Dear Justin escrita por itsmykidr4uhl


Capítulo 20
What Hurts The Most (Part II)


Notas iniciais do capítulo

Baaaaaaaack!
Obrigado pelos reviews eu amei!
Como prometido se tivesse mais de três eu iria postar, está ai, espero que curtem :D
Pessoal, a música de fundo ainda é What Hurts The Most - Rascal Flatts. É bom ler escutando porque tem tudo a ver e deixa tudo mais emocionante, confiram a tradução e a música e blá blá blá, eu sei que é chato, mais vai ficar mais legal com a música garanto!
Mais uma vez vou colocar o link abaixo com o capitulo porque aqui não aceita link.
xxxx elo



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Música de fundo: Rascal Flatts - What Hurts The Most

Caminhei com um jornal na mão e um marca texto, ia a todos os lugares do anuncio do jornal, mais tinha um grande problema, todos os alugueis eram caros, e não aceitavam dólar ao invés de real, ou seja, pra começar a morar ali, teria que primeiro achar um trabalho digno e de grandes lucros, ou, poderia retirar mais alguma quantia da conta, e ir pagando as primeiras mensalidades. Mesmo retirando o dinheiro de graça, eu deveria ter mais consciência e não retirar uma quantia muito grande está correndo o risco de meu pai perceber a falta do dinheiro e acabar com minha felicidade. Mas mesmo assim, estou disposta a arriscar. Entrei em uma rua que eu nem sabia que existia, caminhei calmamente até o local marcado no jornal. Era um prédio imundo, de classe baixíssima, havia três homens na recepção com cervejas e cigarros nos dedos rindo e falando porcarias.

- O que a senhora linda deseja? – o cara mais alto e musculoso se pronunciou encarando meus seios.

- Eu li o anuncio no jornal que havia um quarto disponível para alugá-lo, ele ainda se encontra vazio? – tentei não demonstrar medo na minha voz, pois era realmente isso que eu tava sentindo, medo.

- Sim! Mas se você quiser você pode se hospedar no meu apartamento gracinha. – ele falou e os outros todos começaram a rir e a bater nas costas dele, o elogiando por ser um grande otário, mereço.

- Olha o respeito Mat! – gritou um velho de olhinhos puxados. – me desculpe querida, eles são tão idiotas.

- Percebi. – falei os encarando.

- Vão arrumar trabalho seus vagabundos, vocês me devem muita grana ainda! – gritou o velho os expulsando com sua bengala. – mais uma vez, lhe peço desculpa querida. –sorriu o velhinho. - então, o que você deseja?

- Eu estou procurando um lugar para morar.

- Tão novinha e já se casou?

- Não! – exclamei assustada.

- Saiu de casa? – perguntou coçando o bigode.

- Quase isso. Mas então, existe algum quarto disponível por aqui?

- Sim! Temos o 412 e o 122. Você pode escolher.

- Então, senhor... – caralho, não sei o nome do velho.

- Jow. Jow Suki. – ele sorriu.

- Então senhor Suki, quanto é o aluguel?

- Oh, por favor, só me chame de Jow. Quanto você está disposto a pagar?

- Eu não sei o senhor que deve fazer seu preço!

- Uns 200 reais?

- O senhor aceita dólar? É que no momento eu estava morando fora do Brasil, por isso também está sendo difícil achar um local para ficar, ninguém aqui aceita dólar. – respirei fundo.

- Você precisa muito de um local pra ficar não é mesmo?

- Sim. – respondi fraco.

- O quarto é seu! Pode se mudar quando você quiser! – quase cai pra trás.

- O que? Nossa! Obrigado senhor Suki, ou devo dizer Jow! – sorri abertamente. – está aqui seu dinheiro. – coloquei 100 dólares na mão dele. – 100 dólares, que é o equivalente á 200 reais. – ele sorriu.

- Seja bem vinda querida! – o abracei e sai sorrindo.

Cheguei á casa de vovó e a comuniquei que iria “voltar pro Canadá”, ela se entristeceu mais logo aceitou, tive grandes problemas, pois ela quis me levar no aeroporto.

[...]

Já se fazia duas semanas que sai da casa de vovó e três e meia que vim para o Brasil. Às vezes me perguntam se não deram por falta de mim ainda, porque não tem um investigador atrás de mim nem nada. Estava chegando à minha nova casa quando aqueles idiotas do Mat e os gays de seus amigos me cercaram e começaram a falar coisas absurdas pra mim:

- Posso fazer você subir pelas paredes gata. – ele colocou suas mãos imundas na minha bunda. – Quere um boquete bem gostoso.

- Vai se fuder! – falei e chutei suas bolas e sai correndo pro meu apartamento, quando ele me puxou forte pelo braço e começou a me estapear. Ele abriu a porta do meu quarto com um chute e me jogou em cima da cama e começou a rasgar as minhas roupas, eu estava desesperada, chorando, perdida. Tranquei meus olhos sentindo meu corpo todo dolorido por causa dos tapas que ele estava me dando.

Senti uma dor enorme na minha parte intima, Mat estava fazendo muita força, e isso estava me machucando, gritei de dor quando em um ato brusco ele saiu totalmente de cima de mim. Ele me deu mais um tapa na cara e me jogou no chão, começando a me chutar e a falar coisas horríveis para mim. Logo depois saiu do meu quarto, fechando a porta. Comecei a cuspir sangue e a chorar, me sentindo imunda. Por que tudo isso tem que acontecer comigo?

Fui para o banheiro e liguei o chuveiro, como a água era de qualquer maneira gelada, nem me preocupei em regular a mesma. Começou a sair mais e mais sangue de minha intimidade, e meu corpo, já apareciam os hematomas. Sai do banheiro enrolada numa toalha, e peguei uma blusa super larga do Justin que eu havia trazido comigo, e eu nem sei o porquê, coloquei uma calça de moletom, peguei meus fones e me deitei, e chorei, chorei, até que acabei adormecendo.

Acordei assustada com um pesadelo horrível, eu estava grávida de Mat, foi horrível, mais graças a deus isso nunca vai acontecer por que... MEU DEUS! ELE NÃO USOU CAMISINHA OU ALGO PARECIDO, ESTOU FUDIDA!

Coloquei uma calça jeans preta rasgada e meus all star de cano alto, e sai de corrida para uma farmácia, nem liguei para os hematomas no braço e no rosto, apenas caminhei apressada. Entrei na farmácia e comprei um remédio para não engravidar, daqueles que podem ser tomador depois de ter a relação. Corri até o prédio e subi apressada sem falar com Jow que me olhou preocupado. Entrei porta fora e fechei, peguei uma garrafa de água e tomei dois remédios de uma vez só. Cruzei os dedos, eu não podia ficar grávida daquele covarde, isso não é justo, nem foi uma relação verdadeira, como as que eu tinha com Justin.

Respirei fundo caminhando até onde a cama se encontrava, gelei ao ver Mat. Ele estava com um sorriso sacárstico, olhando pra mim.

- Pois é já estava com saudades gata.

But I know if I could do it over

I would trade,

Give away all the words

That i saved in my heart that I left unspoken...



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Notas finais do capítulo

então, gostaram? review? recomendação? pfvvvv gente!
Esse não fico bom, mais eu prometo o próximo ta bem melhor.
Ah gente, agora tem aquela nova lei do nyah e blá blá blá, que saco viu? Então eu acho que vou ter que passar Dear Justin pra originais,tenho que pensar direito no que vou fazer pra não excluírem a história ):