The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 40
39 – Recebo Uma Ligação de Klaus


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Me desculpem por não ter postado ontem, tive alguns imprevisto (meu primo me pediu ajuda em matemática, eu gostava de matemática na escola, eu tive um professor muito legal nós últimos três anos do ensino médio)
EU ASSISTI O FILME PERCY JACKSON E O MAR DE MONSTROS *-* O filme é muito bom, achei incrível e se tivesse cinema na minha cidade eu estaria nesse momento assistindo pela terceira vez o filme, tem muita essência do livro nele, mas vá com a mente aberta para aproveitar o filme.
Não fique se torturando tentando fazer comparações, o único que vai sair perdendo será você.
Ah, e o que acharam da capa nova? Eu amei *-* Foi feita pela Belle Duchannes.
E parabéns para o Percy, mais um ano de vida, parabéns para a Annie e para o Percy pelo aniversario de namoro. Mas agora vamos ao capitulo, espero que gostem, enjoy ^-^



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Depois de explicarmos a Damon sobre quem era Gale e conversarmos com Nico dizendo para ele ficar em casa e me ligar quando Percy acordar era hora de sair de casa.

Gale ficaria com Nico por enquanto e os dois garantiriam que a Sra. O’ Leary não bagunçasse mais minha casa – pelo que Nico me contou ela se negava a sair de perto de Percy amedrontada que algo acontecesse com seu dono e por isso ela não iria embora tão cedo.

Eu já tinha um compromisso inadiável depois que Damon falou um pouco sobre as novas noticias, não muito boas.

Ric estava em um hospital e era um mal sinal mais mal do que poderia imaginar, mas que Damon não contaria para outras pessoas além de mim, mesmo que Nico e Gale saibam tudo sobre os vampiros e encetara e tal o que me deixou mais preocupada ainda com o aposentado caçador de vampiros.

Damon me levaria para o hospital a onde Alaric estava nessa manhã fazendo alguns exames, ele estava fazendo alguns exames com doutora Fell – a única informação que Damon me deu perto de outras pessoas – e Elena estava lá como sua companhia além da medica.

Apesar do meio- irmão ter dito que queria ir conosco eu achava melhor ele ficar em casa, Damon era a prova que eu não era a única que ligara em como Gale se parecia com Elijah. No momento preferiria evitar que mais perguntas surgissem a mim quando nem eu mesma sei as respostas, sem falar que eu tinha as minhas próprias perguntas enquanto a isso.

Mas algo era prioritário no momento, eu precisava ver como Alaric estava e se Damon não queria que Gale soubesse sobre o que realmente estava acontecendo com o professor de historia preferiria evitar confrontos desnecessários.

Fomos no carro de Damon ao hospital em que Ric estava. Durante o percurso que foi um pouco silencioso eu comecei a pensar sobre o que Damon havia me contado sobre Ric, que ele era o assassino.

Eu ainda estava relutante em acreditar nisso – pelos Deuses ele mesmo havia sido uma vitima do “assassino” e por pouco não morreu – mas Damon, detalhando mais sobre o assunto que me falara mais cedo, me contou a historia de uma ancestral dos Gilbert que passou pela mesma coisa que Alaric esta passando agora.

E um detalhe adicional. Damon matou essa ancestral de Elena e ele também já matou algumas vezes Ric no passado. Nada fora do comum.

Respirei fundo absorvendo as novas informações. O anel que impedia Alaric de morrer era o que estava o mudando, ou mais ou menos isso. Segundo as palavras da própria doutora Fell repassadas a mim por Damon que ouviu isso de Alaric. Quantas vezes uma pessoa tem que morrer até que ela o mude?

Essa é uma boa pergunta para uma resposta que eu não queria saber e nem queria que essa resposta fosse verdadeira, que realmente acontecesse o que esta acontecendo.

Chegamos ao hospital em alguns minutos. Tirei o cinto de segurança para descer do carro, mas Damon colocou sua mão sobre a minha perna pressionando-a levemente me impedindo.

Olhei para o Salvatore mais velho e o vi me encarando seriamente com seus olhos azuis penetrantes que por um momento me fez prender a respiração.

– O que foi? – perguntei soltando a respiração lentamente.

– Seu meio-irmão, Gale. – começou ele. Senti ele apertar um pouco a minha perna.

– Também acho que ele é filho de Elijah. – falei já sabendo a onde ele queria chegar com essa conversa, achei estranho ele não ter me perguntado isso antes quando contei que Gale era meu irmão. – Apesar de vampiros não poderem terem filhos do jeito normal, acho que um filho com Atena é outra historia.

– Outra historia? O que quer dizer com isso? – perguntou Damon confuso. Seus olhos se arregalaram um pouco como se só agora se desse conta de uma coisa. – Sua mãe é retratada na mitologia como uma das Deusas donzelas... Outra historia?... Como...

– Como ela pode ter filhos? – completei o que parecia ser o que ele iria me perguntar e pelo fato dele ter assentindo acho que acertei. Mordi o lábio inferior esperando que Damon não fizesse as mesmas perguntas que Percy quando contei isso a ele anos atrás. – Você sabe como Atena nasceu, não é? – Damon assentiu para minha pergunta. – Como sabe ela não nasceu de uma maneira habitual, ela nasceu de pensamentos.

“E os filhos dela nascem da mesma forma. Quando Atena se apaixona por um mortal. – franzi a sobrancelha ao constatar que havia uma informação a mais agora. – e eu acho que por um vampiro também é puramente intelectual.”

“É um encontro de mentes. Dos pensamentos divinos da nossa mãe e da engenhosidade mortal de nossos pais é assim que os filhos de Atena nascem. Presume-se que sejamos um presente, uma benção de Atena aos homens que ela favorece.”

– Se alguma parte do mito fosse mentira bem que podia ser essa. – falou Damon chateado. Suspirei, não poderia esperar outra reação dele não é mesmo? – Ser casta há milênios... tsc, tsc, tsc. – ele balançou a cabeça em negativa e olhou para mim de cima a baixo. – Se ela tem filhas tão lindas como você, imagino como seja a Deusa em pessoa. Um verdadeiro desperdício. – ele passou a língua sobre os lábios emoldurados em um sorriso malicioso. – Mas...

– Ok, não vou ficar aqui ouvindo o que você gostaria de fazer com a minha mãe, Damon. – disse eu rapidamente o interrompendo. – Eu ainda não perguntei a ela sobre isso, então vamos levar que ele é filho de Elijah somente como uma hipótese.

– Uma hipótese? Serio? – Damon olhava descrente para mim. – O cara é a copia de Elijah.

– Eu sei. – murmurei fechando minhas mãos em punho. – Só não sei o que fazer quanto a isso no momento, com os últimos acontecimentos não sei em qual devo dar prioridade.

– Prioridade. – repetiu Damon refletindo. – Você disse a mesma coisa hoje mais cedo. Ainda não vai me contar o que aconteceu ontem?

– Se eu tivesse tempo para pensar no que aconteceu ontem eu poderia te contar sem deixar mais perguntas do que respostas. – falei fechando os olhos e deixando minha cabeça recostar no encosto do banco.

As lembranças de ontem a noite vieram a minha mente como uma enxurrada. Minha briga com Percy se destacava entre elas me dando vontade de chorar.

Mordi o lábio inferior com raiva. Porque todo esse peso tinha que estar sobre os meus ombros? Todos esses segredos? Alguns Deuses tramando contra mim? Amigos que estavam sofrendo com tudo que estava acontecendo.

Perguntas que me levavam a uma resposta. Nada disso estaria acontecendo se Klaus não tivesse essa obsessão em fazer novos híbridos, isso que chamou a atenção dos Deuses para ele, porque agora ele havia se tornado hibrido e sabia como criar mais.

Um perigo potencial contra todos que se opuserem a ele e Deuses não aceitam ordens de mortais, ou pessoas sobrenaturais como Klaus. Se tivesse um jeito dos Deuses matarem Klaus eles já o teriam feito, principalmente Zeus.

Minha missão era como uma moeda. Tinha dois lados e independente de que lado ela caísse estaria bem para os Deuses, mas não para mim. Um lado seria a vida de Elena e do outro a vida de Klaus.

Ainda estava indecisa em qual escolher e era isso que complicava as coisas.

– Annabeth. – ao mesmo tempo que ouvi meu nome dito por Damon senti suas mãos tocaram em meu rosto, uma em cada lado, me fazendo encara-lo. – Se acalme, seu coração parece que vai sair pela boca.

Só agora que ele tinha falado eu senti meu coração batendo forte contra meu peito. Estava tão perdida em pensamentos que nem tinha reparado em algo assim.

– Respire fundo. – ordenou Damon e eu fiz o que ele mandou. Aos poucos eu fui me acalmando e Damon tirou suas mãos do meu rosto. – Ótimo, não quero que tenha nem um tipo de ataque mesmo estando em frente ao um hospital.

– Desculpa, eu...

– Tudo bem. – falou ele me interrompendo. – Vamos, a gente vê como Alaric esta e depois eu te deixo no Grill. Você pode beber um pouco. – olhei seria para ele que rolou os olhos. – Suco, refrigerante, água, o que quiser, mas um pouco de álcool ajuda um pouco.

– Não é atoa que existam tantos alcoólatras no mundo pensando desse jeito. – falei sarcasticamente.

– Que seja, de um jeito ajuda mesmo. – contra argumentou o Salvatore. – O caso é que no Grill tem o Matt, um cara normal/mortal que vive nesse mundo louco sobrenatural.

Um sorriso escapou pelos meus lábios com a rima, proposital ou não, de Damon.

– Você pode conversar com ele, se distrair um pouco. Não sei o que aconteceu ontem, mas acho que precisa de um pouco de descanso, algumas horas de lazer. O que acha? – propôs Damon me olhando com um sorriso torto nos lábios.

– Você me ligou varias vezes como estava me dizendo mais cedo, por algum acaso não precisava de minha ajuda para alguma coisa? – perguntei olhando curiosa para ele.

– Nah. – ele negou com a cabeça. – Só estava preocupado com você, você nunca deixou de atender um telefonema meu e eu queria te contar as novidades, só isso.


Damon me convenceu a ir para o Grill e deixar as coisas, somente por hoje, serem pensadas por outros. Tomara que não seja esse dia de folga em que coisas ruins vão acontecer.

Bom, eu estava errada quando a isso.

Depois de ir ver Alaric – por um lado fiquei feliz que ele estava bem de saúde, por outro ainda não sabíamos bem o que estava acontecendo com ele –, conhecer Meredith pessoalmente – ela é até que uma pessoa legal – e presenciar mais uma das maravilhosas conversas entre Damon e Elena eu fui até o Grill a pé. Precisava caminhar um pouco.

Alaric e Meredith iriam com Damon para a ponte que a cidade esta reformando enquanto que Elena iria pesquisar para saber mais sobre o que estava acontecendo com Ric.

Liguei para Gale para saber como estavam as coisas – eu tinha pegado meu celular no carro antes de sair depois de checar se estava tudo certo nele, eu ainda estava confusa para saber como ele foi parar na garagem de casa – Nico e ele estavam se dando bem, Gale disse que eles estavam jogando Mitomagia, não me dei ao trabalho de perguntar como.

Quanto a Percy, ele ainda estava dormindo o que me preocupava, já faziam mais de sete horas que ele estava desacordado, mas Gale garantiu que ele estava bem e que ele estava só dormindo mesmo e que quando ele acordasse me ligaria imediatamente, estava torcendo para não demorar muito.

Caminhei devagar com o celular na mão olhando para a tela tentando me decidir se faria ou não a ligação ao hibrido original, eu precisava saber como estava Klaus, o que tinha acontecido com ele, porém não precisei tomar essa decisão.

Meu celular começou a vibrar em minha mão de repente que eu quase o deixei cair no chão. Na tela do celular o nome de Klaus. Respirei fundo e aceitei a ligação.

– Bom dia. – falei sentindo minha garganta seca.

Você esta bem? – perguntou ele alarmado.

– Como? – eu estava confusa com a pergunta dele e era eu que deveria perguntar se ele estava bem, ontem era ele que estava desacordado no chão em frente a sua mansão.

Não esta ferida? Eles não te machucaram? A onde você esta? – Klaus falava apressadamente que estava dificultando eu entender tudo.

– Uou, calma. Eu estou bem. Do que você esta falando? – perguntei me fingindo de confusa.

Minha cabeça começou a latejar com os pensamentos sobre as perguntas de Klaus.

Eles me machucaram? Com certeza ele sabia de Percy e Nico ontem a noite, só pode ser isso e isso não era bom, nem um pouco bom. Eu precisava pensar em algo rápido, mas a dor de cabeça estava atrapalhando.

E eu sabia que estava deixando alguma coisa passar, mas o pânico em saber que ele sabia sobre Percy e Nico também atrapalhava meu raciocínio.

Me diz a onde você esta? – perguntou ele novamente, dava para perceber pela sua voz que ele estava se contendo. Oque, hibrido com raiva, nada bom.

– Me diz você sobre o que esta falando? – rebati e ouvi um grunhido do outro lado da linha.

Não precisa, já te encontrei. – meus olhos se arregalaram com a fala dele e ouvi quando ele desligou abruptamente seu celular.

No momento seguinte escutei pneus cantando após uma derrapagem e quando me virei vi Klaus em seu carro fazendo uma baliza rápida e perigosa estacionando seu carro com maestria.

Pisquei os olhos assombrada com o que estava acontecendo a minha frente que isso foi o suficiente para Klaus sair do carro e “aparecer” bem na minha frente.

– Você parece bem. – falou ele depois de olhar para todo o meu corpo e um suspiro de alivio escapou por entre seus lábios. – Podia ter me falado isso, eu estava preocupado com você depois do ataque deles.

Eu não conseguia falar nada, nem mexer a boca. Eu só olhava para Klaus em choque.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e EU QUERO ASSISTIR MDM DE NOVO
Se quiserem mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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