O Clã Uzumaki escrita por Justine e Mari


Capítulo 9
PASSADO




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36 LEITORES E MENOS DE 60 REVIEWS NO 8º CAPÍTULO!!!!!!!!

Só queria dizer que cada vez que eu escrever: “Naruto sorriu” é aquele “sorriso Minato” tipo um verdadeiro, porque com as mudanças, como eu já escrevi, esse não aparece tão freqüentemente. Então quando for o sorriso falso dele ai eu escrevo, mas se não, aí é aquele pequeno com os olhos mais serenos e... ““Minato”. Eu sei que essa é uma informação inútil, mas é que eu cansei de escrever “então ele sorriu, um verdadeiro, aquele que seu pai blábláblá”. É só isso.

Para quem não sabe:

Usuratonkachi: inútil.

Dobe: Idiota, burro.

Teme: Bastardo, mas não do tipo “filho fora de casamento”, no sentido de “playboy imbecil, convencido, ignorante e o resto dos estereótipos”.

Eu sei que a maioria de vocês sabem disso, mas tem gente que não então...

Ah, e olha que legal:

Datebbayo: tá ligado.

Datebbane: tá sabendo.

Hahahaha, to fazendo aulas de japonês e perguntei para minha sensei, legal né? 

Tá, chega disso, boa leitura.

OITO: PASSADO.

Mais uma vez Naruto acabou desmaiando de tanto treinar, de manhã uma pessoa em um kimono rosa e cabelos castanhos cumpridos e lisos estava colhendo ervas perto de onde ele tinha “caído”. Era Haku, o ninja que fingiu ser um Oinin e estava tratando de Zabuza.

O reconhecendo como um Shinobi de Konoha, o mesmo que havia encontrado antes, o pensamento de matá-lo passou por sua cabeça, mas o momento foi breve e sacudiu um pouco seu ombro.

-Vai se resfriar se ficar aqui. Acorde.

-Hmmm, ah – levantou-se rapidamente – ahm, olá quem é você? Digo, o que está fazendo aqui numa hora dessas?

-Estou colhendo ervas.

-Medicinais?

-Isso mesmo.

Ele ajudou a colhê-las e de alguma forma acabaram por conversar.

-Você deve ser um ninja, percebi pelo hitaiate.

-É isso ai, de Konoha.

-Então, estava treinando?

-Sim, quero me tronar mais forte – respondeu meio embaraçado, ela era realmente bem bonitinha.

-Você já parece bem forte.

-Não, não. Não cheguei nem perto – a voz dele estava baixa, o usual desde que tudo começou.

-Mas por que você treina tanto?

-Bem... pelo meu sonho, quero que todos me respeitem, provar minha força.

-Só que... isso é para alguém? Ou para você mesmo?

-O que quer dizer, moça?

-Você tem alguém precioso para você?

-Alguém... precioso? – repetiu meio incerto do que ela queria dizer.

Ela parecia perdida em pensamentos, relembrando do que passou e como encontrou Zabuza.

-Sabe, quando uma pessoa tem alguém a quem quer proteger, então se torna verdadeiramente forte.

Naruto piscou meio surpreso sua boca levemente aberta. Pensou sobre isso.

Lembrou como Iruka o havia protegido daquela Shuriken gigante que deveria tê-lo matado, lembrou de Nadeshiko e como sua usual expressão doce e aparentemente frágil ficava mais feroz quando se tratava de um de seus “irmãos”. Assim como Kakashi lutou com mais vontade e força, que não deveria ter depois de ter gasto tanto chakra, quando viu os seus Genins em perigo. Mesmo que não quisesse admitir esse último.

Assim como faria se Suzume, Hisao, Nadeshiko, Yue, Hiroki e até mesmo o Teme do Sasuke estivessem em perigo.

O louro balançou a cabeça.

-É, entendo o que quer dizer.

Ela se levantou, pegando a cesta com as ervas medicinais disse de costas para o Uzumaki.

-Você será forte, muito forte... Nos vemos por ai, algum dia.

Por essa não esperava. Além de seus “irmãos” ninguém tinha o elogiado ou incentivado desse jeito.

Quando já estava quase fora da clareira falou ainda de costas.

-Ah, a propósito, sou um garoto.

Naruto caiu de lado com uma gota na cabeça e os olhos arregalados e em branco.

“Não. Pode. Ser. Ele é mais bonito que a maioria das garotas que eu conheço”.

Na manhã seguinte Naruto acordou anormalmente cedo e xingou um pouco sobre a respiração. Dividia um quarto com Kakashi e Sasuke enquanto Sakura ficava com o do lado. Graças a Nadeshiko que gostava que todos levantassem a uma boa hora para tomarem café todos juntos se habitou a ser praticamente jogado da cama as sete da manhã em ponto todos os dias. Isso, é claro, não significa que ele gostasse.

Então acordar as quatro não melhorava seu humor. Realmente não era uma pessoa de manhãs.

Desceu para a cozinha a fim de beber um copo d’água e ver se conseguia voltar a dormir, ficou surpreso ao ver Inari acordado também, sentado na mesa da pequena cozinha.

-O que quer aqui? – levantou as sobrancelhas com o tom raivoso do menino.

“Fala sério, não são nem cinco da manhã e o garoto já está acordado e agindo desse jeito?”.

-Hei, calma aí, só quero um copo de água. Eu eim.

Pegou um dos copos que lavara junto com Sakura na noite passada.

-É inútil, sabe.

-O que é inútil?

Com um bufo o pequeno garoto olhou para cima.

-É inútil vocês continuarem esse treinamento estúpido.

Inari assistiu nos últimos dias como Sasuke e Naruto treinavam duro e voltavam para sua casa com as roupas rasgadas, sujas e quase não se agüentando em pé.

-E por que acha isso?

-Porque sim! – Inari estava começando a ficar irritado com o louro.

-Ora, quero um motivo, acho que depois de você ter simplesmente dito uma coisa dessas do nada, eu mereço um, certo?

-E você já sabe! Não importa o quanto tentem, o forte sempre ganha e o fraco sempre perde – o garoto já estava gritando.

-Então o fraco só tem que se tornar mais forte.

-CALA A BOCA! Só de olhar para você me deixa enjoado! Sempre brincando – lembrou como ele e o Uchiha provocaram um ao outro no jantar – sempre rindo – a risada do louro ecoou pela cozinha quando a menina de cabelo rosa tropeçou no próprio vestido e acabou caindo sentada – você não sabe NADA sobre essa vila, não sabe NADA sobre o que é sofrer e ser tratado como lixo!

Mesmo que quase invisível, o corpo de Naruto se moveu, quase como um espasmo.

As lágrimas rolavam no rosto pequeno de Inari.

Naruto ficou o olhando durante alguns minutos, a expressão antes em branco agora estava sombria.

-Hunf, olha só – a voz dele era baixa e fria, mas falava devagar como que com deboche – aqui temos alguém que se queixa e grita como uma pobre vítima. Vamos, continue a chorar. Chore o dia inteiro.

O louro se aproximou do garoto, ainda do outro lado da mesa, Naruto se inclinou e sussurrou:

-Não passa de um covarde – voltando a ficar ereto encarou bem fundo os olhos castanhos que não poderiam estar mais arregalados pela frieza que os azuis tinham.

“Sabe, meu pai era o herói da minha vila. Ele era o único capaz de deter o monstro que a atacou. Ele morreu naquele dia, mas graças ao sacrifício que ele fez, nossa vila está a salvo hoje. De certa forma é engraçado e irônico, mesmo antes de saber que ele era meu pai, eu já o via como um herói e desde pequeno sempre quis superá-lo. Nunca é fácil perder um pai, mas sabe, no dia que eu soube que ele era meu pai, eu não senti como se eu tivesse perdido ele”.

Isso assustou Inari. Como Naruto conseguia pensar desse jeito? Ele não sentia falta do pai?

-Talvez eu nunca entenda verdadeiramente o que significa ter alguém desse jeito em minha vida. Alguém que você admira, alguém que cuida de você, te protege e está lá quando você precisa, te aconselha e te instrui. Alguém... que você almeja o orgulho. É... talvez eu nunca entenda o que é isso. E eu realmente não posso dizer que sei o que é pior: perder esse laço ou nunca ter tido ele. Mesmo eu tendo perdido o meu pai, antes de sequer saber como ele era, ele deixou algo para trás. No dia que ele deu a vida para salvar a nossa aldeia. Ele mostrou que ele precisa protegê-la, que ele queria fazer isso, mesmo que custasse tanto. Ele queria proteger a todos, a minha mãe e a mim.

-Eu não conheci seu pai, mas se a atitude dele fala alguma coisa, é que ele, assim como o meu, queria proteger sua vila, a todos nela, a você. E você só o desonra. Você ainda tem sua mãe e seu avô, se continuar a chorar sentado sem fazer nada, eles vão acabar igual ao seu pai. Afinal, eles iriam querer proteger você. Pode fazer o mesmo por eles? Pequeno covarde.    

Inari arregalou os olhos, sem esperar, o louro saiu da cozinha.

Não percebeu que eles tinham espectadores. Hatake Kakashi ouvia tudo do pé da escada e Uchiha Sasuke da entrada da cozinha.

Naquela noite Inari estava sentado em um píer que havia perto de sua casa.

-Posso falar com você?

Se virando viu aquele ninja adulto, Kakashi se ele se lembrava do nome. Sem esperar por resposta o homem se sentou.

-Sabe... o Naruto é um garoto bem honesto e direto e... às vezes ele é um pouco duro. Mas ele não odeia você... Tazuna-san nos contou sobre seu pai. Talvez você não saiba disso, mas Naruto também cresceu sem pai, na verdade ele nunca conheceu nenhum de seus pais, até recentemente ele sequer sabia quem eles eram... e não teve nenhum amigo em nossa aldeia.

Inari levantou a cabeça e dessa vez estava olhando Kakashi que não deu sinais que percebeu isso. O homem com cabelo prateado continuou com sua voz naturalmente meio sem emoção e preguiçosa.

-Mesmo assim... eu nunca vi ele chorar, se zangar ou reclamar, ele sempre dá o melhor de si para conquistar respeito. Este é o sonho dele, e por esse sonho ele arriscaria a própria vida sem hesitação... Meu palpite é que ele se cansou de chorar e decidiu fazer alguma coisa a respeito... Embora ele seja jovem e esteja aprendendo, ele sabe o que significa “ser forte”, assim como o pai dele foi. Acho que ele sabe, melhor que qualquer um de nós, o que você está passando. O que o Naruto disse a você antes, embora tenha soado cruel, deve ter dito a si mesmo milhares de vezes.

O garoto tinha a boca aberta e os olhos meio arregalados.

Quando via o louro, claro, ele não sorria assim tão freqüentemente, mas não parecia que ele havia passado por tudo isso, mas se fosse assim, então o que ele disse antes era verdade. Nos olhos de Naruto, ele era só uma criança que na verdade não sabia nada sobre dor.

Ele ainda tinha sua mãe e seu avô, Naruto nunca teve ninguém por muito mais tempo do que ele. Para ele, Inari não devia mesmo passar de um covarde.

Por outro lado Kakashi teve um tempo para pensar no que Naruto disse. Hatake Sakumo foi uma lenda tão grande que até mesmo os Sannin perdiam um pouco em status perto dele, o nome “Shiroi Kiba” foi esquecido porque Sakumo preferiu abandonar uma missão extremamente importante para Konoha e resolveu salvar seus amigos no lugar. Até mesmo os próprios colegas que ele salvou se viraram contra ele. Toda a pressão acabou levando o homem à depressão e então ao suicídio.

Durante muito tempo, Kakashi tentou agir como o extremo oposto de seu pai. Não queria acabar como ele. Então ele era extremamente frio, seguia as regras com tanta rigidez que nem parecia ter 12 anos. Não foi até que seu companheiro de time Uchiha Obito morreu ao salvá-lo que ele percebeu que o que seu pai fez não foi muito diferente do que Namikaze Minato iria fazer, do que Uchiha Obito havia feito. Ele só estava pensando nos colegas, fazendo o que achava que era certo.

Mesmo assim, foi outra perda, não muito tempo depois Rin também havia ido e por fim Minato-sensei. E então durante muito tempo Kakashi tentou se fechar do mundo. Claro que nunca conseguiu se livrar de Maito Gai, e mesmo que essa fosse uma coisa que ele não admitiria mesmo sob tortura, se não fosse pelo estranho ninja, ele teria sido completamente isolado do contato humano.

Agora ele estava em cargo de um time. Um time que tinha valor sentimental, uma coisa que ele realmente não estava procurando. O filho de seu sensei, e o último Uchiha. As palavras de Naruto só ressaltavam ainda mais o que seu pai tentou ensiná-lo e ele não deu ouvidos. Talvez seja a hora de reconciliar o seu passado.       

Uchiha Sasuke um dia já teve esses laços. Primos, primas, tios, tias, avós, mãe, pai. Irmão.

Durante os últimos quatro anos viveu carregando ódio, se alimentando dele para que tivesse forças o bastante e continuar a existir.

Mas os últimos acontecimentos começaram a fazê-lo pensar. Talvez.

Talvez não seja o Time 7 que o esteja atrasando, talvez não seja falta de treino, talvez seja o ódio. O que o Naruto havia falado para o menino ficava ecoando em sua cabeça.

Claro, ele havia chorado e, por um tempo, não sabia por que vivia. Mas então se lembrava das palavras de Itachi. “Sinta ódio, se consuma com ele, use-o para se fortalecer”. Pela primeira vez estava pensando no que realmente significavam essas palavras. Itachi havia acabado de matar todo e cada Uchiha a meros minutos atrás.

Por que deveria ouvi-lo? Sentiu e ainda sentia ódio, mas quem não sentiria numa situação dessas? Mas depois de ver como o último da classe, com as piores habilidades melhorou tanto só por ter quem o instruísse, já não achava que o ódio fosse a chave para ganhar mais força.

Apesar de tudo o que aconteceu com Naruto. Ele ser tratado do jeito que era pelos moradores, ter a verdade de toda a sua vida escondida dele, o louro nunca deixou que o ódio o consumisse. Talvez não a princípio, mas eventualmente ele começou a ficar mais forte.

Se tinha uma coisa que Sasuke não era, era tolo. Conseguia ver que esse fortalecimento, embora lento, era massivo. Quase riu do absurdo de tudo isso.

Uzumaki Naruto para ele, não era nada mais do que um idiota, desagradável com o qual ele estava preso em um time, mas o imbecil conseguiu fazê-lo mudar o modo de pensar e ver as coisas dos últimos quatro anos no período de uma noite. Na época da Academia, lembrava de como o louro costumava tentar constantemente “ganhar” dele, pelo visto isso já passou. Desde que se formaram como Genins, o Uzumaki nenhuma vez tentou competir com ele, tirando a noite há alguns dias atrás, mas ele também havia participado disso na ocasião.

O Time 7 era indiferente para ele, não se importava se ele existisse ou não, mas Kakashi realmente o estava ajudando em treinos e mais tempo que passa com ele e Naruto, não sabia explicar, mas começava a pensar o que realmente esse time significava para sua vida.

Bufou, mesmo que Sakura não seja exatamente a primeira opção de colega de time, ele supõe que ela não seria tão ruim se pelo menos deixasse de gritar “Sasuke-kun!” cada vez que o visse, ou ouvisse falar. Qualquer coisa.

Ele podia quase jurar que se ele falasse “Oi” Sasuke já teria seu ouvido vibrando um pouco com os gritos dela. Inferno. Mesmo sem ele falar nada a garota de cabelo rosa já gritava.

-Tá fazendo o que aqui?

Se ele não fosse quem fosse teria pulado e grudado no teto da pequena varanda.

-Só pensando.

Naruto sentou ao lado dele.

-Curtiu o show?

Em resposta Sasuke só levantou uma sobrancelha.

Naruto revirou os olhos e esclareceu.

-Eu sei que você e Kakashi estavam escutando quando eu “explodi” com o gaki ontem de manhã.

Mal conseguiu evitar as sobrancelhas de se levantarem. E Kakashi estava escutando?

-Como...

-Jun-san vem me ensinando. Ela é... assistente de Nagato-niisan, acho que dá para chamar ela desse jeito.

Era uma mulher bem alta, tanto quanto Nagato e Yahiko, tinha cabelos curtos em um penteado bem organizado (N/A – tipo a Samui só que sem franja), olhos castanhos sem pupilas e usava um kimono creme escuro com a blusa ninja de rede aparecendo no decote (N/A – tipo o da Shizune só que creme).

-Hn.

-Nagato-niisan quer falar com você.

Foi tão de repente que não conseguiu conter a surpresa de aparecer em seu rosto.

-Como é?

Naruto deu de ombros, não é como se ele soubesse o que Nagato queria com Sasuke.

-Me pediu para trazê-lo no composto quando nossa missão acabasse.

-Para...

-Não faço idéia, a única coisa que ele me disse foi “eu e Hokage-sama precisamos discutir alguns assuntos, mas se tudo transcorrer bem, Uchiha Sasuke vai nos ajudar em troca da nossa ajuda”.

-Que ajuda?

Com uma expressão meio exasperada Naruto se voltou para ele.

-Eu. Não. Sei. Que droga.

Tudo bem, entre os Rookies, Sasuke era top Genin desse ano, mas ainda assim era um clã inteiro usuário de Doujutsu que queria a ajuda dele?

Naruto só podia suspirar pela expressão confusa e meio incrédula de Sasuke mascarada pela usual expressão séria. Talvez não tão bem no momento, mas quem poderia culpá-lo?

No dia seguinte o Time 7 acordou e deixou a pequena casa cedo, o plano ia começar.

A meio caminho Naruto ficou mais rígido.

-O que foi Naruto? – perguntou Kakashi.

Estavam pulando de árvore para árvore e Naruto apontou para algumas que tinha marcas estranhas, bem como um javali selvagem todo arranhado. Os cortes eram precisos demais para terem sido feitos por animais selvagens.

-Eu vou voltar a verificar Inari e Tsunami.

-Ok, mas sem demoras – Kakashi instruiu enquanto ele, Sasuke e Sakura aumentavam a velocidade e Naruto pulava para o chão e começava a fazer seu caminho de volta para a pequena casa.

Acabou que foi a escolha certa. Dois bandidos estavam levando Tsunami como refém e prestes a matar Inari que tentou defender a mãe.

Lembrando do que aprendeu com Nagato, se lançou no ar fazendo selos de mão, ficando bem na frente dos bandidos que pararam congelados em surpresa finalizou o último selo, parecia uma posição de reza, as palmas das mãos pressionadas uma a outra enquanto ele falava alto:

-Fuuton: Reppushou! – uma rajada de vento extremamente forte se originou aparentemente de Naruto e lançou os dois bandidos longe, pegando uma corda amarrou os dois.

-Nossa! – o pequeno Inari falou com a voz meio tremida atrás de Naruto.

-Você e sua mãe, vão direto para casa, tranquem as portas e coloquem isso por dentro – deu um pequeno pergaminho a ele com um estranho símbolo, com uma espiral no meio.

-O que é isso?

-É um selo, ele não vai permitir que ninguém entre na sua casa enquanto estiver colado na porta, mas vocês podem sair, então tome cuidado se não vão ficar presos do lado de fora.

-Obrigada – Tsunami agradeceu bem impressionada.

-Por nada – quando estava a caminho de se juntar ao resto do Time 7 ele parou e virou um pouco a cabeça – parece que eu estava enganado, você é mais corajoso do que eu pensava, Inari.

Naruto havia visto com o Inari, antes congelado, saiu em disparada para tentar proteger a mãe, ficando na frente dela quando os bandidos desembainharam suas espadas.

O garoto o ficou encarando. Era verdade que quando os bandidos invadiram sua casa e pegaram sua mãe ele ficou congelado no lugar, mas tudo o que Naruto disse e tudo que seu pai fez voltaram a sua mente e ele finalmente conseguiu reunir coragem o bastante. Agora mais uma vez estava à beira de lágrimas.

-Droga, eu prometi que não ia chorar mais. Você vai me chamar de covarde de novo.

Dando um sorriso sincero, Naruto colocou uma mão na cabeça de Inari.

-Não faz mal se é por felicidade... Agora já vou indo.

E com isso pulou para uma árvore alta e foi em direção da ponte.

Enquanto isso, Sasuke já havia colidido armas com Haku.

A velocidade do mais velho era impressionante, se Sasuke não tivesse aquele treinamento de controle de chakra não conseguiria acompanhar. Enquanto isso, Zabuza enfrentava Kakashi que não podia se mover, se fosse ajudar Sasuke, Sakura não seria páreo para Zabuza e Tazuna estaria morto, ma se ficasse do jeito que as coisas estavam indo com Sasuke, então o Uchiha morreria.

Em todos os anos que passou em batalhas nunca tinha ouvido falar sobre selos de mão com uma mão só, e pelo visto o garoto tinha uma Kekkei Genkai também.

-Hyouton: Makyou Hyoushou!


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Notas finais do capítulo

36 LEITORES E MENOS DE 60 REVIEWS NO 8º CAPITULO T.T