Dear Justin escrita por itsmykidr4uhl


Capítulo 19
What Hurts The Most (Part I)


Notas iniciais do capítulo

ooi gente.
Desculpa a demora, motivos: to doente e tava uma semana na casa da minha avó e não consiguia escrever, então a tata me ajudou e acabei ficando mais inspirada que o normal e escrevi 10 mil palavras, mais vou dividir pra dar bastante capitulos. Posto ainda hoje com mais de três reviews!
Bom, se alguem ainda lê Dear Justin, espero que gostem!
Pessoal, a música de fundo será What Hurts The Most - Rascal Flatts. É bom ler escutando porque tem tudo a ver e deixa tudo mais emocionante, confiram a tradução e a música, porque também vale a pena, vou colocar o link abaixo com o capitulo porque aqui não aceita link.



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Música de fundo: Rascal Flatts - What Hurts The Most

Pietra POV’S

Tudo o que havia restado dentro de mim eram pedaçinhos do meu coração, nem minha dignidade se achava mais, e a coragem nem se fala, mas pensando bem, alguma coragem ainda existia, pois o plano infalível que se passava pela minha cabeça precisaria de muita coragem.

Esperar todos ir para seus quartos, ir ao banco, pegar o avião e ir para o Brasil.

Já estava tudo certo. Roupas nas malas, e tudo o que precisaria. Não aguentaria mais ficar ali, nenhum minuto.

[...]

Entrei no banco, peguei o cartão do papai e passei na máquina. Retirei uma quantia exagerada, mais seria mais ou menos a conta de meus gastos.

Adentrei no aeroporto com os dedos cruzados, rezando para que ninguém me visse ou me reconhecesse. Esperei uns 15 minutos até avisarem que meu voo já ia sair. Passei por tudo sem problema algum. Já estava até sentada esperando chegar ao Brasil.

07h46minh da manhã. O voo foi longo, mais fiquei feliz por ter chego em “casa”. Respirei aliviada enquanto colocava minhas coisas pra fora do táxi. Toquei a campainha da casa de minha vó umas três vezes, até que ela abriu a porta um pouco espantada.

- Pietra? O que você faz aqui? – perguntou ainda assustada.

- Oi vovó, vim passar um tempo com você! – menti

- Seu pai sabe onde você está?

- Claro.

- Bom você deve estar exausta! Entre, vou fazer um lanchinho. – falou enquanto abria espaço para eu passar. Subi desesperada para meu quarto. Joguei minhas malas de baixo da cama e fui tomar um banho e colocar uma roupa confortável. Estava procurando meu celular quando minha vó entrou com uma bandeja enorme cheio de guloseimas e porcarias que engordam pra caralho, mas mesmo sabendo ao o que isso me levaria, forcei um sorriso grande e agradeci, esperando que ela sumisse. Mais, ao invés de desaparecer, ela continuou ali olhando com uma expressão estranha diretamente pra mim:

- O que foi? – perguntei.

- O que aconteceu Pietra?

- Não aconteceu nada vó. – dei de ombros indo procurar novamente meu celular.

- Por favor, me conta o que houve?

- Vó, não aconteceu nada, é coisa da cabeça sua, esta tudo ótimo! – sorri

- Você estava tão animada com a pausa que iam dar com a turnê, iam voltar pro Canadá e aproveitar com seus amigos de lá. – puta que pariu, minha vó é bruxa só pode, como ela consegue desconfiar de minha máscara muito bem feita?

- È que eu tava com saudades. – sorri indo abraça lá.

- Tudo bem querida, agora vá comer tudo, eu disse tudo! – ri de sua “ameaça” e me sentei a comer com certa repulsa de olhar para aquilo tudo de comida.

[...]

Já faz uma semana que “sai” de casa, minha vó sempre muito desconfiada me fazia um milhão de perguntas por dia, e sempre falava em ligar para conversar com meu pai, o que colocava sempre tudo em risco, qualquer atitude inesperada dela e pronto, eu ia-me fuder.

Eu já tinha mais ou menos outro plano em mente, iria me distanciar de casa, dizer que ia fazer alguma atividade física, ou sei lá o que, devo pensar melhor nisso, e conseguir um emprego pra conseguir me alimentar e pagar um aluguel em um hotel qualquer.

Sempre tive condição boa de vida, minha mãe era uma mulher bem-sucedida, tudo o que eu queria ela concerteza poderia me dar. Meus familiares materno eram de uma classe média, tinham o necessário para se manter, pois não queriam nada com nada, tudo muito ao contrário da educação que minha vó os deu, pois praticamente fui criada por minha vó também, por isso afirmo. Minha vó era uma empresária aposentada, e meu avô, era um bancário aposentado e há uns 15 anos historiador arqueológico apaixonado pelo o que faz, mesmo já tendo idade e tempo de trabalho, ele nunca aceitou a ideia de se aposentar, segundo ele, está em forma física e condições ótimas para continuar a fazer o que gosta. Sou a única que o aprovo totalmente, mesmo ficando triste com a ideia de o ver muito pouco. Minha família paterna era um pouco mais bem de vida, e no mesmo nível de complicação da materna: minha vó e meu avô dentistas, por parte paterna só havia tia Sarah e tio Steven. Dois louquinhos sem nada pra fazer, mais afirmo às vezes um pouco esnobes. Mesmo com as coisas neste nível, me julgo como uma garota humilde. Nunca gostei daqueles restaurantes cheio de frescuras que mamãe e papai costumavam ir por causa do trabalho de ambos. Nem muito menos dos móveis de classe alta, e da casa sempre impecável. Se eu jogasse um papel de bala no chão, duas retardadas desocupadas irão se jogar no chão para pego-ló e coloca-lo no lixo imediatamente. E muitas vezes ainda queriam dar lição de vida. Depois que mamãe e papai se separaram, as coisas haviam mudado e muito, começando pelos atos de cada um. Mamãe parecia mais livre, parecia ser ela mesma em qualquer ocasião. Queria pedir pizza toda à noite, e fazia piadinhas escrotas em qualquer momento, coisas, que se você a conhecesse nunca imaginaria que seria uma mulher desse tipo de atitude. Eram tantos comportamentos de ambos que se notavam diferentes, mais soltos, sei lá diferente. Mesmo nunca aceitando muito a ideia, o que existiu entre minha mãe e meu pai, realmente nunca foi “amor”, e sim certa paixão momenta.

Por isso às vezes tenho muito medo de meus sentimentos, talvez tudo o que sinto pelo Justin, possa também ser só uma paixão, uma coisa do momento da idade. Mais então quando eu o olho, aqueles olhos cor de mel, que transmitem uma força extraordinária, uma paz incrível, aquele sorriso que... Que, meu deus, eu nem consigo explicar, ele significa tanto pra mim, só não sei... Se isso tudo, pode ser... Real?

Tateei o colchão macio atrás de meu celular:

- 02h38minh – repeti pra mim mesma. Será que você se importa ou ainda lembra-se de mim?

Rolei de um lado para o outro na cama, e não consegui de maneira alguma pregar os olhos. Levantei umas 7h da manhã e tomei um café com minha vó e logo depois, disse a ela que iria à livraria, mais na verdade, iria atrás de algum lugar para me refugiar.

I can take the rain on the roof of this empty house

That don't bother me

I can take a few tears now and then and just let them out

I'm not afraid to cry

Every once in a while

Even though going on with you gone still upsets me

There are days

Every now and again

I pretend I'm okay but that's not what gets me

What hurts the most, was being so close...


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Notas finais do capítulo

Alguem ainda acompanha Dear Justin? :c
gostaram? review?