The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 34
34 – Atrás Das Grades


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Desculpe pela demora, eu ia postar o capitulo terça, mas tive alguns contratempos, o que inclui que eu fiz um tumblr para mim e esse negocio é viciante ^,^ e eu também resolvi mudar o final do capitulo de ultima hora.
Eu estou em uma grande duvida, eu vou comentar nas notas finais, que eu ainda não faço ideia do que vou fazer e antes de lerem o capitulo eu queria agradecer a Belle Duchannes pela linda recomendação nessa fic. Muito obrigada, não sabe como ela me motivou para escrever esse capitulo *-*
*-* O TRAILER DE MAR DE MONSTROS É INCRÍVEL *-* Quero logo que chegue Agosto e sem falar que saiu um teaser de Em Chamas e o trailer sai dia 14 desse mês, estou mais do que feliz com essas noticias...
Eu espero que gostem do novo capitulo.
Enjoy...



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– Ric esta bem? – perguntei preocupada segurando o telefone com o ombro enquanto abria a porta do meu carro as pressas.

Damon havia acabado de me ligar informando que Alaric tinha sido preso pela acusação de ser o assassino que matou dois membros do Conselho, além da tentativa de assassinato contra ele mesmo. Eu sei, não faz sentido.

Matt tinha me contado sobre esse assassino misterioso. A primeira vitima tinha sido um ex-namorado da Dra. Meredith Fell – foi ela quem denunciou Alaric para as autoridades e todos achando que ela era amiga, bela amiga hein? – que era um membro do conselho dos fundadores e trabalhava como medico legista.

O segundo foi o pai de Caroline, Bill Forbes, que eu conheci na festa em que Damon havia me mordido. Ele tinha sangue de vampiro em seu sistema, antes de ser morto ele tinha sofrido um ataque de animal que eu descobri depois que foi Tyler que tinha se transformado em um lobisomem – longa historia – e a boa Dra. Fell deu sangue de vampiro para ele se curar mais rápido, como ele não queria se tornar vampiro ele deixou-se morrer.

Eu nunca pensaria que seria Alaric – tudo bem que as armas do crime que pareciam ser do arsenal de armas dele, mas ele foi esfaqueado e quase morreu, não acho que ele faria isso a si mesmo – e eu ainda penso assim até que alguém prove o contrario.

Ele esta. E ele não esta preso, “só retido”. – disse Damon de forma sarcástica. – É assim que Liz esta dizendo. “Retê-lo atrás das grades para o próprio bem dele”.

– Isso é loucura. – falei jogando minha bolsa atrás do banco e entrei no carro colocando o cinto de segurança. – Precisamos tirar ele da cadeia.

Já estou cuidando disso.

– Não vai matar ninguém, não é? – liguei o carro e deu marcha ré saindo da garagem ouvindo Damon rir do outro lado da linha.

Não pretendo fazer isso hoje. – disse Damon de forma divertida. – Vou bancar o detetive e investigar algo que me lembrei que acho que tem haver com o que esta acontecendo aqui.

– E o que seria esse “algo” que você lembrou? – apertei o botão do controle do portão da garagem fechando-o. Virei o volante e segui em direção a delegacia.

Em 1900 e bolinha, se me lembro bem, aconteceu algo similar ao que esta acontecendo agora aqui em Mystic Falls mesmo. Preciso refrescar a minha memoria daquela época para ver no que vai dar. – respondeu.

– Precisa de ajuda para refrescar a memoria? – coloquei o telefone no suporte e o liguei ao carro o colocando no viva voz.

Não, hoje vai ser o dia dos homens. Preciso conversar com Stefan, ele estava aqui naquela época, seus diários podem ajudar. – a forma como Damon falou sobre Stefan me fez perceber que ele tinha outra intenção além da ajuda dele para “refrescar sua memoria”.

– Tudo bem, se é assim. Vou ver Alaric. – eu não tinha porque me meter nos assuntos da família de Damon. Algo me dizia que poderia ser “destrutivo” para quem não fosse imortal.

Não esquece de levar rosquinhas para os policiais. Eles adoram mesmo e suborno faz parte dos negócios, deixam as coisas mais excitantes. – podia até ver o sorriso travesso que Damon provavelmente estaria dando no momento.

– Claro, se eu quiser ser presa também. – falei sarcasticamente rolando os olhos. – Não mudando completamente de assunto... Como esta a Clarisse?

Depois do que ouve ontem a noite, eu não podia arriscar mandar Clarisse sozinha para o acampamento – muitas coisas em jogo para deixar que ela tente estragar de novo –, então eu tive que trancafia-la.

Damon deu a ideia e eu acabei por concordando. Depois de tudo que ela fez ela tinha que pagar um pouco por seus “crimes”. Eu sei que ela vai ter que se ver com Quiron e o Sr. D depois, mas eu tenho que puni-la por me atacar e ter armado para tirar o Percy do meu lado.

E o motivo de eu ter perguntado a Damon como Clarisse estava é porque ela esta trancafiada no sótão na mansão da família Salvatore sob a supervisão de Damon. Bela maneira de castiga-la pelo que fez não é mesmo?

Oh ela esta bem. – disse Damon divertido. – Somente a deixei inconsciente. Aquela garota tem um grito horrivelmente perturbador que Deus... quer dizer, Deuses livrem todos disso.

Era impressionante como eu conseguia imaginar perfeitamente o sorriso torto que Damon com certeza estava dando agora pelo tom de sua voz.

– Vários meio-sangues já reclamaram disso. Devo sentir mais pena de um vampiro que tem super audição? – perguntei enquanto digitava as coordenadas do endereço da delegacia no GPS do carro para confirmar se eu estava realmente indo pelo caminho certo até lá.

Não. – respondeu rapidamente. – Diferente dos meio-sangues, vampiros não serão punidos se deixarem ela inconsciente, ou outra coisa pior.

– Obrigada por não tê-la matado. – falei, o pior dele com certeza envolveria a morte dela, fazendo uma curva fechada e buzinei reclamando do motorista do outro lado da faixa que imprudentemente estava andando por entre a minha faixa também. Irresponsável.

O que é isso de repente? – perguntou ele desconfiado. – Tanto pelo obrigado quanto pela buzina. O que aconteceu?

– A buzina foi por causa de um mal motorista que passou perto de mim e quanto ao obrigada, não é nada. – falei chacoalhando a cabeça. – Vamos mudar de assunto.

Se lhe é mais confortável. – murmurou soando indiferente.

– O que você esta fazendo agora? – assim que essa pergunta saiu por entre meus lábios rolei os olhos suspirando pesadamente. – E nem vem me responder com coisas libidinosas só quero saber se já esta indo bancar o detetive. – emendei rapidamente.

Ah claro, você é uma garota bem certinha que tem um namorado todo “poderoso” filho de Poseidon e por isso não pode se desviar do seu caminho. – até quem não sabia o que era sarcasmo entenderia sobre ele depois de ouvir Damon falar essa frase.

E o que tem Percy haver com tudo isso afinal de contas? Melhor deixar pra lá.

Por falar no Percy desde tudo que aconteceu ontem eu não consegui falar direito com ele e não foi por falta de tentativas, foram varias. Tentei ligar varias vezes para ele, mas ele não atendia. Mandei algumas mensagens de Íris, porem ele estava sempre ocupado que não tínhamos tempo para conversar.

Aqueles filhos de Ares ainda estavam causando confusão no acampamento e piorou quando a única coisa que eu consegui falar foi que Clarisse tinha perdido para mim, eu não ia falar que ela foi derrotada por Damon que era um vampiro – seria uma péssima ideia – e que ela iria ficar aqui por algum tempo.

– Certo. Voltando ao que eu quero saber...

Bom, acabei de pensar em uma coisa muito legal garota certinha. Que se você fizer eu juro por Atena que vou fazer de tudo para tirar o Ric dessa. – Coisa boa não vem dai, pensei comigo. – O que acha de fazermos um Casting couch?

Dois trovões ribombarão fortemente no céu claro de Mystic Falls consecutivamente logo depois do que Damon tinha falado e não era por menos.

Um eu tenho certeza que é da minha mãe, Atena, mas de quem seria o outro?

Parece que tem dois Deuses descontentes. – comentou Damon divertidamente.

– E não era para menos. – falei olhando para o céu, mas logo voltei minha atenção para a rua, não queria sofrer nem um acidente. – O que foi que eu falei sobre coisas libidinosas?

Vai me dizer que não esta com vontade de fazer um casting couch comigo?

– Você não tem jeito, mas arranje algum jeito de ajudar o Ric. Estou chegando na delegacia e vou desligar. – falei já com a mão perto do telefone pronta para desliga-lo.

Hum, se esquivando da minha pergunta...

– Damon, eu não quero fazer nem um teste com você. – falei calmamente o interrompendo, mas por dentro eu queria torcer o pescoço do Salvatore mais velho. Vê se pode ficar falando coisas assim?! Ele não tem jeito mesmo.

Damon gargalhou alto do outro lado da linha.

Certo, senhorita certinha, eu acredito. – Ele não acredita. – Eu vou dar um jeito de ajudar o Ric e depois eu te espero na minha casa para desfrutarmos devidamente juntos do sofá bem no estilo vampiresco depois de um pouco de sangue. – sem duvidas de que Damon esta com aquele sorriso sexy /convencido estampado em seu rosto.

Desliguei o telefone ainda o ouvindo rir do outro lado da linha. Eu sabia bem o que ele queria dizer com “desfrutarmos devidamente” e nem estava me passando pela cabeça no momento fazer algo assim com Damon.

E sobre o final da frase dele é que ontem eu descobri o efeito de se beber sangue de vampiro em um meio-sangue. Digamos que por um certo período de tempo eu adquiri os poderes sobrenaturais de um vampiro.

Não sei como isso funciona realmente e Damon também não, minha mãe havia contado para ele através da carta que eu entreguei para ele no dia seguinte que eu havia vindo para Mystic Falls e ele não quis me contar o conteúdo dela, ele só sabia que eu poderia adquirir os poderes dele, ou seja, eu tinha a mesma força que Damon por eu ter bebido do seu sangue.

Naquela tempo ele não quis me contar só para me deixar curiosa mesmo.

Por um lado eu quero descobrir o porquê isso aconteceu comigo e sem falar que é fantástico ter esses poderes e pode ser bem viciante se você não se importar do gosto metálico do sangue, mas por outro lado tenho receio e até medo do que isso pode levar a acontecer.

Deixando esses pensamentos de lado, poucos segundos depois de falar com Damon cheguei à delegacia. Estacionei em uma vaga do outro lado da rua, a única vazia perto da Delegacia.

Estranhamente um policial que passava perto do meu carro olhava atentamente para mim enquanto eu desligava o carro e tirava o cinto de segurança.

Ele era até que bonito. Cabelos castanhos claros curtos, olhos verdes claros, encorpado e deveria ser uns bons sete centímetros mais alto que eu.

– Tudo bem? – perguntei enquanto descia do carro. Os olhos do policial semicerraram em minha direção e eu me perguntei o que eu poderia ter feito de errado sendo que eu não me recordava de ter feito nada que fosse motivo de ser observada assim por um policial.

– Athe... – ele fechou a boca rapidamente sem terminar o que tinha começado a falar e balançou a cabeça rapidamente como se quisesse dispersar qualquer pensamento que estava tendo e sorriu sem humor.

Ok, esse policial não é normal.

– Tudo bem, policial? – voltei a perguntar já me sentindo incomodada com isso.

– Me desculpe. Você... – ele abaixou a cabeça tristemente. Ele ficou alguns segundos assim antes de levantar a cabeça e olhou diretamente em meus olhos. – Você só me lembrou de alguém que foi muito importante para mim.

– Ah tudo bem. – suspirei aliviada. – Achei que tinha feito algo errado.

– Não. – ele riu balançando a cabeça em forma negativa. – Desculpe o inconveniente que lhe causei. Pode seguir seu caminho, senhorita.

– Só se você me guiar até ele. – falei e ele juntou as sobrancelhas olhando confuso para mim. – Um amigo acabou sendo preso aqui e eu vim visita-lo.

– Uhum e você não se envolveu em nada também? – neguei balançando a cabeça. – Vou acreditar em você. – sorri ao me lembrar de Damon falando quase a mesma a poucos minutos atrás. – Venha.

Segui o policial, que eu descobri que se chamava Charles O’Neal, até a parte da recepção a onde ele me levou até a sala da Xerife depois que eu disse que vim visitar o Alaric.

A xerife Forbes me guiou até a cela em que Alaric estava. Enquanto íamos até a cela a gente conversou rapidamente. A mãe de Caroline era bem legal e parecia estar fazendo o possível para ajudar Ric e tentar descobrir o que realmente estava acontecendo.

Quando chegamos na cela Ric estava sentado no chão com a cabeça pendida para trás com os olhos fechados. Ele não pareceu notar nossa presença até que Liz, como Damon gosta de chama-la, chamou Alaric e logo depois saiu dizendo que nos daria 10 minutos para conversarmos a sós. Mesmo sendo amigos ainda tinha as regras a serem seguidas.

Era estranho ver Alaric atrás das grandes principalmente sabendo o motivo dele estar aqui.

– Eu tenho um professor bem normal, não é? – perguntei segurando na grade.

– Sim, o professor Dalton é bem normal. – disse Alaric apoiando os dois antebraços por entre as grades. – Como um dia eu já fui.

– Não se preocupe, logo as coisas vão se ajeitar e você vai sair daqui. – falei encostando a testa em uma haste da grade olhando para Ric. – Não tem como você ter feito essas coisas pelo qual esta sendo acusado. – como eu estava enganada.

– Nem todos pensam que nem você. – disse ele e suspirou tristemente.

– Verdade. – ri sem humor me lembrando de Clarisse.

Ric estreitou os olhos em minha direção com minha afirmação. Contei a ele sobre o que aconteceu com Clarisse, sobre eu beber sangue de vampiro e sobre os testes o que Damon havia feito comigo.

Me senti aliviada por ter contado isso para alguém, mesmo que esse alguém fosse alguém que estava atrás das grades, mas hein... Ele ainda era o Ric, o cara em quem aprendi a confiar.

– Annabeth. – Charles vinha caminhando em minha direção. Ele levantou o punho esquerdo no qual tinha um relógio. – Já passou mais do que o tempo que a Xerife falou.

– Obrigada. – me virei para Ric e coloquei a minha mão em cima da dele que estava segurando com força a barra da grade. – Você vai sair desça ainda hoje.

– Que os Deuses te ouça. – murmurou ele baixo somente para mim ouvir.

Charles me levou até porta do meu carro. Achei estranho isso, na verdade eu estava achando esse policial Charles muito estranho e ele ainda parecia que queria falar algo comigo, mas tinha medo eu acho.

– Charles, esta tudo bem com você? Porque essa situação esta ficando estranha. – falei tentando não soar rude.

– Eu sei, me desculpe. – pediu ele fechando os olhos e abaixando a cabeça. – Você é tão...Ela... Isso... Perdão. – assim sem mais nem menos Charles deu meia volta e voltou para a Delegacia me deixando completamente confusa.

– Certo. – murmurei comigo mesmo tentando não me focar em algo que era estranho e sem sentido como a atitude desse policial.

Abri a porta do meu carro, mas meu corpo travou na hora que fui entrar. Pisquei os olhos confusa tentando descobrir se era verdade ou uma alucinação que eu estava vendo um homem familiar de terno segurando um caderno em mãos e olhando para mim.

– Isso é bem interessante. – a voz polida e calma de Elijah entrou por meus ouvidos me fazendo arregalar os olhos surpresa por estar realmente vendo ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e me desculpem mais uma vez por ainda não ter respondido todos os reviews, estou tentando e estou quase chegando no ultimo capitulo ^-^
Sobre a grande duvida, eu estava relendo alguns capítulos para decidir uma coisa e... Eu sou uma fervorosa fã de Percabeth, mas as coisas na fic estão fluindo de uma forma que me deixa na duvida. Devo manter Percabeth, ou mudar para Klabeth (nome é ideia da Nyssa), ou ainda fazer Dannabeth (eu sei, esse nome é péssimo isso quer dizer que fui eu que dei essa ideia)? Estou nessa grande duvida...
Se quiserem, é claro, mandar reviews e recomendações eu agradeceria muito... Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^



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