The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 8
08 – Cara A Cara


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Ano novo, novas coisas, mas o meu emprego é o mesmo do ano passado e do outro ano e do outro ano e... Vamos deixar por isso mesmo...
As férias acabaram e já esta na hora de voltar para o batente... O emprego que me faz ter menos horas para curtir o Nyah e para escrever, mas oque eu posso fazer se eu preciso trabalhar para poder ter dinheiro e me sustentar... Ok, esquecemos essa ultima parte. Foi estranha ^,^
Como prometido, aca estou novamente depois de uma semana sem postar e se vocês querem ver as surpresas que eu trouxe comigo, só quando lerem as notas finais, então. LEIAM AS NOTAS FINAIS... ^-^
Mudei a capa de novo, gostaram?
Enfim, depois de todo esse lenga, lenga todo, que me mostrou que eu devo estar com alguma coisa, ou eu só comi muito chocolate, espero que gostem do capitulo... Enjoy...



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Elena e eu estávamos atrás de um carro. Damon havia acabado de entrar dentro de um bar a onde segundo ele estavam Stefan e Klaus. Teríamos que esperar até Damon sair e Stefan vir com ele para Elena conversar com Stefan e Damon distrair Klaus enquanto isso.

Eu estava aqui para não fazer nada. Segundo Damon eu só deveria ficar aqui e caso Elena precisa-se de ajuda eu deveria imobilizar Stefan, ou alguma coisa assim.

Mas era ruim que eu iria ficar aqui com Elena só esperando alguma coisa acontecer. Stefan não faria nem um mal a ela isso estava mais do que na cara depois que ele a viu dentro da adega e não fez nada, mas Klaus com certeza iria fazer alguma a Damon e ele precisaria mais da minha ajuda do que Elena.

Passou alguns segundos e Damon saiu do bar com Stefan logo atrás dele.

– Vou para outro lugar. – sussurrei para Elena e ela assentiu, mas duvido que tenha me escutado. Ela estava vidrada vendo Damon e Stefan conversando se é que um agredir o outro verbalmente é uma conversa.

Não fiquei para escutar a conversa. Segui em silencio até a entrada do bar e entrei. Olhei ao redor e vi que era igual ao do meu sonho em que vi Stefan com outras caras e tentou dar em cima de mim, não de mim e sim da pessoa que eu era. Exceto que agora o lugar estava bem diferente e mais “normal” e não luxuoso.

Vi Klaus sentado em um banco no balcão do lugar. Eu não fazia ideia do que eu estava fazendo, mas eu poderia conseguir mais tempo e Damon não correria risco de ser morto, ou pelo menos era o que eu pensava.

Respirei fundo e fui em direção a onde Klaus estava.

– Estamos fechando, querida. – disse uma mulher e ela me parecia familiar.

Meus olhos se arregalaram quando percebi que essa mulher era a mulher que cantava no bar no meu sonho. Logo de cara descartei que ela era uma vampira, afinal ela tinha envelhecido e vampiros não envelhecem.

– Tudo bem? – perguntou ela desconfiada.

– Vamos, Gloria. – ouvir a voz de Klaus me fez sentir um arrepio na espinha e isso me fez voltar a realidade e manter minha compostura. – Sirva um drinque a ela. Talvez seja isso que ela precise.

– Disso e de uma informação. – falei olhando para Klaus e depois para a mulher, Gloria.

– Que informação seria? – perguntou Klaus. Gloria me serviu um pequeno copo e olhou de conto para Klaus que sorriu para ela.

– Ele pode te ajudar. Se me da licença. – disse Gloria antes de se retirar.

Ela saiu de trás do balcão e foi indo nas mesas avisando que iria fechar. Enquanto corria os olhos pelo local vi Damon entrar no estabelecimento e ficar em choque, se isso fosse possível para um vampiro, ao me ver ao lado de Klaus.

– Eu me perdi. – falei desviando o meu olhar de Damon e olhando para Klaus. – Não sou daqui, estou aqui a passeio e não sei a onde fica o meu hotel. Desviei um pouco do caminho e perdi completamente o rumo.

– E veio parar bem aqui. – disse Klaus sorrindo de canto. Devolvi o sorriso e virei o conteúdo do copo de uma vez. A bebida desceu queimando pela minha garganta.

– Cansei de tentar achar o caminho certo sozinha então resolvi entrar para ver se alguém me ajudava. Esta tudo deserto lá fora e eu não trouxe meu celular, eu tinha esquecido de carregar ele. – falei dando de ombros.

– Às vezes a tecnologia não ajuda. – disse Klaus bebendo um pouco do conteúdo em seu copo. – Misteriosamente não funciona quando mais precisamos.

– E junta isso com minha tremenda sorte e taram. – falei sorrindo e Klaus também sorriu comigo. Até que ele tinha um sorriso bonito.

– Você não me parece uma pessoa que não tem muita sorte. – falou Klaus me analisando da cabeça aos pés. Tentei não demonstrar que aquilo mexeu comigo.

Sei lá. Senti uma coisa estranha e eu não conseguia dizer se era uma coisa boa, ou ruim. Só de constatar essa confusão engoli em seco apreensiva.

– Acredite em mim. Minha sorte não existe, olha a onde eu vim parar no meio da noite. – falei fingindo estar desanimada e Klaus riu roucamente.

– Eu não chamaria isso de má sorte. – disse Klaus sorrindo de canto olhando em meus olhos. – Nem de longe. – sussurrou.

– No momento não esta mais me parecendo uma má sorte, mas de manhã com certeza vai quando eu perder o meu voou. – falei sorrindo não desviando os meus olhos dos deles.

– Bom, sendo assim. – falou dando de ombros. – Me diga o endereço, talvez eu possa te dar uma carona para ajudar mais. Você economizaria no taxi e eu teria sua ótima companhia por mais algum tempo. – disse, mas eu não tive oportunidade de falar mais nada.

– Você adoraria ter a companhia dela por mais tempo, não é? – disse Damon sarcasticamente se sentando do outro lado de Klaus. Eu queria gritar para perguntar o que ele estava fazendo, mas Damon estava olhando para frente e Klaus somente olhou pelo canto do olho.

– Abriram as portas para a ralé entrar. – disse Klaus e bebericou um pouco da sua bebida.

– Querido, já me chamaram de coisa pior. – disse Damon sorrindo de canto.

– Velhos amigos pelo que vejo. – falei tentando parecer indiferente.

– Não diria amigos, diria mais que ele é um cachorro que não larga do meu pé. – disse Klaus com escarnio e Damon sorriu.

– Você se classificaria melhor no quesito cachorro. – disse Damon olhando para Klaus que bebeu mais um pouco de seu copo.

Damon me olhou dando um sorriso rápido, como um aviso. Olhei em volta do bar e vi que só estávamos nós. Ótimo, as coisas vão piorar e Damon vai aprontar. O que eu faço agora? Saiu daqui, ou fico?

– Não desiste, não é mesmo? – disse Klaus com deboche para Damon e se virou olhando em meus olhos.

– Eu vou ao banheiro, sabe a onde é? – perguntei antes que Klaus fizesse alguma coisa comigo, usasse seu poder para me fazer de marionete.

Pelo que eu sei, Klaus pode até controlar vampiros. Damon não conseguia me hipnotizar com seus poderes, mas Klaus poderia conseguir e eu não queria nem um pouquinho descobrir se ele podia fazer isso agora.

Klaus sorriu e me disse a onde era o banheiro. Antes de ir para o banheiro, Damon me lançou um olhar significativo “Não faça mais besteiras do que já fez”. Limitei a rolar os olhos.

Cheguei ao banheiro, respirei fundo e me concentrei. Eu ainda poderia usar a magia ao meu favor. Não sou muito boa, confesso, mas isso só porque eu não pratiquei muito. Joguei um pouco de agua no meu rosto e pensei em alguns feitiços.

– Melhor eu ir logo. – murmurei comigo mesmo.

Respirei fundo mais uma vez e saiu do banheiro e olha que foi bem a tempo. Vi Klaus arremessar Damon contra uma mesa a despedaçando junto com os copos que estavam nela. Klaus foi até uma cadeira que estava caída no chão e quebrou uma perna dela. Simplificando, uma estaca de madeira.

– Não será mais divertido depois de morto. – disse Klaus manipulando a estaca e se abaixou perto de Damon pronto para acerta-lo.

– φωτιά. – murmurei fogo em grego estendendo minha mão em direção à estaca.

As chamas envolveram a estaca, mas ela foi tão forte que queimou um pouco da manga da camisa de Klaus. Senti alguém me observar e vi Gloria perto do lugar em que eu estava antes de sair e ela olhava para mim estranhamente e fez sinal para eu voltar.

– Serio? – perguntou Klaus debochado sem olhar para nem uma de nós duas, mas sim olhando para a manga de sua camisa chamuscada. – Precisava de tudo isso mesmo?

Eu voltei assim que ouvi Klaus, mas fiquei encostada na parede de modo que não me pudessem ver mais, mas eu poderia escutar o que eles estavam falando.

– Não no meu bar. Faça isso lá fora e você não vai se meter com a menina que estava aqui. – ouvi Gloria dizer e quase suspirei aliviada.

– Não precisa negociar a liberdade do seu irmão. Quando eu terminar com ele, ele não vai querer voltar. – disse Klaus, ouvi alguns barulhos de passos e cacos se espedaçando. – Diga para a menina que eu tive que sair e infelizmente não poderei lhe dar uma carona.

Ficou tudo em silencio até que eu ouvi o barulho de uma porta se fechando. Sai de trás da parede e Damon logo avançou em mim segurando com força o meu braço.

– Você é louca garota. – disse ele com raiva. – Fazer uma estupidez dessas.

– Me solta, Damon, esta me machucando. – falei tentando me soltar, mas foi em vão.

– Ela disse para solta-la. – disse Gloria e Damon me soltou rapidamente colocando as mãos na cabeça como se estivesse com muita dor e se encolheu indo para o chã, caindo dejoelhos.

– Já entendi, Gloria, pode parar com isso é irritante. Eu não vou fazer mais nada para ela. – disse Damon por entre os dentes.

– O que você fez com ele? – perguntei curiosa olhando de Damon para Gloria repetidas vezes.

– Achei que soubesse. Você não é uma bruxa? – perguntou Gloria me encarando confusa e Damon parou de fazer careta e se levantou.

– Não sou bruxa. – respondi rapidamente e Damon segurou o meu braço me puxando em direção à porta. – Ei, da para pegar leve?

– Vamos, já deu o que deveria dar. – disse Damon e Gloria se colocou entre a gente.

– Vai esperar. – disse Gloria e Damon grunhiu. – Se você não é uma bruxa, então como colocou fogo na estaca?

– Foi você? – perguntou Damon me encarando com uma sobrancelha arqueada.

– Nós duas, na verdade. – disse Gloria antes que eu falasse qualquer coisa. Fiquei surpresa por isso que não consegui falar mais nada. – Então, vai falar alguma coisa?

– Vamos deixar as coisas assim, Gloria. – disse Damon e se inclinou sussurrando alguma coisa no ouvido dela que eu não consegui ouvir. Eu ainda estava submersa em pensamentos para me concentrar neles.

Eu não sabia que dois feitiços feitos de formas diferentes, mas com o mesmo proposito pudessem se unir e ficar mais forte. Acho que eu vou procurar essa Boni para saber mais dos feitiços das bruxas. Isso depois que ela voltar para Mystic Falls.

– Tudo bem, não vou querer me envolver nisso. – disse Gloria me fazendo despertar e saiu da nossa frente.

– Sabia decisão. – disse Damon voltando a me puxar em direção à porta.

– O que foi que eu perdi? – perguntei assim que saímos do estabelecimento.

– Você é louca ou o que? – perguntou Damon bravo sem me responder, me encarando com raiva. – Klaus poderia estar se alimentando de você agora mesmo.

– Não é para tanto Damon. – falei rolando os olhos e ele riu debochado. – Eu sei que ele poderia estar fazendo sei lá o que comigo, mas eu iria dar um jeito.

– É, ser encontrada morta em algum lugar. – disse ele caminhando apressadamente em direção aonde havia deixado o seu carro. Segui ele tentando o acompanhar.

 – Porque esta tão bravo assim? – perguntei não entendendo essa atitude dele.

– Você poderia ter morrido. – disse ele se virando rapidamente me fazendo dar de encontro com ele e se ele não tivesse me segurado eu teria caído. Ele parece uma rocha de músculos, mas pelo menos é quente.

– Eu sei, Damon. Acredite eu sei. – falei tentando acalma-lo. – Mas Atena sempre tem um plano, eu iria conseguir me livrar dele de um jeito ou de outro.

– Que seja, mas não faça mais nem uma bobagem como essa. Eu não quero dar de cara com uma Deusa que perdeu a filhinha dela nisso tudo. – disse Damon voltando a andar. – Já li sobre os Deuses e pelo que você me disse eles são muito sensíveis, podem muito bem colocar a culpa em mim pela sua morte, mesmo que tenha sido culpa sua.

– Ok, Damon. Eu já entendi. – falei tentando não rir, era até engraçado vê-lo assim bem diferente do jeito arrogante, sarcástico e sexy que ele sempre demonstrava ser.

– Ora vejam só, uma filha de Atena entendendo as coisas. – zombou ele parando de andar e me encarando fazendo uma careta fofa que não me deixou ficar com raiva dele por esse comentário que fez.

– Sabia, que se eu não soubesse quem Klaus é realmente, ele até que é um cara legal. – falei mudando completamente de assunto fazendo Damon me olhar com os olhos semicerrados.

– Ha ha há, faz me rir. – debochou voltando a andar, mais pesadamente agora.

Queria falar “Acabei de fazer”, mas Damon parecia estar tão... Chateado que eu resolvi ficar calada, não seria prudente mexer com um vampiro instável, principalmente se ele for Damon Salvatore. Pouco tempo de convivência, mas eu já entendia ele bem.

Voltamos para o carro em silencio. Elena já estava lá, sentada no banco do carona “brincando” com seu colar e muito pensativa, pelo jeito sua conversa com Stefan não foi uma das melhores. Sentei no banco de trás e Damon sentou no banco do motorista.

– Você esta bem? – perguntou Damon olhando para Elena.

– Apenas dirija. – foi tudo que Elena disse. Parece que foi péssimo seu encontro com Stefan.

Voltamos para o apartamento de Stefan pegar as coisas que deixamos lá. O caminho de volta para Mystic Falls foi silenciosamente ensurdecedor. E desta vez eu não dormi como sempre estava acontecendo quando estou no carro de Damon.

Damon deixou Elena em casa primeiro, ela parecia muito abatida ainda pelo seu encontro com Stefan, e depois ele me levou para a minha casa.

– Terá uma festa dos fundadores te aviso mais detalhadamente depois. – disse Damon assim que sai do carro. – Boa madrugada. – com isso ele saiu arrancando com o carro.

Pois é, parece que ele ainda esta bravo comigo. Mas poxa, aonde foi parar a confiança das pessoas? Atena sempre tem um plano, eu iria conseguir me livrar de Klaus de algum jeito.

Resolvi deixar isso de lado. Nada poderia mudar o que aconteceu mesmo e Damon esta agindo muito estranho para o meu gosto, então é melhor esquecer o ocorrido.

Vou entrar em casa, tomar um banho, fazer um delicioso café da manhã, já que estava amanhecendo e eu não estou com sono, e quem sabe não ler um livro, não faço isso desde que cheguei nessa cidade, aqui tudo é corrido.

Eu ainda nem dei um tour pela cidade, só sei a onde eu, o Damon e a Elena moram e mais nada. Nem conheço a rua onde moro direto. Pensando assim, acho que minha leitura vai ter que ficar para depois.

Entrei em casa, tranqueia porta e fui direto para o meu quarto tomar um banho, esse com certeza era o mais importante. Demorei não sei quanto tempo no banho, mas foi muito relaxante.

De novo eu tinha esquecido de pegar uma roupa limpa. Sequei um pouco o meu cabelo e me enrolei na toalha deixando meus cabelos caírem sobre os meus ombros. Depois eu dava um jeito neles.

– Depois você reclama quando eu demoro muito no banho. – disse uma voz muito familiar para mim assim que sai do banheiro.

Foi inevitável um sorriso aparecer no meu rosto quando vi ele deitado de lado na minha cama olhando para mim com aquele sorriso que me fez sonhar acordada, faz minhas pernas tremerem e principalmente me fez querer beijar aqueles lábios.

– Eu acho que eu estou tendo algum tipo de alucinação. – falei brincando ficando com o rosto serio e toquei na minha testa, fingindo, para ver se eu estava com febre. – Estou me sentindo quente, deve ser alucinação mesmo.

O sorriso dele se tornou safado quando ele levantou da cama e veio em minha direção colocando suas mãos em minha cintura me puxando para mais perto dele. Ele inclinou a cabeça e mordeu meu pescoço.

Subiu seus lábios distribuindo beijos curtos pela extensão do meu pescoço até chegar na minha orelha, no qual mordeu levemente o lóbulo me fazendo soltar um gemido involuntário e meu corpo tremeu em seus braços. Ele sorriu roucamente contra meu ouvido.

– Uma alucinação pode fazer isso, Sabidinha. – disse ele rente ao meu ouvido e depois se afastou um pouco sorrindo para mim antes de tomar meus lábios com os seus com paixão.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, o que acharam do capitulo?... Reviews são sempre bem vindos assim como recomendações se quiserem manda-las é claro...
HORA DAS SURPRESAS...
Primeira surpresa: Postei uma nova fic, a terceira e ultima one da serie Famili Song, continuação de Perfect Day e Never Alone. Eu devo dizer que caprichei nessa fic, ela esta bem grande
Segunda surpresa: Postei outra fic. Novamente Lady Antebellum me inspirou e saiu a one Last Nigth Last, que muito provavelmente poderá ter uma continuação...
Terceira surpresa: Bom, eu acho que já esta bom de surpresas. Espero que vocês gostem das songs que eu fiz e eu fico por aqui. Hoje foi um dia muito cansativo, vocês não fazem ideia de quanto....
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo e um beijo especial para aqueles que leram as notas finais, nem todos leem as notas finais... Bjs ^.^