The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 37
Bônus: Ajudar Um Amigo. Ajudar Nossos Filhos


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Eu realmente vou ter que pensar em começar a postar os capítulos aos Domingos, atualmente só estou postando nesse dia.
Mas a culpa é tudo dos livros, essa semana chegou meus novos livros, A Marca de Atena (já chorei mais uma vez lendo o final), O Símbolo Perdido de Dan Brown (agora eu tenho duas copias desse livro, alguém quer uma? ^,^) e o mais novo de Dan Brown com Robert Langdon, Inferno. E também Ecos da morte e Desejos dos mortos de Kimberly Derting.
Pois é, eu estou muito feliz com minhas mais novas aquisições e elas podem me fazer ter menos tempo para escrever, mas não se preocupem.
Com novos livros para ler acabou despertando a minha imaginação e eu tenho grandes ideias paras as minhas fics, todas elas incluindo meus livros também. Não sabem como estou louca para escrever o próximo capitulo dessa fic.
Ok, melhor eu parar por aqui ^-^
Bom, como eu disse no capitulo anterior, eu resolvi escrever o capitulo bônus, espero que gostem dele... E LEIAM AS NOTAS FINAIS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173812/chapter/37

POV Nico

Até que enfim mais esse dia infernal já estava no fim. O acampamento ainda tinha vestígios da confusão que o chalé de Ares arrumou ontem só para trazer o Percy de volta para o acampamento e acobertar a ida da Clarisse para Mystic Falls.

Nunca vi tanta confusão assim. Tudo bem que eu participei da segunda guerra Titã, mas aqui era diferente, não podíamos matar nossos “inimigos” e eles era filhos de Ares, ou seja isso dava o triplo de trabalho.

Um sorriso tomou conta do meu rosto ao lembrar o que Percy tinha me contado hoje cedo depois que ele falou com Annabeth. Como eu queria ir para Mystic Falls ver Clarisse presa e parabenizar Damon e Annabeth pela ótima escolha de punição para a filha de Ares.

Estava caminhando em direção ao meu chalé, a fogueira tinha acabado de terminar e Quíron – que finalmente esta de volta ao acampamento – pediu para todos irem dormir e era isso o que eu mais queria, quando alguém trombou em mim tão forte que quase me derrubou.

– Ei, pedir desculpas seria uma boa. – falei olhando para quem tinha feito isso e franzi o cenho confuso ao reconhecer o semideus que nem se quer deu-se o trabalho de olhar para mim. – Ei Percy, sou seu amigo, mas ainda sim um pedido de desculpas cairia bem.

Mais uma vez fui ignorado enquanto meu primo marchava em direção ao chalé de Poseidon a passos pesados com uma mão na cabeça parecendo estar massageando o local.

Percy Jackson ou não, ele não iria me ignorar depois de quase ter me derrubado no chão e nem se quer pedido desculpas. Educação é bom e todo mundo gosta e eu sempre demostrei a que foi me ensinada.

– Nem se de ao trabalho de ir atrás dele. – a voz de Malcolm soou ao meu lado ao mesmo tempo em que sua mão tocou o meu ombro me impedindo de seguir meu primo. – Percy esta estranho desde essa tarde.

– Porque? – perguntei curioso.

Por causa de tudo que estava acontecendo eu não vi o Percy desde cedo depois que ele falou com a Annabeth, nós dois nos separamos para cumprir uma área maior de organização no acampamento – sou novo, mas sou um filho de Hades que sabe muito bem como usar meus poderes herdados do meu pai.

Não vi Percy se quer na hora do almoço, ou no jantar. Ele não estava presente nem na fogueira. Não me importei, achei que ele estava usando esse tempo para falar com Annabeth – cedo foi um trabalham para conseguir falar com ela e foi uma conversa bem rápida –, mas pelo jeito me enganei e muito quanto a isso.

– Sei lá. – respondeu Malcolm dando de ombros. – De uma hora para a outra ele ficou irritado, com raiva. Todas as vezes que alguém tenta conversar com ele Percy agi grotescamente.

– Cara, isso é estranho. – murmurei. Minha mente estava trabalhando para tentar encontrar alguma resposta para esse comportamento esquisito do Percy.

– Nem me fala. Eu fui um dos que tentou conversar com ele e descobrir o que estava acontecendo com ele depois que alguns campistas me pediram. Minha irmã sai do acampamento e parece que eu tenho que cuidar das coisas, inclusive as que envolve o filho de Poseidon. – disse Malcolm emburrado. – E quando fui falar com ele fui tratado pior ainda não sei por quê. – o ressentindo na voz do meio-irmão de Annabeth era até palpável. – Que falta faz Annabeth aqui.

– Muita. Muita falta.

Me despedi de Malcolm e fui para o meu chalé tentar dormir. Tentar porque conseguir era outra coisa muito diferente do que eu pretendia.

Eu não conseguia dormir por mais que eu tentasse. O que Malcolm havia me contado de alguma forma não saia da minha cabeça e isso era estranho, tanto quanto o comportamento de Percy.

Frustrado levantei da cama. Talvez uma caminhada me ajudaria a dormir. Peguei um casaco e sai do chalé me esgueirando pelas sombras, não estava a fim de virar comida de harpia.

Não sabia para onde ir, mas logo vi um objetivo a minha frente.

Na penumbra da noite eu vi Percy sair do chalé 3 com fúria. A força que ele usou para fechar a porta do chalé foi tanta que passou pela minha cabeça de que material era feita essa porta para ela não ter se despedaçado.

Percy andava a passos largos saindo da área dos chalés sem se importar nem um pouco que as harpias com certeza viriam voando para descobrir que barulho tinha sido aquele, eu não duvidava que alguns meio-sangues não saíssem de suas camas para descobrir também.

Usando as sombras me tele transportei aparecendo atrás de Percy quando ele virou, mudando o rumo de sua direção. Se ele havia percebido minha aproximação, não fez qualquer movimento e continuou sua caminhada apressada.

– Você por algum acaso comeu alguma coisa que esta afetando o seu cérebro? – perguntei ficando do lado dele.

Percy me lançou um olhar frio me fazendo franzir a sobrancelha.

– Certo, que tal me contar o que por Hades esta acontecendo com você? – segurei o braço puxando o filho de Poseidon para um lugar mais escuro.

Não pensem bobagem, nas sombras eu poderia ocultar nossa presença das harpias que passaram famintas por nós dois.

– Me solte, Nico. – ordenou Percy falando calmamente por entre os dentes.

– Só se me contar o que esta acontecendo. – falei firmemente percebendo que ele emanava uma certa áurea de raiva.

– Ela me traiu. – gritou Percy se soltando de mim bruscamente andando a passos furiosos em direção ao anfiteatro. – Isso aconteceu.

– Do que esta falando? – perguntei calmo enquanto o seguia preocupado.

Apesar de esse parecer ser o Percy, ou mesmo tempo não era ele. Essa áurea de raiva em torno dele só era mais um adicional de que algo de muito errado estava acontecendo com o meu primo.

– Nunca pensei que uma filha de Atena poderia ser traíra nesse ponto. – um trovão rebordou no céu forte com a fala de Percy. – Vá para o Tártaro, Atena.

– Percy. – ralhei com ele tendo que apertar o passo para segui-lo.

– Que se dane que ela é uma Deusa. – Percy entrou no anfiteatro e foi direto para onde a Sra. O’Leary estava dormindo tranquilamente. – Eih garota, preciso de ajuda. – falou Percy acordando a Sra. O’Leary.

A cadela infernal abriu a boca, dando um grande bocejo, antes de encarar seu dono confusa.

– Pode me explicar o que realmente esta acontecendo. – ordenei segurando o braço dele com força antes dele fazer qualquer coisa a mais.

– Annabeth me traiu. – disse ele por entre os dentes raivoso me empurrando.

– Te traiu? – perguntei confuso. Annabeth nunca trairia Percy. Nunca.

– Com toda certeza. – falou sorrindo amargamente. – Ela ficou com Damon e agora esta com aquele hibrido pulguento. Eu vi. – Percy socou a parede lateral do anfiteatro, a Sra. O’Leary recuou alguns passos assustada. – Eu sabia que isso aconteceria. – ele riu sem humor. – Todos sabiam e acreditavam, não é? Só o idiota aqui que não.

– Percy, calma. Isso deve ter alguma explicação. – tentei amenizar as coisas.

Com certeza deve ter alguma explicação para tudo isso. Eu não podia acreditar em algo assim, não a conhecendo como a conheço. Annabeth ama demais esse Cabeça de Alga, como ela mesma vive dizendo, do meu primo.

– Uma mentira, com certeza. – disse ele e saltou mantando em cima da Sra. O’Leary. – Mas ela vai ter que me falar isso cara a cara quando eu pega-la junto com o pulguento na casa dele.

– Opa, calma ai Percy. – falei ficando na frente da Sra. O’Leary. – Você não pode ir...

– Para o inferno que não. – disse ele antes de ordenar a sua cadela infernal que pulasse sobre mim e fosse correndo em direção a uma grande sombra formada por uma arvore a frente.

Praguejei baixinho ao ver eles desaparecerem nas sombras e corri atrás deles entrando nas sombras também sabendo a onde Percy iria. Fechei os olhos e me concentrei convocando dois cães infernais, um novo truque que aprendi.

Quando apareci alguns metros de uma mansão luxuosa por entre algumas arvores dois cães infernais apareceram ao meu lado. E eles rosnaram olhando para a frente. Havia um homem rondando a mansão, com certeza um dos híbridos de Klaus, e ele logo sentiria nossa presença.

Sim, eu sabia de tudo sobre os vampiros e blá, blá, blá.

– Klaus é meu. – falou Percy descendo da Sra. O’Leary. Eles tinham aparecido alguns metros longe de mim, também escondidos pelas arvores.

O filho de Poseidon se esgueirou pelas sombras sumindo por entre as arvores deixando a Sra. O’Leary para trás. A cadela infernal logo ficou ao nosso lado parecendo tão confusa quanto eu com as atitudes de Percy.

Suspirei desanimado, eu não poderia deixar Percy sozinho nessa. Olhei para o meu relógio de pulso, já passava da meia-noite.

– Vamos manter meu primo vivo. – falei para os cães infernais e eles avançaram em direção a mansão enquanto eu me preparava para ajuda-los.

POV Atena

Eu não gostaria de ter justo “ele” ao meu lado principalmente depois daquilo que seu filho insinuou pouco tempo atrás, mas, mesmo com tudo, com o que estávamos prestas a fazer não tinha a questão de gostar ou não.

Isso era algo que nós dois precisávamos fazer porque “eles” estavam mexendo com nossos filhos e ninguém pode fazer isso.

Além de ser algo proibido o que eles estavam fazendo, eles estavam fazendo isso justo com minha filha e com o filho do cabeça de bagre ao meu lado – sim, Poseidon é que esta ao meu lado nesse momento.

– Protegido por magia. – disse Poseidon quando chegamos em frente as portas duplas e grandes da entrada do templo. – Por isso não conseguimos nós tele transportarmos para o lugar exato.

Nós dois estávamos em uma ilha que fica no Oceano Pacifico. Era nessa ilha, que eu tinha descoberto, que vinha o poder que estava manipulando o corpo da minha filha e distorcendo a mente do filho de Poseidon.

Quando chegamos a ilha imediatamente eu senti a familiar onda de poder que nós guiou até esse templo feito de mármore não maior do que três metros de altura e com um desenho arquitetônico bem simples. Se eu estivesse certa haveria três Deuses lá dentro que usando seus poderes juntos eram os responsáveis pelo que estava acontecendo em Mystic Falls agora.

– Eu posso romper essa magia. – falei depois de examinar que tipo de magia era aquela que estava protegendo o lugar. – Mas vamos ter que agir rapidamente. Quando eu romper ela eles vão saber que estamos aqui, não poderei disfarçar mais nossa presença depois disso.

– Tudo bem. – disse Poseidon dando um sorriso sombrio. – Não vou deixar ninguém escapar.

– Espero mesmo. – falei dando dois passos para trás. – Quando eu desfizer o feitiço vá com tudo. O poder deles esta emanando logo depois dessa porta.

Fechei os olhos depois de ver Poseidon assentindo. Usando meu poder esquadrinhei todo o templo reafirmando o tipo de magia que tinha sido usada nele.

Essa era uma das magias mais fortes de proteção que eu conhecia, ela poderia bloquear até os poderes de um Deus como ela fez comigo e com Poseidon não permitindo que nós nos tele transportássemos para dentro do templo.

Não era de se admirar que uma proteção desses estivesse no lugar em que “ela” estaria.

Felizmente eu sabia muito bem como romper essa magia. Recitei o encanto de reversão e lancei uma concentrada quantidade de energia para a parte lateral do templo a onde se localizava o ponto de origem e o ponto de ruptura da magia de proteção.

Abri os olhos no momento em que a magia se desfez. Uma áurea platinada sai do templo e expandiu até explodir em pequenos pontos brilhantes, uma imagem linda junto com a lua em uma noite de céu estrelado.

Poseidon não perdeu tempo e arrombou as portas duplas logo em seguida lançando-as com seu poder metros adentro do templo.

Dentro do templo era possível enxergar somente o centro a onde tinha uma lareira que crepitava intensamente mostrando uma imagem congelada da minha filha Annabeth abraçada com Klaus.

Em torno da lareira estavam três Deuses – Ares, Deus da guerra, Nêmesis, Deusa da vingança e Hécate, Deusa da magia – que olhavam para mim e Poseidon com espanto. Eu podia ver nós olhos deles que não podia acreditar que eles tinham sido descobertos, que nós dois estávamos aqui, que descobrimos a onde eles estavam.

Não podia culpa-los, se eu não estivesse de olho na minha filha, nós nunca teríamos investigado a tempo o que poderia estar acontecendo com ela. Seria tarde demais quando soubéssemos o que tinha acontecido.

– Vocês dois não podem mudar mais nada. – falou Ares carrancudo. – Nem têm como impedir o que esta acontecendo.

– Podemos diminuir os danos dos problemas que estão nós causando. – disse eu adentrando no templo. Poseidon andando ao meu lado concentrado.

– Ah qual é, Atena? – Nêmesis rolou os olhos impaciente. – Estamos fazendo um favor para todos os Deuses e para a sua filha. Vamos acabar de vez com tudo.

– Não é bem isso. – falou Poseidon olhando acusadoramente para Ares.

Hécate e Nêmesis podem até quererem acabar com isso, mas não o meu irmão. Sabíamos que Ares não estava nisso para acabar com tudo, Ares não permitiria que Klaus morresse com o potencial desse hibrido em causar matança e uma provável guerra.

– Vocês não têm que aceitar nada, vamos fazer. – disse Hécate, suas mãos em volta de uma áurea azul fina. Ela ainda estava manipulando alguém.

– Só vocês dois não poderão impedir algo que já esta feito. – o sorriso que Ares deu era de puro orgulho que me fez rolar os olhos.

– Na verdade, ainda não esta feito. – abri um sorriso ao ver uma mulher de cabelos negros lisos, olhos azuis como gelo se materializar alguns metros ao lado de Ares. Não sei como ele pode se esquecer que eu sempre tinha uma campainha de confiança meu lado. – E somos três. – completou Niké, a Deusa que é a personificação da vitória, as asas em suas costas se abriram com elegância enquanto seu olhar gélido estava direcionado a lareira.

A imagem na lareira ganhou vida novamente, mas agora mostrava outra coisa. Uma coisa que pegou nós quatro – eu, Poseidon, Niké e Ares – de surpresa. Hécate e Nêmesis estavam até é gostando do que estávamos vendo.

– Tire seu controle sobre Percy agora mesmo. – ordenou Poseidon em um rosnado feroz. Seu tridente apareceu em sua mão como um forte jato de agua. – Pare de fazer Percy sentir somente raiva, Ares.

– E venham os três conosco para o Olimpo. – falei materializando minha espada e escudo. – Para receberem suas punições por terem feito algo proibido.

– Merda. – praguejou Ares. Hécate e Nêmesis não pareciam assim mais tão felizes.

Agora ele não teria escolha se não fazer o que estávamos querendo, contudo, como um ultimo recurso Ares fez mais uma jogada. Porém, Poseidon e eu também fizemos as nossas junto com Niké.

E eu posso afirmar que hoje foi o pior dia da imortalidade de Ares e que Hécate e Nêmesis aprenderam que nunca mais deveriam se meter com os nossos filhos usando truques tão sujos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e me desculpa por não ter respondido todos os reviews ainda. Falta pouco e acho que até o próximo final de semana eu consigo responder todos ^-^
Agora eu vou voltar para o meu livro, estou lendo de novo O Símbolo Perdido assim como fiz com Anjos e Demônios e O Código Da Vince (na verdade, essa tinha sido a primeira vez que eu tinha lido o livro por completo) me preparando para ler Inferno.
O motivo de eu ter pedido para lerem as notas finais foi porque assim como perguntei em SDH ou vou perguntar aqui também. Estou pensando em postar o prólogo do meu primeiro livro para ver a opinião de vocês já que é por causa de vocês que eu estou escrevendo um e tive ideias para mais duas series de livros além desse. O que acham? Devo postar?
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito...
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Other World" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.