The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 39
38 – Gale Convida Damon


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Quase que eu não atualizo a fic hoje. Passei o dia na casa do meu tio, hoje foi um dos raros dias que eu não trabalhei no Domingo, mas consegui finalizar esse capitulo e gostei muito do resultado.
E eu espero que vocês gostem também... Enjoy ^-^



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Gale e eu estávamos na cozinha preparando o café da manhã. Ele insistiu tanto para me ajudar que foi impossível negar sua ajuda e vou te dizer, ele parece um verdadeiro chefe pela forma que ele utiliza os utensílios de cozinha e corta os alimentos, mesmo preparando um café da manhã, mas um café da manhã bem caprichado.

Sobre a bagunça na sala de estar. Bom, quando Percy e Nico acordassem eles iriam arrumar aquela bagunça, pois foram eles que a fizeram. Simples assim.

Enquanto a gente preparava o café da manhã Gale me contou a mensagem urgente que nossa mãe me enviou e eu fique com tanta raiva que eu quebrei o ovo que eu estava segurando no momento ao socar a parede de frente com a pia, não me importando muito com isso.

– Não posso acreditar que tudo que aconteceu comigo e com Percy foi culpa deles. De Ares. – rosnei e tentei socar de novo a parede, mas Gale segurou meus pulsos.

– Machucar a si mesma não vai adiantar. – disse ele serio. – E ovos custam dinheiro assim como concertar uma parede. – completou sorrindo me soltando. – Se quiser podemos treinar um pouco depois para descarregar sua raiva.

Depois disso Gale me contou sobre ele para ajudar a minha raiva passar. Mas eu juro pelo Styx que não vou fazer mais nem um monumento, ou reformar, qualquer coisa para aqueles três Deuses mesmo que isso signifique que eu não seria mais a arquiteta oficial do Olimpo.

Nunca mais quero ver Percy me olhando daquele jeito. Nunca.

Mas vamos voltar ao Gale. Meu meio-irmão era historiador e arqueólogo. Ele viajava pelos quatro cantos do mundo constantemente ficando pouco tempo em um só lugar desde que ele descobriu que era meio-sangue – quando tinha dez anos, atualmente ele tem 30 – e segundo ele era por isso que os monstros não o atacavam muito e estava tão “velho”.

–... E ela me disse que queria ter um encontro romântico comigo antes de me comer, literalmente, tentando fazer uma dança sensual para me “ajudar”, como ela mesma me disse, na minha decisão. Da para acreditar? – perguntou Gale incrédulo sorrindo enquanto contava uma historia de quando encontrou uma empousa perdida em uma escavação no Egito.

– Por favor. Para. – implorei em meio ao ataque de riso que eu estava tendo.

Gale resolveu me contar sobre os momentos truanescos que tinham acontecido com ele nas poucas vezes que encontrou monstros em sua vida e um era mais cômico que o outro.

Imaginar uma cena de uma empousa dançando era tão ridícula e repugnante que meu ataque de risos se deveria a falta de sorte do meu irmão em encontrar monstros tão... sem noção.

– O calor mexe com o cérebro de qualquer um mesmo, humano, ou monstros. – continuou ele colocando a jarra de suco de melancia natural em cima da mesa já pronta do café da manhã. – Acho que também deve se aplicar aos Deuses.

Gale me serviu um copo com suco para me ajudar a recuperar do ataque de riso que aos poucos foi acontecendo. O gosto doce do suco me acalmava cada vez mais em cada gole.

– Sua vida não é nem um pouco chata. – comentei quando me acalmei.

– Nada do reclamar dela, só agradecer. – disse Gale sorrindo e ele tem um sorriso lindo.

– Vou chamar o Nico e o Percy. – falei deixando meu copo em cima da pia. – Você pode se servir se quiser, não vamos demorar.

– Vou espera-los. – falou ele puxando uma cadeira e se sentando nela. – Mas não demore mesmo ou o que eu preparei vai esfriar.

Sorrindo sai da cozinha subindo até o segundo andar. Um pouco hesitante bati na porta do quarto em que estavam Nico e Percy. Um latido alto soou atrás da porta me fazendo afastar assustada dela.

“Desde quando tinha um cachorro na minha casa?”

– Fica quieta, Sra. O’Leary. – a voz de Nico soou abafada e irritada atrás da porta. Me pergunto quando foi e como que a cadela infernal do Percy entrou em casa sem eu notar.

– Nico? – chamei me aproximando novamente da porta.

Me afastei novamente da porta ao ouvir uns barulhos estranhos vindo de dentro do quarto e eu não era a única. Escutei passos vindo da escada e logo Gale apontou no corredor com as sobrancelhas franzidas olhando para mim me fazendo uma pergunta muda.

– Não faço ideia. – falei no momento em que ele chegou perto de mim que coincidiu com o momento em que Nico abriu a porta com dificuldade esbravejando para a Sra. O’Leary deixar ele passar da porta e quando saiu fechou ela logo em seguida impedido que fosse seguido.

– Me desculpa, o Percy ainda esta dormindo e ela apareceu ontem a noi... – Nico se calou ao virar o corpo e ver que eu não estava sozinha. – Quem Hades é você? – perguntou o filho de Hades com a voz um pouco rouca olhando para Gale antes de direcionar um olhar questionador a mim.

– Você deve ser Nico, prazer, sou Gale Morgan, filho de Atena. – se apresentou Gale estendendo uma mão para Nico.

– Gale?... Filho de Atena?... Sabe quem eu sou? – perguntava Nico confuso que nem se quer reparou na mão estendida de Gale.

– Sim. Sim. Sim. –respondeu Gale rolando os olhos e para não ficar no vácuo ele mesmo pegou a mão direita de Nico o cumprimentando. – Você vai vir tomar café com a gente?

Nico não respondeu Gale que soltou a mão de Nico. Este olhou para mim claramente pedindo ajuda. Sorri com a confusão em seu rosto, qualquer meio-sangue ficaria assim ao saber de um outro meio-sangue com a idade de Gale e também pela cara dele estar um pouco amaçada por ter acabado de acordar.

– É verdade Nico, ele é meu meio-irmão mesmo. Minha mãe o... – Minha frase foi interrompida pelo som da campainha tocando repetidas vezes. Alguém estava com pressa.

– Vai lá, eu explico. – disse Gale me empurrando na direção que há pouco tempo ele veio.

– Pode confiar nele, Nico. – falei antes de seguir rumo às escadas.

Definitivamente eu mataria alguém hoje. Seja lá quem for o ser persistente na porta que não parava de tocar a campainha estava me fazendo ponderar a ideia de bater primeiro, perguntar depois. Pesando mais no lado de bater primeiro.

Sem nem olhar pelo olho magico abri a porta rapidamente. Suspirei com força ao ver quem era o dono da arte que estava com seu costumeiro sorriso de canto sexy e seus lindos olhos azuis brilhando. Sou comprometida, ainda eu acho, mas não cega.

– Hum, não faz essa carinha de irritada que você fica mais bonita. – disse ele piscando um olho para mim alargando seu sorriso de canto.

– Damon. – falei por entre os dentes brava. – Não precisava grudar o dedo na campainha e me elogiar não vai diminuir em nada o fato que eu quero mais um motivo para te dar um soco.

– Selvagem, mas se pensar bem. – começou ele apoiando uma mão no batente da porta. – Sou eu que deveria ficar bravo com você. Você é que esta me ignorando desde ontem. – me acusou, seu rosto demonstrava uma expressão triste... fofa.

– Eu não estou te ignorando. Ontem eu... – passei a língua sobre os lábios.

Eu não sabia se contava ou não as coisas que aconteceram ontem para Damon, afinal o que acontecem não tinha algo relativo que interessasse a Damon sem falar que eu precisaria saber como estavam às coisas com Klaus antes de... Klaus?

Meus Deuses, o que tinha acontecido com Klaus ontem? A ultima lembrança que eu tenho dele é de seu corpo estirado no chão imóvel. Será que Gale sabe algo de Klaus depois que fomos “embora” de sua mansão?

Balancei a cabeça em negativa. Não, se ele soubesse ele teria me contado, talvez a nossa mãe não tivesse achado importante o estado físico de Klaus que nem deve ter tocado no assunto com Gale.

O que me leva a me questionar porque Atena não comentaria algo sobre Klaus já que o principal motivo da minha missão aqui é ele?

– Me ignorando ontem, me ignorando hoje, não atende meus telefonemas, nem me convida para entrar. – disse Damon de forma dramática teatral me despertando dos meus pensamentos. – Eu te fiz algo errado? –perguntou me olhando nos olhos, seus olhos azuis demonstrando uma tristeza que me deu vontade de rir.

Estava muito cômico o jeito que ele estava agindo, mas a vontade de rir passou quando uma parte da frase dele ecoou na minha cabeça.

Não atente meus telefonemas ele disse. Meu telefone, minha bolsa, minha faca de bronze celestial, o caderno que Elijah havia me dado que pertencia a Klaus que quando o viu não ficou muito contente, mas no final deu ele para mim oficialmente como um presente. Enfim, tudo isso estava no meu...

– No meu carro?!. – falei alto assustada. Ele tinha ficado na mansão de Klaus junto com as minhas coisas. – Droga, eu...

– Não esta fazendo sentindo algum pra mim. – comentou Damon aborrecido. – Nosso relacionamento estava tão bom e evoluindo, não entendo como as coisas podem ter chegado a esse ponto.

– Damon, não é isso e a gente não tem nem um relacionamento. – falei espalmando minhas mãos contra o peito de Damon empurrando ele para trás. – Preciso de uma carona para pegar o meu carro. Pode me ajudar.

– Claro. – disse ele dando aquele sorriso sexy costumeiro dele. Damon colocou suas mãos sobre as minhas que ainda estavam espalmadas contra seu peito. – Mas acho que o Ric não é o único que esta ficando louco por aqui, seu carro esta logo ali, Chase.

Damon apontou para o seu lado direito. Virei à cabeça naquela direção e minha boca se abriu em incredulidade. Pisquei os olhos varias vezes para ver se estava vendo mesmo isso.

Era o meu carro estacionado em frente à garagem da minha casa, mas como isso era possível? Eu me lembro de Klaus estacionando ele em sua mansão, como ele viria para aqui? E... espera um pouco ai.

– Você disse que Ric esta louco? – perguntei encarando Damon.

– Viu? É nisso que da ignorar minha pessoa. Você se torna uma pessoa desinformada. – disse Damon de forma divertida.

Ele segurou as minhas mãos entre as suas e deu um beijo em cada uma delas. Rolei os olhos e o empurrei soltando minhas mãos das suas enquanto que ele abriu um sorriso de canto.

– Certo, revista de fofoca, pode me contar as ultimas novidades? De uma forma reduzida se possível? – pedi cruzando os braços em frente ao peito dando um passo para trás quase entrando novamente em casa.

– Porque, tem algum compromisso? – perguntou ele estreitando os olhos em minha direção.

– Depende do que você for me falar para colocar certos assuntos em prioridade.

– Certos assuntos envolveriam o que estava fazendo ontem, presumo eu? – Damon deu um passo a frente ficando bem perto de mim. Eu podia sentir o calor do corpo dele mesmo não estando tocando-o.

– O que aconteceu ontem foi confuso que eu precisaria de um tempo para te contar e ainda preciso dar nó em algumas linhas soltas. Posso te contar depois. – falei olhando para cima.

– Sendo assim. Tenho uma má noticia para você. – disse ele me olhando serio nos olhos. – Ric é culpado. Ele é o assassino em serie.

– Como? – perguntei descrente. – Ele mesmo foi uma vitima, isso não faz sentido.

– O anel dele. – respondeu Damon levantando sua mão e mostrando o seu anel. – A doutora e Elena confirmam pelo diário de um dos Gilbert e Stafan e eu chegamos a mesma conclusão com nossa pesquisa.

“Usar muito o anel mexe com a cabeça do portador a ponto dele se tornar um assassino e nem saber disso. Isso já aconteceu antes com um ancestral de Elena, Samantha Gilbert.”

Abaixei minha cabeça encostando minha testa no peito de Damon.

Se tudo que ele estava falando era verdade isso queria dizer que Ric estava preso. Me sentia mal por ele. Tecnicamente isso não era sua culpa. Argh, que droga. Nunca tem um dia de descanso nessa cidade.

– Ric? – murmurei passando os braços pela cintura de Damon.

– Ele não esta preso se é o que esta pensando. – falou Damon me envolvendo em seus braços.

Suspirei fechando os olhos apreciando o momento. Eu estava precisando de um abraço, de algum conforto por tudo que estava acontecendo e Damon tinha um abraço caloroso e reconfortante.

– A doutora conseguiu inocenta-lo e no momento eles estão no hospital fazendo alguns exames para ver se isso é algo que se pode curar com a medicina. – prosseguiu Damon.

Mordi o lábio inferior. Uma hora Meredith faz com que o prendessem e na outra o liberta.

– E se não for? – perguntei temendo que isso pudesse acontecer.

Ric era uma pessoa tão legal, o melhor professor que eu já tive, não merecia isso que estava acontecendo com ele. Tinha que ter algum jeito de ajuda-lo.

– Temos uma bruxa e uma meio-sangue que sabe usar magia. Podemos dar um jeito. – senti os braços de Damon se apertarem ao meu redor. – O que esta acontecendo com você? – perguntou baixinho rente ao meu ouvido.

– Só estou precisando de um abraço e nem um comentário sarcástico no momento, por favor. – murmurei em resposta e ouvi ele rir.

– Claro. Só por hoje. – disse ele abaixando sua cabeça. Senti ele dar um beijo em minha testa e descansar sua cabeça em cima da minha.

Era incrível como Damon, um cara sarcástico, que se diz ser um vampiro sem sentimentos às vezes podia ser condescendente como estava sendo agora.

– Annabeth?!. – a voz masculina vinda de trás mim me fez separar rapidamente de Damon e olhar para o dono da voz que não estava com uma cara muito boa.

Não entendi porque Gale olhava assim para Damon, pelo que eu saiba ele nem o conhece. Claro que Gale estava a par sobre os vampiros, lobisomens, híbridos e bruxas que viviam em Mystic Falls. Nossa mãe o havia contado e o incumbido de ficar comigo até o fim da missão para que eu tivesse um apoio a mais caso algo acontecesse.

– Parece que você não é a única que ficou desatualizada nessas ultimas horas. – comentou Damon. Olhei para ele e vi que seus olhos estavam direcionados a Gale. Pude perceber que ele também notou a semelhança entre meu meio-irmão e Elijah. – Quem é você? Me parece alguém muito familiar.

– Não nós conhecemos. – respondeu rapidamente Gale que se virou para mim bravo.

– O que foi que eu fiz? – perguntei confusa com o seu olhar.

– Fiz um café da manhã gostoso para você e você o troca para ficar abraçada ao cara que eu achava que você mataria. – falou ele ultrajado.

– Esta bravo por causa da comida? – perguntei sorrindo incrédula.

– É claro. Ela esta esfriando e comida aquecida nunca é melhor que comida feita na hora, mesmo sendo o café da manhã. – argumentou Gale.

– Digo o mesmo sobre sangue. – Damon se intrometeu na conversa passando um braço sobre os meus ombros. – Direto da veia é bem melhor que as bolsas que tenho no frízer.

– Dispenso seu comentário, Damon. – falei rolando os olhos.

– Então, vocês vão entrar ou vão deixar o café da manhã esfriar? – perguntou Gale não se importando com o comentário de Damon.

– Eu vou. – falei indo para a porta. O braço de Damon a cada passo “escorregava” pelo meu ombro. – Estou com fome, não comi nada desde a hora que eu... – Damon segurou o meu ombro me impedindo de continuar. – O que foi? – olhei para Damon, mas ele estava olhando seriamente para Gale.

– Quem é você? – perguntou Damon dando dois passos para frente.

Arregalei os olhos ao ver Damon entrando dentro de casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^-^
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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