2 Broke Boys escrita por gi_wentz
Notas iniciais do capítulo
Oláaaa (: adorei os comentarios e a PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO DA FIC LOL
~dancinha~
*OOOOOOOOOOOOOOO*
Obrigada Alien_483 pela recomendação, achei mto lindo *-*
Boa leitura gente *O*
- Boa noite, chocolate quente! – Tom falou entrando na lanchonete, com a bandeja de cupcakes nos braços e logo foi se apoiar no balcão Ellie.
- Tom, temos um grande problema com a pequena China ali. – Ellie falou tirando os fones de ouvido e apontando para Han, o chefe deles.
- Oi Tom! – Han acenou sorrindo, com uma xícara azul na mão, quando viu que os dois olharam em sua direção.
- Um grande problema? Não há nada grande sobre ele, parece um verme numa maquina de bichinhos. – Tom falou.
- Querido, qual é a pior frase que jamais quer que saia da boca dele. – Ellie perguntou.
- Eu te engravidei? – o de tranças ironizou.
- Vamos lá querido, mau, bem mau! – ele incentivava.
- Te engravidei, de novo? – o rapaz ironizou novamente.
- Estou colocando karaokê! – Ellie soltou como uma bomba, imitando a voz de Han.
- Não! – Tom se espantou. – Oh não! – ele se exaltou e andou em passos firmas até o chefe, que estava no balcão. – Han, é melhor aqueles caras saírem de lá, porque se não colocaremos oficialmente “cofrinho” no menu. – Ele falou se referindo aos caras que instalavam o karaokê na parede do fundo do balcão.
- Estou instalando uma TV para trazer mais clientes! Podemos ter noites temáticas! – Han fala alegre para Tom.
- Não vão ter moderninhos no microfone! Isso é como jogar gasolina em um incêndio que esta começando! – o rapaz falou bravo, indo arrumar seus bolinhos.
- Moderninhos gostam de karaokê! – Han exclamou.
- Substitua a palavra “gostam” por Hitler e você tem as piores três coisas da história. – Tom sorriu de lado. Lambendo um dedo que havia sujado no recheio dos bolinhos.
- Tom, eu ouço o que você diz, mas todos dizem “He-ey” – Han faziam um paço de dança estranho falando no microfone e mexendo os braços, sorrindo para o garçom. – Onde estão minhas solteiras? – Han imitava a coreografia da musica.
Bill só chegou 20 minutos depois, quando já haviam pessoas na lanchonete, e o microfone estava em uso, com Han falando com os clientes.
- Ok, próxima pessoa que vai cantar Teenage Dream, da Katy Perry. – Han sorriu.
- Esse é o terceiro Teenage Dream em 45 minutos. – Ellie comentou com Tom, que estava apoiado em seu balcão.
- Porque eu não fecho minhas bolas na gaveta do caixa? – Tom perguntou irônico, fazendo Ellie rir.
- Venha agora garota chamada Caroline! – Han chamou sorrindo e batendo palmas.
- Eu cuido disso! – Tom correu a garota que estava prestes a se levantar e parou em sua frente. – Olha, eu não te conheço mas gosto de você, e respeito também a escolha de cabelo. – ele sorriu de lado olhando o cabelo com mechas verde, da garota. – Eu odeio karaokê, e não posso me dar o luxo de ter mais ódio na minha cabeça. Meu ódio esta na capacidade máxima! Então deixa essa passar. –Tom sorriu e a garota sorriu de volta, sentando e concordando com Tom.
- O que você fez? – Han perguntou em quanto o de tranças passava para ir a parte de trás do balcão, ou procurar Bill.
- Salvei minhas bolas. – o rapaz sorriu.
- Comida quente para meu homem quente. – Emma sorriu se apoiando na sua janelinha, secando Tom.
- Calma, cadê o Bill? Ele deveria trabalhar sabe. – ele perguntou, olhando em volta.
- Te deixaria com ciúmes, se falasse que ele esta aqui atrás comigo? – Emma perguntou safada.
- Ciúmes? Não. Chateado? Provavelmente, porque estamos cheios, e levaria muito tempo para desamarrá-lo. – Tom sorriu irônico, indo para a porta que dava a cozinha. – O que esta fazendo aqui branca de neve? – Tom perguntou franzindo o cenho e olhando Bill segurar uma maça mordida. – Se esta procurando seus anões tem um deles lá fora segurando um microfone. – ele sorriu.
- Não, olhe, minha mordida esta errada! – Bill exclamou apontando para a maça. – Eu fiz o teste da mordida. O incisivo numero sete esta cruzando com o oito.
- Espera... Você sabe o nome dos seus dentes? – Tom perguntou meio chocado.
- Você não? – o moreno rebateu.
- Não sei nem o nome do meu pai. – Tom mexeu no piercing e fez Bill se apoiar na mesa.
- Ah, mordi minha língua. – o de moicano reclamou e enfiou o dedo na boca. – O, o numero doze acabou de se juntar a festa! – ele reclamou bem irônico.
- Eu deixaria de fazer isso agora. – Tom tentou não olhar Bill sugando seu próprio dedo.
Sorrateiramente o moreno olhou pro lado e viu Emma sorrindo de orelha a orelha.
- Acabou de entrar para a coleção de imagens pornô de Emma. – Tom sorria.
- Parabéns. – a cozinheira loira sorria. Tom pegou no pulso de Bill e o puxou para o balcão de fora.
- O que eu vou fazer sem o meu protetor de dentes? – Bill dramatizava, indo atrás de Tom, que já havia o soltado. – Meus dentes não sabem para onde ir!
- Talvez devam vagar por alguns anos para que descubram! – Tom sorriu, levando uma xícara de chá a um cliente do balcão, que pediu.
- Ouça dentes perfeito, esse é um pesadelo para mim. O termo técnico para isso é “bruxismo avançado”! – o moreno tinha as mãos na cintura e olhava Tom.
- O termo técnico para isso é “excessivamente dramático”. Ontem você surtou porque estávamos sem papel higiênico. – Tom reclamou para Bill, passando pelo moreno. – Apenas segure até ir para o trabalho como todo mundo.
- Agora talvez eu cante em quanto esperam! – Han sorriu, fazendo os dois meninos olharem para ele.
- Temos problemas de verdade agora. – Tom reclamou baixo para Bill.
- Escolhi a canção de Susan Boyle. É chama eu sonho... – mas Tom já havia arrancado o fio do microfone do amplificador.
- É, continue sonhando. – Tom sorria satisfeito.
E assim a noite de passou, os dois arranjavam jeitos de desligar o karaokê.
Na manha seguinte Tom já fazia os cupcakes, e Jojo lhe fazia companhia, com a cabeça para dentro da cozinha quando Bill passou pela porta trajando um shortinho, botas compridas e uma blusa preta justa, e como sempre a bolsa gigante.
- Olha, você voltou. Pensamos que tinha fugido. Jojo e eu estávamos prestes a escolher outro humano para o nosso abrigo. – Tom riu pegando algo na geladeira, sempre desviando os olhos do moreno.
- Eu tive um dia e tanto. – o moreno reclamou se jogando no sofá e tirando as botas. – Das oito as dez: ranger, ranger, dor. Das dez as onze: dor, dor, ranger. Então eu fui a uma farmácia comprar um protetor de oito dólares que não se encaixava na minha esquisita boca do Tim Burton, e quando tentei devolvê-la a caixa “Clarisse”, cujo crachá dizia que estava feliz em ajudar, mas que não estava feliz nem prestativa, disse que eu não podia devolvê-lo porque já havia tocado em meus dentes. – Bill quase rosnava, agora se apoiando no balcão em que Tom preparava os cupcakes. – E o que esse jornal com a cara do meu pai esta fazendo aqui? – o moreno perguntou erguendo o papel.
- Não olhe para mim, Jojo comprou. Ele gosta quando leio seu cavaloscópio diário. – Tom riu, mexendo a espátula com uma pasta preta de chocolate.
- Porque todo mundo esta tão obcecado com o fato de que ele não disse nada? – Bill falou triste lendo o jornal. Estranhamente Tom queria abraçá-lo e confortá-lo. Mas não fez. – Nunca ficou sem palavras?
- Camisinhas? Sim. Palavras? Não. – Tom falou simples continuando a cobrir os cupcakes de chocolate com a pasta de chocolate.
- Hum... – o moreno se levantou e voltou ao sofá. – Bom isso vai me animar. Sempre que estou com dor, preciso de um presente.
- Bom, sempre que você esta com dor é o meu presente. – Tom riu, mas seu coração se apertava um pouco vendo o moreno com dor.
- Sushi! – Bill exclamou tirando a caixinha de uma sacola parda. – Espero que goste de rolinho de caranguejo. – o menino sorria abrindo três caixinhas brancas sobre a mesinha da sala.
- Nunca comi sushi. – Tom falou sem se importar, jogando granulados sobre os cupcakes de chocolates, que já estavam prontos.
- Isso não faz muito sentido. – Bill disse chocado. – Sem sushi. Sem dentista. O que é você?
- Uma pessoa pobre? – Tom ergueu a sobrancelha, e foi se sentar ao lado do magrelo. – Sushi é lento. Se eu for no restaurante, pego o maldito peixe e cozinho.
- Eu gostaria que pudéssemos ir ao lugar que eu e meu pai vamos. Fica em Manhattan. Mas bem, comprei isso na loja da esquina. O caixa era japonês e disse que era bom. – Bill sorriu tirando os hashis do papelzinho.
- Tenho certeza que é ótimo. Porque o miserável imigrante mentiria para o branquelo mimado? – Tom riu segurando os hashis.
- Prepare-se para algo celestial! – Bill dizia cantando, e pegou um sushi e levou a boca, assim como Tom. – Isso não é céu. – o moreno rapidamente tirou da boca o que comia, Tom o imitou, fazendo careta para o gosto ruim. – Que decepção, sua primeira vez... – o magrelo dizia triste.
- Bom, isso meio que acontece com as minhas primeiras vezes. – Tom falou irônico.
- Toma, se limpe. – o moreno entregou um papel.
- É exatamente assim que acontece! – Tom ria limpando os lábios, Bill não resistiu e riu também.
Os meninos jogaram aquela imitação de sushi fora, depois de meia hora de insistência da parte de Bill, os dois foram a um dentista que ficava perto do metro.
Os dois abriam a porta de madeira, e Bill parou estático, fazendo Tom se chocar contra seu corpo.
- Não é tão ruim assim. Não é tão ruim assim. Não é tão ruim assim. Não é tão ruim assim. – o moreno repetia, respirando com dificuldade.
- Não. – Tom respondeu, meio sem reação ao ver o lugar. – Para um consultório de dentista no metro, é muito bom. - Sério, como não esta correndo para fora daqui? – Tom perguntou, gesticulando.
- Não tenho escolha. – Bill respondeu. – Agora que não tenho dinheiro ou seguro de saúde, eu tenho que me acostumar com a situação de terceiro mundo.
- Situação de terceiro mundo? – o de tranças perguntou. – Isso é situação de submundo! – ele exclamou entre dentes, porem baixo e perto de Bill, pousando a mão em sua cintura puxando o magrelo para perto para falar mais baixo ainda.
- Ok, tem um vidro a prova de balas, com uma bala nele. – Bill quase engasgou olhando o vidro e o atendente barbudo atrás do vidro.
- Ta, então o vidro funciona. – Tom falou simples.
- Diz para assinar ali. – o moreno virou e andou até a mesinha com um livro aberto, uma caixinha com uma caneta, e uma caixa de lenços de papel. Bill, exagerado como é, pegou quase 5 folhas de papel e pegou a caneta, já assinando.
- Olha, porque não pega um pouco do dinheiro dos cupcakes e vai a um bom dentista? – Tom perguntou ao seu lado. – Sabe, em um que você não pegue um infecção só por olhar para o chão.
- Não! nos não podemos fazer isso, é o nosso futuro. Uma vez que começamos a fazer isso, é uma ladeira traiçoeira. – Bill reclamou, se mantendo firme.
- Adam Lambert? – Tom perguntou olhando o que Bill acabara de assinar.
- Não quero que ninguém saiba que estive aqui. – o moreno falou manhoso, fazendo um beicinho com os lábios, ele logo pegou os lenços da caneta e se virou para o recepcionista e o vidro a prova de balas. – Vamos lá ver se ele pode nos ajudar. – Com isso dito, Bill jogava os lenços no chão e pisava em cima deles, fazendo uma trilha até o homem. Com um pouco de precaução bateu no vidro com o anel. – Olá!
O homem deslizou o vidro para o lado. – Bem vindos ao Sorriso do Metro. – ele falou rouco sem emoção.
- Eu tenho um problema com a migração dos meus dentes. – Bill falou, e engoliu em seco. – Eu tenho bruxismo avançado. – explicou.
- Oh, eu tenho hepatite C. todo mundo tem alguma coisa. – o cara falava rouco, olhando sem emoção para os meninos. – Do que precisa?
- Nós precisamos ir embora. – Tom rugiu e puxou de leve a cintura do outro.
- Eu só preciso de um protetor de mordida. – o moreno explicou.
- OH! Eu posso fazer isso. Vou esguichar espuma na sua boca, e fazer o molde. Venha aqui atrás. – ele falava, e apontou para onde estava.
- Se você for lá atrás com ele, precisara de um protetor de dentes, e um de estupro. – Tom falava tenso perto da orelha de Bill, fazendo este se arrepiar.
- Você quer o gás? – o homem perguntou.
- É necessário? – Bill perguntou, e sem perceber levou sua mão até a de Tom, que repousava em sua cintura.
- Vai desejar o gás, querido. – o homem falou rouco e ameaçador.
Então os dois escutarão um gemido de dor, e logo correram quase desesperados para fora dali.
Bill ficou deitado na cama de Tom o resto da tarde, até irem trabalhar, o que aconteceu bem rápido.
Já estava no meio da noite, quando Bill preparava uma torta na cozinha, e Emma foi ao seu lado.
- Posso lhe dar o dinheiro para um bom dentista. – a loira falou, e sorriu.
- De verdade? Emma você faria isso? – Bill perguntou já sorrindo, se esquecendo da torta.
- É um favor que faço para você. – a cozinheira sorriu. – E em algum momento quando eu pedir a você por um favor, você vai dizer sim, como eu disse sim agora.
- Bom, eu preciso saber o que vai ser esse favor. – Bill falou compreensivo.
- Não posso dizer com certeza. – a loira respondeu.
- Será em uma semana, ou um mês? – o moreno inssistiu.
- Não posso dizer com certeza. – a cozinheira repetiu.
- Será sexual? – Bill ergueu a sobrancelha, já pegando a torta nas mãos.
- Sim, será. – Emma sorriu. – Isso posso dizer com certeza.
- Obrigada, mas não. – Bill sorriu gentil e foi ao balcão da frente, falar com Tom. – Eu sou tão estúpido! – exclamou.
- Eu gosto continue. – Tom sorriu, colocando açúcar nos potinhos, para levar as mesas.
- Minha proteção de mordida esta sentada na pia da minha casa. – Bill falou. – Se eu pudesse entrar pelo telhado, poderia quebrar através da clarabóia como fazia quando estava no ensino médio.
- Costumava fugir de casa, e chapar com tinta spray e uma ex-fuzileira. – Tom contou, fechando a tampinha do açúcar.
- As vezes apenas fugia, para olhar as estrelas e sonhar. – Bill sorriu olhando o nada a sua frente.
- Se acha que consegue, vamos hoje, assim que o turno terminar. – Tom falou e foi distribuir o açúcar.
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Bjs
G Wentz