The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 6
06 – Stefan é Um Monstro (?)


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Eu tenho uma noticia muito importante que vou dar nas notas finais LEIAM...
Espero que gostem do capitulo... Enjoy...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173812/chapter/6

Entrei na rua da casa de Elena e logo avistei Damon escorado no carro dele e como sempre ele estava vestindo roupas escuras o que me lembrou muito o Nico. Acenei para Damon que veio em minha direção quando eu estacionei o carro.

– Você é pontual. – disse ele sorrindo fingindo olhar para um relógio invisível em seu pulso.

– Bom dia para você também. – falei soltando o cinto de segurança e descendo do carro.

–Não seja por isso. – disse ele pegando minha mão e a beijando delicadamente. – Bom dia.

– Você com certeza tem algum problema, Damon. – falei pegando minha bolsa de dentro do carro. – Então, o que vamos fazer mesmo?

– Encontrar meu querido irmãozinho e sua companhia adorável. – disse Damon sarcasticamente me fazendo rolar os olhos.

– E isso será aonde mesmo? – perguntei olhando para os lados, olhando a vizinhança que estava silenciosa. Também, olha a hora que é.

– Cidade do vento. Chicago, baby. – disse ele sorrindo e piscou um olho para mim.

– Eu não acredito. – ouvi a voz de Elena, soando zangada, e olhei na direção de onde vinha. Elena estava descendo as escadas da varanda de sua casa e vinha em nossa direção lançando um olhar zangado para Damon.

– No que não acredita, Elena? – perguntou Damon sorrindo de canto.

– Você colocou ela nisso também. – disse Elena e olhou para mim sorrindo timidamente. – Me desculpa, bom dia.

– Bom dia. – falei sorrindo também esperando a hora em que esses dois iam começar suas conversas sem sentido que não iria fazer diferença alguma.

– Hora, Elena, ela precisa vir com a gente. – disse Damon e se virou para mim. – Vamos no meu carro, ok?

– Ok, vamos demorar por lá porque o...

– Espera. – disse Elena olhando para mim me interrompendo. – Você não precisa ir só porque o Damon quer que você vá.

– Não tem...

– Nem começa, Eleninha. – disse Damon me interrompendo agora. Bufei frustrada e cruzei os braços. Odeio quando fazem isso. – Ela vai porque quer e não porque eu estou a abrigando.

– Ok. – falei mais alto antes que eles ficassem nisso por muito tempo. – Que tal a gente ir logo. Vamos todos porque queremos e ponto final.

– Muito bem. –disse Elena lançando um olhar mortal para Damon que só sorriu e deu de ombros.

– Então, podemos ir para a minha casa para eu deixar o carro na garagem? – perguntei e tanto Elena quanto Damon assentiram, vale ressaltar que Damon deu um sorriso torto lindo e sexy para mim que eu fiz questão de ignorar.

– Hum, agora eu vou saber a onde você mora. – disse ele ainda com aquele sorriso.

– Poderá saber, mas nunca entrara. – falei entrando no meu carro e vi Damon fazer uma careta que eu achei fofa e Elena reprimiu uma risada.

– Somos amigos. Amigos convidam um ao outro para entrarem em sua casa. Eu te convidei para entrar na minha casa. – disse Damon fazendo cara de ofendido.

– Minha mãe me disse para nunca convidar um vampiro para entrar. – falei entrando e logo ligando o meu carro e Damon fez mais uma careta fofa. – Vamos?

Deixei o meu carro na garagem de casa e depois fui no carro de Damon no banco de trás no qual tinha uma mochila. Até sairmos da cidade tudo estava tranquilo, Elena e eu conversamos coisas amenas até que Damon resolveu entrar na conversa com um assunto totalmente diferente.

– Espero encontra-lo, porque seria um saco se a última coisa do Stefan fosse esse colar velho. – disse Damon fazendo Elena rolar os olhos. Ela estava virada para trás enquanto conversava comigo e mexia distraidamente em seu colar.

– É uma antiguidade, Damon. – disse Elena voltando a olhar para a estrada. – Como você. – disse divertida e eu acabei sorrindo.

– Annie, me passa um diário que tem dentro dessa mochila? – pediu Damon e eu fiz o que ele me pediu, mas quando ele ia pegar da minha mão eu segurei mais forte.

– Annie? – perguntei me referindo ao apelido que ele estava me dando.

– Não gostou do apelido? – perguntou Damon e eu soltei o diário.

– Só os meus amigos me chamam assim. – falei me recostando no banco.

– Ora, falando assim você me magoou. Me faz pensar que não é minha amiga. – disse ele olhando para mim pelo espelho interno.

– Tudo bem, Damonzinho. – falei e ele abriu um sorriso torto. – Você é muito sensível. – falei e Elena começou a rir e eu a acompanhei.

– Que legal. – disse Damon de uma forma que fez a gente segurar o riso. – Leia isso. – disse passando para Elena o diário que eu havia lhe dado. – Retrata um pouco da experiência de Stefan em Chicago.

– É o diário de Stefan. – falou Elena abrindo o diário e o momento de descontração acabou de vez. – Não vou invadir a privacidade dele.

– Precisa estar preparada para o que verá. – disse Damon.

– Eu já vi Stefan nos períodos mais sombrios. Posso lidar com isso. – disse Elena me passando o diário, mas antes que eu pudesse pega-lo Damon passou a mão nele.

– Aqui esta uma. – disse ele abrindo o diário. – 12 de março de 1922. “Eu apaguei por dias. Acordei no sangue de estranhos, em lugares que não reconheço, com mulheres que não lembro.” – disse de forma como se estivesse contando uma historia de terror. – Estou chocado. Stefan não é virgem.– disse fazendo uma péssima imitação de chocado e olhou para mim. – Da para acreditar nisso Annie?

– Olhos na estrada, vovó. – disse Elena pegando o diário da mão de Damon com brutalidade e Damon piscou para mim antes de voltar seu olhar para a estrada.

Meu coração batia forte e meus pensamentos estavam trabalhando a mil que eu nem se quer me dei ao trabalho de lhe responder. Eu não sabia o porque deu estar assim, mas boa coisa não era.

– Tudo bem. De volta ao meu jogo. Avise se avistar uma placa para a Florida. – disse Damon e eu vi Elena folheando o diário que agora me deu uma louca vontade de lê-lo.

Nem sei o que se passou no caminho até Chicago porque eu acabei pegando no sono, acho que o carro do Damon tem alguma coisa que me faz querer dormir só pode, e tendo um sonho que mais parecia uma lembrança de alguém.

Eu estava dançando com um homem, que eu não fazia ideia de quem era, em um bar com musica ao vivo. Ele estava trajando um smoking enquanto que eu estava em um lindo vestido dourado e tinha perolas em volta do meu pescoço. Eu sentia uma outra coisa no meu pescoço além das perolas, mas eu não enxergava nada além delas.

Tudo estava lindo no bar. Provavelmente eu deveria estar na década de vinte pelos trajes de todos e a decoração no lugar que era deslumbrante.

Ouvi risadas que me deixaram muito incomodada e mais a frente vi um grupo de homens belamente vestidos rindo de sei lá o que e atrapalhando a musica que era muito boa por sinal. Me virei em direção a mulher que estava cantando e ela também parecia incomodada com essa falta de educação desses homens.

– Só um minuto. – falei para o meu acompanhante que assentiu sorrindo para mim. Desvencilhei dos braços dele e fui em direção ao grupo de homens.

– Desculpe estragar a diversão, garotos. – falei e o primeiro que se virou foi Stefan.

Eu tentava raciocinar para saber o que estava acontecendo, mas eu não conseguia. Era como se minha mente estivesse bloqueada, que me impedisse de pensar mais e tentar descobrir alguma coisa. Muito estranho.

– Mas alguns de nós viemos ouvir a musica e não vocês. – continuei olhando para todos eles.

– Sinto muito, querida. – disse Stefan e eu achei bem estranho o jeito que ele falou. – Estamos te ofendendo? – perguntou e os outros riram. Abri um sorriso.

– Não basta uma carinha de bebê para me ofender. – falei me aproximando de Stefan e toquei em seu rosto e os homens soltaram um “hu”.

Parece que não importa em que século, ou década, estivermos os homens sempre serão os mesmos. Me pergunto se é tão difícil assim o sexo masculino evoluir.

Dei as costas para eles e estava pretendendo voltar para o meu acompanhante quando sinto alguém tocar em meu braço me fazendo virar para encara-lo, Stefan. Eu estava me sentindo entediada com isso.

– Vai me dizer seu nome? –perguntou Stefan.

– Claro. Quando merecer. – falei e me aproximei de seu ouvido. – Agora faça um favor à Gloria e fique quietinho.

Sai de perto de Stefan sem lhe dar alguma chance e voltei para o meu acompanhante. Percebi que Stefan ainda me encarava enquanto eu estava dançando, mas eu deixei para lá, e meu sonho acabou quando eu senti ser levemente chacoalhada.

– E novamente a Bela Adormecia dorme em meu carro. – disse Damon com a voz divertida sentado ao meu lado.

Nem me dei ao trabalho de responde-lo e olhei para os lados para saber a onde estava. Elena estava do lado de fora escorada no carro. Estávamos parados em frente a um predio, acho que já devíamos ter chegado em Chicago pela placa do carro que estava atrás da gente. Damon saiu do carro e eu logo segui ele.

– Bem vinda a Chicago. – disse Damon e pontou para o prédio a nossa frente. – Vamos, meninas. O caminho é por aqui.

Damon entrou no prédio e eu esperei Elena ir na frente, mas ela só olhou para mim e moveu um pouco a cabeça em direção a onde Damon havia indo e sorriu. Fiz o mesmo movimento que ela e nos duas caímos na gargalhada. Isso é tão ridículo.

– As duas risonhas ai vão continuar rindo ou vão me seguir? –perguntou Damon parado em frente à porta com os braços cruzados e eu olhei feio para ele.

– Se você fosse mais educado você me precisaria fazer uma pergunta dessas. – falei rolando os olhos e Damon adentrou novamente no prédio. Elena e eu seguimos Damon para dentro do prédio.

Subimos alguns andares e em cada lugar eu reparava nos detalhes da construção. Eu não podia evitar eu sempre reparava nas construções, em qualquer uma.

– Então, o que estamos fazendo aqui? – perguntei ficando ao lado de Damon.

– Era aqui que Stefan ficava quando vinha para Chicago. – respondeu Damon e vi Elena fazer uma careta.

– Stefan podia morar a onde quisesse em Chicago e escolheu aqui? – perguntou Elena parecendo incrédula.

– Tinha uma escola só de garotas na esquina. – disse Damon virando em um corredor.

– Isso que é gosto refinado. – comentei baixinho entendendo aonde Damon queria chegar e ouvi o sorriso rouco de Damon provavelmente ele ouviu o que eu falei.

– O que foi? –perguntou Elena olhando para Damon confusa, com certeza não tinha ouvido o que eu tinha falado.

– Nada. – disse Damon mexendo de leve a cabeça, mas ainda estava com um sorriso no rosto. Ele parou em frente a uma porta. – Continuando, mas a escola foi fechada, muitas estavam sumindo. Estranho. – Damon não perde uma mesmo.

– Se estiver me assustando para que eu volte, desista. – disse Elena parecendo entediada com tudo isso e eu não a culpava.

Se percebia de longe que Elena não desistiria de Stefan tão fácil assim. Ela passou o verão todo procurando por ele e ainda foi em uma montanha cheia de lobisomens em plena Lua Cheia.

– Shi. – fez Damon colocando um dedo sobre os lábios pedindo silencio e abriu a porta do quarto arrancando a fechadura.

Damon deu espaço para eu passar na frente. O quarto era bem simples com uma cama de casal, uma cozinha pequena e claramente tudo empoeirado pelo tempo sem uso.

– Chegamos. Segunda casa de Stefan. – disse Damon fechando a porta atrás de si depois que Elena passou.

– Bem aconchegante. – falei olhando mais atentamente em cada lugar.

– Claramente, ele não esteve aqui. – disse Elena passando a mão em cima da mesa empoeirada e depois olhou para Damon.

– Ainda não acabou o passeio. – disse Damon indo para o cômodo da cozinha e foi até uma estante. Ele tocou na borda da estante e desceu a mão. Ouvi um tipo de clique vindo da estante e me aproximei mais de Damon.

Damon olhou para mim e piscou abrindo a estante como se fosse uma porta e se virou para Elena enquanto terminava de abri-la. Damon fez um sinal para eu entrar no que parecia ser uma adega e acendeu a luz.

– Stefan escondia bebidas. – disse Elena fingindo estar incrédula com isso. – Mas que monstro.

Olhei dentro da adega e Damon apontou para uma parede do lado de dentro cheia de nomes escritos. Senti os braços de Damon me envolver e puxar de encontro ao seu peito, mas eu nem se quer percebi direito, porque eu entendi o que aqueles nomes queriam dizer assim que olhei para eles.

– Olhe direito. – disse Damon e Elena entrou em meu campo de visão ficando na minha frente, mas eu nem me importei.

– É uma lista de nomes. – disse Elena o obvio e Damon murmurou concordando. – São as vitimas dele?

– Ainda esta aguentando? – perguntou Damon me puxando junto com ele para fora do cômodo minúsculo, ainda bem que eu não sobreia de claustrofobia.

Tudo bem que Damon me disse que seu irmão tinha um jeito estranho quando deixava sua humanidade de lado, mas isso chegava a ser masoquismo, apesar do nome não ser muito apropriado nessa situação.

Que tipo de monstro Stefan era afinal de contas? Porque ele marcaria o nome de suas vitimas? Fazia ele se sentir melhor por telas matado, ou sei lá o que?

Eu não entendo o que Elena via, ou vê, em Stefan que a faz querer tanto ter ele de volta, talvez porque até agora eu só estou sabendo e vendo um Stefan babaca e doido.

– E o que você estava fazendo nessa época? – perguntou Elena. – Lutando pelo direito das mulheres?

– Estava por ai. – disse Damon e eu me desvencilhei dos braços dele.

Me sentei na cadeira mais próximo, claro que eu tirei um lenço da minha bolsa e tirei um pouco da poeira da cadeira. Me preparei para mais uma rodada do relacionamento estranho de Damon e Elena. Eles falam e falam, mas parecem que não saem do mesmo lugar.

– Chicago é uma cidade grande. – continuou Damon e se virou para encarar Elena. – Stefan era um babaca, estripador e metido, mas eu consegui evita-lo e ainda assim conseguir umas Daisy Buchanans para mim.

– A onde vai? – perguntou Elena quando Damon foi em direção a porta o que me fez ficar de pé.

– Aonde ele mais ia. – respondeu Damon abrindo a porta.

– Vou com você. – disse Elena de prontidão já indo em direção a Damon.

– Não, vocês duas vão ficar aqui e pensarem em um plano de verdade. Volto quando encontra-lo. – disse Damon e saiu, não sem antes me lançar um olhar significativo e inclinar um pouco a cabeça rapidamente em direção a Elena.

Assenti entendendo o que ele queria dizer. Ficar de olho na Elena. Eu já havia notado o meu motivo de estar ali em Chicago, só espero que eu consegui alguma coisa que me tire de Mistic Falls e eu posso finalmente voltar para o acampamento e para o meu Cabeça de Alga.

Uma voz na minha cabeça soou irritada e com muita raiva. “Eu fiz tudo que me falaram. Eu deveria conseguir transforma-los. Quebrei a maldição. Matei um lobisomem. Matei um vampiro. Eu matei a sósia.”

Essa voz não era de nem um Deus que eu havia conhecido, mas o que ela disse me pareceu muito familiar. Senti meus olhos se arregalarem quando associei o que a voz disse com o que Damon havia me contado uma vez.

Me lembrei de Damon me contando sobre o ritual de Klaus, o sonho que tive com Stefan com um cara na montanha do Tennessee conversando e Ares apareceu nessa hora e me falou uma coisa, não sei bem porque eu me lembrei disso, mas foi o suficiente para entender.

– Você esta bem, Annabeth? – perguntou Elena tocando gentilmente em meu ombro me tirando do transe em que eu estava.

– Claro. – falei chacoalhando um pouco a cabeça dispersando meus pensamentos. – Só me lembrei de uma coisa, nada de mais.

– Tem certeza? Você não me parece muito bem. – disse ela e eu lhe direcionei um sorriso sem humor.

– Foi uma lembrança não muito boa. Não me sinto a vontade para contar sobre ela. – menti, não totalmente, mas menti e ela assentiu sorrindo compreensiva. – Vou comprar alguma coisa para comer e beber, quer que eu traga alguma coisa para você?

Elena me disse o que ela queria e eu logo sai daquele quarto. Fui até uma lanchonete que tinha na esquina sem parar de pensar no que eu havia descoberto.

Se eu estivesse certa, o que eu não duvidava, Elena era a chave para tudo. Mas a questão era, eu faria isso e acabava de uma vez com tudo para voltar a ter a minha vida no acampamento? Ou eu ficaria aqui até que Klaus morra?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo. Reviews são sempre bem vindos se quiserem deixar algum claro... Sobre essa voz que Annabeth ouviu no próximo capitulo vou explicar o porque que ela ouviu ela sem motivo algum...
AGORA O AVISO QUE É IMPORTANTE
Semana que vem, dia 24/12/11, será o ultimo capitulo que irei postar esse ano e eu só volto a postar dia 07/01/12. Sim, vou ficar somente uma semana sem postar, mas espero que me entendam.
Estou postando minhas fics sem parar durante mais de um ano e eu preciso de umas ferias das minhas fics. Preciso ajeitar algumas coisas na minha vida e também preciso dedicar um tempinho ao meu livro que não deu muito para escrever nele por falta de tempo.
Mas não se preocupem. É só uma semana mesmo que eu ficarei sem postar e quando eu voltar vou trazer algumas surpresas que vocês podem gostar.
Espero que entendam. Semana que vem vou reforçar o aviso...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Other World" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.