The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 14
14 – Era Para Ser Uma Coisa Boa?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Sem enrolação o capitulo...
Enjoy...



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Com certeza Damon deve ter problema com ser modesto, todos tem alguma coisa em que é modesto. Porque a ultima coisa que Damon Salvatore é, é ser uma pessoa modesta, prudente nem se fala depois de ontem a noite.

– Damon, por algum acaso você sabe o que é ser modesto? – perguntei sarcasticamente.

– Mas é claro. A proposito, sou muito modesto minha cara. – disse Damon com um sorriso sexy e piscou para mim me fazendo rolar os olhos.

– Quero ir embora. – minha voz saiu manhosa o que fez Damon fazer um biquinho.

– Que gracinha de voz. – disse ele divertido. – Vem deixa eu te ajudar a sentar. – disse tocando gentilmente em mim. Ele colocou o travesseiro encostado na cabeceira da cama e eu me encostei nele me ajeitando. – Pronto. Mas você ainda esta fraca, vai ter que ficar aqui, pelo menos passar mais essa noite.

– Estou fraca por sua culpa. – falei acusadoramente. Tudo que eu queria esquecer era que ele havia me mordido, mas tudo parecia levar ao ponto em que eu não poderia esquecer. O que era sem duvida uma droga.

Eu deveria ter ido com Bonnie e Jeremy e segurado vela para eles. Assim eu não teria passado por tanta coisa quanto passei, eu acho. Por um lado, o que eu fiz não teve diferença alguma, do mesmo jeito Damon mordeu o pai da Caroline e me mordeu também. Mas por outro lado, o pai da Caroline poderia ter ficado em pior estado do que estava.

É sempre um dilema ser uma pessoa de boa índole. Você faz o que acha ser o certo, mas nem sempre o certo é o que se deve ser feito e quando você descobre isso tarde de mais você acaba se machucando.

– Ei, a culpa é sua de ter um sangue tão delicioso. – disse Damon se levantando. Acompanhei com os olhos ele indo até uma cômoda e pegando uma bandeja com pés de cima dela que eu nem tinha reparado.

– Como se o que aconteceu ontem a noite foi por causa do meu sangue. – murmurei fechando os olhos e ouvi a risada rouca de Damon. Abri os olhos e olhei acusadoramente para ele me lembrando de algo. – E você ainda matou o Ric. Aproposito como ele esta? O anel funcionou, não é?

– Vamos pela ordem. Não foi só pelo seu sangue. – disse Damon colocando a bandeja em meu colo com os pés dela apoiados na cama que nem tocava nas minhas pernas. – Ric tinha me irritado e ele esta bem, o anel funcionou. Todos estavam me dizendo como deveria me comportar ontem, não gosto disso.

– Se percebe que não gosta disso. O que aconteceu ontem à noite depois que eu apaguei? – perguntei vendo o que tinha na bandeja.

Um copo com suco de laranja e algumas pedrinhas de gelo, um sanduiche, uma taça com salada de frutas e uma pequena jarra com calda de chocolate. Arqueie uma sobrancelha quando reparei na rosa branca colocada em frente ao copo. Olhei para Damon e ele sorriu torto me fazendo rolar os olhos mais uma vez, mas eu tinha gostado da flor.

– Pela pouca conversa que eu ouvi entre você e Elena ela era uma das que estavam querendo te dizer como se comportar. – continuei pegando a jarra com a calda e esparramando um pouco dela em cima da taça com salada de fruta.

– Nada de mais. Elena e eu conversamos e eu sai logo depois te levando comigo. – disse Damon indiferente dando de ombros.

– Sei. – falei sarcástica pegando a colher que estava ao lado da taça da salada. – E você ter dito “Eu não sou Stefan” não teve nem um impacto?

– Escutou bastante da conversa. – comentou Damon pegando um copo que estava em cima do criado ao lado da cama, copo esse que eu também nem tinha reparado. – E não vem com esse sei. Não aconteceu mais nada, só falei que era melhor eu te levar do que ela.

Enquanto eu comia fazia algumas perguntas a Damon que bebericava seu copo com sangue, argh. Descobri que Alaric também estava aqui, bom o estava é que ele já foi embora assim que acordou e acusou Damon sem parar de tê-lo matado, segundo o que Damon me disse.

Outra coisa era que eu tinha dormido de mais, já estávamos no final da tarde e foi até por isso que Damon tinha feito aquela bandeja para mim para mais tarde, anoite, eu comer algo mais reforçado e coisa e tal.

Confesso que duvidei que Damon havia feito a bandeja com tudo aquilo para mim, até sobre a flor. Mas venhamos e convenhamos, o que tinha naquela bandeja não era muito difícil de se fazer só tinha que ter paciência, cortar as frutas, fazer o suco que pelo gosto dava para saber que era natural e Damon não era a pessoa mais paciente que eu conhecia e por isso eu duvidava.

Quando terminei de comer eu já estava me sentindo melhor então pedi para que Damon me levasse até a minha casa. Ouve uma certa insistência da parte de Damon para eu ficar na sua casa, algo que me deixou muito intrigada, mas eu convenci ele.

– Tem certeza que não quer ficar na minha casa comigo cuidando de você? – perguntou Damon mais uma vez quando estávamos na varanda da minha casa, ele me ajudou ir até lá. – Você ainda não me parece muito bem.

– Já disse que não e que preocupação toda é essa comigo? – perguntei enquanto procurava a chave da porta na minha bolsa. Essa preocupação de Damon estava até me dando nos nervos.

– Não é preocupação, só estou sendo educado quando vejo uma amiga precisando de ajuda. – respondeu ele se mostrando indiferente.

– Certo Damon, muito obrigada. Fico feliz em ter um amigo como você, mas não preciso de mais nada. – falei tirando a chave da bolsa e abrindo a porta.

– Pelo menos beba um pouco do meu sangue, vai lhe fazer bem. – disse Damon colocando um braço na minha frente me impedindo de entrar em casa.

Damon havia me contado também que queria me dar seu sangue quando viu me estado quando saiu comigo da mansão, mas achou que não seria muito prudente – essa parte foi mentira, deu para perceber porque ele parecia que estava escondendo alguma coisa.

Gostei dele não ter me dando o seu sangue, não me sentiria bem sabendo que qualquer deslize, tanto meu quanto de outra pessoa, poderia me levar a morte e eu acho que, ainda, não queria me transformar em vampira, já que é isso que acontece quando você morre com sangue de vampiro no seu corpo.

– Tenho néctar e ambrosia aqui. Isso é melhor para mim. – falei colocando uma mão em seu braço e o forçando para baixo para ele me dar passagem.

– Claro, o néctar e a ambrosia. – disse Damon tirando o braço da minha frente. Me recriminei mentalmente por ter esquecido desse pequeno detalhe sobre o néctar e a ambrosia, mas não me culpem, tinha muita coisa acontecendo para eu me lembrar.

Senti algo vibrar vindo da minha bolsa e ouvi Damon rir dando meia volta e indo em direção ao seu carro. Achei muito estranho a atitude dele. Peguei o celular e vi quem era antes de atender. Era Percy.

– Ótimo. – murmurei cansada. Como eu ia contar as coisas para ele sem poder contar realmente as coisas?  E porque ele estava me ligando do seu celular? Não que eu esteja reclamando, mas sabe o lance, meio-sangue e celular? Pois é.

– Melhor atender rápido, ele te ligou diversas vezes e ficou diversas vezes irritado comigo quando eu atendia seu telefone e falava que você estava comigo. – disse Damon entrando em seu carro e dando partida nele.

– Você não presta, Damon Salvatore. – gritei e Damon saiu acelerando acenando para mim com um sorriso no rosto.

Fechei a porta e a tranquei somente por precaução, mal com certeza não faria nem um. Deixei minha bolsa em cima da mesinha de centro e sentei no sofá. Respirei fundo e apertei o botão para atender a ligação.

Por favor, me diz que é você Annabeth e não aquele arrogante bad boy. – a voz de Percy soou preocupada.

– Sou eu Percy. – falei com um sorriso nos lábios. Ouvi Percy suspirar aliviado do outro lado da linha. – Arrogante bad boy soa bem para o Damon.

– Graças aos Deuses que é você. – disse Percy e eu podia imaginar ele com um lindo sorriso nós lábios pelo som alegre de sua voz. – Você já esta melhor? Damon disse que você tinha sofrido um acidente enquanto estava naquela festa e que tinha se machucado e perdido um pouco de sangue porque acabou se cortando e por isso estava fraca...

– Ok, Percy, respira. – falei divertida interrompendo ele que falava sem parar nem para respirar. – Fale devagar e pausadamente se não eu nem vou entender.

– Tudo bem, é que estou preocupado e nervoso. – disse ele e o ouvi rir forçadamente.

– Nervoso com o que? – perguntei curiosa.

– Nervoso porque todos nesse acampamento são um bando de futriqueiros que não sabem calar a maldita da boca. – disse Percy com raiva, no final gritou muito alto, o que me fez afastar o aparelho do meu ouvido, e bufou. Quando percebi que já era seguro encostei o aparelho no ouvido de novo.

– Ainda estão pegando no seu pé? – perguntei inocentemente, estava na cara de que eles ainda estavam, mas Percy com raiva é muito mais lindo e fofo.

– Que isso, eles já até esqueceram de tudo. – respondeu ele soando irônico e eu cai na gargalhada. – Isso, pode rir de mim. Ouvi dizer que rir faz bem a saúde e traz longevidade também. Então ria bastante à custa do seu namorado.

Passei um bom tempo conversando com Percy. Hora, ou outra eu ouvia algumas vozes do outro lado da linha além da de Percy falando um monte de baboseiras e pegando muito no pé do meu Cabeça de Alga.

Eles estavam pegando mais que o normal no pé dele. Percy me explicou que isso era culpa de Damon que na primeira vez que tinha me ligado Damon havia atendido o telefone e tinha sido um tremendo idiota, palavras do Percy.

Por causa disso Percy acabou gritando com Damon e todos no acampamento ouviram e acabaram sabendo, meio que por alto, que tinha um cara atrás de mim e que esse cara era lindo e cavalheiro e que eu iria trocar Percy por ele.

Damon é lindo sim, mas cavalheiro jamais. Não sei como ficaram sabendo da beleza de Damon, porque eu duvido veemente que Percy tenha contado algo sobre isso. Mas chuto que eles inventaram só para poderem implicar mais com Percy.

Percy também me contou a historia que Damon havia dito a ele sobre o meu “acidente”. Segundo o que Damon disse para ele, eu havia encontrado um empecilho, não detalhado por Damon, enquanto eu estava fazendo as minhas pesquisas para a minha missão e por isso sofri o “acidente” que acabou ocasionando um corte no meu pulso fazendo assim que eu perdesse mais sangue do que o normal e isso gerou meu estado atual.

Damon também falou que eu estava na casa dele e na cama dele. Foi ai que Percy disse que pirou e começou a gritar com Damon pelo telefone, mas Damon disse que esse era o único jeito, mentiroso, sem que suspeitassem de alguma coisa já que ele me daria néctar e ambrosia assim que eu acordasse e fosse até a minha casa, já que seria falta de educação ele entrar na minha casa sem permissão, fingido duas vezes.

Enquanto conversa com Percy fui até a geladeira pegar uma garrafa de néctar. Do pouco que eu sabia sobre aonde estava a comida nessa casa, já eu não tive tempo para quase nada desde que cheguei aqui, era aonde estava o que um meio-sangue mais precisa, néctar e ambrosia.

Tinha duas garrafas de 500mls de néctar na geladeira e um tapuer médio com ambrosia cortada em cubos na geladeira também e um em cima da geladeira e esse foi o qual eu pegue depois de pegar a garrafa de néctar na geladeira.

Durante toda a conversa com Percy senti que tinha que perguntar algo a ele, mas muito estranhamente eu não me lembrava e nem sabia sobre o que exatamente eu deveria perguntar a ele.

Depois da conversa com Percy tomei um banho relaxante e voltei para a sala para ler um dos livros que tinha na estante. Eu não estava com sono, despois de beber um pouco de néctar e comer um cubinho de ambrosia eu já estava me sentindo maravilhosamente bem, e como não tinha nem um perigo rondando por perto e nada mais para fazer ler era uma das coisas que eu mais gostava de fazer no meu tempo livre.

Mas parece que o universo não esta conspirando ao meu favor. Assim que cheguei à estante a campainha soou me fazendo fechar os olhos e praguejar baixinho em grego antigo.

Fui até a porta e a abri dando de cara com Elena, Bonnie, Caroline e um cara que eu não conhecia.

– Que bom que, pelo que vejo, esta bem, Annabeth. – disse Elena sorrindo triste para mim.

– Elena me contou o que aconteceu ontem. Damon às vezes age assim mesmo, não se ligue muito a isso. – disse Bonnie. Seus olhos demonstravam tristeza.

– Deixa isso para lá. Apesar de tudo, nada que néctar e ambrosia não resolva. – falei sorrindo confiante o que melhorou um pouco o humor de Elena.

– Néctar e ambrosia? – repetiu o cara olhando confuso para mim.

– Coisa de meio-sangue. – disse Caroline e o cara só soltou um ‘ha’ de que havia entendido, provavelmente já tinham contado para ele quem eu sou e olhando mais atentamente para ele acho que descobri quem é ele.

– Tyler Lockwood? – perguntei e ele assentiu estendendo a mão para mim.

– E você Annabeth Chase. – disse ele sorrindo enquanto eu assenti e apertei a mão dele.

– É, vocês não se conheciam ainda, espero que não tenha se incomodado da gente ter contado sobre você ao Tyler. – disse Caroline animadamente e eu dei de ombros, não fazia nem um mal mesmo. – O que a gente veio fazer aqui é outra coisa importante.

– Querem entrar, ou...

– Não, não, não. – disse Caroline rapidamente. – Temos que sair e vejo que nem precisa trocar de roupa, esta linda assim.

Eu estava vestindo uma calça jeans, tênis e uma camisa regata azul, bem simples coisa que estavam os outros quatro também.

– Sair para onde? – perguntei confusa olhando para Elena e Bonnie que estavam uma do lado da outra e ambas olharam para Caroline acusadoramente.

– Vamos para a escola. – disse ela animada.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do capitulo... Reviews, por falar neles acho que respondi todos e se por algum acaso esqueci me avisem, e recomendações são sempre bem vindas ^-^
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Boa sorte a todos...
Bjs ^.^