The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 13
13 – Mordida


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Como prometido aqui estou...
Sem enrolarão, espero que gostem do capitulo... Enjoy



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– Fazer eu me comportar? – perguntou Damon irônico. – Devia tê-lo matado hoje mais cedo.

– É o pai da Caroline, Damon. – contrapôs Elena. Troquei olhares nervosos com Alaric. Quanto mais essa conversa se estende pior é e com certeza pior será o final dela.

– E ela ainda terá um pai a mais. – disse Damon e tentou passar entre Alaric e Elena.

– Qual é, Damon. – disse Alaric se postando amistosamente na frente de Damon.

– Você já me atrapalhou muito hoje, Ric. – disse Damon. Seu tom de voz não era dos melhores.

– Damon, para com isso. – falei me postando ao lado de Alaric e na frente de Elena. – Não vale a pena. Tudo pode ser resolvido se pensarmos com calma e com certeza você não esta calmo.

– Annabeth, não se meta você também. Agora saiam da minha frente. – disse Damon mordaz e tentou mais uma vez passar, agora por mim e Alaric.

– Isso não vai acontecer. – disse Alaric se interpondo novamente na frente de Damon colocando sua mão esquerda no peito de Damon o afastando.

Damon olhou para baixo e repuxou os lábios. Olhou para Elena e deu de ombros e olhou para Ric. Percebi o que ele ia fazer assim que ele olhou para Alaric. Ric estava usando o anel.

– Não faça isso, Damon. – falei segurando o braço de Damon deixando Elena e Alaric confusos por um momento, mas Damon era mais forte que eu e se soltou facilmente de mim.

– Seu funeral temporário. – disse Damon olhando para Alaric e segurou a cabeça dele rapidamente quebrando seu pescoço.

– Damon, não. – gritou Elena, mas já era muito tarde.

Alaric teria caído de cara no chão se eu não o tivesse segurado, mas como ele era mais pesado do que eu, eu tive que me abaixar e deita-lo no chão de costas colocando com cuidado a cabeça dele no chão. Eu sei que não era preciso, ele estava morto afinal de conta, mas eu fiz mesmo assim.

– O que há de errado com você? – ouvi Elena perguntar.

Olhei na direção de Damon e Elena. Damon não respondeu a pergunta de Elena, simplesmente passou por ela e olhou para mim. Damon estava “possesso” com alguma coisa, eu já tinha reparado isso mais cedo, e tudo que aconteceu até agora só piorou a situação mais ainda.

Damon foi caminhando em direção à porta da mansão. Ele vai aprontar mais alguma coisa. Apertei a mão esquerda de Alaric que estava com o anel, só para me certificar mesmo de que ele estava com o anel – às vezes parece que as coisas não são reais mesmo –, antes de me levantar.

– Eu vou atrás de Damon. Com certeza ele vai fazer alguma burrice. – falei já me dirigindo em direção à porta da mansão.

– E eu vou ficar aqui com Alaric e ligar pedindo ajuda. – disse Elena apreensiva já pegando seu celular. Espero que essa pessoa para quem ela vai ligar seja para conter Damon e que ela seja bem forte que ele também.

Para a minha sorte Damon não estava usando sua velocidade vampiresca então deu para segui-lo de perto. Não sei se ele me notou, se sim, não fez nem uma objeção.

Segui ele enquanto Damon virava em alguns cômodos, parecia conhecer a mansão muito bem, o que eu não duvido nem um pouco. Assim que ele virou e entrou em uma porta começou mais um show dele.

– Uou, uou. É Uísque? – perguntou Damon ironicamente. – Achei que estivesse em abstinência.

Parei na porta assim que vi um homem de paletó preto. O mesmo homem que eu havia visto mais cedo. O pai da Caroline, Bill.

Dei um passo para trás ficando a trás da porta para ele não me ver. Abri minha bolsa e tirei minha faca de lá, eu sempre levo minha faca de bronze celestial para qualquer lugar que eu vá, se algo der errado ela pode ajudar. Deixei minha bolsa encostada na porta, no chão.

– Tudo em moderação. – disse Bill repuxando os lábios em um sorriso seco. – Mantém a mente limpa de... influencias. – completou olhando para Damon.

– Como hipnose de vampiros. – disse Damon cruzando os braços.

– Tentei avisar...

– É, é, ferramenta poderosa. Entendi. – disse Damon interrompendo Bill. – Estou impressionado com você. Nunca vi isso antes com humanos normais. – falou e eu entendi sobre o que eles estavam falando.

Damon não conseguiu hipnotizar Bill, algo que não sabíamos ainda como. Eu, Damon nunca hipnotizou, acho que tem haver com o fato de eu ser meio-sangue como Damon pensou, achando mais cedo que Bill não foi hipnotizado por tal vez ser um, mas eu duvidava veemente que ele é um meio-sangue.

– Bem, precisa de uma certa concentração humana. É uma técnica que aprimoro há anos. – explicou Bill caminhando pela sala. Acho que ele não percebeu o final da frase de Damon.

Eu estava certa, Bill não é meio-sangue, mas agora temos uma nova informação. Tem como resistir à hipnose de um vampiro, só precisa de anos de “concentração humana”. É torcer para que um vampiro demore para tentar te hipnotizar, ou te atacar enquanto pratica essa concentração.

– Além disso, sua técnica é um pouco atrasada. – disse Bill com divertimento.

– Devidamente anotado. – disse Damon descruzando os braços e se aproximando de Bill. – Estou curioso. Porque não nós espoe ao conselho?

– Sei que me acha o malvado, Damon. Mas nunca exporia minha filha àqueles imbecis. – disse Bill serio. Bom, pelo menos isso.

– É muito arriscado me incluir, não acha? – perguntou Damon virando a cabeça de lado de modo que deu para eu ver ele sorrindo de canto.

– Sabia do risco quando não sai da cidade. Mas imaginei... Você não é louco a ponto de me matar, o ex-marido da xerife. – disse Bill e eu apertei mais forte o cabo da minha faca.

– Faz de você a terceira pessoa a me subestimar hoje. – disse Damon e logo depois ele avança em velocidade vampiresca para cima de Bill e o morde no pescoço. Essa é a minha deixa.

Saio de traz da porta e vou para cima de Damon passando minha faca por seu braço. Ele imediatamente joga Bill para cima de mim, mas eu somente apoio Bill até ele ficar de joelhos no chão e colocar uma mão em cima de onde Damon o havia mordido.

– Para com isso, Damon. – falei brava com minha faca em frente ao meu corpo. Damon olha o ferimento no braço dele que eu causei se curando rapidamente.

– Claro que não. – disse Damon com um sorriso no rosto voltando seus olhos para mim. – Com toda essa modificação de comportamento acontecendo quase esqueci como é bom o gosto de sangue... Fresco.

– Você não tem jeito. – murmurei e Damon riu.

– O que vai fazer? – perguntou Bill, olhou para mim de relance e depois olhou para Damon. – Matar todos que descobrem o seu segredo e são contra você? Porque essa menina sabe, mas pelo jeito não é contra você e ainda esta viva.

– Não fale o que não sabe. – falei olhando para ele indignada. – Tenho meus motivos para estar aqui e não reclame, estou te ajudando.

– Estou vendo. – murmurou Bill. Ingrato.

– Não seja ingrato Bill. Annabeth é uma boa menina. – disse Damon sorrindo sarcasticamente. – E também, eu não vou mata-lo, Bill. Só encontrarei pequenos momentos como esse. – disse colocando uma mão no ombro de Bill. – Então vou aproveitar.

Damon mostrou suas presas, mas eu fui mais rápida, não sei como, e puxei Bill para trás fazendo ele cair no chão e me postei na frente dele, mas isso não impediu Damon. Ele tirou minha faca da minha mão deixando ela cair no chão e no segundo seguinte senti minhas costas contra a parede perto da porta e as presas de Damon em meu pescoço.

Uma dor dilacerante tomou conta de mim, não consegui evitar o grito que saiu da minha boca a plenos pulmões enquanto Damon sugava o meu sangue. Tentei tira-lo de cima de mim, mas eu não conseguia por mais que eu tentasse.

Alivio. Essa era a sensação quando Damon soltou o meu pescoço, mas ainda me mantinha presa em seus braços. Eu estava me sentindo meia tonta também.

– Seu sangue é incrivelmente delicioso, Annabeth. – disse Damon lambendo os lábios com um sorriso satisfeito no rosto. – Definitivamente, é um pecado aquele que não tiver a chance de experimentar seu sangue.

Assim que terminou de falar, Damon novamente cravou suas presas no meu pescoço e novamente soltei um grito de dor e tentei me soltar dele.

– Solte ela. – gritou Bill e Damon me soltou rosnando de dor e se virou para Bill. Vi minha faca estava cravada nas costas de Damon.

Minhas pernas estavam bambas e deixei meu corpo cair no chão “escorregando” pela parede. Fiquei sentada e minha mão voou em direção ao meu pescoço, aonde Damon havia me mordido. Eu não estava conseguindo raciocinar direito, minha cabeça estava pesada e minha visão embaçada.

Os próximos acontecimentos só foram borrões para mim e só escutei os barulhos e a conversa. Um borrão loiro e rosa apareceu e depois escutei barulho de coisas caindo e quebrando.

– Papai, Annabeth, vocês estão bem? – distingue a voz de Caroline e senti um toque no meu ombro, mas eu não conseguia falar, ou me mover, somente um gemido de dor escapou dos meus lábios.

– Estou bem, mas a menina precisa de mais ajuda do que eu. – disse Bill com a voz cansada.

– Aqui, vai cura-lo, depois vou dar a Annabeth. – ouvi Caroline dizer.

– Ela precisa mais do que eu e eu já disse que estou bem. – disse Bill, sua voz soando seria.

– Cresça. – disse Caroline.

“O que será que esta acontecendo?” É a única coisa que se passa na minha cabeça confusa.

– Deixe-me ensinar a ele uma lição de vida. – ouvi a voz de Damon e senti meu corpo se arrepiar e não foi no bom sentido.

– Apenas saia daqui. – disse Caroline e eu ouvi barulho de cacos de vidro se partindo.

– Ou o que? – perguntou Damon ironicamente.

Escutei barulhos de tapas e mais barulhos que estavam me deixando com dor de cabeça. Fechei os olhos me sentindo muito cansada.

– Sou mais forte que você. – ouvi Damon dizer.

– E eu estou mais furiosa. – disse Caroline com a voz esganiçada. Ouvi um baque de um corpo caindo no chão.

Senti uma mão em meu ombro e me sobressaltei assustada abrindo os olhos, mas isso foi mal, muito mal e dolorido, pois senti dor e gemi por entre os dentes não querendo gritar de dor.

– Calma sou eu. – ouvia a voz de Elena e fechei os olhos de novo. – Tire o seu pai daqui, eu ajudo a Annabeth. – Ouvi um barulho estranho e um vento passar por mim.

– Que droga. Amo briga de garotas. – ouvia a voz de Damon parecendo cansada.

– Não pode fazer isso, Damon. Não nesta cidade. Não ao meu redor. Olha o que fez com a Annabeth. – disse Elena. Seu tom de voz e a forma como ela apertou minha mão mostrava claramente que ela não gostou nada do que aconteceu.

– Porque não? – perguntou Damon retoricamente. – Não é nada que eu não tenha feito antes e porque Annabeth é importante também? Acabei de conhece-la e ela sabe muito bem do que sou capaz. E porque de repente é importante para todos me manter controlado?

– Não quero que seja o que as pessoas acham que é. – disse Elena com a voz controlada.

– O que? Um monstro? Sinto desaponta-la, Elena, mas pelo que sei, ainda sou um vampiro. – disse Damon e eu ouvi passos se aproximando de mim.

– Gostaria que não agisse com um. – disse Elena passando um braço sobre os meus ombros. Fechei os olhos mais uma vez cansada de mais para tentar me manter acordada e saber o desfecho dessa conversa

– Eu não sou Stefan. – disse Damon.

Essa foi a ultima coisa que eu ouvi antes de me entregar a escuridão e não ouvir mais nada.


Acordei sentindo meu corpo contra algo macio. O mais estranho é que eu não sonhei com nada enquanto estava apagada. Eu sempre sonho com alguma coisa e muitas vezes não é uma coisa muito agradável, vida de meio-sangue.

– Shiii, mantenha sua cabeça contra o travesseiro. – ouvia voz de Damon ao meu lado assim que tentei levantar a cabeça o que me causou uma tontura. Deitei minha cabeça de volta no travesseiro e fechei os olhos, não conseguia mantê-los abertos.

– Você me mordeu. – minha voz saiu grogue e eu estava com uma baita dor de cabeça. Minha mão foi imediatamente para o meu pescoço aonde Damon me mordeu, mas estava coberto com um curativo.

– É, coisas da vida. – disse Damon colocando algo gelado na minha testa. – Me empolguei e deu nisso, acontece.

– Você não sabe pedir desculpas? – perguntei abrindo os olhos um pouco e vi Damon sorrir de canto e dar de ombros indiferente. – A onde eu estou? – perguntei tentando olhar em volta, mas Damon segurou minha cabeça e colocou um canudinho na minha boca.

– É só agua. – disse Damon me incentivando a tomar quando olhei desconfiada para ele, ou tentei. Eu estava me sentindo fraca demais. Bebi um pouco da agua. Estava gelada e refrescante.

– Não respondeu a minha pergunta. – falei e depois bebi mais agua. Minha boca estava seca.

– No lugar em que sempre queria estar. – disse Damon com divertimento. – No meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado do capitulo...
Nós vemos semana que vem... Vou responder a todos os reviews, não se preocupem... shahs
Muito obrigada a todos que leram o capitulo... Bjs ^.^