The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 30
30 – Conheço A Bruxa Original


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Primeiramente me desculpem pela demora tive alguns problemas pessoas essa semana e por falta de tempo não consegui postar a fic ontem.
Apesar de tudo, acho que o capitulo não ficou ruim e É IMPORTANTE QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS... Enjoy...



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Respirei fundo. Era hora de ir, a festa no qual recebi o convite de Klaus já havia começado. Apesar de eu não estar muito afim de ir e minha cabeça estava um pouco confusa com tudo o que tinha acontecido mais cedo hoje aqui estou.  

As visitas de Damon e Klaus, aquelas lembranças que não faziam sentido, mas no fundo eu sabia que era algo muito importante e ainda tinha o que Matt havia me contado sobre o que tinha acontecido nós dias que eu estava inconsciente.

– Você esta bem? – perguntou Percy preocupado.

Meu namorado estava usando um smoking que Matt conseguiu para ele poder vir me acompanhar nessa festa. Percy ficou lindo trajando essa roupa, mas ele detestou principalmente por causa da gravata borboleta apertando seu pescoço, palavras dele.

Eu resolvi usar o vestido que Klaus me deu de presente já que eu não tinha nem um vestido para vir na festa e o colar. O estranho foi que Percy não comentou nada sobre isso, pareceu até feliz quando eu disse que usaria o vestido e o colar.

Tem alguma coisa errada ai. Mesmo eu tendo perguntado ele negou e como eu não estava a fim de tirar à força a informação eu deixei passar, mas eu sei que tem algo por trás dessa atitude dele.

Espero que o Percy não faça nada que colocara sua vida em risco.

– Se quiser podemos ir embora rapidinho daqui sem problema nem um. – insistiu Percy me tirando dos meus pensamentos e me fazendo voltar ao presente.

– Não, sinto que devemos ir e já estamos aqui mesmo vamos até o final. – falei admirando a mansão que Klaus construiu.

Eu não podia negar que a mansão era linda e por dentro devia ser mais linda ainda mesmo que tudo lá dentro tenha sido organizado para uma festa.

– Tudo bem. – disse Percy um pouco desanimado e me estendeu seu braço. Passei minha mão por ele e fomos em direção à mansão.

Caminhando até a entrada da mansão fui recordando as novas informações sobre os originais.

Muitas coisas podem acontecer em Mystic Falls em poucos dias e aquela frase de “como o mundo pode ser pequeno” se aplica bem ao que estava acontecendo por aqui.

Os vampiros originais haviam se mudado de outro continente para exatamente aqui, nas terras a onde Mystic Falls foi fundada, milhares de anos atrás.

Damon e Alaric haviam encontrado uma caverna que tinha escritos feitos pelos próprios originais muitos anos atrás que contava um pouco da historia deles, na verdade muita coisa importante sobre eles, e nessa caverna também era proibida a entrada de vampiros.

Rebekah também contou o motivo deles terem se transformado em vampiros. Quando eles se mudaram para esse continente eles tinham “vizinhos” que se transformavam em lobisomens e em um dia de lua cheia o irmão mais novo dos originais foi morto por eles. Para se protegerem de futuros ataques à bruxa original fez o feitiço que os transformou em vampiros.

Com as informações que tiraram dessa caverna, algumas informações dadas por Rebekah também e com a volta do “papai original”, como Damon chama o patriarca da família, Mikael Mikaelson eles armaram um plano para matar Klaus junto Mikael.

Aproveitando que teria, mais uma, festa em Mystic Falls eles colocaram o plano em ação. Com a ajuda de Katherine, esta fingiu ser Elena durante a festa enquanto a própria Elena estava a salvo longe, tudo ocorreu bem até um certo ponto.

Fiquei muito surpresa ao saber que Elena apunhalou Rebekah pelas costas antes da festa e Mikael colocou Stefan para dormir um pouco para eles não atrapalharem o plano.

Como eu disse, tudo ocorreu bem até um certo ponto que foi até a chegada de Stefan que no ultimo instante, quando Damon estava pronto para matar Klaus, Stefan salvou a vida de Klaus que aproveitando disso usou a estaca para matar seu pai.

E além de ter feito isso Stefan com a ajuda de Katherine roubou os caixões onde Klaus mantinha seus outros irmãos originais e mais um caixão que ninguém sabia de quem era. Katherine fugiu depois disso.

No meio disso tudo Elena entregou Rebekah para Klaus em troca da vida de Jeremy já que o hibrido estava tentando mata-lo e disse que ela, Rebekah, já sabia que foi ele quem matou a mãe deles.

Com essa revelação Klaus deixou Rebekah com a adaga que mergulhada em cinzas de carvalho branco pode mantê-la “paralisada” até que retirem essa adaga de seu corpo. Esse carvalho branco que se sua madeira for transformada em estaca é a única coisa que pode matar um vampiro original e isso inclui o hibrido Klaus.

Stefan pediu a ajuda de Bonnie para tentar abrir o caixão que eles não sabiam de quem era, mas como ela não conseguiu ela foi atrás da mãe dela para ver se ela sabia como e juntando o poder magico das duas elas conseguiram abrir o caixão. Dentro dele estava à bruxa original que todos achavam que havia sido morta por Klaus anos atrás.

Só soube quem era que estava nele porque Damon me mandou uma mensagem poucas horas depois de sua visita falando sobre isso e dizendo que todos os irmãos de Klaus haviam sido tirados dos seus receptivos caixões. E também que o nome da bruxa original era Esther.

Foi muito animador saber que todos os vampiros originais estavam reunidos em um único lugar e ainda tinha a bruxa original junto com eles.

Ah também tem um assassino misterioso à solta pela cidade, Matt não me explicou bem essa parte por não saber muito dos detalhes e Jeremy saiu da cidade compelido por Damon a pedido de Elena por ela querer que seu irmão tenha uma vida normal longe dessa realidade sobrenatural em que estava vivendo.

Mas enfim, acho que tudo isso nós leva a esse momento.

Assim que nós aproximamos da porta de entrada ela se abriu. Só não me assustou porque vi por entre as portas de vidros dois homens parados um em cada lado abrindo elas.

– Só de ver todos esses caras usando smoking sorrindo parecendo gostar de usar esse troço me sinto esquisito por querer jogar essa bendita gravata borboleta o mais longe possível de mim. – reclamou Percy fazendo uma careta fofa me fazendo rir. – Sou o único normal aqui?

– Depende de que normal esta falando. – o sotaque carregado da voz vinda do meu lado era impossível de não ser reconhecida.

Virei o rosto na direção da voz e vi Klaus vir caminhando devagar em nossa direção com uma taça de champanhe na mão e um sorriso no rosto.

– Boa noite. – disse Klaus olhando somente para mim.

– O primeiro da família que vemos tinha que justamente ser você. – disse Percy incrivelmente com a voz calma que me deixou em alerta.

O que aconteceu com o meu namorado Cabeça de Alga que essa manhã estava com ciúmes?

– Bela festa, Niklaus Mikaelson. – disse Percy passando um braço possessivamente pela minha cintura me puxando mais de encontro ao seu corpo.

– Obrigado. – disse Klaus estendendo a taça que tinha na mão em forma de cumprimento. – Tudo isso pela reunião da família. – os olhos de Klaus vagaram pelo meu corpo da cabeça aos pés e depois se voltaram para o colar em meu pescoço. Um sorriso lindo tomou conta de seus lábios. Algumas coisas não podem ser negadas. – Vejo que resolveu usar os presentes que lhe dei. Fico muito feliz com isso.

– A proposito, obrigada por eles. – falei sorrindo cordialmente.

– É, seria uma desfeita e um desperdício ela não usar. Annabeth ficou mais linda usando esse vestido. – disse Percy passando a mão livre pelo meu braço com carinho e abriu um sorriso torto olhando para Klaus. Um frio percorreu a minha espinha. – Você já pode...

– Percy. – falei interrompendo ele antes que ele fizesse algo que tirasse a paciência de Klaus e nada de bom acontece quando Klaus perde a paciência.

– Hum, interessante. – disse Klaus sorrindo e bebeu o resto do champanhe em seu copo.

Eu não tenho duvidas que vou ter que ficar em alerta a noite inteira. A cada segundo que passa sinto que as coisas vão explodir na minha frente causando uma grande confusão que pode se tornar algo irreparável.

– Isso vai ser muito interessante. – Klaus estalou os dedos e em segundos um garçom com uma bandeja contendo três taças de champanhe veio ao seu lado. Ele deve ser um dos híbridos de Klaus, ou vampiro para ter escutado no meio de tantas pessoas falando. – Chegaram em uma boa hora dessa comemoração. – disse Klaus colocando sua taça em sua da bandeja e pegou duas taças estendendo uma para mim.

– Senhor. – disse o garçom estendendo a terceira taça para Percy.

Peguei a taça que Klaus me estendia meio hesitante e Percy pegou a que lhe era estendida sorrindo maroto para Klaus.

Ah meus Deuses, que Percy não faça nem uma besteira.

– Agora devo me juntar aos meus irmãos. – disse Klaus dando uma piscadela para mim antes de se dirigir para a escada a onde vi Rebekah e dois homens estavam junto com ela parados no meio da escada.

– Percy, o que esta planejando? – perguntei olhando para o meu namorado.

– Eu, absolutamente nada. – respondeu ele dando de ombros, mas vi que seus olhos brilhavam em divertimento.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa senti alguém tocar em meu braço delicadamente, mas mesmo assim me deu um grande susto me fazendo olhar rapidamente para o lado.

– Matt. – falei de forma repreendedora ao ver quem era.

– Desculpa. – disse ele sorrindo. – Quem bom que vieram.

– Até sugeri que fugíssemos, mas Annabeth não quis. – comentou Percy divertido.

– Reúnam-se todos, por favor. – disse um dos homens ao lado de Rebekah, parecia ser o mais velho entre eles. Mais um homem se juntou aos quatro me fazendo ter a ideia de que aqueles três novos rostos eram os irmãos de Klaus.

– Aquele que falou é o Elijah. – sussurrou Matt. – Os outros dois não sei quem são.

– Bem vindos. Obrigado por juntarem-se a nós. – disse Elijah e no mesmo instante uma mulher linda começou a descer as escadas.

Num rápido piscar de olhos a mesma mulher que eu vi descendo as escadas com o cabelo mais curto usando um vestido preto deu lugar a mesma mulher com cabelo cumprido usando um vestido de época simples verde e um colar que eu tinha a impressão de já ter visto antes.

– Minha mãe sempre quis a família unida como agora, – continuou Elijah e apontou para a mulher que descia as escadas. Então ela é Esther a bruxa original. – é nossa tradição começar a noite com uma dança.

– Eu mereço. – resmungou Percy me fazendo abafar o riso.

– A escolha dessa noite é uma valsa com séculos de idade. Então se todos puderem encontrar um parceiro, por favor, juntem-se a nós no salão. – Elijah terminou de dizer e desceu as escadas indo para a sala ao lado.

– Tinha que ser valsa e ainda uma valsa velha. – Percy resmungou mais uma vez, mas dessa vez foi alto que até Matt escutou e se juntou a mim tentando esconder a vontade de rir.

Senti que estava sendo observada e olhei em direção a escada. Klaus estava olhando para mim, mas não era só ele. Percebi que Esther também estava me olhando antes dela se virar e subir novamente as escadas.

– Acho que vou ter que procurar um parceiro, já que meu namorado é um péssimo dançarino. – falei de forma dramática fazendo Matt rir e Percy bufar.

– Se Percy não se incomodar, poderia dançar comigo. – disse Matt.

– Você sabe dançar isso? Quer dizer, vocês dois sabem dançar essa valsa velha? –perguntou Percy desconfiado olhando para nós dois.

– Sim. – respondi sorrido e Matt assentiu também sorrindo. – Alguns passos podem ser diferentes, mas tendo um bom parceiro da para dançar corretamente não será muito difícil e eu acho que vou te inscrever em aulas de dança de salão quando voltarmos para Nova York.

Percy fez uma careta tão fofa que eu não me segurei e comecei a rir.

– Se eu fosse você, eu iria às aulas. – disse Matt e foi para o outro lado de Percy. Ele cochichou alguma coisa que fez Percy abrir um sorriso malicioso.

– Podem ir dançar, acho que vou ligar para a minha mãe pedindo para ela procurar uma escola de dança pra mim. – disse Percy antes de me dar um beijo nos lábios.

Resolvi não me intrometer nisso, eu tinha uma vaga ideia do que Matt tinha dito a Percy, e aceitei o braço que Matt me oferecia. Seguimos os outros em direção à sala ao lado.

– Me agradeça depois. – disse Matt sorrindo maliciosamente.

Não tive tempo de responder a ele. Senti alguém puxar o meu braço me pegando completamente desprevenida. Meu corpo se chocou com outro mais duro, musculoso, e quando olho para a pessoa me deparo com Klaus.

– Obrigado por reservar uma dança para mim. – disse Klaus sorrindo de canto.

Rapidamente procuro por Matt e vejo que ele esta com Rebekah. Matt da de ombros e eu balanço a cabeça, melhor deixar as coisas assim mesmo e não causar problemas. Percorro meus olhos pelas pessoas na sala e não vejo Percy em lugar algum.

– Não se preocupe, nada vai acontecer com ninguém essa noite. – disse Klaus de forma tranquilizadora me guiando no meio da roda que se formou em volta dos que iriam dançar. – Regras da mamãe.

– E vocês são filhos disciplinares que sempre cumprem o que a mãe de vocês quer. – retruquei observando a forma em que eles estavam se posicionando para a dança e me posiciono também no momento em que a musica começa a tocar.

– Afiada. – comenta sorrindo Klaus. – Sempre tem uma resposta na ponta da língua.

– No mundo em que vivemos hoje se não formos um pouco assim muitas pessoas podem pisar em cima da gente. – falei deixando Klaus me guiar na dança. Não era muito complicada, só tinha alguns passos diferentes.

– Hum, posso presumir que você conhece bem o mundo além de uma casa segura. – disse Klaus de forma reflexiva. – Uma humana que se arrisca a lutar contra vampiros, que parece não teme-los. Muito inteligente e que gosta de ler livros mesmo tendo Déficit de Atenção.

– Andou pesquisando sobre mim? – perguntei um pouco brava.

– E linda. – Klaus continuou a falar sem me responder, se bem que a resposta para a minha pergunta era obvia. – Quem é você Annabeth? – perguntou olhando nos meus olhos. – Algo me diz que tem muitas coisas na sua vida que você esconde até da sua família.

– E algo e varias pessoas me dizem que isso não é da sua conta. – falei soando fria e Klaus fez uma cara de magoado. – Eu não estou aqui para falar da minha vida, Klaus.

– Ok. Mudamos o assunto e digo que dança muito bem. – disse ele sem tirar os olhos dos meus. – Não sabe como fiquei feliz em ver você usando o vestido e o colar que lhe dei.

Dessa vez não tive como lhe responder, pois ele me girou e mudamos de par. Assim que olhei para meu novo parceiro de dança vi que era um dos irmãos de Klaus.

– Annabeth Chase, correto? – perguntou ele com o rosto serio e eu somente assenti. – Sou Finn Mikaelson. Minha mãe deseja lhe ver. Ela gostaria de poder conversar com você e seu namorado, Perseu Jackson.

Meu coração começou a bater rápido e meu cérebro começou a trabalhar tentando descobrir o que ela poderia querer de mim e do Percy.

– O que ela poderia querer comigo? – minha garganta parecia seca e minha voz saiu baixa demais. Mas ele era um vampiro, poderia me ouvir mesmo estando muito mais distantes de mim do que estamos agora.

– Não precisa ficar nervosa e nem ter medo. Sua missão terminara mais rápido se escuta-la e poderá voltar para Nova York. – disse Finn e eu engoli em seco assentindo.

Pouco tempo depois terminamos de dançar e Finn me guiou pela mansão subindo as escadas até uma porta a onde vi Percy escorado na parede em frente à porta com os olhos fechados.

Foi inevitável não abrir um sorriso ao ver que Percy tinha desfeito o nó da gravata borboleta que agora pendia sobre seus ombros e dois botões da camisa estavam abertos.

– Percy. – chamei-o e ele imediatamente abriu os olhos olhando em minha direção, mas logo ele olhou para Finn ao meu lado.

– Não é comigo que tem que ficar desconfiado. – disse Finn simplesmente passando por Percy indo até a porta e deu três batidas nela.

Percy veio para o meu lado segurando minha mão, entrelaçando seus dedos aos meus, e me deu um beijo na bochecha demorado.

– Perdi algo? – perguntei olhando para ele.

– Depois. – disse ele serio olhando para frente o que me deixou curiosa e preocupada.

– Entrem. – disse Finn abrindo a porta e passando por ela.

Apertei a mão de Percy e respirei fundo passando pela porta com Percy logo atrás de mim. Esther estava em pé parada ao lado de um sofá olhando atentamente para mim e Percy.

– Creio eu que pela sua expressão facial não se lembra do que conversamos no outro dia. – disse Esther com um pequeno sorriso no rosto olhando somente para mim agora. – Os Deuses realmente não gosto quando os “mundos” se misturam.

Ouvi o som da porta se fechando atrás da gente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo.
Bom, o que eu tenho para falar é que eu vou fazer o possível para diminuir os capítulos dessa fic, assim como uma outra fic minha de PJ.
Não me entendam mal por eu fazer isso é que eu gasto muito tempo livre escrevendo as minhas fics, eu até pensei em exclui-las, mas se eu fizesse isso seria muita sacanagem com vocês que acompanham as minhas fics, mesmo que sejam poucas pessoas.
Mas eu quero dedicar mais tempo aos meus livros, ultimamente estou tendo tantas ideias para os meus livros que estão me deixando muito empolgada. Então eu vou colocar um ponto final nas fics e depois vou me dedicar aos meus livros.
Era isso que eu queria falar e espero que entendam. Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^