The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 31
31 – Ritual


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Espero que gostem do capitulo, acabei de escrevê-lo.
Enjoy...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173812/chapter/31

Eu estava apoiada na janela olhando para o céu estrelado somente esperando. Esther deveria estar falando com Elena agora, explicando tudo a ela. Esther precisaria de Elena para o primeiro passo do ritual.

Explicando melhor sobre esse ritual, Esther fez esse ritual para unir os originais. Klaus pode ser um imortal, mas depois que os cinco beberem do champanhe, onde esta a essência para o ritual se concretizar, eles se tornaram um.

Então se um morre, todos morrem. Bem simples.

Percy havia ido embora assim que tínhamos terminado de falar com Esther. Eu iria junto com ele, mas Esther pediu para que eu ficasse até a hora do brinde que ela faria e seria quando o plano dela iria entrar em ação, então Percy foi sozinho e muito feliz.

Não tinha como culpa-lo, se o plano de Esther funcionasse minha missão terminaria e eu não teria mais que ficar aqui em Mystic Falls e todos os problemas acabariam.

Minha mente logo vagou para quando Esther havia me contado em como ela ainda estava viva depois de tantos anos dentro naquele caixão.

Quando Esther morreu, a bruxa Ayana preservou o corpo dela com um feitiço. Ela foi uma grande amida de Esther e uma ancestral da Bonnie sendo assim o motivo de somente as duas, Bonnie e sua mãe, terem conseguido abrir o caixão de Esther.

Esther ficou presa por mil anos do outro lado como uma forma natural de punição feita pelas bruxas ancestrais por ter transformado sua família em vampiro.

Era impressionante como a magia das bruxas funcionavam. Eu precisava saber mais sobre elas e para isso eu teria que ser bem pontual amanhã cedo.

– Apreciando a vista? – virei um pouco à cabeça e vi Klaus se aproximando de mim.

– Porque você esta sempre a minha espreita? – perguntei olhando seriamente para ele.

– Eu gosto de você. – respondeu não desviando seu olhar do meu.

– Você nem me conhece. – falei voltando a olhar para o céu. – Tudo que deve saber sobre mim é o que leu dos arquivos que tem na escola.

– Tem razão. – Klaus ficou ao meu lado. Podia sentir seu olhar sobre mim, mas continue a olhar as estrelas. – Mas até agora, tudo se confirmou sendo verdade e eu também reparei em varias outras coisas a seu respeito.

“Você é inteligente, linda, corajosa, fiel aos amigos, não tem medo de mim apesar de saber quem eu realmente sou, é forte mesmo sendo uma humana. Isso me faz gostar de você, é difícil de acreditar em mim?”

– Você acabou de dizer que sei quem você realmente é e ainda pergunta se é difícil acreditar em você? – perguntei sorrindo olhando para ele.

– Touché. – disse sorrindo. – Mas meus sentimentos são verdadeiros. – Klaus colocou a mão direta sobre seu peito esquerdo. – Não importa o que diga, linda Annabeth, nada mudara isso.

– Nem o fato de eu já ter um namora e ama-lo? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Eu gosto de desafios. – disse ele sorrindo se aproximando um pouco de mim.

– Então devo supor que você também gosta de perdê-los. – contra argumentei tentando não sorrir. – Isso é controverso vindo de alguém como você.

– Você não perde uma oportunidade. – comenta Klaus divertido com um sorriso de canto.

– Aprendi a pensar rápido para me defender. – falei voltando a olhar para o céu. – Palavras podem machucar mais do que armas e algumas pessoas são muito boas nisso.

– Sabe, cavalos são o oposto de pessoas. – disse Klaus se apoiando na janela e apontando para a onde tinha um cavalo selado em uma carruagem. Foi impossível não me lembrar de Percy, e Poseidon é claro. – São leais.

– A onde quer chegar com isso? – perguntei confusa com a mudança de assunto dele.

– Meu pai me caçou por mil anos e o mais próximo que chegou foi quando matou meu cavalo favorito. – disse ele parecendo melancólico. – Ele cortou seu pescoço com a espada, como um aviso. Ele usou mais que palavras contra mim. Ele queria usar tudo que podia contra mim.

Se eu não soubesse o monstro que Klaus é, tudo o que ele fez para estar aqui, sentiria pena dele, mas eu sei sobre tudo, ou quase tudo, e para o “bem maior” o plano de Esther tem que dar certo.

– Boa noite, senhoras e senhores. – a voz de Esther quietou todo o salão. Ela estava parada no meio da escada segurando uma taça de champanhe. – Garçons estão ai com champanhe.

Um garçom veio até nós dois segurando uma bandeja com duas taças de champanhe rose. Klaus pegou as duas taças e ofereceu uma a mim

– Aposto que preferiria sangue nessa taça ao invés do champanhe. – comentei baixinho pegando a taça, mas Klaus ouviu e riu assentindo levemente.

– Convido-os a juntar-se a mim levantando o copo. – pediu Esther. – Nada me da a maior alegria que ver minha família novamente junta. Gostaria de agradecer a todos por serem parte dessa noite espetacular. Saúde. – disse levantando a sua taça.

– Saúde. – repetiu todos também levantando nossas taças.

Olhei ao redor do salão e vi Elena com Elijiah, Rebekah estava com Matt e vi Finn ao lado de um cara que eu não sabia quem era, mas me deixou curiosa – sentia que ele era diferente. Pelo visto todos os originais beberam o champanhe.

– Quem é aquele ao lado de Finn? – perguntei apontando com minha taça.

– Aquele é meu outro irmão. – disse Klaus. Eu sabia que tinha algo. – Kol.

– Hum... Bom, hora de eu ir embora. – falei entregando a taça ao primeiro garçom que passou na minha frente. Klaus também depositou a sua na bandeja. – Boa noite e até.

– Que isso, Annabeth. – Klaus me segurou pelo braço me impedindo. – Fique mais um pouco, a festa ainda esta acontecendo.

– Estou cansada, acordei hoje depois daquele incidente. Ainda preciso descansar. – não era mentira, eu realmente estava cansada.

– Por favor, pelo menos me deixe lhe mostrar algo, Annabeth. – pediu Klaus me implorando apontando em direção a uma porta contraria da direção do salão. – Por favor, venha comigo. Levará poucos minutos, prometo.

– Tudo bem. – falei um pouco confusa e curiosa.

O que Klaus, repito, o que Klaus queria me mostrar que o faria me implorar?

Klaus me guiou pela mansão até uma sala que tinha vários quadros. Me impressionei com a beleza dos quadros e como o lugar parecia feito somente para isso, as paredes, as luzes, tudo parecia favorecer as belas pinturas.

– Isso é lindo. – falei sorrindo apoiando minhas mãos na mesa em frente a um dos quadros. Olhando com atenção para o quadro a minha frente – Era isso que queria me mostrar? – voltei meu olhar para Klaus e o vi assentir.

– Isso é uma das minhas paixões. – disse Klaus olhando para o quadro

– E quem é o grande artista que fez essas pinturas? – perguntei curiosa. – Algo assim deveria estar em uma exposição para o deleite das pessoas que apreciam arte.

– Fico honrado em ouvir suas palavras. – disse Klaus sorrindo de canto.

– Foi você que fez isso? – perguntei descrente apontando para um dos quadros.

– Sim. – respondeu Klaus me deixando impressionada. – Uma das minhas paisagens esta no convento. Não que alguém a note. Já esteve lá?

– Não. – respondi e meus olhos caíram sobre alguns desenhos em cima da mesa.

– Eu posso te levar. – disse Klaus me fazendo rir. – Aonde quiser. Roma. Paris. Athenas? – sorri com a ultima cidade citada.

– Você não precisa fazer isso. – falei seria parando de sorrir. – Já tentou conhecer alguém com quem queira se envolver sem precisar hipnotiza-las, ou suborna-las? – Klaus me olhava atentamente. – Dedicar um pouco de tempo para conhecer alguém não é um problema para você. Deveria tentar porque ter alguém que você não controla ao seu lado pode ser bem divertido. E eu preciso ir embora.

– Como queira. – disse Klaus abrindo um sorriso e apontou para o caminho de onde tínhamos vindo. – Eu te acompanho.

– Que sorriso é esse, Klaus? – perguntei desconfiada.

– Somente estou feliz com o que estou pensando. – disse ele parecendo estar muito feliz. – E não, não vou lhe contar sobre o que estou pensando, mas tenha em mente que você me deu a luz para esses pensamentos.

– Oh Deuses, o que foi que eu fiz? – resmunguei e Klaus riu.

Suspirei aliviada por ele não ter reparado muito no que eu tinha dito. Eu deveria tomar cuidado com o que eu falo perto de Klaus. Falar sobre Deuses pode fazer ele ficar desconfiado e ser muito perigoso também.

Estávamos indo para o hall da entrada quando vimos Stefan correndo para a porta de entrada a abrindo com pressa.

– Fique aqui, volto já. – disse Klaus serio e rumou até a porta com todos os seus irmãos, menos Kol, o acompanhando.

Eu já ia até eles para ver o que estava acontecendo quando ouço passos na escada e vejo Matt com a cara de poucos amigos segurando sua mão direta.

– Matt, tudo bem? – perguntei preocupada indo ao seu encontro. Peguei em sua mão e vi que ela só estava um pouco vermelha.

– Eu só preciso ir embora. – disse ele olhando para a porta de entrada aborrecido. Vi Elena correr até o lado de fora junto com os outros vampiros. – Me sentiria muito melhor se eu fosse embora agora..

– Ok, isso é uma boa noticia. Eu também preciso ir embora. – com certeza o que tinha acontecido lá fora tem algo haver com Matt. – Percy teve que ir mais cedo e foi no meu carro, preciso de carona.

– Claro.  – falou sorrindo forçadamente e fomos em direção a uma porta lateral.

Matt me deixou em frente a minha casa e saiu rumo ao Grill como disse que faria. Matt havia me contado o que tinha acontecido para ter acontecido aquela reunião de vampiros e copia na entrada da mansão.

Parecia que Kol queria fazer dele um lanchinho, mas Damon apareceu e afastou Kol dele jogando o irmão de Klaus da sacada do andar e depois pulando atrás dele, por isso a confusão lá fora em frente à porta de entrada.

O que será que tinha acontecido para Damon ter agido daquele jeito?

Mas deixei essa pergunta de lado ao ver Percy abrir a porta de casa usando somente um short azul escuro e parecia ter acabado de acordar com o cabelo todo bagunçado e a cara de sono.

– Faça-me o favor de entrar. – falei terminando de subir os degraus da varanda e espalmei minhas mãos no peito de Percy o empurrando para dentro fazendo ele sorrir.

– Claro, claro, claro. – disse ele assentindo segurando em meus pulsos tirando minha mão de seu peito e me puxando de encontro ao seu corpo.

Percy soltou uma de minhas mãos e fechou a porta com um baque atrás de mim.

– Chegou tarde. – falou rente ao meu ouvido e começou a trilhar beijos pelo meu pescoço.

– O brinde demorou. – falei passando meus braços sobre os ombros de Percy. Meus dedos foram para o seu cabelo, arranhando levemente seu coro cabeludo.

– Então deu certo? – perguntou sorrindo, seus lábios roçando levemente contra os meus, assenti e logo seus lábios estavam sobre os meus em um beijo urgente.

Ouvi a campainha tocar me fazendo separar de Percy e meu namorado amaldiçoou em grego antigo quem quer que seja a pessoa que fez isso. Coitado de quem for, com tantas maldições jogadas sobre ele não deve nem chegar em cada.

– Deixa que eu atendo. – falei sorrindo da cara fofo que ele estava fazendo e fui até a porta, mas quando cheguei perto dela uma carta foi passada por debaixo da porta e nessa carta tinha meu nome escrito.

Olhei pelo olho magico e não tinha ninguém lá fora. Abri a porta somente para checar se não era um criança ou alguém bem baixinho e como não tinha ninguém por perto fechei a porta novamente. Peguei a carta no chão e a abri. Sorri ao ver o que tinha no conteúdo dela.

– O que é isso? – perguntou Percy apontando para o papel em minhas mãos.

– Uma pequena obra de arte. – falei entregando o papel para Percy.

Ele olhou atentamente para o papel e parece ter se impressionado com o que tinha nele. E eu entendo ele, também havia ficado impressionada com o desenho que tinha no papel. Klaus havia feito um desenho de mim olhando para o céu em frente a uma janela.

Klaus tinha muito talento para fazer isso.

– Obrigado por suas palavras, Klaus. – leu em voz alta Percy tirando seus olhos do papel e os semicerrou em minha direção. – Então, que palavras foram essas? – perguntou claramente com ciúmes balançando o papel.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado apesar de eu ter acabado de escrever o capitulo.
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo
Bjs ^.^