Amor Sem Limites escrita por Mayara Rabelo


Capítulo 9
Fim do caso de Catherine


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capitulo é dedicado á minha florzinha Bigu. Ela me pediu e é todo dela. Te amo minha linda!
Quero agradecer a Gii e Alana por recomendar a fic. Fiquei muito feliz minhas fofas que tanto amo!
E agradecer á vocês que me fazem muito feliz!
Espero que gostem desse cap... ! Beeijos!



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Segunda-feira. Primeiro dia sem Grissom ...

O despertador acorda a Sara ás 11 da manhã.

Ela se levanta ainda sonolenta, e sem muita coragem. Primeiramente, não sabia o que iria fazer durante o dia inteiro. Depois de namorar com Grissom, Sara esqueceu-se de como era sua vida antes disso. De quando morava sozinha, lembrava o quanto é ruim ficar só.

Onde iria almoçar hoje? Se era sempre Grissom que fazia o almoço? Ah, tinha que se virar. Seu namorado é muito ocupado.

Tomou um banho caprichado e demorado, lavando os cabelos com o xampu de Grissom. Tinha um cheiro exalante. Ela adorava.

Sara sabia onde a comida de Hank estava, e com isso não precisava se preocupar. Antes de Grissom viajar ele deixou dois pacotes de ração. Exagero? Não sabia. Vai entender Grissom não é?

Começou lavando a louça e logo estava fazendo tudo na casa. Sara era assim, muito limpa e organizada. Seu maior defeito era a preguiça, mas de uns tempos para cá isso já vinha mudando.

Não. Não iria almoçar em casa. Deu meio dia quando Sara terminou a arrumação e tomou a iniciativa de sair para almoçar. Tudo menos cozinhar. Isso, pra ela, era impossível. Uma coisa bem difícil. Grissom era seu maior e melhor cozinheiro, não precisava aprender.

Vestiu sua calça Jeans, uma blusa regata azul clara, e secou os cabelos, passando uma escova, o deixando liso. Saiu de casa, em direção ao restaurante vegetariano perto de seu apartamento. Resolveu ir para lá pois iria pegar umas roupas em casa.

Grissom ligou. Enquanto estava almoçando.

Estava já com saudades dele. Bastante por sinal. Ele disse que ligaria sempre para ela nesse horário. Mas, que ela não desgrudasse do celular, pois ele poderia mandar mensagens á qualquer hora. Pediu para que ela desse uma volta com Hank. Ele sempre fazia isso. Ela concordou, adorava o cachorro também.

Então, sua tarde foi assim: Sair com Hank para a praçinha. E limpar cocô de Hank. Somente.

 Mas, pela noite, teria mais um turno cheio e completamente cansativo. E uma mente com o pensamento longe.

Universidade Estadual de Los Angeles ...

Duas horas de palestra. Bastante cansativo.

Grissom ligou para a Sara, ela estava almoçando em um restaurante vegetariano. Disse que não iria fazer nada para comer enquanto ele não voltasse. Grissom aconselhou uns restaurantes, mas ela só queria a comida dele. Ou então, esse restaurante mesmo. Teimosa como sempre.

Lembrou constantemente dela na palestra. Tinha uma garota, Dakota Steve, fazia inúmeras perguntas, idêntico á como Sara fazia em San Francisco. Sentiu muito a sua falta.

A garota, assim que terminou a palestra, foi até Grissom perguntar mais. E ele respondia atentamente. Mas, antes dela sair, ele falou:

GG: Você me lembra a minha namorada Sara.

DS: Porque professor? _ Ela se espanta.

GG: Não. É que agente se conheceu em uma palestra também e a Sara não parava de me perguntar, igual a você.

DS: Estou enchendo seu saco não é? _ Ele ri.

GG: Não, imagina. Só toquei nesse assunto por lembrar dela. Estou com saudades da minha garota. _ Ele falou corando, bem vermelho. Timido e discreto.

DS: O Sr. a ama mesmo não é? _ Era evidente.

GG: É tão obvio assim? _ Eles riam.

DS: Está na cara, professor! _ Estava certa.

GG: Sim. Amo muito a minha Sara.

Ele parou no tempo, a imagem de Sara vinha em sua mente. E quando ele volta a seu estado normal, a garota já havia saído da sala. Estava sozinho. Sorriu dele mesmo. Se sentiu um grande bobo. Sara fazia aquilo.

Pela noite, ele iria preparar o próximo conteúdo á ser dado na palestra e dormir cheirando o Baby-Doll de sua amada. Trocou algumas mensagens com ela já pela noite, sabia que ela estaria no LAB, e não podia ligar, só trocar mensagens no celular. Primeiro ele que mandou.

"Sinto a sua falta, como uma criança sente de seu cobertor.

Amor"

Ela veria logo logo aquela mensagem, e tinha certeza que retornaria rapidamente a resposta.

Laboratório de Criminalistica ...

Sara e Nick examinavam umas balas sobre um caso praticamente fácil. Nada de diferente do normal. Um homem mata outro por que não recebeu o dinheiro das drogas. Era comum esse tipo de crime.

Nick notava como Sara estava feliz, tanto que enquanto ela examinava a arma do crime, cantarolava uma linda canção, bem conhecida, e muito romantica. E pela letra, Nick notou que aquilo era conhecido, estava tentando encaixar as coisas. (OBS: Musica: I Never Told You - Colbie Caillat)

SS: " I miss those blue eyes... How you kiss me at night... I miss the way we sleep. "♫ _ (Tradução: Eu sinto falta desses olhos azuis... De como você me beijava de noite... Eu sinto falta de como a gente dormia). Sara cantava e ao mesmo tempo se balançava, tentando seguir o ritmo da música que só estava na sua cabeça.

NS: Nossa... Que mulher apaixonada! _ Nick dá uma piscadela para ela, que só retribui com um sorriso. Ele continua. _ Não vai me dizer quem é? _ Curioso.

SS: Não. _ Ainda se lembrando da música e se balançando.

NS: Sara... Vai me deixar curioso? _ Ele fazia cara de cachorrinho sem dono.

SS: Vou sim. _ Ela sorri.

NS: Por favor?

SS: Lá lá lá lá.. _ Sara faz pouco da cara de Nick, e ele joga um pano no rosto dela, a fazendo rir e jogar para ele denovo.

E de repente, uma mensagem no celular de Sara deixa Nick intrigado e ela com um sorriso enorme. Então ela para o que está fazendo e começa a digitar nas teclas do celular a tal mensagem.

"Sinto tanta a sua falta, que não consigo me concentrar no trabalho sem se lembrar de seus olhos olhando em minha direção.

Amor"

Grissom ao ler a mensagem esboçou um sorriso. E só depois disso conseguiu dormir. Sara tentou trabalhar sem pensar nele, mas era inevitável. Ele sempre aparecia nos seus pensamentos.

Segundo dia sem Grissom ...

O dia se passou rápido para uns, e lentamente para outros. Pelo menos para Sara e Grissom parecia uma tortura.

Nesse dia, não aconteceu nada de mais. Grissom ligou para a Sara na mesma hora de ontem, onde ela almoçava no mesmo lugar. Fizeram a mesma coisa de ontem.

Só que hoje, Grissom havia confirmado a Sara que iria ficar lá os cinco dias. Ela não gostou nada disso. Tentou falar de todas as maneiras, mas ele queria ganhar um prémio de "Rei das Formigas". Sara não gostou nem um pouco mesmo.

Chovia muito naquela cidade. Á noite, em um caso no centro de Las Vegas, Cath e Sara tentavam de todas as maneiras conseguir não perder nenhuma evidencia. Mas, já era tarde. Elas tomavam chuva tirando fotos, mas não estava adiantando.

CW: Sara! _ Cath gritou já que estava longe dela.

SS: Oi _ Ela responde falando em alto tom também. Mas, Cath chega perto dela.

CW: Vamos embora! Podemos pegar uma gripe aqui! Perdemos muito, mas ainda conseguimos várias coisas.

SS: Eu não estou satisfeita. _ Teimosa.

CW: Sara, por favor. É melhor irmos. _ Cath insiste.

SS: Vai na frente. Vou daqui á pouco.

CW: Você que sabe.

Catherine segue para o LAB, e Sara ainda fica lá. Na chuva. Só saiu de lá quando já estava ficando com frio. Secou-se um pouco, e seguiu para o LAB. Foi direto trocar suas roupas, mas não adiantou. Pegou um resfriado enorme. Os espirros e tosses já estavam aparecendo.

Um tempo depois, quando conseguiram fechar o caso anterior, Sara se senta na sala de descanço com uma dor de cabeça enorme. Talvez esteja sentindo do mesmo jeito que seu namorado sente quando está com enchaquecas. Fechava os olhos tentando aplacar a dor, mas não consegue. A dor não passava.

Catherine chega na sala de descanço para colocar sua arma no armário, e vê Sara tossindo.

CW: Teimosa você não é? _ Sorri de lado.

SS: Te escutarei depois mamãe. _ Ainda assim conseguia fazer ironias com Cath. Sara ri.

CW: Palhaça. _ Cath chega perto dela, e põe a mão na testa da mesma, sentindo que está se queimando de febre. _ Garota! Vai para casa! Você está pegando fogo!

SS: Deixa de exagero Cath. _ Sua voz estava ficando fanha.

CW: Vai antes que eu mande um dos meninos te levar para o Hospital. _ Ameaçou ela, que depois daquela ameaça se levantou.

SS: Tudo bem. Até amanhã então.

CW: Nada disso. Venha quando estiver boa. Me obedeça!

SS: Sim, titia Cath. _ Cath dá uma tapinha em Sara.

CW: Titia não, ok?

SS: Você reclamou que te chamei de mamãe, vou te chamar de titia agora.

CW: Tudo menos vovó.

SS: Tchau Vovó. _ Sara debocha.

CW: Vai logo sua louca! Está parecendo que está bebâda.

SS: Não posso estar feliz? .... Aaa thiiin! Desculpe. Tchau!

CW: Tchau. _ Sorriu de lado. Amava aquela amiga.

Sara chega em casa, muito doente mesmo. Só faz chegar, trocar de roupa e cair na cama. Enquando isso, uma amiga dela, muito esperta. Liga para seu chefe, tentando descobrir mais algo, usando isso como pretesto. Será que ele viria logo se soubesse que Sara estava doente?

Ligação On

CW: Gil ?

GG: Oi Cath, nossa você me acordou! Como vai as coisas?

CW: Desculpe é que bateu saudades amigo. Tudo em ordem. E por ai ? _ Toda animada.

GG: Bem também. E minhas crianças, como estão? _ Ele sorria.

CW: Loucas como sempre. Só Sara que mandei ir para casa. _ "Será que ele vai se preocupar, vou por um grande drama." Pensava.

GG: Porque? O que houve com ela? _ Grissom se preocupa. E Cath sorria maliciosamente, acreditava que se fosse com algum dos meninos, mandariam eles tomarem aspirina. Somente. "Com Sara ele se preocupa todo né? Huum, seii ...".

CW: Tomou chuva durante um caso agora cedo. E quando deu por essas horas estava tossindo e com muita febre. Tadinha Gil, ela estava tão cansada. Tão doente mesmo. _ Cath dramatificava mais ainda a situação. E ele estava caindo feito tolo. Quando se tratava de Sara era assim. Não podia evitar.

GG: Melhoras para ela. Bom, estou saindo daqui ás 7 da manhã do dia seguinte tá certo Cath? _ Desistiu de tudo. Tinha que cuidar de Sara. Nada era mais importante.

CW: Mas já? _ Ela sabia o porque.

GG: Sim. Houve alguns imprevistos com o diretor da Faculdade e cancelaram a paletra de amanhã. _ Mentiu Grissom.

CW: Bom, está certo. Boa viagem de volta! _ Ela sorria maliciosa novamente, sabia que ele estava voltando por causa da Sara.

GG: Obrigado. Tchau! _ Ele desliga o telefone e já procura a sua agenda com o nome da sua agencia de vôo remarcando para bem cedo.

Cath ficou com um sorriso no rosto. Feliz por está quase desvendando seu misterioso caso. Era explendidamente inteligente a ponto de descobrir isso fácinho fácinho.

Grissom remarcou seu vôo com sucesso. Mas, teve que ser para ás 10 horas da manhã. Estava lotado o horario das 7. Mandou um recado para a Cath, avisando seu atraso. Pois tinha dito a ela que sairia ás sete. Ela não acreditou nadinha na conversa dele de que "Iria caçar borboletas pela manhã cedo por isso remarcou o vôo." Até parece que ela não era uma CSI.

A noite passou-se rapidamente. Deu nove e meia da manhã e Sara permanecia dormindo. Saira do LAB ás duas da madrugada, e estava com o corpo todo dolorido. Por isso acordou tão tarde.

Grissom estava já no aeroporto de volta. Não avisou a Sara. Queria fazer uma surpresa. Logo pegou seu vôo. Chegara a Las Vegas em duas horas de viagem só.

Ela se levantou aos poucos, tomou um comprimido. Fez o seu famoso chocolate quente. Tinha que ir no LAB, guardar sua arma que ainda estava em casa. Não podia deixar isso em casa, é contra as regras. Tomou um banho morno, porque a água gelado doía no corpo sensível e delicado dela, que estava cheio de dores por causa do resfriado e foi para o LAB. Devia ter escutado a "Mamãe Cath" antes. Se não, não estaria daquele jeito.

12:30 da tarde .. No Laboratório de Criminalistica ...

CW: O que você veio fazer aqui garota? _ Cath entrava na sala de descanço encontrando Sara guardando algo. Que era a arma.

SS: Só vim guardar minha arma. Esqueci ontem. Você tava praticamente me expulsando. _ Ela ri.

CW: Sabe que só quero seu bem não é? _ Ela chega perto da amiga, que dá um abraço.

SS: Obrigada. aaa thiim! _ Sara espirra denovo e elas caem na gargalhada. Enquanto isso, um lindo homem de olhos azuis colocava seus pés naquele laboratório. Ele foi primeiro no LAB, para nao levantar nenhuma suspeita de que veio só por causa de Sara. Se desfizeram do abraço e Cath saiu da sala.

Sara aproveitou para ir na sala de Grissom, ver suas coisas. Estava com saudades.

Abriu a porta. Entrou.

O perfume dele era empreguinado ali. Assim que se abria a porta poderia sentir. Isso era bom.

De uns 10 em 10 minutos, ela tossia. Estava mesmo gripada.

Ela agora olhava para um livro de entomologia na mesa dele. Pegou o livro na mão, e colocou-se a ler. Ninguém notaria nada se passasse uns minutinhos ali.

Mas, um alguém entrou naquela sala, e ficou observando ela da porta. Era ele. Mas, ela ainda não tinha notado sua presença.

Só sentiu que o perfume dele tinha aumentado de uma hora pra outra. Pensava ter sido uma impressão. Mas, sente passos entrando naquela sala, e agora a porta que antes estava aberta se fecha. E ela se vira. Só o rosto, depois mais lentamente seu corpo vinha junto.

SS: Gil? Mas já voltou? _ Ela estava estática.

GG: Soube que está doente. O que faz aqui? _ Chegando perto dela. Ele estava lindo, de Jeans e Polo.

SS: Matar saudades de meu chefe. _ Ele sorria lindamente para Sara. E ela retribuia com um ainda mais lindo.

GG: E esse chefe estava morrendo de saudades de uma linda subordinada. _ Ele chegava cada vez mais perto.

Catherine passava pela sala de Grissom, quando olha pela janela que tinha alguém ali dentro. Então ela para e observa atentamente. A janela estava com a cortina abaixada, com só um pouquinho aberta, só dava para ver que era a Sara que estava ali. Pois a direção em que a brecha da janela dava para ver era em direção á mesa, que era onde Sara estava encostada.

GG: Me dá um beijo amor? _ Ele estava quase abraçando ela, e Cath só observando da janela a aproximação de alguém e logo viu que era Grissom.

SS: Aqui? Alguém pode entrar... Além do mais eu estou gripada, você pode pegar. _ Grissom agora estava com as mãos em volta da cintura de Sara. As dúvidas de Cath foram resolvidas, e seu caso misterioso encerrado.

GG: Eu não me importo. _ Então ele começa a beijar Sara. Que abraça o pescoço dele, eles estavam saciando aquela sede.

Cath vendo aquela cena, olhou para os lados, e viu que não tinha ninguém ali deu um salto com um "Uhuuh" baixinho. Mas, depois do momento de loucura voltou á olhar a cena dos dois lá.

O beijo de Sara e Grissom estava esquentando. E ele, como de costume, acariciava o corpo inteiro de sua amada. Por uns instantes esqueceu que estava no trabalho e colocou uma das pernas de Sara em sua cintura e começou a acariciar com vontade ás nádegas dela.

Catherine viu aquela cena e fez uma cara de espanto. Arregalhou os olhos e abriu a boca. Depois levou sua mão á boca. Impressionada.

"Finalmente eles se entregaram, não vou contar para eles que eu vi essa cena, vou ficar só dando indiretas. Mas ainda não acredito numa coisa. Não. Aquele não era Grissom. Ele era capaz disso? Em pleno local de trabalho? Se agarrar e fazer aquelas coisas? Sara deve ter alguma coisa. Bom, só não vou ficar aqui vendo cenas explicitas. Huum, talvez eu peça umas aulinhas a Sara, de como ser tão, dominadora. Pensei que Grissom fosse um bocó. O que é que eu tô pensando hein? Estou precisando é de sexo! Á quanto tempo eu não faço sexo? Nossa deixa eu contar..." Cath falava sozinha caminhando para fora do LAB.

Na sala de Grissom ...

GG: Vamos pra casa? Tenho que cuidar de você!

SS: Vamos.

Foram casa dele. Cada um em seus respectivos carros. Cath foi para a casa descançar do seu turno. E eles, foram se amar mais uma vez, e agora Sara tinha mais prioridade.

To be Continued ...


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Notas finais do capítulo

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