Clube Do Livro escrita por pituthuca


Capítulo 24
União


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos especiais a:
Sakys, Leregite, Jhulia Uchiha, hina_hyuuga, Selll, sakura13, Babi Uchiha, GogetoSenju, Ana Chan, sah, samantinha, saky_flower, Jeh Srta HyuUga Hatake, yuuki nanda, Silvia.
Amo todos os reviews que me mandam, muito obrigada por esperarem e por comentarem. Valeu galera :-)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/170567/chapter/24

SAKURA


Mais um dia, mais uma tortura, as minhas manhas como sempre são cheias de gritos, sarcasmos e de Uchihas, chego à escola bufando contra o ser mais metido e egocêntrico de todos, o maldito Uchiha Sakuke sempre acaba com minhas manhãs. Tudo bem que é um dia chuvoso e que esta tudo úmido, o chão cheio de poças prontas para sujar alguém desatento, o que é o meu caso no momento.

O fato de Uchiha Sasuke existir já é uma afronta. Bufo mais uma vez completamente irritada. E vou andando batendo os pés no chão molhado, em direção ao jardim, até que sinto um braço segurando o meu, me viro para ver quem é, e se possível descontar toda a minha raiva. Dou de cara com a cacatua, da (Va) Karin com suas capangas atrás dela. Ela da um sorriso maligno, esperando que eu como sempre me afaste rapidamente, ou comece a correr. Mas isso não vai acontecer hoje.

Olho para aquele ser dos infernos, e me desculpem demônios, nem vocês merecem serem comparados a esse ser, e dou um olhar de desafio, estou irritada demais para ser cautelosa, e pensar que ela esta acompanhada por seus cães treinados, ou seja, as outras duas cacatuas, a amarela e a laranja.

“Um dia o IBAMA me prende por ofender os coitados dos animais”

–Olhem meninas o que temos aqui, um chiclete mastigado. – A Vaca fala, me irritando ainda mais, puxo o meu braço com força, fazendo ela solta-lo.

– Não bata de frente comigo Karin.- Eu disse com uma expressão séria, e um sorriso um tanto maligno. Quase a avisando que dessa vez ia ser diferente. Ela me olhou quase sem acreditar que eu a estava enfrentando ainda mais em menor numero, os outros alunos começaram a nos rodear, me vendo encarando a vaca. Ela viu que esta perdendo terreno e deu um sorriso malvado.

–E por que eu não faria isso? – Ela perguntou arrogante vindo até mim. Olhando-me com um desafio no olhar, como se falasse, “o que você vai fazer?”. E isso foi demais para meus nervos já completamente irritados. Fechei uma das minhas mãos em punho e coloquei ali toma minha raiva e frustração.

– Por que de tanta cair eu aprendi a derrubar. – Eu falei, e a soquei, ela se desequilibrou e caiu, com o nariz sangrando, de bunda na poça de água se sujando completamente. E todo mundo deu risada. Eu me impressionei com minha própria força, acho eu tinha muita raiva acumulada. As capangas dela começaram a olhar para mim, com certeza agora eu apanharia, mas não me importando nenhum pouco, o fato de ter socado alguém me deixou muito feliz, e ver a cacatua no chão, completamente suja, não tem preço, mesmo que amanha eu estarei contando os hematomas.

“Agora o IBAMA realmente me prende, afinal, agressão a animais é crime”

As capangas, chamadas Shion e Sasame, meninas consideradas lideres de torcida, e exemplos, mas que são na verdade, um poço de arrogância e vaidade, começam a vir para cima de mim, suspirei, a raiva passou, e eu não sei darei conte de duas ao mesmo tempo, sem falar que a Karin começou a se levantar do chão, ou seja, é agora que eu vou apanhar, e quando chegar em casa, vai ser um inferno.

“Kami-sama só te faço um pedido. Será que eu posso virar o Flash, só dessa vez.”

Suspiro dessa vez resignada, me preparando emocionalmente e fisicamente, para o que vai vir, até que as meninas param, e olham através de mim, e eu sinto uma mão em cada ombro, olho para trás e as meninas do clube do livro estão ao meu lado, todas olhando com raiva para as três, e sorrindo para mim.

–Deveria ter nos chamado para a festa Sakura. – Temari falou, assustando as capangas, todos no colégio conhecem a fama de briguenta da Sabaku. E ela não tem nenhuma cicatriz para provar o fato, o que só pode significar que ela bate muito.

–Não deu tempo. – Respondi.

–O-o que vocês estão fazendo aqui? – Sasame perguntou as meninas.

–Viemos ajudar uma amiga – Ino respondeu, dando de ombros como se fosse uma resposta obvia.

–Afinal acho que não é muito justo três contra uma. – Hinata falou, com a voz firme e séria, surpreendendo-me.

“Três contra uma? Você nem me viu correndo das outras vinte”

–Não íamos bater nela. Só íamos ajudar a Karin a levantar, já que a Sakura a socou sem motivo nenhum. – Shion falou, no cumulo da falsidade.

Tenten deu um passo à frente, indo até onde elas estavam e começou a analisar a loira.

–Cadê? – Tenten perguntou, começando a revirar Shion, ela virava a menina de costas, e depois de frente analisando-a de cima abaixo.

–Cadê o que criatura? – A cacatua amarela perguntou, com uma cara de receio, e incomodo.

– A tatuagem. – Tenten respondeu ainda procurando.

–Que tatuagem? –Shion perguntou confusa, todas nós estávamos.

– A que você deve ter. Uma escrita “Made in China”, por que coisas falsificadas, e principalmente bonecas falsas, e sem valor algum, geralmente têm. – Tenten respondeu com um sorriso maligno, e todos no pátio riram.

E voltou para junto de nós, olhando para as três, que nos olhavam com medo. Temari ergueu uma sobrancelha, e deu um sorriso maligno, as meninas começaram a olhar muito mais temerosas, sabiam que de nós a Temari era a mais forte e imprevisível. A Sabaku, vendo o claro medo, aumentou o sorriso, e em um relance deu um passo a frente rapidamente, e as meninas correram apavoradas, e todos no pátio riram, inclusive nós cinco.

O sinal escolheu esse momento para se anunciar e as meninas me olharam, e eu acenei afirmativamente com a cabeça, agradecendo com o olhar, elas sorriram, como se dissessem, “não há de que” e eu descobri que verdadeiras amigas não precisam de palavras para se entenderem e se expressarem. Um calor gostoso tomou conta de meu coração, e eu sorri. Elas aumentaram os sorrisos e todas nós fomos para nossas salas, agüentarmos o inferno, se bem que vir para o colégio passou a ser bem mais prazeroso, o sorriso aumenta em meu rosto, é simplesmente maravilhoso ter amigas.

Na metade da primeira aula Shizune apareceu na minha sala, me chamando novamente suspirei, já sei o que é, e tenho a impressão que não vai ser nada agradável enfrentar a vovó. Levantei calmamente, e vi o maldito Uchiha me olhando curioso, e para o lugar da (Va)Karin vazio, e levantou a sobrancelha como se entendesse. Esse filho da dona Mikoto não entende nada. Ainda estou com raiva dele, e principalmente de mim por me deixar afetar por causa dele, cadê a cacatua vermelha? Porque eu quero socar a cara dela de novo ver se essa raiva passa.

Segui Shizune pelos corredores, ela ia batendo nas salas das meninas para chamá-las também. E eu me sinto culpada a cada passo, porem quando chegamos à sala da Temari ela já estava na porta com um sorriso, me deixando um pouco mais aliviada pelo menos ela já esta acostumada a isso.

–Você demorou Shizune. – Temari diz aumentando o sorriso.

–Concordo com a Tema, já estava ficando entediada naquela sala abafada. – Ino falou.

–O colégio, não é colégio se eu não posso passear por ele um pouco. – Tenten falou também concordando com a opinião das meninas. Minha culpa diminuindo a cada palavra, porem olhei para a Hina que parecia encolhida e pensativa, e a culpa voltou com tudo.

–O que foi Hinata? – Temari perguntou, ao notar o ar aéreo da menina doce.

–Hn? – Ela perguntou, completamente fora do assunto. Olhou para nós e viu que todas nós a olhávamos, e ela avermelhou um pouco. – Desculpe, eu estava pensando em como foi bom ser malvada um pouquinho, e como foi engraçado ver a cara da Shion quando foi chamada de boneca falsa. – Ela sorriu, e minha culpa foi extinta, até a doce Hinata esta ficando rebelde, acho que no fundo todos tem seu lado mal. Uns mais que outros, pois ainda não vi o lado bom da vaca vermelha, mas enfim, certos milagres não vão acontecer.

Chegamos à porta da diretoria enfim, entrando na ante sala, que na verdade é onde a Shizune fica, assim como geralmente é onde nós temos de esperar. O trio de cacatuas estão aqui, e assim que nos viram saíram tomando cuidado para não nos esbarrar, o que provocou risos, os mais altos da Temari e da Ino, porem a Hinata parece deliciada com a cena de ver a Shion morrendo de medo. Pergunto-me o que ela fez para a doce menina, já que Hinata parece odiá-la.

–Entrem meninas a senhora Tsunade as aguarda. – Shizune nos chama e nós nos olhamos, e entramos na sala da diretora, engolindo em seco.


Estamos novamente na diretoria, mas dessa vez não tinha nada a ver com o clube do livro, e a diretora não estava em seu melhor humor. Um silêncio pesado reinava, com Tsunade nos olhando e avaliando, com uma expressão recriminatória.

–A qual é Tsunade, foi uma questão de justiça. - Ino falou não agüentando mais esse silêncio.

–Não me importa, vocês humilharam três meninas na frente do colégio inteiro. E por mais que seja um saco e que eu não goste de fazer isso, vou ter de punir vocês. – A diretora falou e nos tentamos nos defender, mas assim que ela nos viu tomando ar para falar ela ergue um dedo sinal para nós ficarmos quietas. – Vocês estão suspensas por três dias, as cinco, os quais vocês passarão fazendo serviço comunitário. – Ela diz nossa sentença.

–Você só pode estar brincando. - Temari resmungou brava.

–Não. Eu não estou brincando, foram vocês que fizeram merda, agora agüentem as conseqüências. - Tsunade falou com um tom de voz tão irritado quanto o resto de nós.

–Você queria o que? Que elas continuassem a fazer da nossa vida um inferno? – Eu perguntei, em quase um grito de irritação. Afinal com certeza eu fui a que mais passou por mal bocados nas mãos daquelas vacas.

–Não, eu teria gostado que vocês as tivessem arrebentado a cara, matado e depois jogado os corpos para os urubus. – A diretora falou, nos surpreendendo. – Porem não é assim que as coisas funcionam, e vocês terão que ser punidas para que meu colégio não se torne um ringue de luta livre. – Ela suspirou um pouco. E deu um sorriso cúmplice. – Vocês vão sim fazer serviço comunitário enquanto estão de suspensão, só que as regras não especificam qual serviço vocês irão fazer, ou seja, eu posso apontar o lugar, e isso quer dizer que vocês terão mais tempo para concertarem a nossa casa. – Um sorriso tomou nosso rosto. – Vocês passarão esse tempo arrumando o telhado.

“Será que da para processar essa velha por exploração de menores?”

–Já que estamos suspensas precisamos voltar para as salas? – Eu perguntei. E a Tsunade suspirou.

–Vocês não gostam mesmo de estudar. – Ela afirmou, negando com a cabeça, como se isso não fosse fácil de entender. Nós cinco nos olhamos, as mesmas coisas nos olhares, e depois olhamos para a diretora.

–Faça isso a sua vida, e até você iria enjoar. – Ino falou.

–Sem falar, que ter de vir para o colégio, e agüentar as malas que são os professores é pura tortura. – Tenten resmungou alto o bastante para todas nós ouvirmos.

–Mas é necessário. – Hinata diz, como se isso fosse o lado bom de ter de vir para a escola, passar pelo o que já passamos.

–É chato isso sim. – Temari fala, e depois dessa, nós cinco olhamos para a diretora esperando uma repreensão. Surpreendemo-nos ao vê-la começar a gargalhar.

“Essa diretora defina a palavra MALUCA!”

Depois disso, ela nos olha com certo carinho, e nós sorrimos, para ela e com ela.

–Certo meninas, podem ir passearem pelo colégio, não precisam ir para as aulas. Depois eu me entendo com os professores. Peguem seus materiais, tem uma sala que esta desocupada, vocês podem ficar lá, até o ultimo sinal bater. – Tsunade fala, e nós saímos de sua sala com um sorriso enorme, fomos para nossas salas e pegamos nossas mochilas. Resolvemos nos encontrar no jardim, cheguei meio emburrada e as meninas perceberam.

–O que aconteceu Sakura? – Temari me perguntou, ao notar minha cara de desagrado.

–Aquele mala, do “eu sou dono do mundo Uchiha”, ficou me encarando, e ainda teve o descaramento de perguntar onde eu ia, e o que eu estava fazendo. Todo mundo ficou me olhando e esperando minha resposta. – Respondi bufando irritada.

–E o que você fez? – Ino me perguntou.

–Sai de lá, sem responder nada. – Respondi e minhas bochechas começaram a esquentar e eu ficar vermelha, já não sei se é de raiva ou de vergonha, por ver todo mundo me analisando. – Vamos ou não a tal sala que a vovó falou? – Perguntei desviando do assunto.

–Vamos, eu já peguei uma copia da chave. – Tenten falou, e seguimo-la já que ela sabe o caminho, Tsunade havia explicado a ela.

Entramos na sala, e passamos a manha lá, conversando, se conhecendo e descobrindo mais uma das outras. Como cada uma pensava, como cada uma sentia, e aproveitamos para planejar a decoração da casa, Ino é mestra nisso, e suas idéias são quase brilhantes. Até que o ultimo sinal bate, e temos de ir embora, minha vontade é de ficar aqui, com as meninas nesse clima gostoso de cumplicidade. Tenten vai à frente, abrir a porta ela pega a maçaneta gira, e de repente ela para.

–Estamos trancadas. – Tenten fala.

Estamos é ferradas, o porcaria de boca santa, eu queira ficar aqui, mas não trancada.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Helow minna, 
Mereço reviews? Recomendações?
O cap saiu rapidinho , (inner: em comparação com os outros né.)
Mostra a força, e como as meninas estão se unindo, para tudo o que for necessário. Mas a pergunta é, como elas vão sair, e quem trancou elas lá. Alguma suspeita?
(inner. Sim! Tenho uma supeita foi... Eu: Se você contar eu te esfolo.*olha mortal* Inner: Eu não vou dizer nada *medo* mas tbm porque esse suspençe? Eu: para ficar melhor a história  Inner: as leitoras vão te matar.Eu : *se esconde atrás da escrivaninha* )
Bem,continua a mesma coisa, quem não quer receber a mensagem de atualização avisa, e quem quer manda review * leva pedrada.*
Por enquanto é só.
Beijos S2
Ja ne.