2 Broke Boys escrita por gi_wentz


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa (:
Agradeço aos comentarios, foram mto fofos *O* Espero mais, ok?? *________________*
Bom, mais um cap, e espero que gostem :D
Boa leitura!



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- Oi Georg. – Tom cumprimentou o amigo barman.

- Pensei em ter dito para manter a sua bunda gorda fora daqui! – Georg, um homem forte e bonito falou auto, colocando um liquido azul em uma taça.

- Minha bunda não é gorda! – o de tranças falou se sentando no banquinho do calção.

- Quem é o moreno esqueleto? – ele perguntou passando um paninho preto na frente de onde Tom estava sentado.

- Oh cara, ela não esta nisso! – Tom falou rindo.

- Oh! Me desculpe! Eu não sabia! – Georg falou com as duas mãos sobre o peito, como quem pede desculpas. – Eu sou Georg, amigo do Tom! – ele sorriu.

- Eu sou Bill... – ele falou olhando os dois, se sentando ao lado de Tom. – E eu estou assustado.

- Isso é algo que fazemos. – Georg disse rindo apontando para si mesmo e Tom.

- Para nos lembrar de nossas famílias. – Tom disse irônico, rindo um pouco.

- Se vocês me dão licença, esses caras me dão mais gorjetas seu eu bater nas mãos deles falando de garotas. – ele riu e foi aos homens sentados não muito longe dali. – Peitos! – ele riu falando alto, fazendo um toque de mãos com os homens musculosos que riam e bebiam.

- Tom, seu amigo barman é bonito... – Bill falou baixo bem próximo a Tom o fazendo arrepiar. A essa altura do campeonato Tom já sabia muito bem da orientação sexual de Bill, mas isso não o incomodava, apenas o deixava com ciúmes de ver o menino olhando outros homens em vez de olhar para ele. E também, Tom se sentia muito atraído pelo garoto. – Olhe aqueles braços... Belas armas... – o de moicano falou entre suspiros.

- Ele não é só um barman, é um cara legal. Ele é um artista de rua, faz os melhores grafites da cidade, deixando-a bem melhor. – falou sem pensar, mas logo se arrependeu em falar bem do amigo e “perder” Bill.

- Hum... Bem, agora ele esta cortando limões e limpando o balcão. – Bill falou sem tirar os olhos de Georg.

- Bem, você é um herdeiro que serve café fraco e torradas queimadas... – Tom falou rindo irônico, não gostando muito do fato de Bill estar quase babando olhando o seu amigo.

- Touché! – Bill exclamou e deu uma risada fofa.

- Tou-ché! – Tom imitou Bill e riu também.

- Estes são das moças sentadas ali naquela mesa... – Georg falou colocando duas pequenas doses de tequila em frente aos garotos – Bela bunda – empurrou a dose em direção ao Bill – Belos músculos. – falou empurrando a dose na direção de Tom.

Os dois riram e brindaram, bebendo o liquido e batendo o copo na mesa em seguida.

- OOOH! – Bill gritou ao lado de Tom, fazendo o de tranças dar um salto ao seu lado. Ele se mexia de uma forma um tanto erótica, com os olhos fechados e os lábios abertos.

Tom o olhava incrédulo quando o moreno o olhou de volta sorrindo.

- Se esse é o seu gemido de tequila, imagine o que o seu orgasmo parece! – Tom riu.

- Mesmo rosto, outro som. – Bill falou todo malicioso olhando Tom, já esse estava engolindo em seco, imaginando o magrelo em seus braços gemendo manhoso.

Bill ria em quanto virou para trás e ficou chocado.

- É o casal da loja, não acredito nisso! – ele exclamou cotovelando Tom. – Vou conseguir seu boné de volta amigo! – ele sorriu e se levantou, indo em direção ao casal. Tom somente olhava meio sem reação, e Georg se juntou a ele.

Bill rebolava em direção ao casal. – Olá, como está? – ele perguntou irônico. – Eu queria falar com você sobre aquele boné da loja. Meu amigo realmente queria, e você roubou da nossa cesta. – ele falou com a garota, com medo do homem.

- O que esta dizendo vadia? – a moça perguntou se levantando e estufando o peito para Bill.

- Ok, acho que começamos com o pé errado. – Bill deu um passo para trás tentando explicar.

- Você quer sentir meu pé vadia? – a moça continuava na direção de Bill, sem se dar ao trabalho de chamá-lo pelo masculino.

- Bom, acho que já sabemos qual é a sua palavra favorita. – Bill falou irônico, e sorrindo, e deu meia volta, querendo voltar para o balcão.

Mas a moça agarrou seu moicano, puxando com força.

- Isso não é aplique vadia! – ele exclamou bem alto e se virou novamente, fazendo a moça puxar seus cabelos. De novo.

- Eu deveria parar com isso. – Georg falou para Tom.

- Não, não. Dê a ele alguns segundos para aprender a lição. – Tom falou olhando.

- Tudo bem, certo, certo, pare! – Bill falava tentando segurar as mãos da garota que puxava seu cabelo com força, ele tentava estapear a loira, mas não conseguia, já que estava de costas para a mesma.

- Tudo bem. Já chega. – Tom falou para Georg e foi até Bill, o separando da garota com ajuda do amigo que havia pulado o balcão.

Tom gentilmente envolveu a cintura do mais novo, se despediu rapidamente do amigo e levou Bill para fora do bar, foi ai que ele se permitiu rir, vendo Bill massagear a cabeça.

- “Isso não é aplique vadia!” – Tom falava entre as risadas, imitando a voz de Bill. O de tranças ainda segurava a cintura do outro, o mantendo sempre perto.

- Não foi engraçado! – Bill choramingou, deitando a cabeça no ombro do outro.

- Foi muito engraçado! Foi como ver Tom e Jerry! – Tom disse rindo, levando a mão a cabeça do moreno, fazendo carinho de leve. Ele mal se dava conta do que fazia. – Foi como o Patolino levar um tiro na cara! – ele ria.

- Eu estava tentando pegar seu boné de volta. – Bill falou choroso e abraçou a cintura do outro, segurando com força sua camisa, em quanto andavam pelas ruas. – Você se iluminou quando viu aquele boné! – ele suspirou contra o pescoço do outro.

- Eu não me iluminei, eu não tenho luz dentro de mim. – o de tranças falou, ainda acariciando os cabelos sedosos do moreno. – O que você deve estar vendo é a radiação do verão.

- Obrigada por cuidar de mim Bill! – o moreno fez uma voz grossa e rouca tentando imitar Tom, que rendeu uma risada do outro – De nada Tom! – Bill falou agora com a sua voz.

- É um boné! – Tom exclamou – Ele se foi, eu não me apego s coisas!

- Sei! – Bill falou, e se abraçou mais ao corpo de Tom, meio corado. Tom percebera o quão fraco ele era para bebida e o quão manhoso ele ficava quando bebia. Apenas uma dose o deixara assim. – Aquela miniatura de Paris Hilton acabou com a minha unha... – Bill suspirou próximo ao pescoço do de tranças. – Sabe de alguma manicure? – Bill perguntou sonolento quando Tom parou na calçada para olhar em volta.

- Ali. – o de tranças aponto, fazendo o moreno levantar minimamente a cabeça e olhar. Bill apertou os olhos para ler uma placa e sorriu se apertando mais ao corpo do outro.

- Especial dois por um! – Bill sorri. – Vamos comigo amanha fazer as unhas? Não vai matar se essas suas cutículas sumirem. – ele falava animado voltando a andar, agarrado em Tom.

- Claro... – Tom ergueu a sobrancelha pensando que o outro não se lembraria na manha seguinte.

Eles voltaram para casa e Tom deixou Bill no sofá, já dormindo. Ligou o ventilador já que o outro suava e foi para sua própria cama dormir.

A noite se passou tranqüila e a manha seguinte chegou. Como sempre Tom acordou cedo e já se vestiu. Uma calça jeans e uma blusa branca larga. Tomou um café rápido olhando Bill dormir no sofá. Ele havia acordado a noite e trocado de roupa e ligado outro ventilador em sua direção.

Tom sorria olhando aquele magrelo esparramado no sofá, com um short bem curto e nenhuma outra peça de roupa, o que o deixou meio suado. Então tratou logo de ir ao jardim dos fundos, e fez um pouco de carinho na cabeça de Jojo, o seu cavalo preto com uma pata branca.

- Ei cara... – Tom sorriu acariciando a cabeça do animal. – É sobre aquela hora? – perguntou – Deixe-me pegar a pá. – ele sorriu e pegou uma pá enorme, a jogou sobre o ombro e pegou a coleira do cavalo o levando para passear.

Todas as manhãs, antes de ir ao pet shop, Tom fazia isso. Passeava com Jojo para que ele fizesse suas necessidades e esticasse as patas. Tom também aproveitava para conversar com o cavalo, ele se sentia meio estranho fazendo isso, mas achava legal já que ele mesmo se respondia fazendo uma voz engraçada, como se fosse Jojo.

Depois de um tempo voltou para casa e Bill continuava desmaiado no sofá. Tom entrou sem fazer barulho, pegou as roupas que iriam a lavanderia, colocou em um tipo de saco, depois colocou o uniforme do pet shop, saindo sem acordar Bill.

De manha ele trabalhou e no final da tarde foi a lavanderia. Voltou para casa e Bill não estava lá, provavelmente já havia saído. Então colocou a roupa de garçom, comeu alguma besteira e foi para a lanchonete se aproveitando do vento fresco das ruas.

Tom chegou a lanchonete e Bill não estava lá ainda. Resolveu não se preocupar, o moreno já era crescido e não se perderia. Mas não conseguiu tirar aquele sentimento de preocupação por completo de dentro dele em quanto começava a trabalhar.

Quase 40 minutos depois Bill chegou, já de uniforme, colocou a bolsa preta enorme sobre o balcão e parou em frente a Tom, com o rosto bravo. Ele então mostrou as unhas ao de tranças.

- Espero que esteja feliz, pareço uma striper do Camboja! – Bill vociferou. Ele tinha as unhas muito mais compridas que o normal, pintadas por um vermelho forte e chamativo.

- Ham...  Elas preferem ser chamadas de “artistas das bolas” – Tom riu, se apoiando no balcão.

- Isso custou 50 dólares! – Bill ainda parecia bravo. – Ela me obrigou a comprar unhas falsas e depois colou elas. E me obrigou a dar gorjeta por isso! – ele exclamava alto ainda mostrando as unhas para Tom. – E isso tudo aconteceu porque você não apareceu! Tom, de verdade eu tento ser seu amigo, mas você obviamente tem algum problema. – Bill falava em quanto o de tranças suspirava de tédio. Pensava que Bill não tinha falado serio sobre a manicure.

- Siga-me até o estoque. – Tom falou serio olhando Bill, e os dois foram ao estoque gelado da lanchonete.

- Ótimo, vamos desabafar! – o moreno exclamou.

Tom pegou duas tortas e entregou uma a Bill, que teve dificuldades para pegar o doce com as suas unhas gigantes. Tom passou por ele e foi a cozinha abrir a embalagem, sempre seguido por Bill.

- Pensei que íamos conversar. – o moreno falou deixando a torta ao lado da de Tom, em quanto esse abria.

- Não, só estávamos sem torta de chocolate. – Tom sorriu.

- Porque você não apareceu? – o moreno insistia. – Você falou que estaria lá!

- Bom, eu tinha muita coisa para fazer. – Tom falou simples.

- Mas ontem me deu a impressão que ia. – Bill cruzou os braços.

- Eu te dei a impressão? Eu não dou impressões! – o de tranças exclamou.

- Somos amigos ou não? – Bill já perguntava tristes, torcendo para que a resposta fosse sim.

- Olhe... – Tom falou se virando para Bill e colocando a mão em seu ombro. – Vou tornar isso fácil para você. Eu nunca serie o tipo de amigo que você esta acostumado. Eu não sou como suas amigas dreg queens, que vai em dupla na manicure, eu nem vou a manicure! – Tom exclamou. – Pense em mim como um cara, o que eu sou alias. – Tom sorriu e pegou a torta e indo para a porta que dava a parte da frente da lanchonete. – Então, estamos bem?

- Sim, estamos. – Bill falou um pouco aliviado por Tom não querer se afastar dele. – Eu entendi, você não é o cara se cuida.

- Ótimo. – Tom sorriu e foi acomodar a torta com as outras. Deixando um Bill meio paralisado no meio da cozinha.

- Eu posso ser sua amiga patricinha. – Emma falou sorrindo, e se sentanda na mesa no centro da cozinha, roubando uma batata frita de um prato.

O moreno sorriu e correu para a frente e colocou a sua torta junto com as outras, e foi parado por Han, seu chefe.

- Bill, por favor não se aproveite de mim com seu cavalo! – Han falava segurando seu IPad, em quanto falava com o sotaque forte.

- O que? – o moreno perguntou confuso.

- A empresa de coleta de lixo cobrou a mais por causa dos dejetos de cavalo que seu amigo Tom deixa na lixeira da lanchonete todas as manhãs. – Han falava calmo.

Bill não consegui ficar mais chocado por falta de espaço em seu corpo magrelo. Ele esperou no balcão Tom voltar e colocar o pedido na janela de Emma.

- Oi... – Bill falou baixo se apoiando no balcão amarelo e vermelho, olhando Tom.

- Olá. – Tom respondeu, mas parou e olhou Bill (e seu corpo magro sustentado por uma bota de salto).

- Andou com Jojo hoje? – o moreno perguntou.

- Sim, e todas as outras manhas... – Tom franziu o cenho e despejou suco de laranja em um copo grande de vidro.

- Isso é tão legal... Queria ter sabido. – Bill falou e adornou os lábios com um beicinho meigo.

- Bom, a próxima vez posto no seu mural do facebook: “Oh, andei com o cavalo Jojo hoje, vários cocos!” – Tom fingiu escrever em um celular. – Alem disso, que achou que estivesse fazendo isso? – o de tranças perguntou em quanto esperava o resto do pedido ficar pronto, para levar a mesa junto com o suco de laranja.

- Sempre tive tudo feito para mim, nunca parei para pensar... – Bill mordeu o lábio envergonhado, batendo a ponta da bota no chão, como fazia quando estava nervoso.

- Bom, eu nunca tive nada feito por mim, então eu vou lá e faço. – Tom falou e pegou o sanduíche e colocou na bandeja. – Como agora, eu estou servindo as pessoas e você fica parado olhando.

- Ainda queria que tivesse me dito para por agradecer. – Bill fez um beicinho ainda mais meigo olhando Tom com a bandeja vazia, em quanto os dois andavam de volta ao balcão.

- Bem, não é meu estilo. – o de tranças respondeu arrumando umas coisas sobre o balcão.

- Você é um homem complicado! – Bill exclamou rindo um pouco.

A campainha de Emma tocou e sua voz soou com sotaque.

- Sopa de beterraba! – ela olhou rapidamente as bundas dos meninos e voltou a cozinhar.

Os dois ainda se olhavam, e ignoravam a sopa.

Tom olhou para a lanchonete, tentando desviar daqueles olhos de felino de Bill, quando viu o mesmo cara da noite passada, com sua namorada loira e o boné que devia estar com o de tranças.

- Inacreditável! – Tom exclamou, pegou dois menus e foi à mesa em que o casal estava sentado. – Olá, como vão? – perguntou aos dois, já irônico, em quanto Bill olhava de longe. – Belo boné! – ele falou grosso para o cara jogando os menus na mesa. Tom se dava ao luxo de fazer isso já que era forte, ao contrario de Bill na noite anterior. – Provavelmente ficaria melhor em mim, considerando que é minha! – ele exclamou.

- Cochilou perdeu puto! – a namorada do cara riu, fazendo o cara rir.

- Ótimo linguajar! – o de tranças exclamou. – Você beija sua namorada, com essa boca suja que ela tem? – ele perguntou se dirigindo ao cara. – Quer saber, eu nem quero mais, já que esteve com você. - Tom reclamou e saiu, ainda meio bravo.

- Você não pode deixá-lo vencer. – Bill reclamou do lado de Tom.

- Esqueça, já acabou. – Tom reclamou e foi do outro lado do balcão atender um senhor.

- Ei, bezerrinho lindo. – Emma falou, ouvindo a conversa dos dois. – Sirva isso. – ela sorriu para Bill e voltou a cozinhar, mas ficava espiando o moreno pegar a sopa de beterraba com as unhas vermelhas e andar pela lanchonete.

O moreno fingiu tropeçar e derrubou toda a sopa sobre o boné do cara e um pouco sobre a namorada que tinha puxado seu cabelo na noite anterior.

- OOOH! – ele exclamou, olhando os dois enojados. – Me desculpe, eu sou novo aqui! – ele falou doce. – Vou pegar um pano, mas é mais provável que você pegue uma DST antes dessa mancha sair. – o moreno sorriu e voltou andando normal para o balcão com a tigela de sopa.

Tom o olhava e sorria de forma terna, orgulhoso do outro.

- Isso foi demais! – Tom sorriu para Bill, o vendo colocar a tigela no balcão de Emma.

- Eu sei, apenas fiz acontecer em quanto você viçou aqui, em pé olhando. – Bill riu, todo orgulhoso.

- Obrigada. – o de tranças sorria olhando Bill feliz. - Oh... – ele exclamou olhando sobre o ombro do outro.

- O que, eles estão vindo atrás de mim? – o moreno perguntou todo preocupado.

- Corra... – Tom falou em voz normal para Bill, que apertou o passo para dentro do estoque ficando seguro e deixando um Tom risonho para trás.


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Notas finais do capítulo

Bjs
G Wentz