Percy desceu seus lábios novamente pelo meu pescoço me fazendo suspirar e ansiar por mais contato de seu corpo com o meu. Passei minhas mãos por seus ombros largos e fortes e fui até sua nuca entrelaçando meus dedos em seu cabelo e o puxando para mais perto de mim.

– Meus Deuses. – murmurou ele roucamente contra meu pescoço e depois deu uma leve mordida antes de se afastar e me olhar nos olhos. – Como eu senti saudades disso. – disse me dando um selinho demorado e me abraçando depois.

Afundei meu rosto em seu peito sentindo seu cheiro de maresia e o calor aconchegante que era estar em seus braços. Era incrível como isso me fazia sentir tão bem e protegida.

– Mas foram só três dias, amor. – falei brincando rente a sua orelha e ele riu roucamente contra o meu pescoço antes de se afastar de mim.

– Três eternidades você quer dizer. – disse ele olhando serio para mim. – Me acostumei em ter você comigo e eu não estou gostando dessa missão e muito menos de você ter que ficar sozinha aqui. Isso não é justo.

– Espera. Você não vai ficar aqui comigo? – perguntei me sentindo confusa e triste.

– Não.  – disse ele fazendo bico e eu o abracei fortemente.  – Sua mãe só me deixou ficar aqui por hoje e olha que não é o dia inteiro não.

– Como assim? – perguntei me afastando para olhar em seus olhos.

– Bom, ela só me mandou uma carta dizendo que eu poderia te ver e ficar com você aqui por algumas horas, porque você vai ter uma coisa para fazer mais tarde, ou algo assim, não me lembro bem do que eu li. – falou ele fazendo uma careta fofa.

– Ela realmente quer que eu faça essa missão sozinha. – murmurei e Percy assentiu concordando, mas logo deu um sorriso malicioso que me fez semicerrar os olhos olhando desconfiada para ele que começou a passar as mãos levemente pelos meus braços.

– Então eu acho que deveríamos aproveitar o tempo que temos. – disse ele sem esconder nem um pouco as intenções que tinha sobre como deveríamos aproveitar o tempo.

Percy não me deu tempo nem de ter uma reação ao que ele falou. Ele passou seus braços pela minha cintura e me levantou, fazendo eu imediatamente passar minhas pernas pela sua cintura, tomando meus lábios com os seus.

Em segundos eu já estava sentindo a macieis da minha cama contra as minhas costas e Percy deitado sobre mim me beijando com volúpia no qual eu correspondia com fervor.

A toalha ficou folgada em meu corpo e ela estava me incomodando muito. Com rapidez virei o corpo ficando por cima de Percy, sentada sobre as coxas dele, com uma perna em cada lado do seu corpo e isso fez a tolha cair e eu aproveitei para tira-la por completo.

O meu cabelo ainda estava úmido e gelado e quando tocou em minha pele nua um arrepio passou pelo meu corpo. Os olhos de Percy ficaram em um tom escuro enquanto ele me olhava, afinal eu só estava usando a toalha.

As mãos de Percy foram para a minha coxa enquanto que agora ele olhava em meus olhos e inclinou o corpo para frente para ficar sentado. Suas mãos iam subindo levemente pelo meu corpo me fazendo sentir como se em cada lugar que ele tocasse estivesse pegando fogo.

Quando Percy finalmente sentou na cama suas mãos já estavam sobre meus seios, os afagando, o que me fez involuntariamente inclinar a cabeça para trás fechando os olhos e conter um gemido de prazer fechando meus lábios com força em linha reta.

Senti os lábios de Percy substituir uma de suas mãos em meu seio me fazendo entrelaçar meus de em seu cabelo pedindo por mais contato dele em mim querendo que todo o meu corpo se entregasse ao fogo do prazer que eu estava sentindo.

Isso parecia irreal. Como uma única pessoa pode despertar em você desejos tão profundos?

As roupas de Percy estavam me incomodando e muito. Queria sentir a pele dele contra a minha como das tantas vezes em que fizemos amor.

Soltei seus cabelos e minhas mãos foram para as suas costas tocando em sua pele debaixo da camisa laranja do acampamento. Com satisfação senti seu corpo tremer contra o meu por esse simples toque. Subi minhas mãos pelas suas costas, o arranhando levemente, levando a sua camisa junto.

Percy murmurou irritado por ter que se afastar de mim quando precisei tirar sua camisa. Isso me fez rir e ele fez uma careta fofa para mim antes de inverteu nossas posições beijando os meus lábios com agressividade.

Senti o quanto Percy já estava excitado quando deitou sobre mim. Suas mãos percorriam todo o meu corpo sem pudor algum me fazendo soltar gemidos de prazer que eu nem fazia mais questão de segurar.

Desci minhas mãos até a barra de sua calça a desabotoando rapidamente. Percy se afastou de mim e ficou de pé para terminar de tirar sua calça e acabou tirando sua cueca box junto revelando seu membro ereto.

Antes de voltar para a cama ele mexeu nos bolsos de sua calça até encontrar um pacotinho, uma camisinha, e o deixou em cima do criado do lado da cama.

Ele sorriu para mim de forma maliciosa antes de começar a distribuir beijos por todo o meu corpo me deixando loucamente excitada. Como esse jogo pode ser jogado por dois inverti nossas posições.

Comecei a beijar sei peito e fui descendo por seu abdômen. Por ande meus lábios passavam minhas mãos logo iam passando junto arranhando de leve. Percy grunhiu e me puxou para cima beijando os meus lábios.

– Eu não quero esperar mais. – disse Percy roucamente e eu só assenti, não estava lá em condições de falar.

Ele só poderia ficar aqui até quando uma coisa fosse acontecer que ninguém sabia o que era, exceto minha mãe. Poderíamos brincar mais quando tivéssemos mais tempo.

Estendi meu braço até o criado pegando a camisinha, mas Percy foi mais rápido e tirou da minha mão abrindo o pacote e tirando a camisinha e a colocando. Antes que eu pudesse protestar ele invertei nossas posições e me penetrou de uma vez fazendo nos dois soltarmos um gemido alto.

Ele começou a fazer movimentos devagar, quase parando, dentro de mim me deixando mais ainda louca de desejo. Entrelacei meus dedos no cabelo de sua nuca olhando em seus olhos, tão escuros que pareciam pretos, e o puxei para perto de mim o beijando com voracidade abafando os nossos gemidos.

Ter ele dentro de mim é uma sensação incrível. A forma como nós movimentamos em sincronia fazendo do ato mais prazeroso ainda. Meu corpo estava pegando fogo com suas caricias. Meu coração batendo tão rápido, minha respiração acelerada, me deixando levar completamente pelo momento.

Senti, a já familiar, sensação de que logo chegaria ao êxtase da relação e Percy começou a se movimentar mais rápido. Entrelacei minhas pernas em sua cintura permitindo melhor a penetração.

Dando um beijo ardente em Percy senti chegar ao máximo na relação. Meu corpo ficou mole, adorando a sensação prazerosa que tomou conta de mim, e senti ele me abraçar mais fortemente e depois tombou ao meu lado respirando ofegantemente assim como eu estava.

Percy me puxou para os seus braços, abracei sua cintura e ficamos assim até que nossas respirações se acalmassem.

– Hora do segundo round. – disse Percy contra meu pescoço e depois deu uma leve mordida.

Bom, posso dizer que passamos quase a manhã inteira no meu quarto matando a saudades. Só saímos para tomar café e quando deu a hora do almoço fomos nós dois para a cozinha e cozinhamos juntos.

Na verdade o Percy fez a salada e o suco de laranja enquanto que eu fazia a macarronada como a do dia em que o Nico havia vindo aqui. Percy também me cotou que era Nico que o havia trazido até aqui em casa pelas sombras, mas logo foi embora quando perceberam que eu estava no banho para dar total privacidade para nós dois.

Perguntei se ele iria embora com o Nico também e ele disse que sim. Atena diria a Nico quando ele deveria vir buscar ele.

Sabe, eu estou achando muito estranho minha mãe querer que eu fique aqui sozinha, já pensei em um monte de coisas que a podem levar a querer isso e mais da metade envolve ela não querer que eu fique perto do Percy. Mas se eu levar em questão o que ele fez agora tenho que rever minhas opiniões.

Mas eu também me sinto horada com essa missão. Uma missão solo designada pela minha mãe. Isso é uma honra imensa e eu acho que é por isso que eu não contradigo muito. Mas mal nem um faria se o Percy pudesse ficar aqui comigo e não quando fosse preciso, o que eu acho que vai ser quando eu estiver em uma grande enrascada.

Resolvi deixar isso de lado. Agora não era hora para pensar nisso mesmo. Tinha coisas melhores para fazer.

Percy e eu estávamos na sala dormindo juntinhos deitados no sofá depois do almoço. Não pensem besteiras, não fizemos nada. Principalmente porque tem um quadro da minha mãe aqui e não seria nada prudente fazer isso na frente dele.

Não sei por quanto tempo ficamos assim até que fui despertada pelo barulho da campainha e depois por três batidas na porta. Achei estranho ter alguém a essa hora, seja lá qual for, batendo na porta. Eu não conhecia ninguém além de Damon, Elena e Ric e eles não viriam até aqui, não tinham nem um motivo.

Mas infelizmente eu tinha que atender a porta, principalmente por que eu senti uma sensação estranha. Percy me abraçou me pedindo que eu levantasse quando fiz menção de sair de seus braços e murmurou alguma coisa inaudível.

– Eu preciso atender a porta. Pode ser importante. – falei rente ao seu ouvido.

– Então deixa que eu vou atender. – disse ele dando um beijo em meu pescoço e levantou do sofá. Olhei desconfiada para ele. – Despacho quem quer que seja e aproveitamos para voltar ao seu quarto. – disse sorrindo enquanto ia até aporta me fazendo rir.

Tinha que ter um motivo para ele querer atender a porta. Dei de ombros, mas fiquei atenta a quem quer que seja na porta. Como eu disse, poderia ser importante.

Percy olhou pelo olho magico e seu sorriso se apagou de imediato e com uma certa brusquidão, desnecessária devo dizer, abriu a porta. Ato esse que me fez ficar em pé de imediato e olhar intrigada para a porta.

– O que deseja? – perguntou Percy rudemente.

– Eu quero falar com a Annabeth, sabe assunto importante. – disse uma voz divertida e muito familiar para mim nos últimos dias.

“Isso vai dar merda” esse foi o meu primeiro pensamento quando ouvi sua voz. Dei alguns passos até a perto da porta e vi Damon sorrindo e seu sorriso se tornou maroto quando eu apareci ao lado de Percy na porta.

Eu só estava usando uma camisa regata e um shorts curto, a primeira roupa que eu peguei. Percy estava com a mesma roupa que veio, só estava descalso.

– Oque quer com a minha namorada? – perguntou Percy rispidamente se colocando na minha frente. Ele frisou o minha e isso só fez Damon sorrir.

– Você realmente tem um namorado. – disse Damon de forma divertida me fazendo rolar os olhos. Damon sabe como irritar as pessoas. – Achei que o tinha inventado para fazer...

– Nem termine a frase Damon. – falei rapidamente. Se Damon não fosse logo embora corria o risco de acontecer uma tragédia aqui. – Pode responder a pergunta do meu namorado. – Percy sorriu quando falei isso.

– Poxa, Annie, não vai me dizer que esqueceu do nosso compromisso? – perguntou Damon olhando para mim se fingindo de magoado.

– Annie? Compromisso? – perguntou Percy por entre os dentes me olhando com os olhos semicerrados claramente com raiva.

Olhei mortalmente para Damon que se divertia claramente com a situação e piscou um olho para mim e vi pelo canto do olho Percy fechar as mãos em punho.

– Damon não complica as coisas. – falei para ele, mas ele se limitou a me mandar um beijo.

– Ora sei... – Percy ameaçou avançar para cima de Damon, mas eu me intrometi no meio dos dois empurrando Percy mais adentro da casa, o que foi um pouco difícil, ele é muito forte comparando com a minha força.

– Percy, acredite em mim. Não vale a pena tentar fazer isso. – falei olhando nos olhos de Percy que pareceu se acalmar um pouco. – Damon é assim mesmo, não leve nada a serio do que ele falar. E o pior é que ele gosta de ser assim.

– Falando assim você me magoa, Annie. – disse Damon falando com a voz infantil que me fez rolar os olhos e os fecha-los com força depois.

“Atena dai me paciência” pensei comigo mesmo e torcendo para que minha mãe tenha me escutado.

–Qual é o seu problema, cara? – perguntou Percy revoltado. Se Damon não parece de provocar eu não conseguiria segurar o Percy e ele provavelmente avançaria em Damon que em segundos poderia acabar com ele.

– Ok, Percy, não faça nada e Damon. – falei olhando severamente para Damon. – Para com isso e diz logo o que você quer?

– Você vai ouvir esse dai? – perguntou Percy ultrajado e enciumado.

Podiam dizer que eu era muito ciumenta, e eu até concordo com isso às vezes, mas Percy com ciúmes é bem pior, pior para quem da em cima de mim, no meu caso pior para o Percy e a garota que perdeu amor a sua vida para ter dado em cima do meu namorado.

– Eu preciso que não tenha um ataque de ciúmes, por favor, por mim. – falei me segurando para não gritar.

Minha nossa. Em um momento as coisas estavam a mil maravilhas e agora, olha só como elas foram ficar. Isso é de deixar qualquer um estressado.

– Tudo bem, querida. – disse Damon sorrindo sem dar importância para o pequeno momento entre eu e o Percy. Senti Percy parar de respirar. – Mas temos um compromisso e se não se arrumar logo vamos nós atrasar.

– Que compromisso mesmo? – perguntei tentando me lembrar de alguma coisa. – Respira. – falei rente ao ouvido de Percy que por um momento me olhou parecendo mais aliviado, mas logo se lembrou de Damon e olhou mortalmente para ele, mas pelo menos voltou a respirar.

– Eu te falei. Se lembra? A festa dos fundadores. – disse Damon sorrindo. Ele deveria parar de sorrir. Tudo bem que o sorriso dele é lindo, mas ele não podia fazer isso quando meu namorado não estiver por perto?

– Mas você disse que iria me avisar. – falei me lembrando de quando ele me deixou em casa de madrugada e comentou sobre isso.

– É, mas você nunca deixa seu celular ligado. Tive que vir pessoalmente. – disse Damon rolando os olhos. – Que mania é essa, não tem monstros aqui para te atacar mesmo, pode deixa-lo ligado.

– Como assim não tem monstros aqui? – perguntei olhando desconfiada para Damon

– Você contou para ele sobre nós? – perguntou Percy irritado me envolvendo em seus braços e me fazendo virar para encara-lo. Seus olhos estavam demonstrando o quanto ele estava odiando esse momento.

– Ai, Percy, depois eu te conto. – falei me soltando dele, o que o deixou mais irritado ainda, mas depois eu teria que resolver isso, e me virando para Damon. – Pode responder a minha pergunta?

– Foi uma das coisas que sua mãe me disse, agora vamos logo. – disse Damon entediado. – vamos nós atrasar.

– Ela não vai com você a lugar nem um. – disse Percy passando na minha frente, pois é Damon passou dos limites, e empurrou Damon que sorriu sarcasticamente para ele.

– Acho que quem decide isso é ela e não você. – disse Damon dando um leve empurram em Percy que cambaleou um pouco.

Mais uma vez me meti entre os dois, mas dessa vez não surtiu efeito. Percy se livrou dos meus braços e avançou para cima de Damon lhe desferindo um golpe no qual Damon desviou com um sorriso no rosto.

– Damon não machuca ele. – falei desesperadamente e vi o semblante de Damon mudar drasticamente o que me deixou apavorada, pois ele poderia matar o Percy.