentar me afastar e ficar prensada novamente em uma parede eu já aprendi o suficiente com Tom.

-Tay vai fazer isso sim!

Disse Dean pegando meu braço.

-eu não vou e ponto final.

Eu disse me virando lentamente para encará-lo.

-mas é perigoso demais entrar lá sozinha, não vou deixar!

-não vamos deixar. - corrigiu Samy olhando o irmão.

Eu bufei e revirei os olhos.

-Dean me solte Samy para com isso, não vou passar o poder pra ninguém!

Dean me soltou, Samy bufou e Dean começou a falar, mas seu irmão o interrompeu.

-ela tem razão Dean.

-como assim ela tem razão Samy?! Ela quer entrar na sala do conselho sozinha. Isso é praticamente suicídio.

-mas se ela nos passar algum poder Elena vai nos considerar como ela, é exatamente isso que ela não quer, ela quer ser única lembra? Nós seremos alvos pra ela e isso só vai dificultar o nosso plano.

Dean bufou nervoso percebendo a nossa lógica e saiu da sala falando.

-vou ali, já volto.

Eu fui atrás dele e peguei em seu braço o virando para olhar em seus olhos.

-Dean sinto muito mesmo, mas é o único jeito, eu acabo com eles e vocês, e esperam no carro pra fugirmos.

-mas...

-não tem, mas Dean. Ela tem, razão sabe disso!

Samy falou logo atrás de mim, Dean assentiu e eu o soltei, voltando para dentro da sela, ele venho atrás de mim e fechou o cadeado da sela.

-quando agimos?- perguntou Samy.

-depois de amanhã eles vão querer me matar então o jeito é agirmos amanhã.

Eles assentiram e eu me deitei no colchão me virei pra parede e disse.

-boa noite Dean e Samy.

-boa noite Tay.

Eles responderam em coro e eu dormi rapidamente, amanhã seria o dia, de preferência o melhor dia da minha vida, o dia em que eu me vingaria.

...

Eu devo ter acordado cedo, sim muito cedo, pois Dean ainda dormia de mau jeito no sofá e ele sempre acorda antes de mim, se eu acordei tão cedo significa que estou ansiosa pela minha vingança, levantei e saltei até a pequena janela que também havia grades, me segurei em uma delas e vi que o sol quase nascia, pulei pro chão, caindo em pé e em silencio.

Olhei para Dean dormindo, depois peguei meu tênis e os coloquei, lavei meu rosto e prendi meu enorme cabelo em um rabo de cavalo, passei um lápis preto contornando todo meu olho claro e passei um batom vermelho, peguei meu sobretudo preto de couro e o coloquei por cima da roupa o fechando. Dean acordou.

-bom dia Dean.

-acordada assim tão cedo?

-sim, eu tenho uma vingança pra executar hoje e estou me preparando.

Eu disse e ele entrou na sela, logo começamos a treinar mais um pouco até Samy chegar com uma pequena mala preta, ele olhou confuso pra nós dois enquanto via o irmão preso um mata-leão meu.

-perdendo para uma garota Dean?- ele debochou do irmão sorrindo.

-eu a deixei ganhar.

Disse Dean forçando a voz a sair normalmente até que eu soltasse seu pescoço, Samy abriu a mala na mesa e nós fomos até lá. Samy tirou três pistolas calibre 38 com canos silenciadores e nos entregou, junto com várias balas fora da pistola e cinco dentro dela.

Eu coloquei todas as balas dentro do bolso do sobretudo e fechei o zíper para que não caísse e coloquei a arma na cintura da calça tapando com o sobretudo. Eles fizeram o mesmo e Samy colocou a mala vazia em baixo da mesa.

-sabemos o plano.

Disse Samy e eu os abracei e sai do subterrâneo invisível com eles bem atrás de mim, com as armas na mão, passei pelos dois seguranças que logo levaram um tiro na cabeça e caíram silenciosamente, enquanto isso já cortava os fios da câmera, chamando os dois. Peguei minha arma e fui andando sem fazer barulho pelo grande salão, andei para o corredor a minha frente que ia para os aposentos do conselho, Dean de um lado do corredor e eu e Samy do outro fomos abrindo as portas pra ver se encontrávamos alguém, assim que abri a primeira porta encontrei uma mulher branca com cabelos ruivos se olhando no espelho e arrumando os longos cabelos ondulados que caiam por seu ombro e costas perfeitamente. Me aproximei e sussurrei.

-adeus.

Encostei o cano da arma em sua cabeça e disparei sem fazer barulho, como ela estava ainda com uma camisola a coloquei de volta na cama desarrumada e sai do quarto. Nos outros quartos a maioria havia alguém. Eram dez portas em todo o corredor no total, cada um de nós abriu duas portas às ultimas quatro portas estavam vazias. Três dos cômodos eram quartos e o ultimo era uma sala branca totalmente vazia a não ser por um piano de cauda preto que dava destaque a todo aquele branco.

-esse era o quarto de Elena.

Disse Samy enquanto olhávamos para a sala vazia e branca.

-aonde ela dorme agora?- perguntei não vendo uma cama no cômodo grande.

-com o líder.

Respondeu Dean apontando pro lado para outra porta.

-já vimos lá, ninguém nas ultimas quatro portas. - respondeu Samy.

-onde estão?- perguntei os olhando e fechando a porta da sala de Elena.

-provavelmente, como são os principais de todo o conselho deve estar fazendo uma pequena e reservada reunião.

-na sala do conselho.

Eu disse completando a frase de Dean e caminhando até lá.

-saiam daqui e matem todos os outros que encontrarem.

Eles assentiram e foram caminhando pro lado oposto ao meu.

-hey Tay sabe o que fazer depois!

-sei sim Samy, deixa comigo.

Eu disse sorrindo e entrando no hall de entrada, onde a enorme porta da sala do conselho se encontrava. Sem hesitar abri a porta como se tivesse sido convidada a me reunir a eles e disse com um grande sorriso no rosto:

-Saudações conselho.

Eles se viraram pra mim no mesmo minuto e me fuzilaram com o olhar, Elena logo ia apertar o botão para chamar os seguranças quando eu apontei a arma pra ela.

-nem pense nisso, mamãe.

-como fugiu da sela?

-longa historia.

Eu disse segurando a arma com uma mão e a outra eu examinava minhas unhas a muito tempo sem seus costumeiros esmaltes preto. Por estar olhando minhas unhas eles acharam que eu não iria perceber um homem se mexendo. Atirei em sua perna e ele caiu.

-isso é por ter se mexido. Quem é o próximo?

Perguntei agora segurando a arma com as duas mãos, mirando sempre em Elena e em seu companheiro, enquanto um homem branco com os cabelos parecidos com o de Georg só que loiro continuava imóvel sentado e o outro caído no chão segurando a perna que sangrava.

-filha se acalme.

Disse Elena com as mãos pro alto enquanto se levantava e caminhava em minha direção.

-nem mais um passo ou eu atiro.

-você não faria isso com sua mãe.

-tem razão faria muito pior vadia.

-duvido muito.

-duvida mesmo é?

Eu disse sorrindo, fiz que fosse atirar nela, mas atirei no homem já ferido, o tiro foi certeiro em sua testa e ele caiu. Eu olhei pra Elena que continuava com as mãos para cima em forma de rendição.

-mais um passo e o loiro morre.

Eu disse mirando no loiro que levantou as mãos rapidamente.

-não teve coragem de atirar em sua mãe Taylor.

Disse o companheiro de Elena rindo e eu apontei arma pra ele.

-ela não é minha mãe, e é melhor calar a boca maldito antes que eu perca minha paciência com você.

Ele se calou e eu mirei no louro olhando para Elena.

-Damon tem razão, não teve coragem de atirar em mim filha.

-sua morte vai ser bem mais lenta e dolorosa que um simples tiro maldita.

O tal Damon se aproximou e meu tiro foi certeiro na testa do loiro.

-mais um passo do seu namoradinho e ele morre.

Eu disse a Elena e ela mandou o tal Damon parar de se aproximar.

-quem está te ajudando Taylor?

-isso pouco importa, você vai morrer mesmo.

-você diz isso com tanta certeza.

-e eu tenho certeza. Hoje você morre. Você e toda essa merda de conselho idiota.

-vai matar sua própria família?

-minha família não me vê a mais de meses por sua culpa, eles são a minha família não vocês.

-tem certeza? O que Tom falaria se visse você sujando suas mãos de sangue?O que acha que seu pai e seus amigos pensariam de você? Provavelmente que é uma assassina. Nós somos sua família Taylor. Nós somos como você, nós te entendemos, eles não!

Eu não agüentava mais ver e ouvir aquela mulher. Minha mão tremia de tanta vontade de apertar o gatilho. E foi o que fiz, atirei, mas o Damon entrou na frente e o tiro acertou seu peito, ele caiu no chão ao seu lado e segurou seu calcanhar.

-amor... Elena me ajuda, por favor.

Ele sussurrou enquanto cuspia sangue, mas Elena nem se quer o olhou, tinhas os olhos vidrados em mim. Damon soltou seu calcanhar e sua mão bateu no chão.

-acho que depois de tantos tiros suas balas acabaram.

Eu sorri e coloquei a arma na cintura, ela sorriu e se aproximou.

-você está em desvantagem agora não acha?

Ela disse ainda se aproximando eu comecei a me mover de acordo com seus movimentos.

-talvez sim...

Eu concordei sorrindo e correndo em sua direção, ela não acompanhou meus movimentos e agora eu já estava atrás dela, a segurando pelo pescoço.

-ou talvez não...

Eu disse sorrindo e ela puxou meu braço pra frente, eu cai no chão a sua frente e ela continuava segurando meu braço pra cima, com um pé em meu pescoço dificultando minha respiração.

-acha que é mais forte que eu?

Perguntou ela sorrindo e eu dei uma rasteira nela que caiu batendo a cabeça no chão ia se levantar, mas eu já estava em cima dela, lhe dei um soco que fez sua boca começar a sangrar.

-posso não ser a mais forte, mas sou a mais rápida aqui.

Depositei mais alguns socos até ela conseguir ficar por cima.

-é rápida, mas não o suficiente para ganhar de mim filhinha.

Ela me deu um soco, que acertou meu nariz, mas eu desviei dos outros dois e no terceiro o soco foi tão forte que atravessou o assoalho de madeira, eu segurei seu braço mantendo-o preso ao chão e depois nos virei, ela caiu por baixo de novo enquanto seu braço ainda estava preso, e conseqüentemente ele quebrou, bati sua cabeça no chão duas vezes até ver o sangue escorrer, e perceber que ela era minha mãe apesar de tudo e olha o que eu estava fazendo, mas logo me arrependi.

-não vai ter coragem de terminar não é mesmo Taylor? Você é fraca assim como o seu querido pai.

Ela gritou me olhando nos olhos e eu senti nojo dela, depositei socos e chutes por todo seu corpo, com ódio dela, ódio de mim, ela ainda estava consciente quando fiquei de joelhos em cima de seu corpo e depositei mais um soco em seu rosto já desfigurado, minha mão doía e sangrava, não sei se era sangue dela ou meu. Só sei que tudo que fazia era continuar socando seu rosto, meu rosto queimava e algo escorria de meus olhos.

-eu te odeio mãe.

Ela estava toda sangrando e quase desmaiava com meus socos, mas ainda teve tempo para dizer.

-eu também te odeio filha.

Eu gritei. De ódio. Tristeza. Magoa. Eu não sabia. Era tudo ao mesmo tempo. Todos os sentimentos quase explodindo em meu peito ao mesmo tempo. Enquanto eu continuava depositando socos, até segurarem meus ombros e me tirarem dali a força.

-já chega Tay. Ela está morta.

Senti Samy me abraçando de lado, e me levando para fora daquela sala com todos aqueles corpos mortos por mim. Nós saímos da mansão e Dean nos esperava do lado de fora com um isqueiro na mão. Assim que nos afastamos ele jogou o isqueiro aceso no chão e a mansão pegou fogo. Samy me colocou dentro do carro e depois eles entraram, Dean colocou sua jaqueta por cima do meu corpo e eu encostei a cabeça no vidro do carro. Partimos dali deixando a casa e todo o conselho destruído. E agora eu me perguntava.

Depois de tudo isso o que eu faria agora? Talvez eu voltasse para casa, mas teria de dar uma explicação, e se contasse a verdade pra minha família. O que eles pensariam de mim?

A voz de Elena ecoava na minha cabeça gritando.

O que Tom falaria se visse você sujando suas mãos de sangue? O que acha que seu pai e seus amigos pensariam de você? Provavelmente que é uma assassina.


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Notas finais do capítulo

Nossa um cap grande?! que milagre.
devem estar pensando isso agora mesmo não é? haha
espero que tenham gostado desse cap. Venho postar assim que puder.
até.
483 küss
Bruh



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