The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 41
40 – Nada Como Passar Um Tempo Em Um Bar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Me desculpem por não ter atualizado ontem, a internet não estava funcionando e quase que eu não posto hoje, ela estava tão lenta que nada queria entrar
Recomendo e muito que quem gosta de ler leia A Trilogia do Mago Negro os três livros são um pouco grande, mas é tão divertido ler que você nem nota o tempo passar, em uma das minhas leituras fiquei até as 2 da manhã lendo, o dia seguinte foi bem cansativo os livros são absurdamente INCRÍVEIS. Enfim, espero que gostem do novo capitulo, ele é um pouco hot, mas nada que ultrapasse a faixa etária indicativa da fic. Enjoy...



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De repente um alerta soou dentro de mim me fazendo voltar à realidade. Senti algo macio pressionando os meus lábios e meus olhos se arregalaram ao me dar conta do que estava acontecendo ao ver os olhos de Klaus próximos de mais dos meus.

Me afastei rapidamente abrindo levemente a boca, mas nada saia por ela me sentindo muito chocada pelo acontecimento. Ainda sentia em meus lábios a sensação de ter os de Klaus sobre os meus.

– Peço desculpas. – falou Klaus prontamente e meus olhos se voltaram por ele, minha língua me traindo quando não conseguia dizer nada no momento quando tentei novamente. – Mas você estava parecendo catatônica.

Umedeci os lábios assentindo sentindo meu cérebro voltar a funcionar, voltei a pensar com clareza. Não acredito que fiquei tão chocada a ponto de não conseguir pensar ou falar, mas se levar em consideração com quem estou envolvida o simples fato de estar vendo Klaus na minha frente é um bom motivo para o meu estado ter ficado daquele jeito com tudo que aconteceu entre a gente.

– Oque... – respirei fundo e forcei as palavras a saírem. – O que aconteceu?

– Eu tinha te ligado mais cedo, mas você não atendeu, então depois de acertar as contas com eles eu resolvi ir até a sua casa, mas te encontrei antes.

– Acertar as contas com eles? – perguntei confusa, minha cabeça ainda não estava funcionando direito, estava tão lenta que eu estava me sentindo como o Percy.

Ok, isso foi um pouco malvado, mas parecia que tinha “algas” em minha cabeça dificultando meu raciocínio rápido.

– Lembra que ontem à noite fomos atacados? – Klaus olhou seriamente para mim e eu prendi a respiração olhando chocada para ele.

Agora minha mente começou a trabalhar a mil. Tudo que aconteceu a noite na mansão de Klaus veio como um turbilhão em minha cabeça. Engoli em seco, meu coração começou a bater mais rápido.

Acertar as contas com eles, Klaus disse, será que ele foi até a minha casa e... pegou Nico e Percy? E agora ele veio atrás de mim. Estava tudo acabado agora, contudo tinha algo que não se encaixava.

Porque Klaus estaria preocupado comigo? Ele sabe que Percy é meu namorado, sabe que eu estava mais do que envolvida no que aconteceu ontem. E ele disse que foi a minha casa depois de acertar as contas com eles, será que Percy já tinha acordado e ele e Nico resolveram ir embora sem me consultar?

Não, Gale teria ligado para mim imediatamente.

– Eu não me lembro bem. – falei tentando soar confusa, o que não foi difícil, pois eu estava realmente confusa na parte em que envolvia o hibrido a minha frente.

Eu não sabia o que ele tinha “visto”, o que a nevoa tinha escondido dele.

– Me lembro de que estava saindo da sua casa quando... – engoli em seco não terminando minha fala, eu tinha que ter cuidado com o que eu iria falar. Puxei nas minhas lembranças o que Klaus havia me falado naquela hora. – Labradores? – abaixei a cabeça franzindo as sobrancelhas. Graças aos Deuses minha memoria era muito boa.

– Sim. – confirmou Klaus e pelo seu tom de voz não parecia que ele estava fazendo algum jogo comigo para saber se eu falava a verdade. Rezei para minha mãe para que ele não estivesse mesmo fazendo um jogo comigo. – Ontem fomos atacados quando você estava de saída.

– Até essa parte eu estou me lembrando, mas o resto... – dei de ombros e suspirei levando uma mão ao rosto, massageando minha têmpora. – Não consigo me lembrar. – engoli em seco. – Não consigo me lembrar nem de ter chegado em casa.

– Isso é comum. Algumas pessoas bloqueiam memorias ruins. – disse me Klaus tocando gentilmente em meu ombro. – Eu mandei você ir para o seu carro quando começou o ataque e você foi. – reprimi a vontade de rir nesse momento em pensar que ele “pensou” que eu o tinha obedecido. – Depois que abrimos caminho você foi embora.

– Quem eram eles? – perguntei gaguejando um pouco, ainda tinha que manter o meu papel de que não sabia de nada e isso é muito chato quando na verdade eu já sabia.

Eu tinha certeza sobre algo. Alguém deve ter alterado um pouco a memoria de Klaus sobre o que realmente aconteceu, mas quem? Minha mãe? Se foi ela porque ela não contou a Gale? Ou ela contou, mas Gale não quer me contar, ou não acha importante contar a mim?

– O ataque foi feito por dois vampiros e três lobisomens que tiveram a ajuda de uma bruxa. – respondeu Klaus me tirando dos meus pensamentos. – Ela nós iludiu de que tinha três cachorros inofensivos para pessoas como eu sendo que na verdade eram três lobisomens. Mas não precisa se preocupar. – assegurou-me. – Como eu já disse, eu já me encarreguei dos seis.

– Como? – perguntei e Klaus arqueou uma sobrancelha para mim. – Sou curiosa, não gosto de historias contadas pela metade.

– Claro que você é. – disse ele abrindo um sorriso de canto. – Ontem eu, por um momento, eu apaguei e eles conseguiram escapar, mas quando voltei a mim eu cassei-os. Como eles fugiram saindo da cidade acabei levando algumas horas para pega-los, elimina-los, principalmente porque a bruxa que estava com eles usava feitiços para me atordoar dos quais eu nunca havia sido submetido. E quando voltei fui para casa trocar de roupa, não estava em condições de aparecer em publico em plena luz do dia, e te liguei, como não atendeu vim atrás de você.

Assenti ficando pensativa. Eu queria saber a historia por trás da ilusão de Klaus, algumas coisas deu para captar através do que ele falou, mas eu precisava de uma confirmação.

– Eu tenho que ir. – disse Klaus de súbito me fazendo olhar para ele e percebi que seu semblante mudou para um serio.

E também que ele olhou sobre o meu ombro, mas não me atrevi a olhar já que desviou o olhar em um movimento rápido quando percebeu que eu estava olhando para ele. Contudo, sentia o olhar de alguém “queimando” em minhas costas.

– Tenho alguns assuntos para resolver. – Klaus abriu um sorriso de canto novamente enquanto olhava para mim. – Eu só queria saber se você estava bem.

– Hum... – respirei fundo ao me lembrar que eu ainda tinha que continuar atuando. – Você... Você acha que não tem mais nem um vampiro, ou bruxa, ou lobisomem como aqueles de ontem à noite por ai?

– Mais uma vez digo, não se preocupe. – disse Klaus com divertimento. – Mesmo que tiver eu já tomei as precauções adequadas para que nem um chegue perto de você.

– Hurum... Você contratou um guarda costas para mim, presumo? – estreitei os olhos em sua direção e ele deu de ombros fingindo desinteresse.

– Eu não disse nada disso. – negou, mas um sorriso brincava em seus lábios.

– Mas também não esta negando nada disso. – retruquei o que o fez rir. – Mas não há nada que eu possa fazer contra isso, não é?

– Esse é o espirito.

Me despedi de Klaus e continuei meu caminho até o Grill sentindo que ainda estava sendo observada. Segurei a vontade de olhar para trás sabendo que provavelmente um dos híbridos de Klaus estaria fazendo o papel de guarda costas meu.

Eu esperava que fosse isso.

Entrei no Grill e não foi com muita surpresa que eu vi que o lugar estava com bastantes clientes, percorri os olhos pelo local e vi Matt que estava atendendo uma mesa segurando uma cadernetinha com um pano de prato jogado sobre os ombros.

Os olhos de Matt se ergueram em minha direção. Acenei para ele, gesto que ele retribuiu indicando que logo vinha falar comigo, e procurei uma mesa para me sentar, mas logo mudei de opinião e resolvi sentar em um dos bancos ao lado do balcão principal.

– Ei. – Matt veio em minha direção com seu costumeiro sorriso de canto assim que eu me sentei. – Não quis ir ver como anda a reforma na ponte? A maioria está indo para lá.

– Pois é, fiquei sabendo que tem comes e bebes de graça. – brinquei e isso o fez rir. – Mas tem câmeras por lá, não só fã de paparazzi.

– Hum, aqui você terá que pagar pelo que pedir, mas posso fazer um preço bem bacana para você e além do mais aqui não tem paparazzi. – Matt estendeu uma nota para uma mulher que estava atrás do balcão e ela assentiu pegando a nota e saindo. – Contudo, pode acontecer de você sofrer alguns assédios masculinos por aqui.

– Posso aguentar com isso. – sorri acompanhando com os olhos Matt dar a volta e se postar atrás do balcão a minha frente. – É claro... – estreitei os olhos na direção de Matt que arqueou as sobrancelhas confuso. – ... se eu tiver um bom atendimento aqui.

– Somente o melhor para você. – falou Matt sorrindo. – O que deseja?

Depois de fazer meu pedido, estava na hora do almoço e eu estava com fome, Matt me serviu um copo de refrigerante ao qual eu tomei alguns goles apreciando o gosto gelado e refrescante da bebida.

– O que você sabe da Bonnie e da mãe dela? – perguntei colocando o copo em cima do balcão.

Damon havia me contado que tinha transformado Abby Bennett Wilson, mãe de Bonnie, em uma vampira para acabar com o plano de Esther de matar os originais para Elena não morrer pelas mãos de Rebekah na noite em que Clarisse apareceu como minha adversaria.

O que me lembra do que Matt me contou sobre a mãe de Bonnie quando eu acordei depois de ficar desacordada por dois dias.

A mãe de Bonnie era a bruxa que havia aprisionado Mikael, pai dos originais, na cripta que foi encontrada por Katherine e foi ela que junto com Bonnie abriu o caixão que ninguém conseguia abrir revelando que quem estava dentro dele era Esther, a mãe dos originais e a bruxa que os tinha “criados”.

Mas voltando ao tópico anterior, eu não sabia o que tinha acontecido depois que Damon havia a transformado. Nem com Bonnie ou Caroline também.

– E da Caroline também? – emendei. – Damon me contou que Abby decidiu completar, mas não me contou mais nada além disso.

– Hum, a única coisa diferente que eu sei é que Jamie, o filho adotivo de Abby, esta com medo por estar perto de vampiras. – disse Matt virando as costas para mim pegando uma garrafa de cerveja e entregando ao cara que havia pedido para ele segundos atrás.

Estávamos conversando, mas ele ainda estava trabalhando.

– Você deveria ter ido para lá também. – comentei quando ele terminou de atender o cliente e olhou para mim. Ele franziu as sobrancelhas com o que eu tinha falado. – Caroline ajuda Abby em seu momento de transição e você ajudaria o Jamie, é esse o nome? – Matt assentiu. – Em como um humano poderia sobreviver a essa loucura da nova realidade dele.

– Serio? – ele riu balançando a cabeça negativamente para mim. – Essa seria uma péssima ideia. Eu nem faço ideia de como sobrevivi a tudo. Imagina tentar ajudar alguém?

Acabei passando algumas horas conversando com Matt, claro que não foi o tempo inteiro já que ele estava trabalhando por isso acabei fazendo algumas novas amizades no Grill.

Nesse tempo eu liguei para Gale avisando a onde eu estaria e ele me informou que Percy ainda não tinha acordado o que me deixou preocupada, mas Gale me garantiu que ele estava bem, ele só estava esgotado física e mentalmente – miserável de Ares que brincou com a cabeça do meu Cabeça de Alga – e por isso ele não acordaria tão cedo, precisava descansar o máximo que pudesse, e me proibiu de ir para casa ordenando que eu me distraísse o resto do dia.

Fazendo algumas ligações e aproveitando que Stefan estava na mansão Salvatore eu pedi para Nico ir lá pegar Clarisse e a levar para o acampamento. Não tinha porque mantê-la mais tempo aqui e já estava na hora de ela receber sua punição pela parte do acampamento por transgredir as regras assim como seus irmãos.

E Gale também aproveitaria que a casa estaria em silencio para finalizar um trabalho que ele estava fazendo antes da mamãe ter pedido para ele vir a Mistyc Falls me informar.

Damon havia me mandado uma mensagem avisando que não estaria disponível porque estava resolvendo um assunto prioritário no momento que ele não quis me dizer qual era. Miserável gostoso, só fez isso para me deixar curiosa e depois desligou o celular.

Estava entretida com meus mais novos amigos jogando em uma mesa de sinuca, o que por sinal eu descobri que mando muito bem, quando um movimento perto da porta chamou minha atenção.

Como eu não estava fazendo parte dessa rodada do jogo, só olhando e ajudando Maggie – uma das novas amigas –, já que daqui a pouco Matt sairia do serviço e eu iria embora com ele, já estava de noite, eu me afastei um pouco deles para ver melhor quem tinha chamado minha atenção. Foi com surpresa que vi meu meio-irmão adentrando pelo Grill.

– Gale?! – chamei-o levantando um braço.

Mesmo achando que meu chamado não tinha sido muito alto e que seria quase impossível de alguém escutar, Gale olhou imediatamente em minha direção.

Gale rapidamente chegou a onde eu estava desviando das pessoas pelo seu caminho. Olhando melhor para ele agora que estava mais perto de mim vi que seu cabelo estava um pouco molhado e um pouco bagunçado e ele estava usando roupas diferentes agora e bem casuais, não estava muito parecido com Elijah no momento.

– Uau, uma filha de Atena passando quase o dia inteiro em um bar? – disse ele quando chegou perto de mim em tom de brincadeira me lançando um olhar semicerrado.

– Para você ver, sempre tem uma ovelha negra na família. – entrei na brincadeira dele. – E pelo jeito eu estou levando outro para o mau caminho também. – apontei para ele.

– Não. – Gale negou rapidamente. – Estou aqui para te levar para casa como um bom garoto que eu sou faz. Nico voltou a pouco e então aproveitei a chance já que você não atendeu meu telefonema.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ou me lembrar do meu celular que tinha acabado a bateria, Matt entrou no meu campo de visão com uma camisa diferente e usando uma jaqueta por cima. Seu expediente havia terminado.

– Pelo jeito é hora de ir embora mesmo. – falei fingindo desapontamento.

Mordi o lábio inferior nervosa e ansiosa para saber qual seria a reação de Matt ao ver Gale.

Matt olhou para Gale quando chegou perto de mim vendo que eu estava acompanhada. Ele franziu o cenho para meu meio-irmão que sorriu gentilmente para ele.

– Você me parece alguém familiar. – comentou Matt.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo.
Reviews e recomendações são sempre bem vindos se quiserem mandar é claro, essa autora adoraria recebe-los.... ^,^ sahhsa
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^